Genealogia Paulistana
Luiz Gonzaga da Silva Leme (1852-1919)
Vol III - Pág. 479 a 511
Tit. Pedrosos Barros
(Parte 2)
Pág. 479
2-15 Manoel Pedroso de Barros, f.º do § 1.º supra, tirou dispensa em 1712 para casar-se com sua sobrinha Luzia Leme Penteado f.ª de Manoel Correa Penteado e de Beatriz de Barros (C. Ec. de S. Paulo).
2-16 Padre Euzebio Pedroso de Barros, último f.º do § 1.º, foi o testamenteiro de sua mãe.
1-2 Antonio Pedroso de Barros, f.º de outro de igual nome Cap. 5.º, faleceu em 1677 e foi casado com Maria Leite da Silva f.ª de Pedro Dias Leite e de Anna de Proença. Maria Leite faleceu em 1728 na freguesia de Santo Amaro (S. Paulo), estando 2.ª vez casada com o coronel Garcia Rodrigues Velho. Antonio Pedroso de Barros teve f.ª única:
1-3 Ignez Pedroso de Barros faleceu solteira, quando noiva de Estanislau de Campos f.º de Filippe de Campos e de Margarida Bicudo. Desgostoso com a morte de sua noiva, tomou a roupeta da companhia de Jesus, como escrevemos em Tit. Campos Cap. 2.º.
Pág. 480
§ 4.º
1-4 Luzia Leme de Barros, f.ª última do Cap. 2.º, foi casada com Manoel de Campos Bicudo f.º de Filippe de Campos e de Margarida Bicudo. Com geração em Campos. Cap. 3.º.
Cap. 3.º
Luiz Pedroso de Barros, f.º do capitão-mor governador Pedro Vaz de Barros e de Luzia Leme, saiu em 1639 no posto de capitão de infantaria na mesma expedição de que fez parte seu irmão o capitão Valentim Pedroso (Cap. 1.º) que de S. Paulo foi socorrer a Bahia e Pernambuco contra a invasão dos holandeses. Levou o capitão Luiz Pedroso em sua companhia muitos índios de sua propriedade, sendo governador e capitão-mor de toda a expedição Antonio Raposo Tavares. Na Bahia casou-se o capitão Luiz Pedroso de Barros com Leonor de Siqueira, irmã inteira de Catharina casada com o capitão Valentim Pedroso do Cap. 1.º, e voltou a S. Paulo trazendo sua mulher que faleceu em 1699, e o capitão Luiz Pedroso em 1662 no sertão dos Serranos, no reino do Peru, para onde tinha feito uma entrada, depois que voltou da Bahia. Teve de seu consórcio 2. f.ªs: (C. O. de S. Paulo):
1-2 Angela de Siqueira, falecida em 1730, foi 1.º casada com Sebastião Fernandes Correa, segundo provedor e contador da real fazenda da capitania de S. Paulo, f.º de outro de igual nome, natural de Santa Eulalia, Portugal, e de Anna Ribeiro de Alvarenga; segunda vez casou com Pedro Taques de Almeida, cavaleiro fidalgo da casa real, capitão-mor governador, f.º de Lourenço Castanho Taques e de Maria de Lara. Teve do 1.º marido a geração descrita em Tit. Alvarengas, e do 2.º a geração em Taques Pompeus.
Pedro Vaz de Barros, o fundador e padroeiro da capela de S. Roque, termo da vila de Parnaíba, hoje comarca de S. Roque.
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A seu respeito escreveu Pedro Taques:
"Nesta sua capela teve Pedro Vaz de Barros sua maior assistência. Foi a sua casa e fazenda uma povoação tal que bem podia ser vila, e ainda hoje as casas que foram de sua residência servem de padrão que lhe acusam a maior magnificência, como obra daquele tempo. Teve muito grande tratamento, correspondente aos grossos cabedais que possuía, entre cujos móveis teve uma copa de prata de muitas arrobas. A sua casa era diariamente freqüentada de grande concurso de hóspedes, parentes, amigos e estranhos, que todos concorriam gostosos a fazer-lhe uma obsequiosa assistência. Todos eram agasalhados com grandeza daquela mesa, na qual com muita profusão havia pão e vinho da própria lavoura, e as iguarias eram vitelas, carneiros e porcos, além das caças terrestres e voláteis, das quais os seus caçadores atualmente conduziam com fartura, e por isso de tudo havia com abundância, e com tanta prevenção que, a qualquer hora da tarde que chegavam novos hospedes, estava a mesa pronta, como se para estes fora conservada. Foi cognominado - Grande - chamando-se-lhe assim pelo idioma brasílico: - Pedro Vaz Guassú".
A ele dirigiu o rei uma carta pedindo seu auxilio a frei Pedro de Sousa que em 1682(1) fora incumbido de examinar as minas de ouro, prata e cobre no termo da vila de Sorocaba. Continua Taques:
"o seu nome foi respeitado em todo o Brasil com veneração. Governando a cidade da Bahia Alexandre de Sousa Freire, escreveu este a Pedro Vaz de Barros em 1669, expondo-lhe os danos e hostilidades que experimentavam os moradores do recôncavo da Bahia dos bárbaros índios que, em repetidos assaltos, iam acabando aos ditos moradores, pedindo-lhe quisesse ir de socorro para conquistar os reinos dos ditos bárbaros, e fazer nisto particular serviço a S. Majestade, e resgatar a Bahia da infecção destes índios. Teve efeito este socorro no mês de Maio de 1671, em que na vila de Santos se embarcou a recruta desta gente que, chegando à salvamento à Bahia, penetraram o sertão, onde conseguiram tão feliz vitória contra os bárbaros que o governador geral se antecipou a dar conta dela em 1673 aos oficiais da câmara de S. Paulo, para que aplaudissem a glória dos seus naturais, que inteiramente tinham destruído os principais reinos e aldeias, que havia muitos anos, infeccionavam aquele estado.
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(1) Esta data não combina com a da morte em 1676.
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Destruídos os inimigos, morreram dos prisioneiros acima de oitocentos homens no mesmo sertão de uma quase peste, e só chegaram a cidade mil e quinhentos, os quais foram repartidos pelos soldados e cabos de guerra, (da qual tinha sido encarregado com caráter de governador Estevão Ribeiro Bayão Parente) na forma do assento que antes desta guerra se havia tomado sobre o cativeiro destes inimigos, com presidência do Governador geral do mesmo Estado, depois de ouvidos os teólogos que na matéria deram o seu voto. (Tal era a moral e direito das gentes daquele tempo. Mas sem o interesse do serviço dos índios não teriam feito os paulistas tão dilatadas e pasmosas jornadas pelo sertão, que ocasionaram os descobrimentos que hoje estão povoados) Pedro Vaz de Barros tinha mais de mil e duzentos índios e índias, alem da sua família, na sua fazenda de S. Roque."
Pedro Vaz de Barros não foi casado, mas teve os 9 f.ºs bastardos que seguem havidos de diversas mulheres, como consta do inventário do capitão Pedro Vaz de Barros em 1676.
1-2 Joanna Vaz de Barros (f.ª da mameluca Justina)
1-3 Maria Vaz de Barros (f.ª da mameluca Justina)
1-4 Izabel, f.ª de Catharina
1-5 Lourença, f.ª de Theresa
1-6 Margarida, f.ª de Rufina
1-7 Marianna. f.ª de Maria
1-8 Pachoa de Barros (f.ª de Barbara do Amaral)
1-9 Leonor (f.ª de Barbara do
Amaral)
1-2 Joanna Vaz de Barros foi casado com João da Silva Ferreira natural do Porto, falecido em 1699 em Santos com testamento, e ela faleceu em 1746 em Itú com 90 anos de idade. Teve 10 f.ºs (C. O. de S. Paulo):
2-2 Martinho
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2-3 Pedro
2-4 Manoel
2-5 Anna
2-6 João
2-7 Theodosio
2-8 Maria da Silva, viúva de Bento Gomes de Araujo, com geração.
2-9 Leonor
2-10 Izabel.
1-5 Lourença Vaz de Barros, † em 1725 em Itú casada com o capitão Francisco Alvares Rodrigues. Teve q. d.:
2-2 Angela Rodrigues casada em 1695 em Itú com Pedro de Chaves f.º de Francisco de Chaves e de Catharina Nunes, de Mogi das Cruzes.
2-3 Padre Simão Alvares Rodrigues.
2-4 Padre Felix Paes Rodrigues.
2-2 Joanna Alvares Maciel casada em 1757 em Itú com José de Sousa, natural de Portugal. Teve q. d.:
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1-8 Paschoa de Barros, † em 1747 em Itú com testamento com 80 anos de idade, declarou sua filiação e ser viúva de João Saraiva da Gama, natural de Troncoso, † em 1738 com testamento na mesma vila. Teve q. d.:
2-3 Izabel Saraiva que foi casada com Marcos Ferreira de Bittencourt. Teve q. d.:
3-2 Bento Paes de Oliveira † solteiro com 20 anos em 1744 em Itú.
2-5 Catharina Paes que foi casado com o capitão Pedro Gonçalves Netto, natural de Lisboa, † em 1738 com testamento em Itú, f.º de João Gonçalves e de Luiza dos Santos. Teve 5 f.ºs:
3-2 Pedro Gonçalves
3-3 Rosa Gonçalves
3-4 Maria Gonçalves de Jesus que foi a 1.ª mulher do capitão Antonio Soares da Costa, natural de Portugal, † em 1792 em Itú, estando 2.ª vez casado com Ignacia de Arruda, viúva de Pedro de Mello Castanho, a qual, por sua vez casou em 1793 em Itú com o capitão José de Camargo Paes, viúvo de Barbara Paes de Barros, V. 1.º pág. 248. Teve Maria Gonçalves 14 f.ºs.:
4-2 Rosa Maria, † em 1820 na vila de Porto feliz, foi 1.º casado com Manoel dos Reis, natural da freguesia de Nossa Senhora das Candêas, bisp. de Miranda, f.º de Antonio Fernandes e de Izabel...;
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2.ª vez casou em 1773 na então freguesia de Araritaguaba com João Francisco da Silva f.º do tenente Manoel Rodrigues da Silva e de Escholastica Furquim da Luz. Tit. Furquins, ali a geração do 2.º marido. Teve do 1.º o f.º único:
7-2 Anna Jacintha dos Reis casou com seu tio o n.º 6-3 seguinte.
7-3 Joanna casada com seu tio n.º 6-4 adiante.
6-3 Luiz Antonio dos Reis casou com Anna Jacintha dos Reis sua sobrinha f.ª de 6-1 supra.
6-4 João Antonio dos Reis casado com sua sobrinha Joanna f.ª de 6-1; ainda vive em 1901 em Tietê com cerca de 96 anos de idade.
6-5 Francisco dos Reis foi para o Rio Grande do Sul.
6-6 Mancio dos Reis foi para o Rio Grande do Sul.
4-4 Antonio Soares da Costa, natural de Araritaguaba, casado em 1780 em Itú com Anna Cardoso f.ª de Caetano de Sousa e Maria Nogueira, a contraente viúva de Antonio de Andrade.
4-5 Maria da Candelaria, f.ª de 3-4, estava casada com o capitão Antonio José da Cruz † em 1785. Teve q. d.:
5-2 Anna.
4-7 Francisco Antonio Soares casado em 1782 na freguesia supra com Maria de Mattos f.ª de Antonio de Aguiar da Silva e de Anna Antonia de Almeida; faleceu em 1808 com testamento em Porto Feliz. Com geração em Tit. Alvarengas. Cap. 3.º § 7.º.
4-8 Joaquim José Soares, ausente em Cuiabá em 1792, casou em 1786 em Araritaguaba com Izabel Maria da Silva f.ª de Antonio de Aguiar da Silva e de Anna Antonia do n.º precedente. Teve:
5-2 Maria.
5-3 Antonio.
5-4 Joaquim José Soares casado em 1816 em Porto Feliz com sua prima Joanna de Aguiar f.º de Francisco Antonio Soares n.º 4-7 supra.
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5-5 Manoel.
5-2 Manoel Freire casado em 1823 em Itú com Maria Jacintha Duarte f.ª de Francisco Antonio da Costa e Maria Eufrasia Duarte. Neste V. à pág. 348.
4-11 Maria Luiza de França casou em 1788 em Araritaguaba com o alferes Antonio Teixeira Pinto, natural de S. Gonçalo de Amarante, arceb. de Braga, f.º de João Teixeira Pinto e de Maria Pinto da Assumpção, n. p. de Manoel Pinto e de Joanna Teixeira, n. m. de João Pinto de Cerqueira e de Maria de Assumpção de Moura. Faleceu Maria Luiza em 1817 em Porto Feliz e teve 4 f.ºs:
7-2 Augusto Teixeira de Assumpção casou com Maria f.ª de José de Toledo Campos Piza e de Augusta Antonina.
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7-3 Felicissima Augusta de Assumpção casada com Francisco de Toledo Campos Piza.
7-4 Dr. Roberto Teixeira de Assumpção casado com sua sobrinha Augusta Dulcelina f.ª de 7-3 supra. Com geração.
7-5 Antonio Teixeira de Assumpção casou com Josephina f.ª do tenente coronel José Pompeu de Campos e 3.ª mulher.
7-6 Joaquim Teixeira de Assumpção casado com Letícia Virginia de Moraes f.ª de Joaquim Antonio Fernandes e de Maria Virginia de Moraes Fernandes. Tem:
8-2 Eugenia casada com seu tio Juvenal Galleno de Moraes Fernandes.
8-3 Alzira casada com Agêu de Moraes Aguiar.
8-4 Joaquim.
8-5 Leticia.
8-6 Lavinia
8-7 Augusta.
8-8 Roldão.
8-9 Antenor.
8-10 Laura.
6-3 Carolina Leopoldina de Assumpção casada em 1840 na vila supra com Antonio Dias de Aguiar f.º de João Dias de Aguiar e de Gertrudes Alves Lima. Tit. Toledos Pizas.
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6-4 José Custodio de Assumpção casado com Maria Dias de Toledo f.ª de João Dias de Aguiar supra. Teve:
7-2 Clara Josephina, viúva de Evaristo Manoel Alves. Com geração em Tit. Godoys.
7-3 Leonor de Assumpção Barros, condessa de Barros, viúva de Estevão de Sousa Barros, conde de Barros, f.º do dignitário Luiz Antonio de Sousa Barros. Com geração neste à pág. 398.
7-4 Maria Luiza de Assumpção, 2.ª mulher do comendador Antonio Manoel Alves. Tit. Godoys.
8-2 Coriolano.
8-3 Alberto.
6-7 Thomaz Teixeira de Assumpção. † solteiro.
6-8 Maria Miquelina de Assumpção casou com o capitão Antonio Dias de Toledo f.º de André Dias de Aguiar.
6-9 Maria Francisca de Assumpção † solteira.
6-2 Antonio Fernandes Cruz que casou com... Teve:
5-4 Antonio Teixeira Pinto, último f.º de Maria Luiza n.º 4-1, era solteiro com 22 anos em 1798, e casou mais tarde com Francisca de Almeida Leite f.ª reconhecida do major Antonio José de Almeida. Foi Antonio Teixeira Pinto residente em Tietê onde tinha sua fazenda no bairro de Capivari e teve:
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Cremos que foi casado também com Luiza Vaz de Almeida f.ª de Elias Vaz de Almeida, em Tit. Bicudos. Cap. 1.º § 1.º Teve da 2.ª mulher:
7-2 Adelaide Teixeira Pinto, † foi casado com o coronel Francisco Antonio de Sousa f.º do capitão Bento José de Sousa e de sua 1.ª mulher Rita de Cassia Leite. Com geração em Tit. Arrudas. Cap. 1.º § 4.º.
6-3 Maria Luiza Teixeira que foi a 1.ª mulher de José Innocencio do Amaral f.º do tenente Raphael de Moura Campos e de Emilia de Arruda Campos. Tit. Cubas Cap. 1.º § 1.º
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5-2 Joaquim da Costa, emancipado em 1806.
5-3 Maria, falecida solteira.
5-4 Antonio.
5-2 Anna.
5-3 Francisco.
4-2 Maria Rosa de Jesus casada em 1775 na freguesia supra com André Dias de Almeida f.º de Thomaz Dias Mainardi e de Theresa Diriz, de Itú no V. 2.º pág. 431.
4-3 Manoel Gonçalves Villarinho casado em 1776 na mesma freguesia com Gertrudes Archangela Rodrigues, f.ª do tenente Manoel Rodrigues da Silva e de Escholastica Furquim da Luz. Tit. Furquins.
1-10 Lucrecia Leme Pedroso (não está mencionada entre as filhas do capitão Pedro Vaz de Barros, entretanto ficou provado no n.º 4-12 de 3-4, ser irmã de Paschoa de Barros n.º 1-8, alem da sua declaração no testamento, com que faleceu em 1715 em Itú, de ser irmã de Marianna Pedroso n.º 1-7 e cunhada do capitão Francisco Alvares Rodrigues do n.º 1-5) foi casada com Antonio Vieira Antunes e declarou deixar 4 f.ºs, sendo um varão, dos quais descobrimos:
2-2 Anna Vieira.
2-1 Maria Francisca Vieira, † em 1740 em Itú, casou em 1714 nessa vila com João da Costa Aranha, natural de S. João da Foz, que foi alferes e depois capitão das ordenanças de Itú, f.º de Vicente da Costa e de Filippa da Fonseca, naturais do Porto. Este mesmo alferes João da Costa Aranha, † em 1769 em Itú com 77 anos de idade, casou 2.ª vez, viúvo de Maria Francisca Vieira, com Gertrudes de Araujo Cabral f.ª do capitão Manoel do Rego Cabral, em Tit. Arrudas Cap. 1.º § 5.º n.º 2-10, e teve desta 2.ª mulher a geração ali descrita. De Maria Francisca Vieira teve os seguintes f.ºs.:
4-3 Izabel Novaes de Magalhães que casou em 1776 na vila de Itú com Joaquim Duarte do Rego, que foi sargento-mor, irmão de Ignacio Duarte do n.º precedente. Com geração neste à pág. 348.
4-4 Francisca de Paula, f.ª de 3-1 supra, casou em 1785 em Itú com Manoel Pinto Ferraz, natural de S. Thiago de Figueiró, concelho de Amarante, arceb. de Braga, f.º de Manoel Pinto da Paiva Ferraz, cavaleiro fidalgo, e de Antonia Maria Pereira, o qual Manoel Pinto de Paiva tinha o brasão de armas dos Pintos e Ferrazes nobres do reino.
4-5 Anna Francisca Novaes, f.ª de 3-1, casou-se em 1788 em S. Paulo com Francisco Pinto Ferraz (mais tarde coronel), irmão inteiro de Manoel Pinto n.º 4-4 precedente. Teve:
7-2 Theresa Miquelina Pinto Ferraz foi casada com Francisco Pinto Ferraz, já falecido. Com geração.
7-3 Gustavo Pinto Ferraz, †.
7-4 Maria Pinto Ferraz foi 1.º casada com João Pinto Ferraz, e 2.ª vez casou com Fuão Vasconcellos.
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7-5 Alfredo Pinto Ferraz, †.
7-6 Izabel Pinto Ferraz, já †, foi casada com João Teixeira Leite.
7-7 Gabriella Pinto Ferraz, já †, foi casado com Manoel Quirino dos Santos.
7-8 Lourença Pinto Ferraz está casada com o dr. Rogerio Pinto Ferraz f.º de 6-1 de 5-3 adiante.
7-9 Alonso Pinto Ferraz, reside em Campinas, casado com Maria das Dores Pinto Ferraz.
7-10 Arthur Pinto Ferraz casou com ... f.ª do dr. João Egydio.
6-2 Luiz Pinto Ferraz casou com Maria Vaz de Arruda f.ª de Adão Vaz de Arruda e de Anna Esmeria. Teve:
7-2 ... casada com João Borba.
7-3 Ernesto Pinto casado.
7-4 Anna casada com Dario de Carvalho f.º do dr. Antonio Joaquim de Carvalho e de sua 1.ª mulher Zulmira Alves Lima. Tit. Alvarengas.
7-5 Luiza casou com José Pio Correa da Silva.
7-6 ... casou com o dr. Manoel Francisco Gonçalves.
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7-2 João Duarte Pinto Ferraz, residente em Ribeirão Bonito.
7-3 Francisca Duarte Pinto Ferraz casada com seu primo o tenente Marcilio Pinto Ferraz f.º de 6-1 de 5-3 adiante.
7-4 Antonio Duarte Pinto Ferraz, residente em Ribeirão Bonito, casado com...
7-5 Dr. Joaquim Duarte Pinto Ferraz, advogado em Ribeirão Bonito.
7-6 Belmira Duarte Pinto Ferraz casada com seu parente o capitão Francisco Pinto Ferraz f.º 7-2 de 6-1 de 5-1 da pág. 494.
7-7 Eudoxia Duarte Pinto Ferraz, já †, foi casada com tenente João Pinto Ferraz, irmão do capitão Francisco Pinto do n.º precedente.
7-8 Luiz Duarte Pinto Ferraz, residente em Araraquara.
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7-2 Francisca Pinto Ferraz casada com o dr. Randolpho Margarido da Silva, médico, natural do Rio de Janeiro. Tem:
8-2 Randolpho Margarido da Silva, 2.º anista de medicina em 1904.
8-3 Raul Margarido da Silva.
8-4 Sylvio Margarido da Silva.
8-5 Eugenia.
8-6 Lavinia.
8-7 Margarida.
7-4 Adelino Pinto Ferraz foi 1.º casado com Manoela Alves de Moraes, f.ª de Antonio Mariano Correa de Moraes e de Eliza Ambrozina Alves. V. 2.º pág. 384; 2.ª vez com sua prima irmã... Com geração das 2 mulheres.
7-5 Herculano, †.
7-6 Maria Pinto Ferraz foi casada com o dr. Ernesto de Oliveira Malheiros f.º do dr. Francisco Ernesto Malheiros e de Rosalia Eugenia de Oliveira. Tit. Cordeiros Paivas. Sem geração.
7-7 Mafalda Carolina Pinto Ferraz casada com Paulino Soares de Sousa, f.º de outro de igual nome e de Anna Candida Alves Alvim. V. 2.º pág. 481.
7-8 José Pinto Ferraz, solteiro.
7-9 Christina Pinto Ferraz, casada com o dr. José Vicente de Azevedo f.º do dr. Pedro Vicente de Azevedo.
7-10 Anna Pinto Ferraz casada com o dr. Chrysostomo de Oliveira. Com geração.
4-2 Maria Francisca casou em 1770 em Itú com Antonio Alvares Lima f.º de Pedro de Almeida Leme e de Maria Alvares de Lima. Tit. Godoys. Cap. 6.º § 7.º.
4-3 Francisco Xavier Aranha casado em 1773 em Itú com Maria Francisca f.ª de João Bicudo de Proença e de Escholastica Alvares de Lima. Tit. Bicudos Cap. 1.º § 1.º Teve q. d.:
5-2 Anna da Costa, casada em 1810 em Itú com Mariano José da Rocha f.º de João Dias da Silva e de Anna Maria da Silva.
4-5 Antonio da Costa Aranha casado em 1776 em Itú com Anna de Godoy f.ª de Balthazar de Frias e de Maria Rodrigues. Tit. Godoys. Teve q. d.:
4-7 Anna da Costa casada em 1784 em Itú com Antonio Francisco de Almeida f.º de José... e de Ignacia Luiza. Teve q. d.:
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4-2 Joanna da Costa casada em 1763 em Itú com José Monteiro de Castro, natural de Santa Maria do Porto.
3-5 Maria da Costa Aranha.
3-6 João, † solteiro em 1758.
3-7 Padre dr. Manoel da Costa Aranha, que foi vigário da vara em Itú, testamenteiro de sua mãe.
3-2 Ignez Gomes do Couto casada em 1732 em Itú com o coronel Leonel Pinheiro de Mendonça Lobo f.º de Luiz Pinheiro de Mendonça Lobo e de Serafina Pinheiro Lobo, naturais do arceb. de Braga.
Fernão Paes de Barros foi um dos cavalheiros de maior respeito e tratamento. Como refere Pedro Taques: "recebeu honrosíssima carta firmada pelo punho do rei Dom Pedro em 1678. A natureza dos seus serviços consta dos autos de justificação que fez deles em S. Paulo em 1685, sendo escrivão o tabelião Roque Mendes da Silva e juiz ordinário Diogo Barbosa do Rego. Deles consta que Fernão Paes de Barros assistira sempre com a sua pessoa, fazenda, criados e escravos, e acudira a todos os rebates da praça de Santos em tempo que os holandeses infestavam a costa. Vindo a S. Paulo o doutor Damião de Aguiar, corregedor da capitania, a prender a Manoel Coelho da Gama, régulo facinoroso, como com efeito o prendeu, intentaram os sequazes do mesmo régulo tirá-lo em caminho,
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matando ao dito corregedor, e para se evitar este risco foi Fernão Paes de Barros acompanhar até a vila de Santos o dito doutor desembargador, escoltando-o a sua custa com um grosso corpo de armas, que para isso formou. Achando-se em S. Paulo o corregedor Sebastião Cardoso de S. Paio, o acompanhou três léguas a pé para se destruir uma casa forte, guarnecida por criminosos réus de culpa capital, para cuja ação levou Fernão Paes de Barros muitos dos seus parentes, criados e escravos. Escrevendo o príncipe dom Pedro em 1664 que desse ajuda a favor ao governador Agostinho Barbalho Bezerra, que vinha enviado para o descobrimento das minas das esmeraldas, lhe deu Fernão Paes de Barros da sua fazenda mil varas de pano de algodão, armas e mantimentos para a jornada que fazia dito Barbalho, com sessenta arrobas de carne de porco, que tudo consta da certidão que do conteúdo se lhe passou em 1666 em 9 de agosto. Quando chegou a S. Paulo o tenente-general Jorge Soares de Macedo, e apresentou em câmara aos 30 de Novembro de 1678 as reais ordens que trazia para a diligência a que vinha, de ir a Montevidéu a descobrimento de minas de prata, por se achar a real fazenda da província de Santos sem dinheiro algum, comunicando Jorge Soares esta matéria com Fernão Paes de Barros, este entregou aos oficiais da câmara de S. Paulo 300$ em moeda corrente, oferecendo também toda a praia de sua copa para que se vendesse, fundisse ou empenhasse, de sorte que por falta de dinheiro não parecesse o real serviço na diligência para que vinha destinado dito Jorge Soares. Isto consta de um termo lavrado no livro das vereanças; e do mesmo livro consta mais que o mesmo Fernão Paes dera três homens do gentio da terra, bons sertanistas, para acompanharem dito Soares na jornada, para a qual fez grande despesa, sem fruto algum. No mesmo livro ainda se lê que Fernando Paes andava no real serviço gastando a maior parte de sua fazenda.
Quando se estabeleceu a paz de Holanda em cinco milhões, e o casamento da infanta de Portugal d. Catharina em dois milhões pediu el-rei dom Pedro aos seus vassalos um donativo para o pagamento dos sete milhões, e Fernão Paes de Barros se distinguiu entre os mais paulistas, dando para o dito chapim em moeda corrente 600$. Vindo a S. Paulo o fidalgo dom Manoel Lobo em 1679, pelo qual o mesmo príncipe dom Pedro escreveu à Fernão Paes a carta de que acima fizemos menção,
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o hospedou todo o tempo que dom Manoel Lobo esteve em S. Paulo, com tanta grandeza, como se vê da carta que ele escreveu da Nova Colônia em 25 de fevereiro de 1680, registrada no arquivo da câmara de S. Paulo. E como o mesmo dom Manoel Lobo ia fundar a sobredita colônia do Sacramento, lhe deu Fernão Paes de Barros, para ajuda dos gastos, 100$ em dinheiro e três cavalos dos melhores que tinha em sua cavalariça.
Querendo passar da vila de Santos para S. Paulo dom Rodrigo de Castello Branco, superintendente geral dos descobrimentos das minas de ouro e prata, lhe faltavam para conduzir a fábrica de S. Alteza, os índios das aldeias do real padroado, e a tudo supriu Fernão Paes de Barros, mandando para o Cubatão a sua custa o troço de gente que bastou para a condução do dito dom Rodrigo e a fábrica que trazia, pertencente à fazenda real, a cuja provedoria poupou Fernão Paes o melhor de 100$, como consta das certidões do seu serviço ".
Teve sua fazenda de cultura em Araçariguama, onde fundou a capela de Santo Antonio, com altar mór de excelente talha dourada.
Casou-se no Rio de Janeiro com Maria de Mendonça, de quem não deixou f.º algum, porque com ela não teve vida marital pela razão de descobrir sobeja prova contra a pureza do sangue dessa senhora, entretanto teve ela grande tratamento e estimação como legítima esposa de Fernão Paes de Barros. Faleceu em 1709 com testamento e teve em solteiro de uma crioula de Pernambuco uma filha natural que foi:
1-1 Ignacia Paes de Barros que 1.º casou-se com seu primo irmão Braz Leme de Barros, f.º herdeiro do Cap. 4.º. Ficando viúva de seu marido e dele herdando a grande fortuna, que, junta a que recebeu de seu pai, montou a um grande cabedal, tornou-se fácil passar a 2.ªs núpcias com o sargento-mor João Martins Claro, natural de Miranda do Douro, e que viera no real serviço acompanhando ao governador dom Manoel Lobo. Teve:
Do 1.º marido f.º único:
3-2 Ignacia Paes casada em 1743 em Sorocaba com José Martins Barroso, natural de S. Salvador, arcebispado de Braga, f.º de Antonio Barroso e de Maria Martins. Teve q. d.:
4-2 Bernarda Paes casada em 1760 na mesma vila com João Correa de Lemos f.º de João Correa Fragoso de Moraes. Tit. Moraes Cap. 2.º § 7.º.
2-4 Maria de Barros Silva casada em 1703 em Itú com o tenente José da Silva Preto, irmão de Matheus do n.º 2-3.
2-5 Anna Paes da Silva casada em 1720 em Sorocaba com Domingos Nogueira Homem f.º de José Nogueira Homem e de Maria Leme do Prado. Tit. Bicudos.
2-6 Luzia Leme de Barros casada em 1726 em Sorocaba com José de Borba Gatto f.º de Balthazar de Borba Gatto e de Marianna Domingues, moradores na Cotia.
Capitão Sebastião Paes de Barros foi também muito notável pelos serviços prestados à coroa; esteve na qualidade de cabo em Tocantins e no Maranhão com o governador Antonio de Albuquerque Coelho de Carvalho. Foi casado com Catharina Tavares f.ª de Francisco de Miranda Tavares e de Izabel Paes Borges de Cerqueira, por esta, neta de Simão Borges de Cerqueira e de Lucrecia Leme. Faleceu Catharina Tavares em 1671 e seu marido em 1674.
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Teve pelo inventário de sua mulher (C. O. de S. Paulo) os seguintes f.ºs.:
1-2 Antonio Pedroso † solteiro § 2º
1-3 Lucrecia Pedroso § 3.º
1-4 Izabel Pedroso § 4.º
1-5 Luzia Leme § 5.º
1-6 Leonor Leme § 6.º
1-7 Sebastião Pedroso § 7.º
1-1 Maria Pedroso de Barros foi casado com o capitão João Coelho da Fonseca que faleceu com testamento em 1685 (C. O. de S. Paulo) f.º de Constantino Coelho Leite, † em 1701 em S. Vicente, e de Maria da Fonseca (naturais de Santos o capitão João Coelho e sua mãe, e seu pai natural da vila de Pinhel). Segundo refere Pedro Taques, este Constantino serviu no posto de alferes nas guerras de Pernambuco, até a sua restauração contra os holandeses; foi despachado capitão da fortaleza da Barra Grande de Santos, posto em que serviu alguns anos e dando baixa passou para a vila de S. Vicente, onde deixou nobre e dilatada família. Teve Maria Pedroso pelo inventário citado:
4-2 Theresa casada com Jeronimo Martins Freitas.
4-3 Maria de Jesus que casou em 1776 em Itú com Bernardo da Silva, natural de Portugal, f.º de Manoel Tavares Santiago e de Maria Tavares.
Pág. 504
4-4 Antonio Affonso de Castro, casado.
4-5 José Affonso de Lima casado e morador nas Furnas.
4-6 Marianna de Jesus, viúva de Manoel de Assumpção (com quem casou em 1782 em Itú) f.º de Guilherme Pompeu de Brito e de Joanna de Marins. Tit. Taques Pompeus.
4-7 Francisco Affonso em 1786 era soldado, e casou em 1795 em Itú com Anna Joaquina da Costa f.ª de João da Costa Aranha e de Maria Antonia, à pág. 492 deste.
4-8 João Affonso de Lima, já † em 1786, casou em 1776 em S. Paulo, e teve 2 f.ºs:
5-2 Joaquim.
3-3 Francisco Martins.
3-4 Manoel de Castro.
3-5 José.
3-6 Sebastião.
3-7 Maria Pedroso de Góes casada com Pedro da Silva Ferreira.
3-8 Catharina Paes de Miranda.
3-9 Marianna de Castro.
3-2 João Coelho da Fonseca casou-se em Cuiabá com Maria de Campos f.ª de Pedro Correa de Godoy e de Izabel de Campos, n. p. de Balthazar de Godoy Bicudo e de Ignez Dias de Alvarenga. Tit. Godoys Cap. 2.º § 1.º n.º 2-1, 3-1.
Pág. 505
3-3 Prudente Coelho de Araujo.
3-4 Josepha Maria da Conceição.
3-5 Antonia Tavares de Araujo casou com Placido Lopes. Sem geração.
3-6 Alexandre Coelho de Araujo casou-se na vila de S. Vicente com Theresa de Jesus Rangel f.ª de José Pereira Botelho, natural da vila de Alcoentre, e de Maria Rangel, natural de Santos, por esta neta de João Pinto Rangel, natural da capitania do E. Santo e de Catharina Pantojo da Rocha. Teve 2 f.ºs:
4-2 Maria Flora da Conceição solteira em 1767.
Da 1.ª mulher:
5-2 Ursula Pedroso de Oliveira casada 1814 em Parnaíba com José Affonso Taborda, de Jundiaí, f.º de Calixto Affonso Taborda e de Maria de Jesus de Almeida, n. p. de Manoel Affonso Taborda e de Escholastica Pedroso, n. m. de João Damasceno Cordeiro e de Maria Pedroso. Tit. Cordeiros Paivas.
5-4 Luiz Antonio de Araujo casado em 1817 em Parnaíba com Maria Antonia de Jesus f.ª de Antonio Rodrigues Fam e de Antonia Maria n. p. de Manoel Rodrigues Fam e de Izabel Paes de Barros, n. m. de Lourenço Correa de Lemos e de Izabel de Oliveira. Neste à pág. 433.
5-5 Umbelina Maria de Oliveira casada em 1829 em Parnaíba com Diogenes Antonio de Araujo f.º de Luiz Pedroso de Araujo e de Maria Joaquina.
5-6 Pedro José de Araujo casado em 1831 na vila supra com Maria Joaquina Fernandes f.ª de José Rodrigues Fam e de Anna Joaquina Fernandes.
4-3 Antonia Pedroso de Araujo casada em 1794 em Parnaíba com Joaquim Marques, viúvo de Anna de Pontes.
4-4 Maria Leite de Araujo casada em 1775 em Parnaíba com Joaquim Alvares Moreira f.º de Francisco Alvares Moreira e de Maria Nunes Ribeiro. Faleceu Maria Leite em 1778 com 27 anos de idade. Tit. Saavedras.
4-5 Luiz Pedroso de Araujo casou em 1769 na mesma vila com Antonia Maria f.ª de Lourenço Correa de Lemos e de Izabel Paes. Faleceu em 1784 em Parnaíba com 88 anos de idade e teve q. d.:
Pág. 507
5-2 Luiz Pedroso de Araujo casou em 1793 na mesma vila com Maria Joaquina de Mattos f.ª de Domingos de Mattos dos Reis e de Maria Francisca da Silva. Teve q. d.:
6-2 Rita Flora de Araujo casada 1.º em 1824 em Parnaíba com Manoel Rodrigues Fam, f.º de Feliciano Rodrigues Fam e de Anna Maria José, de Jundiaí; 2.ª vez em 1830 na mesma vila com José Rodrigues Penteado. Tit. Godoys Cap. 3.º § 4.º.
6-3 Maria Pedroso de Araujo casada em 1829 em Parnaíba com João José de Carvalho f.º de José Joaquim de Carvalho e de Custodia Maria de Oliveira.
6-4 Diogenes Antonio de Araujo casado em 1829 na vila supra com sua prima Umbelina, n.º 5-5 de 4-1 retro.
6-5 Antonia Joaquina Rodrigues casada em 1830 na mesma vila com Antonio Joaquim Leite f.º de José Antonio Leite e de Antonia Joaquina.
6-6 Joaquim Pedroso de Araujo casado em 1831 na mesma vila com Antonio Alves de Abreu f.º de José Alves Galvão e de Theresa de Lemos.
6-7 Candida Rosa da Silva casada em 1831 na mesma vila com José Antonio Soares f.º de Antonio Soares Pereira e de Anna Maria Rodrigues.
6-8 Salvador Antonio de Araujo casado em 1834 na mesma vila com Maria do Carmo f.ª de João Vicente de Carvalho e de Maria Fructuosa. Tit. Godoys. Cap. 3.º § 4.º.
4-8 Maria.
4-9 Carlos Mariano de Araujo casado em 1815 em Parnaíba com Anna Maria de Arruda f.ª de Manoel Joaquim Rodrigues e de Escholastica Manoela de Sant'Anna Bueno. Neste V. à pág. 433.
Pág. 509
4-2 Maria Francisca.
4-3 Anna Leonisa.
4-4 Antonio Francisco Moreira que foi para Coimbra em 1767.
4-5 Rita Silveria.
4-2 Maria Theresa.
4-3 Izabel.
4-4 Anna.
4-5 Bartholomeu Bueno.
4-6 José.
4-7 Bento.
3-2 Ignacio da Costa de Siqueira casou com Izabel Justiniana e teve geração.
3-3 Francisco de Miranda Tavares.
Pág. 510
3-4 Maria de Miranda Tavares casou em 1730 em S. Vicente com João Luiz Favacho, natural de Itanhaem, f.º de Francisco de Sousa e de Maria Netto. Teve q. d.:
4-2 Bernardino da Costa de Siqueira casou com Escholastica Juliana de Moraes f.ª de Antonio de Moraes Lima e de Maria Gonçalves de Villalba.
1-2 Antonio Pedroso Leme † solteiro.
§ 3.º
1-3 Lucrecia Pedroso, f.ª do Cap.
6.º, foi casada com Miguel Soares Ferreira, † em 1724 com testamento
em que declarou ser primo do padre Miguel Dias Ferreira e de Maria Cubas,
estes f.ºs de Gaspar Cubas Ferreira e de Joanna de Oliveira. Sem geração.
§ 4.º
1-4 Izabel Pedroso, f.ª do Cap.
6.º.
§ 5.º
1-5 Luzia Leme, segundo escreveu Taques,
foi casada com ... Leitão da Fonseca. Sem geração.
§ 6.º
1-6 Leonor Leme foi 1.º casada com Diogo Bueno, 2.ª vez em 1698 em Sorocaba com Francisco da Fonseca Falcão f.º do capitão João Leite de Miranda e de Anna da Silva, 3.ª vez com Miguel Garcia. Sem geração.
Pág. 511
§ 7.º
1-7 Sebastião Pedroso, último
f.º do Cap. 6.º.
Cap. 7.º
Jeronimo Pedroso, faleceu solteiro.
Cap. 8.º
Lucrecia Pedroso de Barros foi casada com Antonio de Almeida Pimentel de conhecida nobreza pela qual teve em S. Paulo e na Bahia grandes estimações. Foi natural de Portugal. Segundo refere Pedro Taques, Antonio Pimentel, enviuvando em 1648 de Lucrecia Pedroso, passou para a cidade da Bahia onde casou 2.ª vez e deixou f.ºs com descendência ali muito conhecida pela sua qualidade. Da Bahia passou Antonio de Almeida Pimentel para o reino de Angola onde faleceu em 1653. Lucrecia Pedroso Cap. 8.º teve a f.ª única. (C. O. de S. Paulo):
1-1 Maria de Almeida Pimentel, com
um mês e meio de idade quando faleceu sua mãe, batizada em
1648 em S. Paulo, casou com o capitão-mor Thomé de Lara e
Almeida e foram moradores em Sorocaba. Com grande geração
em Tit. Taques Pompeus.