Genealogia Paulistana
Luiz Gonzaga da Silva Leme (1852-1919)
Vol II - Pág.480 a 517
Tit. Lemes
(Parte 7)
Pág. 480
9-6 Major Carlos Augusto Taques Bittencourt casou-se com Maria Domiciana Vieira, f.ª do comendador Custodio Vieira da Silva e de Henriquetta Monteiro Vieira. Com geração.
9-7 Manoel Alvim Taques Bittencourt casou-se com Guilhermina Rodrigues Alves f.ª de Domingos Rodrigues Alves e de Izabel Perpetua de Marins Alves. Cem geração.
9-8 Capitão José Innocencio de Alvim Bittencourt, solteiro.
9-9 Fernando Taques Bittencourt casou-se com Anna Nicolina do Amaral, irmã de Maria Carolina do n.º 9-4 retro. Com geração.
9-10 Minervina Adelaide Bittencourt, solteira.
9-11 Eliza Augusta Bittencourt casada com o capitão Carlos Ribeiro da Silva f.º do tenente-coronel José Mariano Ribeiro da Silva e de Emiliana Pinto Ribeiro. Com geração.
9-12 Maria Francisca Bittencourt, solteira.
9-13 Benevenuto Augusto Bittencourt, solteiro.
9-12 Ricardina Augusta Bittencourt casada com Manoel Domingues Bastos f.º de outro de igual nome e de Ubaldina Crispim Bastos.
8-5 Minerva
7-9 Maria Justina Alvim, f.ª de 6-4, foi casada com Joaquim Corrêa de Moraes f.º de João Corrêa Leite de Moraes e de Anna Fernandes de Camargo. Com geração à pág. 392 deste.
7-10 Joaquim Antonio Alves Alvim, nascido em 1803, faleceu em 1867 e foi casado com Cherubina Amalia Pinheiro e Prado f.ª de José Joaquim dos Santos Prado e de Anna Francisca Xavier Pinheiro, à pág. 232 deste. Teve os 5 f.ºs seguintes:
8-2 Joaquim Antonio Alves Alvim, falecido com 9 anos de idade.
Pág. 481
8-3 Leonor Angelica Prado Alvim, nascida em 1833, faleceu solteira em 1885.
8-4 Catharina Amelia do Prado Alvim, nascida em 1835, faleceu solteira em 1899 em S. Paulo. Foi professora pública aposentada e notável pelo seu espírito cultivado e pelas suas virtudes, sobressaindo a da caridade, pois sua casa era sempre o abrigo de muitas órfãs desvalidas, de modo que, quando dava estado àquelas que estavam educadas, outras tantas recebia em seus lugares.
8-5 Anna Candida Prado Alvim, nascida em 1837, faleceu em 1865 casada com Lindorf Ernesto Ferreira França. Teve 3 f.ºs:
9-2 Palmeirim, falecido com 2 anos.
9-3 Maria Cherubina, falecida solteira com 25 anos.
Da 1.ª mulher:
9-2 Virgínia casada com Licinio do Amaral.
9-3 Octavio
9-4 Durval
9-5 Valentina
9-6 Hyppolito
9-7 Flavio
(1) Foi Paulino Soares de Sousa chefe da seção do tesouro provincial.
Pág. 482
Da 2 .ª mulher teve o n.° 7-11:
8-4 Antonio Alves Alvim, casado com Constança Palhares.
6-6 Rita M. Taques, faleceu solteira.
6-7 Mathilde Aurelia Taques foi casada com Januario Antonio de Araujo. Com geração.
5-8 Antonio Paes da Silva Lara e Abreu, último f.° do capitão Bartholomeu Paes n.º 4-5 de pág. 473.
5-2 Gregorio de Castro Corrêa, falecido sem geração.
5-2 João Leite da Silva Sodré casou-se em S. Sebastião com Beatriz da Silva, falecida nessa vila em 1748, f.ª de Jordão Homem e de Monica Pinheiro de Lemos. Teve naturais de S. Sebastião (C. O. de S. Paulo):
8-2 Antonia Maria
8-3 Anna Josepha Barbosa, casada com o capitão-mor Manoel Lopes da Ressurreição f.° de Domingos Lopes de Oliveira, natural do Porto, e de Maria Nunes Nunes Moreira, natural de S. Sebastião (C. O. de S. Paulo). Pais de:
7-3 Tenente Julião de Moura Negrão (mais tarde sargento-mor) casou-se com Ignez Gomes de Moraes f.ª do coronel Manoel Alves de Moraes Nayarro e de Maria Gomes Moreira. Tit. Gayas. Teve q. d.:
8-2 Anna Gertrudes casada em 1775 em S. Paulo com seu parente Manoel de Jesus Azevedo f.° de Domingos Lopes de Azevedo e de Maria Leite da Silva (C. Ec. de S. Paulo).
Pág. 484
8-3 Rosa
8-4 Padre Manoel Negrão
6-3 Monica Pinheiro estava casada com Matheus Barbosa de Carvalho, natural da Nova Colônia. Com geração.
6-4 Maria Leite casou-se com o alferes Domingos Lopes de Azevedo f.º do sargento-mor João Nunes de Freitas e de Catharina Pedroso de Moraes. Teve q. d.:
7-2 Domingos Lopes de Azevedo foi casado com Josepha Gomes de Moraes. Faleceu em 1788 em S. Sebastião e teve (C. O. de S. Paulo) o f.° único:
7-4 Maria Leite
7-2 Maria
7-3 Daniel
7-4 Catharina e outros.
7-2 Ezequiel
7-3 Maria Joanna
7-4 Beatriz
Da 1.ª mulher:
6-2 Maria da Gaya faleceu solteira.
6-3 Angela da Gaya Moreira casada com Antonio Corrêa Marzagão f.º de Francisco Gonçalves Souto e de Izabel Nunes Corrêa. Teve q. d.:
7-2 Maria Egypciaca, que foi casada com ... Teve:
6-5 Ignez de Oliveira casou-se com o alferes Manoel Dias Cardoso f.° de Antonio Fernandes e de Paula Dias. Sem geração.
6-6 Miguel de Faria Sodré casou-se com Catharina ...
6-7 Catharina, falecida solteira.
6-8 Barbara, falecida solteira.
Pág. 486
6-10 Antonio
4-9 Izabel Paes da Silva, falecida em 1736, foi casada com Manoel André Vianna, natural dos Rio S. Francisco, f.° de Pedro Gonçalves Vianna e de Francisca André. Teve:
6-3 ...
(1) Pedro Taques mencionou o n.º 6-1 João de Moura erradamente como f.º de Francisca Leite de Escobar, quando e certo, pelo testamento, ser f.° de 5-1.
Pág. 487
5-3 Jorge Soares de Faria
5-4 José Soares de Faria
5-5 Diogo Soares de Faria
5-6 Leonor Soares de Faria que casou com João Nunes das Neves. Teve:
4-12 Leonor Corrêa de Abreu foi
casada com José Dias da Silva, natural de S. Paulo, f.º de
Pedro Jacome Vieira e de Maria da Silva. Com geração em Tit.
Macieis.
3-4 Lucrecia Leme, f.ª de Isabel Paes n.° 2-6 e 2.º marido o capitão Simão Ferreira Delgado, casou-se com José de Godoy Moreira, natural de S. Paulo, o qual enviuvando recebeu ordens sacras na Bahia, onde ficou morando e teve na vila da Cachoeira importantes fábricas de tabaco. Foi f.° de Gaspar de Godoy Moreira e de sua 2.ª mulher Anna Lopes Moreira. Faleceu Lucrecia Leme em 1681 em S. Paulo e deixou f.ª única (Tit. Godoys):
3-6 Anna Ferreira Tourinho, última
f.ª de 2-6 e 2.ª mulher, faleceu solteira em avançada
idade de mais de cem anos.
2-7 Potencia Leite, f.ª de Pedro Dias Paes Leme § 5.°, foi 1.º casada com Pedro Taques de Almeida, assassinado em S. Paulo em 1641, f.º de outro de igual nome e de Anna de Proença, em Tit. Taques Cap. 1.º; 2.ª vez casou-se com Manoel Carvalho de Aguiar, natural de Ponte de Lima, irmão do capitão Francisco Barbosa de Aguiar, em Tit. Moraes. Teve 4 f.ºs:
Pág. 488
3-2 Izabel Barbosa de Aguiar foi casada com o mestre de campo Domingos da Silva Bueno, f.° de Domingos da Silva Guimarães, natural da Macieira, termo da vila de Ponte Arcada, e de Izabel de Ribeira. Com geração no V. 1.° pág. 425.
3-3 Manoel Carvalho de Aguiar, falecido em 1752 em avançada idade em S. Paulo, foi juiz ordinário e de órfãos desta cidade, e foi casado com Francisca da Silva Teixeira, natural de Santos, falecida em 1731 de bexigas, f.ª do capitão-mor Gaspar Teixeira de Azevedo, natural de Portugal, e de Maria da Silva. V. 1.° pág. 427. Teve:
4-2 Maria da Silva Leite casou-se 1.° com Gaspar de Mattos, que faleceu em 1734, viúvo de Maria Vieira da Cunha, f.° de Sebastião de Mattos e de Izabel de Araujo, natural de Portugal, em Tit. Prados; 2.ª vez casou-se em 1736 em S. Paulo com Manoel Garcez, natural do Rio de Janeiro; 3.ª vez casou-se com Jorge da Silva Ferraz, cavaleiro professo da ordem de Cristo, que ocupou os cargos do governo em S. Paulo e foi juiz ordinário e de órfãos duas vezes. Teve:
Pág. 489
Do 1.º marido 5 f.ºs:
5-2 Francisca Xavier Maria de Mattos
5-3 Bento Caetano Leite
5-4 Frei Gaspar da Soledade
5-5 Maria Caetana da Assumpção Mattos, e outros falecidos em tenra idade.
Do 3.° marido teve 2 f.ºs:
5-7 João José da Silva Ferraz
8-2 Tenente-coronel Joaquim Floriano de Araujo
8-3 Maria Amalia Michelina de Araujo
8-4 Escholastica Joaquina de Araujo
8-2 Tenente-coronel Joaquim Floriano de Araujo casou-se com sua prima irmã Maria Rosa Leopoldina da Cunha f.ª do capitão-mor Antonio da Cunha Lobo e de Manoela Joaquina Mendes, por esta neta do mestre de campo Manoel Antonio de Araujo n.° 7-1 supra. Tit. Cunhas Gagos. Teve 7 f.ºs:
Pág. 490
10-2 Balbina de Araujo Labre, casada com Alfredo Bandeira da Nova. Com f.°s menores em 1901.
10-3 Francisca de Araujo Labre que foi a 1.ª mulher de Alfredo Bandeira do n.º precedente.
10-4 Amelia de Araujo Labre foi casada com Francisco Pinheiro de Ulhôa Cintra, irmão do doutor Delphino Pinheiro de Ulhôa Cintra e do barão de Jaguara doutor Antonio Pinheiro de Ulhôa Cintra.
10-5 Joaquim de Araujo Labre casado com Luiza Coelho f.ª do tenente-coronel José Francisco Malaquias Coelho.
10-6 Luiz de Araujo Labre, empregado na repartição das obras públicas em S. Paulo em 1901, está casado com Izabel Barjona de Freitas.
10-2 Joaquim Angusto de Araujo casado com Maria Carolina de Souza Araujo f.ª de Joaquim de Paula Sousa Camargo e de Francisca Amalia de Sousa. V. 1.° pág. 241. Tem 6 f.ºs menores em 1901.
10-3 VitaIina de Araujo Ferraz foi casada com o doutor em medicina José Ferraz de Oliveira, formado na Bahia e já falecido. Teve os 3 f.ºs seguintes:
11-2 Carlos Ferraz de Oliveira, estudante de direito em 1901.
11-3 Robertina Ferraz de Oliveira, solteira em 1901.
10-4 Adelina de Araujo e Almeida, esta casada com o tenente Joaquim Antonio de Almeida Sobrinho, capitalista e proprietário na cidade do Amparo, f.º de Antonio Joaquim de Almeida, fazendeiro em Limeira. Tem 4 f.ºs menores em 1901.
10-5 Maria Antonietta de Araujo está casada com Guilherme Augusto Pinto Corrêa. Tem 2 f.ºs menores em 1901.
10-6 Julia de Araujo Leomil foi casada com o falecido doutor Romão Teixeira Leomil Junior, formado em direito, que foi advogado no Amparo, f.° de Romão Teixeira Leomil, natural de Portugal, e de sua 1.ª mulher Argentina Leomil. Com 2 f.°s menores em 1901.
10-7 Marietta de Araujo Cintra foi casada com o doutor Luiz Pinto de Alencar Cintra, † em 1904, f.° dos falecidos barão e baronesa de Campinas Joaquim Pinto de Araujo Cintra e Anna Francisca da Silveira Cintra. V. 1.° pág. 122. Com 3 f.°s menores em 1904.
10-8 Doutor Virgilio Angusto de Araujo, formado em direito, casou-se com sua prima irmã Maria Rita de Araujo Roso f.ª de Antonio Roso, fazendeiro em Campinas, e de ... Sem geração.
10-9 Doutor em medicina José Oscar de Araujo é solteiro em 1901.
10-10 Adalberto de Araujo, solteiro em 1901.
10-11 Cincinato de Araujo, solteiro em 1901.
10-2 Maria Rosa de Araujo, viúva de ... Sem geração.
10-3 Alzira de Araujo casada com Alfredo Tabirá, engenheiro, residente em Santos.
10-4 Lavinia de Araujo, solteira.
10-5 Brasilina de Araujo Cunha, professora normalista, solteira.
Pág. 492
10-6 Arthur de Araujo Cunha.
10-2 Aurea de Araujo Coelho casada com o doutor Alexandre Florindo Coelho, deputado estadual em 1901, advogado em Mogi-mirim(1) f.º do falecido tenente-coronel José Francisco Malaquias Coelho.
10-3 Anna de Araujo Castro casada com o doutor José Pedro de Castro, juiz de direito de Brotas.
9-6 Carolina Candida de Araujo, baronesa de Cintra, reside em Mogi-mirim; foi 1.º casada com o tenente-coronel Joaquim de Paula Ferreira e 2.ª vez com o barão de Cintra, José Joaquim da Silveira Cintra, falecido. Neste Tit. adiante. Sem geração.
9-7 Francisca Amelia de Araujo vive neste ano de 1901 solteira.
8-4 Escholastica Joaquina de Araujo, última f.ª de 7-1, foi casada com José da Cunha Lobo, seu primo irmão, f.° do capitão-mor Antonio da Cunha Lobo e de Manoela Joaquina Mendes. Tit. Cunhas Gagos. Sem geração.
(1) O doutor Alexandre Coelho é nesta data 1901 advogado em S. Paulo.
Pág. 493
8-2 José de Macedo Rangel (capitão).
10-2 Doutor em medicina José de Arruda S. Paio, residente em Itatiba.
10-3 Arthur de Carvalho S. Paio, farmacêutico diplomado, em Campinas.
10-4 Carolina de Arruda S. Paio falecida solteira.
6-3 Anna Maria Clara de Macedo, f.ª de 5-1, casou-se em 1764 em S. Paulo com o mestre de campo Manoel Antonio de Araujo (de quem foi a 1.ª mulher) natural de S. Victor, Braga, f.° de Manoel de Araujo e de Custodia Gomes. Teve f.° único:
7-1 Joaquim Floriano de Araujo, falecido solteiro em 1794.
6-5 Gertrudes
6-6 José, último f.º de Escholastica Maria de Mattos n.º 5-1.
5-3 Bento Caetano Leite, f.° de 4-2 e 1.° marido, faleceu sem geração.
5-4 Frei Gaspar da Soledade.
5-5 Maria Caetana da Assumpção e Mattos, ignoramos o estado que tomou , e outros três falecidos na infância.
5-6 Antonio Bernardo da Silva Ferraz, f.° de 4-2 e do 3.° marido.
5-7 João José da Silva Ferraz, f.° de 4-2 e do 3.° marido.
"era, o dito capitão das principais famílias da capitania de S. Paulo e havia servido a sua majestade em praça de soldado e alferes de infantaria do terço que se formou em S. Paulo em 1659(1), do qual fora mestre de campo Mathias Cardoso de Almeida, e que por ordem real passara para o sertão e campanha do Rio Grande do distrito de Pernambuco a castigar o bárbaro gentio pelas mortes e insultos que executavam contra os moradores daquele vasto sertão, levando doze arcabuzeiros, dos mais destros no manejo das armas de fogo, seus escravos; e com eles acudiu em pessoa em todas as ocasiões que se ofereceram com grande valor e igual obediência.
(1) Vide Tit. Prados Cap. 6 .º § 3.º
Pág. 495
Ele foi o 1.° que levantou engenho no rio de S. Francisco do sertão da Bahia no sítio chamado Brejo Grande. Foi de ânimo tão forte que só com nove pessoas conquistou duas nações de bárbaros índios no sertão do Rio Pardo, suprindo as poucas forças com astúcias e estratagemas, filhas da sua disciplina, em que foi soldado de fama, e tão vigilante que, no decurso de cinco anos de campanha, sempre dormiu calçado para ser o primeiro que se achasse pronto na hora de qualquer rebate.
Pág. 496
Descobriu à sua custa os dois sertões e ribeiras do Rio Verde e Rio Pardo, este no distrito das minas novas do Fanado, e aquele no serro do Frio, que estão povoados com mais de cem fazendas de gado vacuns, bestas cavalares e alguns engenhos. Na Ribeira do Rio Verde foi senhor da fazenda da Jahiba, Olho d'Água e Montes Claros. Abriu caminho do rio de. S. Francisco para a Ribeira, afim da que este sertão ficasse povoado com fazendas da gados, em distância de mais de sessenta léguas, tudo à sua custa. Descobertas as Minas Gerais fez trânsito de mais de 40 léguas de sertão da Ribeira para as ditas minas do Rio das Velhas, e com este beneficio ficou estabelecida a comunicação e comércio com grandes utilidades dos reais direitos na capitania das Gerais. Foi dotado das maiores virtudes, como as da honra, verdade, fidelidade e limpeza de mãos; e nesta foi tão exato que já em avançada idade costumava afirmar que se não acordava de dever restituir a alguém nem ainda um só real."
Com geração em Tit. Gayas.
4-4 Catharina Magdalena Leonor de Aguiar, f.ª de Manoel Carvalho n.° 3-3, casou-se em 1728 em S. Paulo com o coronel Francisco do Amaral Coutinho, natural do Rio de Janeiro, f.° de Diogo Bravo de Menezes e de Brites de Azeredo Coutinho; n. p. de Bartholomeu Figueira da Silva, de Braga, e de Ursula do Amaral, do Rio de Janeiro; bisneto de Geraldo Figueira da Silva, fidalgo da casa real, e Anna Bravo Coutinho; terneto de dom Diogo Figueira, deão da Sé de Braga; 4.º neto de Fernão Figueira e de Leonor Tomirronquilha, que era sobrinha do protonotário dom João da Guarda; 5.° neto de Lopo Figueira, natural de Toledo, que em 1486 passou com sua mulher Izabel Dias Lamaya a Portugal e assentou casa em Braga. Izabel Dias Lamaya foi filha de Affonso Dias Lamaya, mordomo-mor de dom João Manoel. Por Anna Bravo Coutinho foi o coronel Francisco do Amaral Coutinho 3.º neto de Simão Freire de Sousa, capitão em Braga no tempo de dom Sebastião, que ficou cativo na batalha de Alcacerquibir em 1587 com 80 fidalgos, e de Antonia da Fonseca, f.ª legitimada de Antonio da Fonseca Coutinho, arcebispo da Fonte Arcada, f.º de dom Francisco da Fonseca. O capitão Simão Freire de Sousa foi f.º de Gregorio da Costa Sousa, e por este neto de João Pereira de Andrade. Vide Taques, Nobiliarquia Paulistana. Teve 2 f.ªs:
5-2 Anna Maria Joaquina de Jesus Menezes Coutinho casou-se em Goiás com o doutor Antonio Mendes de Almeida, intendente do ouro da real casa da fundição e provedor da fazenda real daquela capitania. Era natural da freguesia de N. Senhora do Pilar de Vila Rica, professo na ordem de Cristo, filho de Ventura Rodrigues Velho, natural de S. Nicolau, cidade do Porto, e de Cecília Mendes de Almeida, natural de S. Paulo; n. p. de Manoel de Mesquita, natural da Vila Real, e de Catharina Rodrigues, de Barcelos; n. m. do capitão-mor Manoel Mendes de Almeida, natural de Figueiró dos Vinhos, e de Maria Gomes de Sá, natural da Cotia, esta filha de Manoel de Sá.
4-6 Escholastica Magdalena de Aguiar casou-se em S Paulo com o doutor dom Manoel Garcez e Gralha, natural do Rio de Janeiro; mudaram-se para Goiás onde faleceram sem geração.
4-7 Gertrudes Maria de Aguiar e Silva casou-se em Vila Boa de Goiás com Manoel da Silva, natural do Rio de Janeiro, doutor em medicina pela universidade de Coimbra.
4-8 Bento Carvalho Leite de Aguiar faleceu em 1731 de bexigas.
4-9 João Leite da Silva Aguiar faleceu em 1731 de bexigas.
3-2Antonio Ferraz de Araujo
3-3 Jeronimo Ferraz de Araujo
3-2 Antonio Ferraz de Araujo casou-se em 1678 em Parnaíba com Maria Pires f.ª de Bartholomeu Bueno (o Anhanguera) e de Izabel Cardoso. V. 1.° pág. 508. Teve 9 f.°s que são:
Pág. 499
4-2 José Ferraz de Araujo casou-se em 1704 em Parnaíba com Escholastica Furquim f.ª de Claudio Furquim da Luz e de Izabel Pedroso. Tit. Furquins. Teve q. d.:
4-4 Manoel Ferraz de Araujo
4-5 Veronica Dias Leite Ferraz casou-se em 1708 em Parnaíba com seu parente Miguel de Faria Sodré f.° de Antonio de Faria Sodré e de Ignez de Oliveira Cotrim, naturais de S. Sebastião. Estabeleceram-se nas minas de Pitanguy. Foi notável este Miguel de Faria Sodré pelas suas virtudes, pela educação que deu a seus f.ºs e pelo grande cabedal que obteve na mineração de ouro. No seu inventário elevou-se o monte a 56 contos de réis, riqueza colossal naqueles tempos. Teve os seguintes f.ºs:
Da 1.ª mulher:
6-2 José Joaquim de Faria que casou em 1768 em Jacareí com Victoria Maria f.ª de Pedro de Moraes Moniz e de Maria Mendes Paes. Tit. Rodrigues Lopes. Teve q. d.:
7-2 Ignacio Joaquim de Alvarenga que casou com Rosa Maria de Godoy, irmã de Gertrudes do n.° 7-1. V. 1.º pág. 366.
Pág. 500
7-3 Miguel Joaquim de Faria casou em 1792 em Jacareí com Maria Francisca f.ª de Domingos Machado de Araujo e de Ignez da Silva Reis.
7-4 Francisca Xavier casada em 1792 em Jacareí com Joaquim José de Araujo f.° de Domingos Machado de Araujo do n.° 7-3 precedente.
6-5 Maria Eufrazia de Faria, f.ª de 5-1, natural de Pitanguy, foi casada com Antonio Pinto da Costa f.° de Luiz Pinto da Costa e de Perpetua de Oliveira. Teve q. d.:
5-5 Antonio Ferraz de Araujo casou em Pitanguy com Leonor de Siqueira de Moraes f.ª de Manoel Preto Rodrigues do n.° 5-2. Teve:
6-2 Maria Leite de Araujo
6-3 Andreza Leite de Araujo
6-4 Lucrecia Leite de Araujo
6-5 Manoel Ferraz de Araujo
6-6 Antonio Ferraz de Araujo
6-7 Luiz José de Faria
Pág. 502
Casou-se com a idade de 15 anos em 1785 em Atibaia, onde residiu por largos anos, com Maria Francisca Cardoso, f.ª do capitão-mor Francisco da Silveira Franco, natural de Atibaia, e de Maria Cardoso de Oliveira, natural de Parnaíba. Neste V. 2.º pág. 55. As altas virtudes do alferes Jacintho foram salientadas na eloqüente oração fúnebre que diante de seu túmulo foi proferida pelo notável orador sagrado, o padre Francisco de Assis Monte Carmello, e que damos na nota (1). O alferes Jacintho foi deputado provincial na 1.ª legislatura, de 1835 a 1839. Teve 17 f.ºs que são:
(1) "O Sr. Alferes Jacintho José de Araujo Cintra nasceu na Conceição dos Guarulhos em 1.º de Outubro de 1770. Recebeu de seus pais uma honesta educação, procurando eles logo infundir em seu terno coração o temor de Deus e o amor do próximo, a caridade e todas as virtudes prescritas pela religião que ele soube amar e respeitar em todo o decurso de sua vida. Desde a mais tenra idade, a brandura de seu gênio e a pureza de suas intenções se manifestavam em todas as suas ações, e revelavam o varão que havia de ser; a modéstia e afabilidade para com todos eram qualidades inseparáveis de sua existência; elas o distinguiram e acompanharam sempre. Crescendo em anos, crescia também em prudência e bondade; como sempre conservou os princípios religiosos em que fora educado, teve a felicidade rara de atravessar incólume essa quadra tempestuosa da vida, esses dias turbulentos da mocidade em que o homem, falho da necessária experiência e agitado por tantas paixões violentas, com a maior facilidade se lança no abismo do erro, do vício e da desgraça. O mundo, senhores, tem muitas tezes lamentado esses terríveis naufrágios que se reproduzem diariamente em nossa presença, e dos quais, só como por milagre, escapam aqueles que receberam da natureza uma índole favorável e puderam corresponder aos cuidados de uma boa educação. Bem depressa, senhores, o amor da pátria veio animar o seu coração e dar um novo impulso à atividade de sua alma naturalmente generosa e propensa a todos os melhoramentos que deviam ilustrar seu país. E qual não foi o excesso de seu júbilo quando em 1822 presenciou o grande acontecimento da independência que, libertando sua pátria do jugo da metrópole, a fazia aparecer à face do universo no catálogo das nações livres, respeitáveis e felizes? No progresso da nossa emancipação aparece um caráter tão inofuscável de providência, que fora ingratidão e grande injustiça desconhecer! Vós sabeis, senhores, que o Brasil nessa época desprezou as ameaças das potências estrangeiras, destruiu todos os obstáculos produzidos pelos seus inimigos internos e, reconhecendo seus imprescritíveis direitos, quis tomar a dignidade que lhe convinha proclamando sua independência. Tal devia ser a conseqüência necessária de seu próprio desenvolvimento. Rápida tinha sido sua marcha na estrada da civilização, apesar dos obstáculos que se lhe apresentavam em frente; chegara felizmente ao ponto de conhecer que jamais seria feliz enquanto tivesse de obedecer a uma legislação que, nascida nos tempos bárbaros, de modo algum podia convir a seus interesses no século XIX.
Pág. 503
8-2 Antonia Bernardina
8-3 Bento
8-4 Anna Jacintha
8-5 Gertrudes Theresa
8-6 Maria
8-7 Helena de Moraes
8-8 Francisca Romana
8-9 Ajudante Jacintho José Ferraz da Silveira
8-10 Manoel Jorge Ferraz
Então o grito da independência ou morte se fez ouvir nas margens do Ipiranga. A liberdade, qual centelha elétrica, se comunicou instantaneamente a todos os corações; cânticos festivos ressoavam desde a margem austral do Amazonas até a setentrional do Prata, e não houve cidadão que se não sentisse apoderar do mais justo e nobre entusiasmo. Contudo, seria pouco para o Brasil ter nessa época memorável conquistado uma liberdade que lhe prometia com todas as esperanças sua elevação e grandeza nacional se por meio de leis sábias não assegurasse sua sorte futura, criando um sistema político, estabelecendo um pacto fundamental que, fundado sobre as sólidas bases da justiça, garantisse os direitos dos cidadãos, marcasse os limites da autoridade pública, fazendo desaparecer para sempre do meio de nós a opressão do despotismo. Raiou finalmente a aurora brilhante do dia 25 de março de 1824, dia memorável e verdadeiramente nacional, que fechou o abismo em que nos íamos lançar, apagou o facho da discórdia, reuniu os interesses dos cidadãos e pôs em silêncio a tantas funestas paixões. Mais de trezentos anos tinham preparado o dia solene em que foi jurada a constituição; esse dia era destinado a marcar a época mais notável da nossa história, e também a posteridade jamais lançará suas vistas sobre nossos fatos sem contemplar com o maior prazer a importância e beleza do dia 25 de março de 1824, porque ele foi que deu estabilidade às nossas instituições, marcou e definiu os nossos direitos; em uma palavra, elevou o país à altura social de onde podia aparecer respeitável e atrair a consideração do universo.
O cidadão prestante, cuja perda hoje sentimos, presenciou a este grande acontecimento e perfeitamente compreendeu que, uma vez jurada a constituição, ela devia ser conservada como o penhor mais seguro de nossa liberdade, como o sagrado paládio debaixo de cujos auspícios poderíamos progredir na carreira da felicidade e da glória. Ele tinha presenciado essas cenas de opressão e de horror que o despotismo manifestara nesses dias calamitosos em que era um crime sentir nobremente; tinha visto a honra, a vida, os bens do cidadão abandonados ao capricho e tirania do governo colonial, e por isso amava sinceramente a constituição;
Pág. 505
8-12 Comendador João Baptista de Araujo Cintra
8-13 Florencio de Araújo Cintra
8-14 Capitão Bento José de Araujo Cintra
8-15 Major José Jacintho de Araujo Cintra
8-16 Dr. Joaquim Floriano de Araújo Cintra
8-17 Escholastica de Araujo Cintra.
8-2 Antonia Bernardina casou-se em 1803 em Atibaia com o alferes José Desiderio Pinto f.° de João Preto de Oliveira e de Anna Maria de Jesus Com geração no V. 1.º pág. 115.
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sabia que, enquanto ela existisse e fosse religiosamente executada, o império da escravidão não poderia voltar mais; em uma palavra, só dela esperava a felicidade pública. Sendo pois bem patentes e manifestos os seus princípios constitucionais e a grande aversão que tinha ao despotismo e tirania, seus concidadãos apressaram-se a dar-lhe um público testemunho de estima e consideração, nomeando-o para diferentes cargos de eleição popular, que ele se viu forçado a aceitar, mas que nunca ambicionou, nem procurou, embora tivesse a prudência necessária para os desempenhar bem, como mostrou a experiência; porque, ocupando esses cargos, não se constituiu perseguidor doe seus concidadãos, a ninguém oprimiu com pretexto da lei; em uma palavra, jamais o eleito malogrou as intenções daqueles que o elegeram e que foram constantes em dar-lhe seus sufrágios por tantos anos; eis aqui, senhores, a prova mais evidente da firmeza de seu caráter e patriotismo. Dotado do mais completo desinteresse, embora, por suas vastas relações sociais e pela firmeza de suas convicções, tivesse alcançado na política uma notória influência, jamais se aplicou ao seu interesse individual. Satisfeito de haver cumprido o seu dever, servido ao público em tudo quanto podia, nunca se humilhou diante do poder para pedir-lhe títulos, mercês ou recompensas. Nesses tempos de tanto egoísmo, dava o memorável exemplo de um patriotismo generoso e desinteressado, mostrando-se sem vaidade ou ambição, contentando-se com a tranqüilidade de sua consciência, que era o seu mais precioso galardão. Contudo, senhores, não o consideremos somente homem público, cumprindo os seus deveres civis; se assim fizéssemos, roubaríamos uma grande parte da glória que lhe compete, e por isso permitam que ainda por alguns instantes eu tente suspender a vossa dor, dirigindo as vossas atenções à contemplação das suas virtudes domésticas e da sua filantropia e piedade. Aqui o acharemos, senhores, igualmente respeitável. Os mais nobres sentimentos animavam seu coração: amor de esposo, amor de pai, amor da humanidade, tudo ele possuía em grau eminente; amava os homens e os consolava; só aborrecia os vícios que com grande força repreendia, pregando a moderação e tolerância com o próprio exemplo. Ninguém zombava impunemente dos costumes, da virtude ou da religião em sua presença, e porque era indulgente com as faltas do seu próximo e seguindo as máximas do cristianismo, perdoava as ofensas recebidas, atraía as simpatias de todos quantos tinham a felicidade de o ver e freqüentar.
Pág. 505
8-3 Bento, batizado em 1790 em Atibaia, faleceu com 2 anos em 1792.
8-4 Anna Jacintha, batizada em 1792 em Atibaia, aí casou- se em 1813 com seu parente Manoel Vicente da Silva, f.º do capitão José Antonio da Silva Coelho e de sua 2.ª mulher Christina Maria Franco, esta viúva de João Pessanha Falcão. Com geração neste V. 2.° à pág. 110.
8-5 Gertrudes Theresa da Silveira, f.ª do alferes Jacintho, foi batizada em 1794 em Atibaia e aí casou-se em 1809 com seu parente o capitão de milícias Luiz Gonzaga de Moraes, natural dessa mesma vila, f.° de Amaro Leite de Moraes e de sua 1.ª mulher Gertrudes Maria de Almeida. Faleceu Gertrudes Theresa em 1842 em Bragança, onde residia e deixou geração descrita adiante. São avós maternais do autor desta obra, Luiz Gonzaga da Silva Leme.
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Não sabia negar o socorro àqueles que recorriam ao seu valimento e proteção. Sua filantropia era universal, sincera e constante; praticava o bem sem orgulho e ostentação: socorria os seus semelhantes unicamente por cumprir o seu dever, e não para merecer os aplausos daqueles a quem servia. Nós o vimos receber em sua casa com igual satisfação e alegria o conhecido e o desconhecido, o nacional e o estrangeiro, em uma palavra, todos quantos o procuravam. É esta uma verdade pública e notória de que vós todos tendes o mais perfeito conhecimento, e os seus mesmos adversários (se algum teve) não serão capazes de negar-lhe esta excelente virtude; antes, se quiserem ser justos, confessarão que jamais viram algum necessitado recorrer ao seu valimento e sair de sua presença triste ou desconsolado. Mas este homem, tão útil, senhores, e beneficente, não era por isso isento do tributo geral da natureza; os seus dias se achavam contados na presença do Eterno, segundo a expressão do santo homem Job, e não podiam exceder ao termo que lhes tinha sido assinado: ele ia terminar a sua carreira sobre a terra. Ah, senhores, e que não posso eu lançar um denso véu sobre esta cena que vai de certo renovar a vossa dor e rasgar de novo os vossos corações!...
Deitado sobre um leito de dores a enfermidade cresce, a medicina esgota os seus últimos recursos, perdem-se as esperanças, aproxima-se o fatal golpe da morte, e, contudo, ele a não teme! Antes, sossegado tranqüilo, pareceu-me ouvi-lo dizer como o apóstolo a seu discípulo Timotheo: a minha tarefa está concluída, procurei, quanto pude, guardar a lei de Deus e ser útil aos meus semelhantes, resta agora que o Senhor se digne conceder-me a recompensa da eterna justiça, Bonum certamen certavi, cursum consummavi, fidem servavi, in reliquo reposita est mihi corona justice. Assim ele o esperava com uma fé viva e suas esperanças não podiam ser frustradas.
Sim, senhores, as qualidades recomendáveis do homem de bem não podem desaparecer com ele na sepultura, a imortalidade é a sua divisa. Longe, longe de nós a crença do cego materialismo que todo reduz às combinações fortuitas da matéria inerte; longe de nós a crença do absurdo fatalismo que, sem regras e sem leis, dirige a sorte dos mortais!
Pág. 506
8-6 Maria, f.ª do alferes Jacintho, batizada em 1795 em Atibaia, faleceu com 3 anos de idade.
8-7 Helena da Moraes, batizada em 1798 em Atibaia, aí casou-se em 1815 com seu primo irmão Joaquim Cintra da Silveira, f.º de Ignacio de Loyola Cintra (irmão do alferes Jacintho) e de Anna Francisca Cardoso. Com geração à pág. 517.
8-8 Francisca Romana, batizada em 1800 em Atibaia, aí casou-se em 1820 com Joaquim Antonio da Silveira, seu parente, f.º do capitão Joaquim de Siqueira Franco e de Gertrudes Francisca Pedroso. Neste V. à pág. 92. Teve naturais de Atibaia:
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Essas teorias vãs, que por alguns instantes preocuparam os filósofos de Atenas e de Roma, já não podem iludir; a crença geral da humanidade, fortalecida e demonstrada pela religião, nos aponta na imortalidade da nossa alma e nas infalíveis recompensas da virtude os brilhantes destinos que nos aguardam além túmulo. Aquele, cuja perda choramos, se achava inteiramente convencido destas importantes verdades; ele tinha durante seus dias conservado a religião de seus pais e procurado cumprir os deveres do cristão, por isso o céu não podia permitir que na sua hora derradeira ficasse sem recompensa sua piedade; recebeu, com os sacramentos da igreja, a consolação que a religião dá a seus f.ºs e logo o anjo da paz, descendo da eterna morada, lhe tocou as pálpebras com seu cetro de ouro e as fechou docemente à luz da vida. Assim terminou sua carreira o homem honesto e religioso que tinha sempre procurado cumprir seus deveres, como sempre confiou na bondade divina! Deus, ainda mesmo nesta vida, recompensou sua piedade concedendo-lhe uma numerosa família que o idolatrava e o via florescer junto a si, como a oliveira pacífica de que faz menção a Escritura. Portanto, senhores, não nos entristeçamos ante estas imagens da morte, como aquele que não tem nem uma esperança; a superstição pagã eternizava a dor da morte dos seus heróis, mas a religião cristã nos ensina a moderar a nossa na presença daquele túmulo, fazendo que ela nos dê importantes lições. Imitemos as boas obras daquele que a morte nos roubou e dirijamos a Deus nossas súplicas pelo seu eterno repouso. Sobe, alma feliz e ditosa, voa, até essa morada da luz incorruptível, onde o sol não tem sombras e a virtude aparece em todo o seu esplendor; vai receber do Justo Juiz dos vivos e dos mortos a recompensa dos teus merecimentos. Ó homem benemérito, rápida foi a tua carreira sobre a terra, onde apenas apareceste, logo passaste, como peregrino de poucos dias, ou qual meteoro noturno que, nas horas tranqüilas do luar, mal nasce e fulgura, logo desaparece e se eclipsa nos campos do céu. "
Pág. 507
9-2 Capitão José Ferraz de Siqueira Cintra (Nhonhô Ferraz), faleceu em Bragança onde teve sua fazenda de café. Casou-se em 1840 em Atibaia com Constança Maria de Moura, f.ª do alferes Francisco Soares de Moura e de Gertrudes Manoela Franco. Tit. Pretos. Teve naturais de Atibaia e que passaram com seus pais a Bragança:
10-2 Christina, é viúva em 1902 de seu primo Evaristo Gonzaga Cintra, f.º do alferes Luiz Gonzaga de Moraes Filho e de Francisca Emilia da Silveira, à pág. 98 deste. Com geração.
10-3 Anna, solteira.
10-4 Maria, falecida solteira.
10-5 Leopoldina, falecida solteira.
10-6 Francisco Ferraz, faleceu solteiro na flor dos anos.
9-4 Manoel Jacintho da Silveira Cintra, já falecido, foi casado com Maria f.ª de Thomaz Gonçalves Barbosa da Cunha e de Maria Magdalena da Rocha. Tit. Siqueiras Mendonças. Com geração.
9-5 Messia foi casada com João Marinho Fagundes, ††, com geração.
9-6 Joaquim Antonio de Araujo Cintra casou-se em Bragança com Gertrudes do Valle Cintra, †, f.ª do capitão Francisco de Assis Valle e sua 1.ª mulher Maria Joanna. Tit. Alvarengas. Foi residente em Limeira onde foi negociante e fazendeiro. Faleceu em Jacareí onde estava em tratamento da saúde. Teve:
Pág. 508
10-2 Leonidia casada com ... Gordinho, moradores em Limeira. Com f.ºs menores.
10-3 Francisca, solteira.
9-8 Anna foi casada com Joaquim Franco da Silveira Leite, irmão de João Baptista do n.º 9-7.
9-9 Joaquina, faleceu freira em 1893 no convento da Luz de S. Paulo.
9-10 Maria, faleceu solteira.
9-11 Florencio faleceu solteiro.
9-12 Jacintho, faleceu solteiro.
9-2 Anna Jacintha casou-se 1.° com João Baptista Pinto f.° do alferes José Desiderio Pinto e de Antonia Bernardina, esta f.ª do alferes Jacintho, com geração no V. 1.º pág. 122; segunda vez casou-se com Ludovino Xavier da Silveira f.º de João Xavier de Oliveira e 1.ª mulher Maria Jacintha da Silveira. V. 1.° pág. 533.
Pág. 509
9-2 Jacintho, falecido solteiro.
9-3 José Jorge Ferraz, falecido, foi casado com Maria Lourença da Silva, falecida em 1901 em Itapira, f.ª de Florencio de Araujo Cintra e de sua 1.ª mulher Christina de Araujo n.° 8-13 adiante. Sem geração.
9-4 Joaquim Manoel de Araujo Campos, falecido, foi casado com Leopoldina Bueno de Aguiar, natural do Belém de Jundiaí (Itatiba), f.ª de Francisco Bueno de Aguiar e de Anna Michelina Bueno. Teve:
10-2 Francisco Bueno, fazendeiro em Mocóca, solteiro.
9-6 João, falecido solteiro.
9-7 Lucas de Siqueira Franco Netto, fazendeiro na Ressaca.
9-8 Maria Gertrudes, falecida solteira.
9-9 Dr. Manoel Jacinto de Araujo Ferraz, formado em direito em S. Paulo, ficou residindo em Atibaia onde faleceu em 1901.
9-2 Capitão Ladisláo Antonio de Araujo Cintra casou-se com Escholastica de Almeida, natural de Itu, falecida em 1902, f.ª de Antonio Leite de Almeida Prado e de Anna Brandina de A. Prado. Tit. Cunhas Gagos. Teve:
Pág. 510
10-2 Francisco Cintra de Almeida Prado casou-se em 1899 com Maria de Negreiros f.ª de Estevão Cardoso de Negreiros e de Umbellina de Negreiros. Tit. Borges de Cerqueira. 10-3 Maria da Conceição Cintra casou-se com João Pacheco de Almeida Prado f.º de João Pacheco de Almeida Prado, do Jaú, e de Francisca Eufrozina Ferraz de Almeida.
10-4 Anna Brandina Cintra, casou-se em 1902 no Jaú.
10-5 Maria do Carmo Cintra, menor em 1899.
10-2 Jorge Antunes
10-3 ...
9-5 Dr. Evaristo de Araujo Cintra, formado em direito, foi por muitos anos juiz de direito da comarca de Alegrete, no Rio Grande do Sul, chefe de polícia e desembargador da relação de Goiás. Faleceu solteiro.
9-6 Anna Francisca de Araujo Cintra, reside em S. Paulo em 1904 no estado de viúva do tenente-coronel Eleuterio de Araujo Cintra f.º do alferes Felix Manoel Cintra e de Anna Thereza Leite. Foi 1.º moradora em Bragança, onde seu marido teve fazenda de café. Com geração adiante.
9-7 Dr. Antonio Francisco de Araujo Cintra, formado em direito, fazendeiro com cultura de café, tem ocupado altos cargos na política republicana tais como os de deputado e senador federal; foi 1.° casado com Maria de Oliveira Camargo f.ª de Agostinho de Oliveira Camargo, em Tit. Cordeiros Paivas, sem geração; 2.ª vez casou-se com Leocadia Cintra f.ª de seu primo Manoel Vicente de Araujo Cintra e 2.ª mulher Leocadia Rodovalho.
9-8 Alda, falecida
9-9 Domitila, solteira.
9-10 Sebastiana, solteira.
9-11 Ernesto, falecido solteiro.
8-12 Comendador João Baptista de Araujo Cintra batizado em Atibaia em 1805, aí casou-se em 1828 com Maria Jacintha de Araujo, sua sobrinha, f.ª de Manoel Vicente da Silva e de Anna Jacintha de Araujo, à pág. 110 deste. Era comendador da ordem da Rosa e foi influência política no partido liberal em Itapira no tempo da monarquia. Teve:
10-2 Anthero Cintra casado com Maria da Campos Ferreira f.ª de Pedro Ferreira da Silveira † e Delphina da Silveira Campos. Com geração. Tit. Moraes.
10-3 Deodato Cintra casou-se com Maria da Silveira Campos f.ª do tenente-coronel José Ignacio da Silveira e de Constança Bueno de Campos. À pág. 82 deste.
10-5 Leocadia Rodovalho é a 2.ª mulher do dr. Antonio Francisco de Araujo Cintra n.º 9-7 de 8-11 retro.
10-6 Anesia, solteira em 1904.
10-7 Henriquetta casada com o bacharel em direito Henrique Proost de Camargo. Com geração.
9-3 Tenente-coronel João Baptista Cintra, residente em Itapira onde é fazendeiro e capitalista, foi casado com sua parenta Barbara Eugenia da Silva Cintra f.ª de 8-13 Florencio de Araujo Cintra e 2.ª mulher Valeriana Ignez de Araujo. Tem:
10-2 Brazilica Cintra de Almeida casada com o capitão Antonio Eduardo de Almeida. Tem:
11-2 Maria, menor em 1900.
11-3 José, menor em 1900.
Pág. 512
11-4 Ismenia, menor em 1900.
11-5 Carlotta, menor em 1900.
11-6 Evertina, menor em 1900.
11-2 Jacira, menor em 1900.
11-3 Mario, menor em 1900.
10-5 Valeriana Cintra
10-6 Lydia Cintra de Andrade casada com o capitão Silvano Joaquim de Andrade. Teve:
11-2 Celina
11-3 Maria
9-5 Helena de Moraes Cintra † foi casada com seu primo Jacintho José da Silva Cintra f.° de Florencio de Araujo Cintra n.º 8-13 adiante e da 1.ª mulher Christina. Teve:
10-2 Anna casada com Victorino Proost de Sousa. Sem geração.
10-3 João Jacintho de Mendonça Brito, solteiro.
10-4 Maria casada com João Nicanor Pereira. Com geração.
Teve da 1.ª:
Pág. 513
9-2 Maria Lourenço da Silva, † em Itapira em 1901, foi 1.º casada com seu primo José Jorge Ferraz, f.º de Manoel Jorge Ferraz n.º 8-10, e 2.ª vez foi casada com Francisco José Ribeiro, já falecido. Sem geração.
9-4 Izabel, já falecida, foi casada com José Augusto de Araujo Cintra f.º do n.º 8-12. Sem geração.
9-5 João Damasceno, † solteiro.
10-2 Leopoldina casada com seu parente o major Jacintho Bueno f.° de José Bueno de Campos, †, e de Constança Delphina de Araujo n.° 9-1 de 8-9 retro. Sem geração.
10-3 Francisca Salomé casada com seu parente Jacintho Ferraz Pinto, coletor das rendas em Itapira, f.° de João Baptista Pinto e de Anna Jacintha V. 1.º pág. 122. Com geração.
Pág. 514
10-4 Ernestino de Assis Cintra, casado com Maria Joanna Soares.
10-5 João Francisco de Assis Cintra casado com Maria Salomé f.ª de José Leme da Silva e de 3.ª mulher. Tit. Dias.
9-3 Anna Francisca Cintra, † em 1898, foi casada com seu tio o tenente João Gonzaga Cintra f.º do capitão Luiz Gonzaga de Moraes e de Gertrudes Theresa da Silveira. Com geração no n.º 6-2 adiante.
9-4 Alferes José Bento de Araujo Cintra, † em 1876 em Bragança, aí casou-se em 1862 com sua prima irmã Fabricia Augusta de Araujo Cintra † f.ª do coronel Luiz Manoel da Silva Leme e de Carolina Eufrasia de Moraes, esta f.ª do capitão Luiz Gonzaga de Moraes e de Gertrudes Theresa supra. Sem geração.
9-5 Gertrudes Theresa da Silveira † foi casada com seu primo irmão José Bernardino f.º do coronel Mathias Leite de Araujo Cintra e de Bernardina de Sene, n. p. do capitão Luiz Gonzaga de Moraes supra. Com geração adiante no n.º 6-2.
9-6 Maria Marchant, já †, foi casada com John Marchant (norte-americano), já †. Sem geração.
9-7 Escholastica Cintra e viúva de Francisco Bueno seu primo, f.° de José Bueno de Campos e de Constança do n.º 8-9 supra. Sem geração.
9-8 Jacintho José de Araujo Cintra (o Jacintho Bento) foi rapaz inteligente e de espírito cultivado; fez seu curso de preparatórios no seminário de Mariana e, depois de alguns anos de estudos na Europa, dedicou-se à lavoura em Itapira onde chegou a formar uma boa fazenda. Faleceu ainda bem moço, deixando de sua mulher Rita Pupo Nogueira, falecida de febre amarela em Campinas, f.ª de Hermelindo Pupo Nogueira e de Francisca ... as seguintes f.ªs:
10-2 Lucilia casada com ...
9-10 Bento de Araujo Cintra, doutor em medicina pela universidade de Genebra (Suíça). Fez seus preparatórios em Mariana (Minas Gerais) até o ano de 1875, e seguiu para a Europa onde completou os seus preparatórios e matriculou-se em medicina na dita universidade. Casou-se em Genebra com Alice ... natural dessa cidade e voltou ao Brasil, onde exerceu na cidade do Amparo (estado de S. Paulo), com muita habilidade, a sua clínica por alguns anos. Entretanto, o estado de saúde de sua esposa o obrigou a regressar novamente à Suíça, onde abriu seu consultório na cidade de Genebra. Tem f.ºs menores.
9-2 Rosa, falecida solteira.
9-3 Pulcheria Cintra, solteira.
9-4 Maria Angelica, solteira.
9-5 Major Jacintho José de Araujo Cintra, falecido em 1902, foi fazendeiro no Amparo e aí casado em 1887 com Leonina da Silveira f.ª de Luiz Victorino de Souza e Silva e de Ermelinda da Silveira. V. 2.° pág. 77, e Tit. Dias. Teve:
10-2 Luiz
10-3 José
10-4 Jarbas
10-5 Olga
10-6 Cyro
10-7 Jacintho. Todos menores em 1902.
9-7 Amador faleceu quando estudava preparatórios em S. Parlo.
9-8 Sebastião, faleceu na infância.
9-9 Herculano de Araujo Cintra reside no Amparo e foi 1.° casado com sua prima Helena f.ª de Antonio Pinto de Araujo Cintra, a qual era viúva de Virgilio da Silveira Campos Cintra; 2.ª vez está casado com Antonina da Silveira, irmã de Leonina do n.º 9-5 supra. V. 1.º pág. 118. Sem geração da 1.ª, porém tem da 2.ª os 4 f.ºs seguintes, menores em 1902:
10-2- Elmira
10-3 Sebastião
10-4 Herculano
9-2 Joaquina Cintra casou-se com o doutor em medicina James Henry Warne, norte-americano, que mostrou seus conhecimentos profissionais pela hábil clínica que por muitos anos exerceu em Bragança e mais tarde em Itapira. É hoje fazendeiro nesta última localidade com cultura de café e cana-de-açúcar e, aproveitando-se das lições recebidas em sua pátria, tem seu estabelecimento agrícola montada com todos os aparelhos e máquinas destinadas à agricultura. Foi escolhido como representante da lavoura de Itapira no congresso agrícola que se reuniu em S. Paulo em 1899, e aí com seguros dados previu a baixa do café pelo excesso de produção e aconselhou aos lavradores a procurarem o lucro na policultura. Tem de seu consórcio os seguintes f.°s:
10-2 Deodato Warne Cintra, solteiro em 1902.
10-3 Henrique Warne Cintra, solteiro em 1902.
10-4 Izabel, solteira em 1902.
10-5 Maria Eugenia, solteira em 1902.
10-6 Julietta, solteira em 1902.
10-7 Estella, solteira em 1902.
10-8 Guilhermina, solteira em 1902.
8-17 Escholastica de Araujo Cintra, batizada em 1810, falecida no Amparo, última f.ª do Alferes Jacintho, casou-se em 1824 em Atibaia com o alferes Francisco da Silveira Campos, f.º do capitão-mor Lucas de Siqueira Franco e de Anna Gabriela de Campos e Vasconcellos. Foi por muitos anos residente em sua fazenda de café no município de Atibaia, e, já nos seus últimos tempos, mudou-se para-o Amparo. Com geração neste V. 2.º à pág. 60.
7-3 Ignacio de Loyola Cintra, f.º de Helena de Moraes Araujo n.º 6-1, casou-se em 1791 em Atibaia com Anna Francisca Cardoso f.ª do capitão-mor Francisco da Silveira Franco e de Maria Cardoso de Oliveira, à pág. 63 deste. Teve:
8-2 Joaquim Cintra da Silveira, batizado em 1793 em Atibaia, aí casou-se com sua prima irmã Helena de Moraes f.ª do alferes Jacintho e de Maria Francisca, à pág. 506 deste. Teve: