Genealogia Paulistana
Luiz Gonzaga da Silva Leme (1852-1919)
Vol II - Pág. 430 a 479
Tit. Lemes
(Parte 6)
4-8 Theresa de Jesus, freira em Santa Teresa, faleceu em 1736 em S. Paulo.
4-9 Simão Corrêa de Moraes (cremos) foi o casado com Filippa Bueno de Camargo, V. 1.º pág. 323, e faleceu em Araritaguaba. Teve q. d.:
3-2 Antonio Rodrigues da Silva
3-3 José da Silva
3-4 Maria Leme da Silva casada em 1693 em S. Vicente com João Dias Mendes de Mattos f.° do capitão João Dias Mendes e de Margarida Corrêa. Com geração em Alvarengas.
3-5 Anna Leme da Silva estava casada em 1719 com Antonio Pereira.
3-6 Izabel da Silva casou-se em 1709 em S. Vicente com Gonçalo Esteves Veiga, natural da freguesia de N. Senhora das Neves, conselho de Chaves, Braga, f.° de outro do mesmo nome e de Mecia Gomes.
3-7 Ignez Dias da Silva era solteira em 1719.
3-8 Francisco Delgado era já
falecido, com herdeiros legítimos.
1-9 Maria Leme, f.ª do Cap. 3.º, casou-se em 1635 em S. Paulo com Thomaz Dias Mainardi, natural da cidade de Florença, f.° de Bartholomeu Dias e de Izabel Mainardi. Teve:
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4-2 Margarida
4-2 Thomaz Dias Mainardi que casou em 1743 em Itu com Thereza Diniz f.ª de José Diniz da Costa e de Izabel de Barros. Tit Quadros. Teve q. d.:
5-3 Thomaz Dias Mainardi, f.º de outro n.º 4-2, casou-se em 1775 em Araritaguaba com Gertrudes Leite, f.ª de João Fernandes de Siqueira e de Francisca Leme de Miranda, por esta neta de Antonio Leme de Miranda e de Maria Pedroso de Freitas. Tit. Alvarengas Cap. 3.º § 7.º e Tit. Siqueiras Mendonças.
5-4 Bento Dias Mainardi, f.º de 4-2, casou-se em 1776 em Araritaguaba com Luzia Leite f.ª de Antonio Leme de Godoy e de Maria Pedroso.
5-5 Maria do Ó, f.ª de 4-2, casou-se em 1780 em Araritaguaba com Salvador Garcia, natural de Jundiaí, f.º de Antonio Garcia Bernardes e de Domingas de Lima.
5-6 José Diniz da Costa casado em 1785 em Araritaguaba com Maria da Luz f.ª de Manoel José de Pontes e de Escholastica Ribeiro (esta de Parnaíba e seu marido de Mogi das Cruzes), n. p. de Salvador de Pontes e de Maria de Lima, de Mogi das Cruzes, n. m. de José de Macedo e de Maria do Espirito Santo. Teve q. d.:
6-2 Escholastica Maria casada em 1815 em Porto Feliz com Antonio Joaquim Solano f.° de Gabriel Gomes Solano e de Josepha Maria.
6-3 Maria Ribeiro casada em 1815 em Porto Feliz com Joaquim Antonio Leite, de Itu, f.° de Antonio Leite de Siqueira e de Maria Antonia, n. p. de Manoel Garcia e de Josepha Leite, n. m. de Francisco Ribeiro de Siqueira e de Antonia Leme. Tit. Siqueiras Mendonças.
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5-8 Job Pacifico dos Anjos, f.° de 4-2, casou-se em 1791 na freguesia supra com Joanna Maria, viúva de André Affonso.
5-2 Luzia Freire de Torales casada em 1770 em Itu com Antonio Corrêa Bicudo, irmão de Bartholomeu Fernandes Bicudo do n.º precedente.
5-3 Josepha Dias casada em 1772 em Itu com José Ribeiro Machado, de Araçariguama, f.° de Manoel Homem Machado, de Cascais, e de Maria Ribeiro de Siqueira, de Parnaíba. Este José Ribeiro Machado casou 2.ª vez em 1791 em Itu com Catharina Maria de Godoy f.ª de Manoel da Silva Pinto e da 2.ª mulher Maria de Godoy, à pág. 372. Teve q. d.:
6-2 Anna Ribeiro casada em 1790 em Itu com Miguel Rodrigues Monteiro, de Sorocaba, f.° de José de Anhaya de Almeida e de Ignacia Luiz. Tit. Almeidas Castanhos.
5-2 Maria da Candelaria, moradora em Araritaguaba, casada em 1770 nessa freguesia com Manoel da Fonseca Pinto f.º de João da Fonseca Pinto e de Escholastica Pedroso, de Mogi das Cruzes. Tit Godoys. Teve q. d.:
4-2 Anna Maria de Camargo casada em 1738 em Itu com José Leme do Prado f.° de José Fernandes Porto e de Izabel Mendes do Prado. Teve q. d.:
5-2 José Romão casado em 1771 em Sorocaba com Maria Nunes f.ª de Raymundo Nunes de Mattos e de Maria Leme. Tit. Cunhas Gagos.
5-3 Maria Leite casada em 1774 em Sorocaba com Silvestre Fernandes de Almeida, de Paranapanema, f ° de João Fernandes de Almeida e de Cecília Borges Diniz, por esta neto de Christovão Diniz e de Maria Freitas.
5-4 João Mendes de Camargo casado em 1774 em Sorocaba com Catharina da Assumpção f.ª de Raymundo Nunes de Mattos do n.° 5-2. Teve q. d.:
4-5 Luzia Leme, f.ª de 3-3, casou-se em 1752 em Sorocaba com Paschoal Leite de Moraes f.° de Felix Fernandes e de Joanna de Moraes, de Curitiba.
3-2 Antonio Xortes da Costa casou-se em 1687 em Santo Amaro com Catharina Gomes Sardinha f.ª de André Fernandes e de Cecília Pereira Sardinha. Teve:
4-2 Antonio Viegas Xortes casou-se em Sorocaba com Catharina Pereira f.ª de ... Teve q. d.:
4-4 Maria Viegas Leme foi casada com José Baptista e teve q. d.:
5-2 Maria de Freitas casada em 1743 em Sorocaba com Antonio Leme Nogueira irmão de João Leme Nogueira do n.º precedente. Tit. Bicudos.
5-3 Rita Baptista de Freitas casada em 1759 em Sorocaba com Miguel Rodrigues Machado f.° de Domingos Rodrigues Machado e de Maria Domingues. Tit. Domingues.
6-2 Francisco Viegas Jortes Moniz
Da 1.ª mulher 4 f.ºs.
9-2 José Viegas Moniz
(1) Foi o apelido Xortes corrompido em Jortes.
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9-4 Carolina Ferraz Viegas
9-5 Alice Ferraz Viegas
9-6 Indiana Viegas Ferraz
8-3 Anna Viegas Jortes Moniz casada com José da Rocha de Camargo Mello f.° de Melchior de Mello Castanho e de Maria Eufrozina da Rocha. Com geração em Tit. Taques Pompeus.
8-4 Maria Viegas Moniz casada com Manoel de Arruda Leme f.° de outro de igual nome e de ..., residente em Piracicaba. Teve:
9-2 Maria, falecida solteira.
9-3 Adelina de Arruda Viegas
9-4 Maria Christina, falecida solteira.
9-5 Rosina de Arruda Viegas
9-6 Georgina de Arruda Viegas
9-7 Herminia de Arruda Viegas
8-6 Carolina Viegas Jortes
8-7 Domingos Viegas Moniz
8-8 Antonio Joaquim Viegas
8-9 Izabel de Almeida Leite Viegas, falecida solteira.
8-10 Augusto, falecido solteiro.
7-3 José Viegas Jortes Moniz, foi residente em Piracicaba no bairro do Rio das Pedras em sua fazenda de café, casado com Gertrudes Ferraz de Camargo, viúva de Pedro Ferraz da Cunha (Tit. Tenorios, com geração aí deste marido), f.ª de José Ferraz de Campos e de Maria da Annunciação Tit. Arrudas Cap. 1.° § 4.º. Teve 3 f.ºs:
8-2 Joaquim Viegas Moniz, engenheiro, falecido solteiro.
8-3 Maria Antonia Viegas Moniz casada com seu primo José Viegas Moniz n.° 8-1 de 7-1 supra. Aí a geração.
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colaborou no antigo jornal "Pharol Paulistano" em que escreveu uma série de artigos sobre a eleição direta, matéria que então era discutida no parlamento francês. Ocupou por alguns anos o cargo de juiz municipal e de órfãos de Mogi-mirim; tomou parte ativa no movimento revolucionário de 1842, pelo que esteve oculto por alguns anos, livrando-se afinal com a anistia concedida em 1844. Era de um talento notável e de um caráter são. Faleceu alienado, depois de 20 anos de sofrimento, em companhia de seu irmão José Viegas n.° 7-3 em Piracicaba.
7-5 Anna Viegas Moniz, f.ª de 6-1, faleceu solteira.
7-6 Marianna Viegas Moniz, última f.ª de Joaquim Viegas Jortes Moniz n.º 6-1 supra, faleceu solteira.
3-5 Luzia Leme, última f.ª de 2-2, casou-se em 1698 em Santo Amaro com Diogo(1) Alvares Pestana f.° de outro de igual nome e de Eugenia Rodrigues. Com geração em Tit. Alvarengas.
2-5 José Dias Mainardi casou-se em Itu com Maria Rodrigues. Teve:
(1) Pedro Taques escreveu erradamente: José Alvares Pestana.
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5-2 Antonio Gonçalves Ribeiro casado em 1771 em Itu com Anna Maria de Jesus f.ª de João Antunes de Mattos e de Joanna Mendes. Tit. Borges de Cerqueira.
1-10 Manoel de Chaves, último f.° de Matheus Leme Cap. 3.º, casou-se em 1641 em S. Paulo com Simôa de Siqueira, irmã do padre Matheus Nunes de Siqueira, protonotário apostólico e visitador do bispado em 1677, f.ºs de Aleixo Jorge, natural da Arrifaina do Sousa, e de Maria de Siqueira. Tit. Jorges Velhos. Com geração.
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Braz Esteves Leme não foi casado, porém teve de diversas mulheres do gentio da terra 14 f.ºs mamelucos, que foram deserdados por sentença em favor dos irmãos de Braz Esteves, os quais foram Pedro Leme e Lucrecia Leme, vivos ao tempo da sentença em 1640, baseada na nobreza da família, em virtude do que, pela lei, ficavam excluídos os filhos bastardos e foram herdeiros os irmãos mencionados. Foi Braz Esteves muito abastado em bens e possuía grosso cabedal de dinheiro amoedado e de ouro que extraiu na então fértil mina do Jaraguá, descoberta em 1597 por Affonso Sardinha. Faleceu Braz Esteves Leme em 1636 e do seu inventário tiramos os seguintes f.ºs naturais (C. O. de S. Paulo):
1-2 Martha Esteves, casada com Antonio Barbosa.
1-3 Maria Esteves, casada com Sebastião de Proença.
1-4 Luzia Esteves
1-5 João
1-6 Salvador
1-7 Fernando
1-8 Antonio
1-9 Isabel
1-10 Margarida
1-11 Balthazar
1-12 Manoel
1-13 Jeronimo
1-14 Capitão Braz Esteves Leme casado com Antonia Dias. Faleceu em 1678 em Sorocaba (C. O. de Sorocaba). Teve:
2-2 Braz Esteves Leme
2-3 Antonio Esteves Leme casado 1.ª vez em 1680 em Sorocaba com Maria Moreira f.ª de Antonio de Sousa Brandão e de Sebastiana Pedroso. Teve q. d.:
2-5 Marianna Leme casada com o coronel Paschoal Moreira Cabral f.° do capitão Pedro Alvares Moreira Cabral e de Sebastiana Fernandes. Com geração em Tit. Garcias Velhos.
2-8 Luzia
2-9 Mecia
2-10 Izabel
2-11 Martha
2-12 Lucrecia
2-13 Maria
2-14 Veronica
2-15 Manoel
2-16 João
2-17 Domingos Leme
2-18 Jeronimo
2-19 Jorge
2-20 Pedro
Lucrecia Leme casou-se em S. Vicente com seu tio Fernando Dias Paes f.° de Pedro Leme e de sua 1.ª mulher Izabel Paes. Foi natural de Abrantes e, por algum tempo, morou com seus avós na Ilha da Madeira; mais tarde, quando já seu pai morava em S. Vicente, passou também ele para esta vila, onde casou-se 1.º com Helena Teixeira, de quem deixou 3 f.ºs, e 2.ª vez com sua sobrinha Lucrecia Leme deste Cap. 5.°. De S. Vicente passou a morar na vila de S. André e mais tarde em S. Paulo. A seu respeito escreveu Pedro Taques:
"Foi Fernando Dias, assim em S. André como em S. Paulo, uma das pessoas de maior respeito e das primeiras do governo da república, cujos cargos ocupou repetidas vezes, como se vê dos livros da câmara de S. Paulo, e no ano de 1590 era juiz ordinário, sendo seu companheiro Antonio de Saavedra. Fez o seu estabelecimento no sítio dos Pinheiros onde teve uma grande fazenda de cultura, cujas terras de matos e campos chegavam até a ribeira do Ypiranga, compreendendo a distância de uma légua".
Faleceu com testamento em 1605 em S. Paulo e sua mulher Lucrecia Leme com testamento em 1645. Teve (C. O. de S. Paulo):
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1-2 Leonor Leme § 2.º
1-3 Fernão Dias Paes Leme § 3.º
1-4 Maria Leme § 4.º
1-5 Pedro Dias Paes Leme § 5.°
1-6 Luzia Leme § 6.º
1-7 Luiz Dias Leme § 7.º
Isabel Paes, segundo narra Pedro Taques,
casou-se em S. Paulo e, em viagem a Portugal com o marido, enviuvou no
Rio de Janeiro em 1599; passou nesse ano a 2.ªs núpcias com
José Serrão com quem embarcou para Lisboa onde se estabeleceu;
enviuvando deste 2.º marido, escreveu a seu sobrinho Paschoal Leite
Paes que a fosse conduzir para a pátria, a vila de S. Paulo, para
onde com efeito se recolheu e faleceu sem geração.
1-2 Leonor Leme casou-se com Simão
Borges de Cerqueira, natural de Mezanfrio, falecido em 1632, moço
da câmara de el-rei dom Henrique. Com geração em Tit.
Borges de Cerqueira.
1-3 Fernão Dias Paes, f.° do Cap. 5.°, foi casado com Catharina Camacho f.ª de João Maciel e de Paula Camacho. Tit. Macieis. Foi o fundador da aldeia de Imbohu (MBoy) com o grande número de índios que trouxe do sertão com o poder de suas armas. Esta aldeia foi, por uma escritura de doação entre marido e mulher, cedida aos padres da Companhia de Jesus do colégio de S. Paulo, onde estava recolhido o único f.º:
1-4 Maria Leme, f.ª do Cap. 5.º, foi casada com Manoel João Branco f.º de Simão João e de Felippa Vaz, da vila de Setúbal, irmão de Francisco João Branco, que casou com Anna de Cerqueira. V. 1.º pág. 503. A respeito deste Manoel João Branco escreveu Pedro Taques o seguinte:
"Foi administrador geral das minas de S. Paulo em 1624 provido por Diogo de Mendonça Furtado, então governador geral do estado do Brasil; adquiriu um grande cabedal extraído das minas de ouro de S. Paulo. Estando avançado em anos entrou nos pensamentos de querer conhecer ao seu rei e natural senhor; com efeito, pôs em execução esta nobre idéia; foi embarcar à Bahia, onde mandou fazer umas bolas de ouro, palhetas e aro, e também um pequeno cacho de bananas, tudo de ouro e, chegando á corte, beijou a mão a S. Majestade D. Affonso VI, a quem com sinceridade de pureza de ânimo ofereceu o presente e mereceu a honra de lhe ser aceito. Apareceu com as mesmas cãs brancas da cabeça, e el-rei lhe fez um grande agasalhado, vendo na sua presença um vassalo que de tão longe ia procurar a honra de beijar-lhe a mão. Era tão velho que, temendo os balanços duma carruagem, legou de S. Paulo ou da Bahia uma rede de fio de algodão e lã de várias cores que ainda hoje se tece na capitania de S. Paulo com perfeição, e nela andava embarcado na corte de Lisboa; em lugar de mariolas, carregavam a rede mulatos calçados, seus escravos, que já os conduziu para este ministério. Seria objeto de grande riso esta nova carruagem em Lisboa e, na verdade, só a Providência o faria escapar das pedradas dos rapazes da Cotovia. A real grandeza lhe franqueou as portas para que pedisse, e foi tão material este caduco velho que não quis mais mercês do que a de uma data de 11 léguas de terra em quadra no sertão (hoje vila de Guaratinguetá) no rio Guaipacaré, que existe inutilmente, sem chegar a cultura delas aos seus descendentes que, por moradores de S. Paulo, desprezaram aquelas terras. De Portugal voltou Manoel João Branco supondo que nessa data trazia o maior morgado e chegou a S. Paulo onde faleceu."
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Foi inventariado em 1641 e teve 3 f.ºs seguintes:
2-2 Izabel Paes
2-3 Anna Leme
4-2 Izabel de Faria
4-3 Bento de Faria
4-4 Francisco Paes de Quebedo casado em 1700 em Parnaíba com Joanna de Castilho f.ª de Paulo Nunes de Siqueira e de Joanna de Castilho.
4-5 Domingos
4-6 José Dias Paes
4-7 Maria de Quebedo que foi casada com Sebastião Henriques f.º de Manoel Antunes e de Luzia Nunes. Foi moradora no sitio do "Tamanduatahy" que houve por herança de seu pai, e teve:
5-2 Marcello, carmelita no convento da Ilha Grande.
5-3 Antonio Antunes de Quebedo que habilitou-se de genere.
5-4 Sebastião Henriques casou-se em 1757 em S. Paulo com Ursula Maria, viúva de Rodrigo Antonio. Teve que descobrimos (C. Ec. de S. Paulo.):
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6-2 Ricarda Eufrasia casada em 1753 em S. Paulo com João da Silva Machado, soldado dragão, natural de Freixo de Espada à Cinta.
3-3 Sebastião Paes Leme
3-4 Miguel de Quebedo Leme
3-5 Salvador João
3-6 Joanna Brandão de Vasconcellos casou-se com Sebastião Fernandes Camacho, natural de Guaratinguetá, f.° de outro de igual nome e de Izabel Bicudo de Brito. Com geração em Tit. Bicudos.
3-7 Izabel Paes casou-se com Antonio de Macedo e foram pais de:
6-2 Joanna
6-3 Julião
6-4 Anna casada em 1754 em S. Paulo com José Rodrigues da Silva.
6-5 Manoel
6-6 Thereza casada em 1755 em S. Paulo com José Antonio de Gusmão f.° de Jorge Lopes Ribeiro e de Joanna Luiz.
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6-7 Vicente de Cubas casado em 1764 em S. Paulo com Catharina de Brum da Silveira.
Do 1 ° marido:
7-2 Antonio Domingues de Quebedo casado 1.º com Izabel Ribeiro e 2.ª vez em 1780 em Sorocaba com Filippa Leme f.ª de Jeronimo Luiz e de Anna Vaz dos Reis.
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6-3 Rita de Quebedo casada em 1752 em Sorocaba com Gabriel de Marins Loureiro f.º de Diogo Loureiro de Marins e . de Vicencia Luiz Domingues, Tit. Domingues. Com geração.
Da 1.ª mulher (6 f.°s segundo o inventário de sua sogra Maria Nogueira, em Mogi das Cruzes em 1760):
6-2 Josepha de Quebedo casada em 1770 em Sorocaba com Manoel Corrêa da Silva f.° de outro de igual nome e de Antonia Rodrigues Vidal.
6-3 Francisca de Quebedo casada em 1763 em Sorocaba com Luiz Gonçalves de Menezes, de S. José, Minas Gerais, f.° de João Gonçalves e de Sebastiana Barreto, de Taubaté.
6-4 ...
6-5 ...
6-6 ...
6-8 Miguel Garcia Lumbria casado em 1796 em Sorocaba com Escholastica de Jesus f.ª de Domingos Leme de Godoy e de Izabel Maria Rodrigues.
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5-6 Ignez de Quebedo, f.ª de 4-1, casou-se em 1735 em Sorocaba com Francisco Dias de Oliveira f.° de Salvador de Oliveira Falcão e de Ignez Domingues.
5-7 Domingas de Quebedo casada em 1728 em Sorocaba com José de Sousa. f.° de Diogo de Sousa e de Maria Rodrigues Maciel.
5-8 Rosa Maria de Quebedo cacada em 1735 em Sorocaba com Fernando Dias de Oliveira f.° de Salvador de Oliveira Falcão e de Ignez Domingues.
3-9 Angela de Quebedo foi casada com Roberto Nunes de Sousa Coutinho e foram bisavós do capitão Ignacio Francisco da Nobrega e Silva, da Ilha Grande, que foi governador de S. Thomé.
3-10 José de Quebedo faleceu solteiro.
3-11 Domingos de Quebedo faleceu solteiro.
3-12 Antonio Mealheiro de Vasconcellos, mais tarde Frei Antonio da Trindade, franciscano.
3-13 Filippa Vaz que casou em 1696 em Parnaíba com João de Sá f.º de Francisco Saldanha e de Brigida de Sá.
3-14 Barbara Mouzinho de Vasconcellos casou-se com Francisco Nunes de Siqueira f.° de Paulo Nunes de Siqueira e de Joanna de Castilho. Teve q. d.:
4-2 André de Oliveira casado 1.° em 1732 em S. Paulo com Maria Gomes da Silva f.ª de José da Silva Góes (o cabeça do Brasil) e de Anna de Moraes; 2.ª vez em 1754 em Sorocaba com Anna da Cunha, viúva de Antonio Rodrigues, f.ª de João da Cunha e de Maria João.
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3-2 Manoel João de Oliveira, falecido em 1689, foi casado com Francisca de Lira e Moraes f.ª de Lourenço Corrêa de Lemos e de Rufina de Moraes. Teve 10 f.ºs que vêm descritos em Tit. Moraes (C. O. de S. Paulo).
1-5 Pedro Dias Paes Leme, f.º do Cap. 5.°, faleceu em 1633 e foi pessoa de muita estimação e respeito, que ocupou muitas vezes os cargos públicos do governo de S. Paulo; foi capitão de milícia da vila de S. Paulo, e foi sepultado na capela mor da igreja do Carmo dessa vila. Foi casado com Maria Leite, falecida em 1670, natural de S. Paulo, f.ª de Paschoal Leite Furtado, natural de Santa Maria dos Açores, e de Izabel do Prado. Tit. Prados. Teve pelo inventário (C. O. de S. Paulo) os seguintes f.ºs:
2-2 Paschoal Leite Paes
2-3 Pedro Dias Leite
2-4 João Leite da Silva
2-5 Maria Leite
2-6 Izabel Paes da Silva
2-7 Potencia Leite
2-8 Veronica Dias Leite
2-9 Sebastiana Leite da Silva
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"nele existiu alguns anos, tendo estabelecido arraial com o troço das suas armas para poder vencer a redução daquele reino que se dividia entre três diferentes reis, vulgarmente chamados Caciques, e cada um deles se tratava como soberano com leis ao seu reinado gentílico, que praticavam contra os vassalos culpados até o suplicio de garrote. Tinham tratamento e uso prático de cultura, com economia de recolherem os frutos aos seleiros. Eram estes três reis confinantes uns dos outros, e havia muitos anos que existiam inimigos com atuais guerras, em cujas batalhas tinha perecido a maior parte da multidão dos seus vassalos, e se achavam já debilitados de forças quando Fernão Dias Paes postou naqueles sertões. Eram estes três reis os seguintes: Tombu, que usava de armas sobre o pórtico de seu palácio, e eram elas um ramo seco com três araras vivas, de sorte que morrendo uma delas lhe substituía para logo outra, porque delas se animava a empresa deste bárbaro gentio. Era este Tombu o mais poderoso entre os dois reis da sua nação e o mais observante do cumprimento das suas gentílicas leis; usava de oficial como mestre de cerimônias, e este era o atual camarista que lhe assistia no paço e fazia dar entrada nele aos vassalos, que tinham necessidade de audiência de seu rei.
Depois de admitidos à sua presença lhe falavam com os joelhos em terra, sem jamais levantarem os olhos para ver a face do rei. Quando saía fora se fazia carregar como em andor em que ia assentado, e este fingido trono era sobre os ombros de quatro homens dos mais principais do reino. Os vassalos, logo que viam ao rei, se prostravam com os joelhos em terra com tanta reverência e submissão que, inclinando a cabeça, beijavam a terra, em cuja positura se conservavam até passar o dito rei. Este foi o que mereceu a felicidade de chegar a S. Paulo como logo diremos.
O outro rei se chamava "Sondá" e o 3.º "Gravitay". A estes três reis pôs em cerco Fernão Dias Paes, tomando-lhes as feitorias e plantas das suas sementeiras, e fazendo-lhes ver que o seu intento não era distrai-los com as armas, mas sim estabelecer com todos uma firme amizade, e conduzi-los para o grêmio da igreja.
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A este intento não faltou a providência do Senhor, porque, sem os estrondos das armas e tiranias das mortes, conseguiu Fernão Dias a ventura desta redução. Estando já dispostos os ânimos dos três reis para com seus vassalos deixarem os reinos e acompanharem para S. Paulo a Fernão Dias, cuja amizade já estava muito adiantada na estimação destes gentios, faleceu o rei Gravitay, o que deu causa para se apressar a resolução de deixarem aqueles sertões e pátria do seu gentilismo. Pôs-se em marcha o grande corpo daqueles reinos, e todos seguiam gostosos esta transmigração, debaixo do comando inteiramente do seu conquistador e amigo Fernão Dias. Nesta marcha faleceu o rei Sondá e os vassalos deste e os de Gravitay se uniram todos ao agasalho do rei Tombu, que chegou a S. Paulo com cinco mil almas de um e outro sexo. Fernão Dias fez estabelecer este reino nas margens do rio Tietê, abaixo da vila de Santa Anna de Parnaíba, para se aproveitar este grande número de gente da fertilidade do dito rio pela abundância dos seus peixes e da grande mataria para a cultura das sementeiras de milho, feijão e trigo. Tombu, observando a desordem dos católicos, quebrantando os preceitos da divina lei, repugnava o batismo, argumentando com diabólica teima de que não era boa a lei que o senhor dela não castigava para logo o transgressor culpado. Todos os mais vassalos se foram instruindo nos sagrados dogmas para merecerem regenerar-se pela fonte do batismo. Tombu praticava sempre as virtudes morais, tendo por norte o lume natural, porque jamais se apartou desta virtude Teve grande amor ou inclinação sobrenatural aos religiosos de S. Francisco, os quais eram atualmente hospedados do agasalhado deste gentílico rei, que com grandeza os fornecia da abundância do trigo e mais fartura das suas sementeiras. Passados alguns anos, enfermou Tombu, e sendo sempre assistido do seu capitão e amigo Fernão Dias, que para este obséquio convidava aos parentes para ser maior o concurso da assistência, chegando a hora da morte, chamou Tombu dizendo a Fernão Dias que se queria batizar, porque o padre que ali tinha à cabeceira lhe persuadia que assim fizesse para ir gozar da vida do pai Tupaã (quer dizer na versão portuguesa - Deus, Nosso Senhor).
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Não havia na casa religioso algum, por cuja razão assentaram todos naquela hora que Deus fora servido que aos olhos do gentio estivesse patente; ou S. Francisco ou Santo Antonio em figura de religioso para conversão deste venturoso rei. Prontamente se chamou o pároco da freguesia que, ministrando-lhe o sacramento do batismo, recebeu Deus em sua igreja ao rei Tombu com o nome de Antonio, e, conseguida esta dita, expirou. É indizível o excesso gentílico que obraram os vassalos já católicos na morte do seu rei; e, a faltar Fernão Dias Paes, a quem muito amavam, certamente se tornariam para os centros donde por ele tinham sido desentranhados.
Foram repartidos pelos parentes do mesmo Fernão Dias dos quais fiou o bom trato, a doutrina e o agasalho, como administradores desta gente. Assim se foram conservando até o ano em que obrigado do real serviço fez Fernão Dias, já enfraquecido com avançada idade, aceitação da empresa para que era convidado."
O descobrimento das esmeraldas foi sempre, desde a descoberta do Brasil, o sonho dourado dos reis de Portugal, e isto foi recomendado ao governador Affonso Furtado de Castro de Mendonça.
Foi Diogo Martins Cam, o magnate de alcunha, o primeiro que no fim do século 16.º intentou o descobrimento destas pedras preciosas e das minas de ouro, para cujo fim fez entrada ao sertão pela capitania do Espírito Santo, sem conseguir encontrá-las. Seguiu-lhe os rumos o capitão Diogo Gonçalves Laço, que levou de S. Paulo alguns companheiros para esta empresa, entre os quais foi Francisco de Proença f.º de Antonio de Proença, moço da câmara do infante dom Luiz, que a sua custa forneceu a expedição com seus escravos e armas. Estas notícias chegavam à corte de Lisboa, e dom João IV, por carta escrita em 9 de janeiro de 1646, ordenou a Duarte Corrêa Vasques Annes, então governador do Rio de Janeiro, tio de Salvador Corrêa de Sá e Benevides, almirante do Sul, que fizesse entrada no sertão da capitania do Espírito Santo para o descobrimento das esmeraldas.
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Entraram nesse sertão os Azeredos, tendo por cabo da tropa Marcos de Azeredo Coutinho, para fazerem esse descobrimento, porém sem resultado algum, apesar das despesas para semelhante empreendimento, porque o dito Marcos de Azeredo chegou a encontrar as esmeraldas e prata, porém, chegado ao Rio de Janeiro, preferiu o seqüestro de seus bens e morrer numa prisão a declarar o sítio onde as encontrou.
Foi lembrado o nome de Fernão Dias Paes, homem de valor e de experiência militar na guerra contra os índios, e a ele foi recomendado o descobrimento das esmeraldas, bem como a conquista dos índios inimigos do reino dos Mapaxós. Para esse fim el-rei dom Affonso VI lhe dirigia uma carta em 1664 pedindo o seu concurso e auxílio a Agostinho Barbalho Bezerra, que veio de Portugal para levar a efeito a desejada descoberta.
Já avançado em amos para um tal empreendimento, cobrou forças no zelo e amor pelo real serviço. Sem poupar dispêndio, pois à sua custa preparou a expedição, reuniu seus amigos e parentes e formou assim um corpo de avultado número de soldados, do qual fazia parte um contingente de índios guaianazes da sua redução de que falamos acima, e, acompanhado de seu f.° legítimo Garcia Rodrigues Paes, de seu f.° bastardo José Dias Paes, de seu genro o capitão Manoel de Borba Gatto, de Mathias Cardoso de Almeida, no caráter de governador da leva, entrou para o sertão em 1673 em demanda da serra de Sabarabuçu, onde procurou minas de prata(1). Este itinerário serviu de guia mais tarde aos descobridores das minas gerais de Sabará e de Cataguazes Bartholomeu Bueno de Siqueira e Carlos Pedroso da Silveira, que, seguindo os vestígios do governador Fernão Dias Paes, conseguiram tirar amostras de ouro daquelas minas.
Não achando minas de prata em Sabarabuçu, continuou o governador a sua entrada no sertão, e, depois de atravessar uma vasta e inculta extensão, chegou ao reino dos índios Mapaxós, onde estava a desejada serra das esmeraldas. Em 1681 conseguiu fazer a descoberta das esmeraldas e, voltando no mesmo ano a S. Paulo com as amostras do seu descobrimento, veio a falecer em caminho no Rio das Velhas, sítio do Sumidouro;
____________________
(1) O capitão-mor Fernão Dias Paes levou também em sua companhia a seu sobrinho Francisco Pires Ribeiro que, nesse ano de 1673, tina apenas 17 anos de idade, como se vê na nota à pág. 129 deste V. 2.°.
Pág. 455
e quase ao mesmo tempo chegou também àquele sertão o administrador geral dom Rodrigo de Castel Branco, a quem veio procurar Garcia Rodrigues Paes no arraial de S. Pedro de Parahipe, e lhe apresentou e entregou as esmeraldas que havia descoberto seu pai, que de tudo se lavrou auto em 26 de julho de 1681, pedindo ao dito administrador geral que enviasse as ditas pedras a S. Majestade pelo impedimento que ele dito Garcia Rodrigues tinha de poder naquela ocasião seguir marcha para S. Paulo, por causa da epidemia que tinha de cama gravemente enfermos a todos os índios da tropa de seu defunto pai. Recebidas as esmeraldas, foram estas conduzidas a S. Paulo pelo ajudante Francisco João da Cunha, o qual em setembro de 1681 apresentou aos oficiais da câmara de S. Paulo um saquinho cosido e lacrada em que vinham as esmeraldas com uma carta para S. Majestade, para tudo remeterem ao Rio de Janeiro ao sindicante João da Rocha Pitta, ausente ao mestre de campo governador Pedro Gomes. Assim executaram os oficiais que então eram Pedro Taques de Almeida, Diogo Bueno, Manoel Vieira Barros, Roque Furtado Simões e José de Godoy Moreira.
Além dessas esmeraldas, veio depois a S. Paulo o mesmo Garcia Rodrigues Paes e apresentou em câmara em 1681 quarenta e sete pedras grandes e outras pequenas que todas pesaram 133 oitavas e meia. Vide Tit. Prados Cap. 6.° § 3.° n.° 2-3.
Foi o governador Fernão Dias Paes casado com Maria Garcia Bettimk(1) f.ª de Garcia Rodrigues Velho e de Maria Bettimk. Como vimos acima, faleceu o governador Fernão Dias em 1681 no sítio do Sumidouro e teve os f.ºs seguintes (Tit. Garcias Velhos):
(1) Em autos antigos no C. O. de S. Paulo, vimos a assinatura de Geraldo Betting, progenitor dessa família, e não Bettimk, como escreveu Pedro Taques.
Pág. 456
Da 1.ª:
7-2 Ignacio Dias Paes Leme
7-3 Balbina Paes Leme
7-4 Anna Ricardina Paes Leme
Pág. 457
7-6 Dr. Pedro Dias Paes Leme
7-7 Luiz Leme Betim
7-8 Dr. Francisco de Assis Paes Leme
7-9. Dr. Pedro Leme Betim
7-10 Antonio Dias Paes Leme
7-11 Marianna Perpetua Paes Leme
7-12 Fernão Paes Leme
7-13 José Alves Paes Leme
9-2 Marianna Gordilho Paes Leme
9-3 Elmyse Gordilho Paes Leme casada com o dr. Francisco Betim Paes Leme n.º 8-4 de 7-7 adiante.
9-4 Dr. Fernando Dias Gordilho Paes Leme
8-2 Pedro
8-3 Silvestre
8-4 Francisco
8-5 Luiz
8-6 Maria Oleria
7-4 Anna Ricardina Paes Leme faleceu solteira em 1895.
7-5 Rita Ricardina Paes Leme, f.ª de 6-1 e 2.ª mulher, foi a 1.ª mulher de seu primo Diogo de Sousa e Mello, natural do Rio de Janeiro, f.° de Francisco Agostinho de Sousa e Mello e de Maria José Paes Leme, n.° 6-9 de pág. 461. Teve:
Pág. 458
8-2 Marianna de Sousa Mello casada com o dr. Luiz José de Carvalho e Mello Mattos; teve naturais do Rio de Janeiro:
9-2 Antonio Carlos de Mello Mattos
9-3 Marianna de Mello Mattos
9-4 Luiza de Mello Mattos
Da 1.ª mulher, naturais de Mato Grosso:
9-2 Pedro Paes Leme
9-2 Carlos
9-3 Segismundo
9-4 Blandina
9-2 José Alves Paes Leme F.°, natural de S. Paulo.
9-2 Manoel Alves de Castro, falecido.
9-3 Rita de Castro
9-2 E... Paes Leme
9-2 Cyro Paes Leme
9-3 Pedro Nathan Paes Leme
9-4 Ary Paes Leme
8-8 Manoel Alves Paes Leme, oficial do exército está casado com Herminia Garcia. Tem:
9-2 Araguary
9-3 Irnack.
9-2 Alberto
9-3 André
8-4 Dr. Francisco Betim Paes Leme, lente da escola de medicina do Rio de Janeiro, casado com sua prima Elmyse Gordilho Paes Leme f.ª do dr. Pedro Dias Gordilho n.° 8-1 de 7-1 retro. Teve:
9 2 Marietta
9-3 Pedro
Pág. 460
9-4 Sarah
9-5 João Carlos
7-9 Dr. Pedro Leme Betim, formado em medicina, faleceu solteiro.
7-10 Antonio Dias Paes Leme, bacharel em direito; casou se com Izabel f.ª do conde e condessa de Iguaçu. Teve naturais do Rio de Janeiro:
8-2 Pedro Dias Paes Leme
8-3 Anna Elizabeth Paes Leme
8-4 Izabel Maria Paes Leme
8-2 Dr. Francisco de Monlevade Paes Leme, engenheiro civil, casado com... Tem naturais do Rio de Janeiro:
9-2 Fernão
9-3 Stella
9-4 Luiz
9-5 Marianna
7-13 José Alves Paes Leme, último f.° do marques de S. João Marcos n.° 6-1 e 2.ª mulher Marianna Carolina da Cunha Porto, marquesa de S. João Marcos, casou-se com Theresa de Lignac, natural de Paris. Teve naturais do Rio de Janeiro:
8-2 Francisco de Assis Paes Leme
6-4 João Mello Paes Leme
6-5 Maria Joanna, faleceu solteira.
6-6 Marianna, faleceu solteira.
6-7 Maria Magdalena, faleceu solteira.
6-8 Maria Luiza, faleceu solteira.
6-9 Maria José Paes Leme foi casada com seu primo o chefe de divisão Francisco Agostinho de Sousa e Mello, fidalgo da casa real, natural de Portugal. Teve naturais do Rio de Janeiro:
7-2 Fernando de Sousa e Mello
7-3 José de Sousa e Mello casou-se com Marianna da Rocha e Mello.
7-4 Sebastião de Sousa e Mello
7-5 Pedro de Sousa e Mello casou-se com Francisca da Rocha e Mello.
7-6 João de Sousa e Mello
7-2 Jacintho
7-3 Fernando
7-4 José
7-5 Anna casada com João Sabino Antonio Damasceno.
7-6 Fernandina
7-7 Francisca
5-4 José Pedro Dias Paes Leme, faleceu solteiro.
5-5 Berarda, faleceu solteira.
5-6 Maria Archangela faleceu solteira.
4-3 Lucrecia Leme Borges foi casada com Manoel de Sá Figueiredo. Teve q. d.:
6-2 Capitão Manoel Joaquim de Sá Pinto do Rego, falecido em 1790 na prisão como cúmplice na inconfidência mineira.
6-3 Manoela Angelica casada na ilustre família do conde de Sarzedas.
Pág. 463
6-4 Joaquina Josepha foi a primeira mulher do ouvidor-geral dr. Francisco Leandro de Toledo Rendon, falecido em 1810, f.º do mestre de campo Agostinho Delgado Arouche, de Araçariguama, e de Maria Theresa de Araujo. Sem geração.
6-5 Anna Leoniza de Abelho Fortes 2.ª mulher do doutor Francisco Leandro de Toledo Rendon supra. Com geração em Tit. Chassins.
6-6 Maria Josepha
6-7 Emerenciana da Luz Fortes
6-8 Izabel
6-9 Antonia
4-5 Luzia Leme Paes, f.ª de 3-1, foi a primeira mulher de Bartholomeu de Freitas Esmeraldo.
3-3 Custodia Paes foi casada com Gaspar Gonçalves Moreira, Cap. 3.º § 6.º do Tit. Godoys, sem geração.
3-4 Izabel Paes, † em 1716, foi casada com o coronel Jorge Moreira de Godoy, f.° do capitão Gaspar de Godoy Moreira e 2.ª mulher Anna Lopes Moreira. Com geração em Godoys Cap. 3.° § 7.º
3-5 Marianna Paes Leme, † em 1738 em Parnaíba com 70 e tantos anos, foi casada com Francisco Paes de Oliveira Horta, falecido, em 1701 em Parnaíba, f.º de Salvador de Oliveira d'Horta e de Antonia Paes de Queiroz. Tit. Hortas Cap. 2.° § 5.º n.º 2-4. Aí a geração.
3-6 Catharina Dias Paes foi casada com Luiz Soares Ferreira f.° do sargento-mor Antonio Soares Ferreira e de Domingas Antunes. Este sargento-mor Antonio Soares tinha o soldo de 600$, foi conquistador dos Tupinambás no sertão da Bahia, e recebeu honrosas cartas do rei dom Pedro 2 ° com promessa de dois hábitos de Cristo. Tit. Cubas. Teve q. d.:
4-2 Luiz Soares Paes casou-se em 1716 em Itu com Anna de Campos, f.ª de João Paes Rodrigues e de Margarida Antunes Bicudo; sem geração.
2-3 Pedro Dias Leite, † em 1658, esteve no sertão, e foi casado com Anna de Proença f.ª de Lourenço Castanho Taques e de Maria de Lara. Esta Anna de Proença foi 2.ª vez casada com Manoel de Brito Nogueira. Vide a geração dos 2 maridos em Tit. Taques Cap. 3.º § 8.º.
2-4 João Leite da Silva, clérigo de S. Pedro, ordenou-se em Lisboa, foi doutor em teologia notável nas letras e na virtude, e jaz sepultado na capela dos terceiros franciscanos de S. Paulo, de que foi irmão professo e de que havia sido ministro.
2-5 Maria Dias, † em 1669, foi 1.° casada com Diniz Cardoso, natural de S. Antonio de Tojal, Lisboa; segunda vez casou-se em 1636 em S. Paulo com Domingos Rodrigues de Mesquita, natural da Torre de Moncorvo. Sem geração do 1.º, porém teve do 2.º f.ª única (C. O. de S. Paulo):
3-2 Potencia Leite da Silva
Pág.466
3-3 Maria de Abreu Pedroso Leme
3-5 Sebastiana Paes Leme
3-6 Anna Ferreira Tourinho
3-2 Potencia Leite da Silva casou com o capitão Diogo de Escobar Ortiz, natural da ilha de S. Sebastião, f.º do capitão Gaspar Picão e de Catharina de Oliveira, n. p. de Gaspar Fernandes Palha, natural do Funchal, Ilha da Madeira, descendente de Ruy Vaz de Almada, que recebeu do rei o apelido de Palha com as armas, e de Antonia Requeixo de Peralta(2), n. m. de Francisco de Escobar Ortiz (1.° povoador da ilha de S. Sebastião, onde obteve de Pedro Lopes de Sousa, donatário da capitania, cem léguas de terra para si e sua nobre geração) e de sua mulher Ignez de Oliveira Cotrim, que ambos vieram da capitania do Espirito Santo para a ilha de S. Sebastião. Teve 2 f.ªs:
(1) Pedro Taques escreveu que Francisco Paes da Silva não deixou geração da 1.ª mulher Ignez Monteiro, e assim escrevemos à pág. 129 deste 1.° V., porém descobrimos posteriormente o inventário do dito Francisco Paes que menciona os 4 filhos seguintes:
4-1 Maria Paes da Silva
4-2 Izabel Paes, casada com Pedro Fernandes Tenorio.
4-3 Escholastica Paes
4-4 Antonio Pires
(2) Esta Antonia Requeixo de Peralta, segundo escreveu Pedro Taques, foi f.ª de Antonio Raposo, † em 1633 em S. Paulo, armado cavaleiro em 1600 por dom Francisco de Sousa, e de sua 1.ª mulher (com quem veio de Portugal) Antolina Requeixo de Peralta, natural de Castela. Entretanto, tivemos em mão o inventário e testamento do dito Antonio Raposo, e neles não está mencionada essa 1.ª mulher e nem f.° ou f.ª desse casamento, e sim somente a mulher Izabel de Góes, que Pedro Taques menciona como a 2.ª. De acordo com esse documento escrevemos o nosso Tit. Raposos Góes.
Pág. 467
6-2 João da Silva Torres, foi escrivão da câmara de Santos, casado com Anna Corrêa da Gaya, em S. Sebastião, f.ª de João da Motta Moreira e de Maria Corrêa Nunes, esta f.ª de Diogo Corrêa Marzagão supra. Com geração.
6-3 Maria, faleceu em menoridade.
6-4 Maria Leite da Silva casou em S. Sebastião com José Dias Martins f.° de André Gonçalves Martins e de Josepha Gomes. Com geração.
6-5 Rosa, † na infância.
6-6 Anna Leite da Silva casou-se em S. Sebastião com Sebastião Homem de Oliveira Coutinho, natural da mesma ilha, f.° de João Homem Coutinho e de Joanna de Oliveira, naturais de S. Sebastião. Teve 7 f.ºs, naturais dessa vila, que são:
Pág. 468
7-2 Anna Leite da Silva casou em S. Sebastião com Thomé Ayres de Aguirre f.° do capitão Diogo Ayres de Aguirre e de Anna Nunes de Freitas.
7-3 Catharina Leite da Silva casou em S. Sebastião com Domingos Ayres de Aguirre f.° do ajudante de ordenanças José Rodrigues de Abreu, natural do Rio de Janeiro, e de Cecília de Aguirre.
7-4 Emerenciana Rita Leite, solteira.
7-5 João Amaro da Silva Leite estudante do Seminário da Lapa em 1774.
7-6 Manoel, falecido na infância.
7-7 Joaquim Manoel Francisco da Gloria, com 10 anos em 1774.
6-8 Manoel Dias, f.° de Maria Leite da Silva n.° 5-2, faleceu na infância.
6-2 Catharina.
Ambos passaram a Portugal com sua mãe depois de viúva.
6-2 Anna
6-3 Felix
6-4 Antonio
6-5 João
Destes três últimos, que passaram com seu pai a Portugal, dois foram religiosos.
6-2 Joaquina
Pág. 469
5-7 Custodia Leite da Silva casou-se em Pitanguy com Manoel Pinto Pereira e teve:
6-2 Catharina
6-3 Rosa
6-4-Vicente
5-9 Rosa Leite da Silva embarcou com sua tia Sebastiana Paes da Silva, mulher de Antonio do Rego Sá, com destino a um convento na ilha de S. Miguel, porém, falecendo no mar Sebastiana, casou-se Antonio do Rego com Rosa Leite n.° 5-9 e deixou na dita ilha nobre geração.
5-10 Josepha, faleceu na infância nas Minas Gerais.
5-11 Maria, faleceu na infância em S. Paulo.
5-12 João, último f.º de 4-2, faleceu na infância em S. Sebastião.
4-2 Estevão Raposo Boccarro
4-3 João Leite da Silva Ortiz
4-4 Diogo de Escobar Ortiz
4-5 Capitão Bartholomeu Paes de Abreu
4-6 Bento Paes da Silva
4-7 Ignez de Oliveira Cotrim
4-8 Veronica Dias Leite
4-9 Izabel Paes da Silva
4-10 Catharina de Oliveira Cotrim
4-11 Antonia Requeixo de Peralta
4-12 Leonor Corrêa de Abreu
Da 1.ª mulher (V. 1.° pág. 431):
Pág. 470
6-2 Maria de Jesus de Almeida foi casada com Manoel de Campos Machado, falecido em 1800 em Porto Feliz, f.° de João Baptista Machado e de Rosa Pires de Campos. Com geração em Tit. Campos.
6-3 Joanna Francisca da Silva casada em 1774 em Itu com Paschoal Leite Penteado f.° de Pedro Vaz Justiniano e de Izabel de Arruda Leite. Com geração em Tit. Penteados.
6-4 Angela da Silva casada em Goiás com Joaquim Dias.
6-5 Ignez da Silva Bueno, que em 1795 era viúva em Cuiabá.
5-3 Isabel
Pág. 471
5-2 Rita Leite foi casada com Thomaz da Costa Ferreira de Alquimi, natural de Viana, fidalgo da casa real, morgado de Alquimi, irmão de João da Costa Ferreira mestre de campo e governador da praça de Santos, f.ºs de André da Costa, fidalgo da casa real, morgado de Alquimi em Viana.
5-3 ... assassinado nos Currais da Bahia por seus cunhados f.ºs do Reboredo.
Depois de descobertas as minas em 1725, sendo então João Leite guarda-mor delas, foi movida uma perseguição pelo novo governador Antonio da Silva Caldeira Pimentel contra João Leite e seu irmão o capitão Bartholomeu Paes com o fim de nulificar os privilégios e mercês que de direito e pelo contrato lhes pertenciam em conseqüência do descobrimento das ditas minas.
Resolveu-se o guarda-mor João Leite da Silva a partir para Portugal, a fim de expor pessoalmente ao rei os seus direitos e, ao mesmo tempo, fazê-lo ciente dos desmandos do novo governador e do descaminho dos reais quintos pelo seu cúmplice Sebastião Fernandes do Rego.
Partiu para a Bahia a alcançar a frota, porém esta já tinha saído da Bahia; embarcou para Pernambuco, onde foi recebido com os aplausos de todas as pessoas gradas, que reconheciam os seus merecimentos e os grandes serviços prestados no descobrimento das minas do sertão de Goiás.
Entretanto, o ódio do governador de S. Paulo o acompanhava, e foi envenenado em Pernambuco em 1730 e aí faleceu.
Do seu matrimonio ficaram os 4 f.ºs:
5-2 Estevão Raposo Boccarro faleceu solteiro em Goiás.
Pág. 472
5-3 Theresa Leite da Silva casou-se em Araçariguama com Januario de Godoy Moreira f.º de Gaspar de Godoy Moreira e 2.ª mulher Maria Barbosa. Com geração em Godoys Cap. 3.º § 1.° n.º 2-12.
5-4 Quiteria Leite da Silva casou-se na Vila Boa de Goiás com Antonio Cardoso de Campos, capitão de cavalos do regimento das ditas minas e guarda-mor das terras e águas minerais do arraial dos Crixás, onde foi juiz ordinário, natural de Itu, f.° de Lourenço Cardoso de Negreiros e de Mecia de Campos. Tit. Campos Cap. 8.° § 6.°. Com geração em Tit. Borges de Cerqueira.
5-3 Catharina Paes casou-se com Bento de Cousa Coutinho, natural da Ilha Grande, f.° de Francisco de Bittencourt. Sem geração.
5-4 Josepha Luiza de Freitas casou-se com Clemente Paes Pereira, morador em S. Sebastião, onde serviu os cargos da república, e foi juiz ordinário. Era mestre em artes pelo colégio dos jesuítas do Rio de Janeiro, natural de Oeiras, f.° do mestre de campo de artilharia ... e de Joanna Maria das Chagas. Teve 3 f.°s, naturais de S. Sebastião:
6-2 Manoel José de Jesus Pereira
6-3 Emerenciana Paes Pereira Leite de Escobar
5-2 Angela Maria Paes da Silva, † solteira em avançada idade.
5-3 Theresa Paes da Silva casou-se em 1726 com seu primo Manoel Dias da Silva f.° de Domingos Dias da Silva e de Leonor de Siqueira. Com geração em Taques Cap. 3.º § 1.°
5-4 Escholastica Paes da Silva, regente do recolhimento de Santa Theresa com o nome de Escholastica de Santa Theresa.
5-5 Bento Paes da Silva, formado pela universidade de Coimbra, † afogado em 1738 junto à Trafaria.
Pág. 474
5-6 Sargento-mor Pedro Taques de Almeida Paes Leme, natural de S. Paulo e aí batizado em 1714, foi sargento-mor do regimento da nobreza de S. Paulo em 1737, e guarda-mor das minas de ouro da mesma cidade e seu termo em 1763. Tendo passado às minas de Goiás, foi encarregado pelo governador e capitão-general dom Marcos de Noronha para criar a intendência, com missão para a cobrança da real captação no arraial do Pilar, compreendendo o de Crixás, no ano de 1750, sem mais algum outro oficial que o ajudasse na dita intendência. Neste cargo deu à real fazenda em dois anos um aumento de mais de 20.000 oitavas. No mesmo tempo serviu em ambos os arraiais, do Pilar e Crixás, de provedor comissário das fazendas dos defuntos e ausentes. Em 1771 morava em S. Paulo, onde vivia de suas lavouras, e tinha 58 anos de idade. Foi inventariado em 1777(1). Foi casado em 1735 a 1.ª vez em S. Paulo com Maria Eufrasia de Castro Lomba, natural de S. Paulo, f.ª de Gregorio de Castro Esteves, natural de Viana do Minho, capitão do regimento de cavalaria das minas de Vila Boa de Goiás por dom Luiz de Mascarenhas, e de Catharina Velloso, natural de S. Paulo, irmã do Rev.mo Manoel Velloso Vieira, f.°s do capitão Manoel Velloso e de Ignacia Vieira. Tit. Macieis. Faleceu esta 1.ª mulher em 1757 e foi sepultada na capela dos terceiros de S. Francisco da cidade de S. Paulo. Segunda vez casou-se no Rio de Janeiro em 1761 com Anna Felizarda Xavier cia Silva, † em 1762, sem geração. Terceira vez casou-se em 1768 em S. Paulo com Ignacia Maria da Annunciação e Silva, f.ª de Vicente Ferreira da Silva e de Apollonia Maria Vieira, n. p. de Manoel Ferreira e de Joanna Pereira, n. m. de Manoel Vieira e de Joanna Rodrigues. Teve da 1.ª:
(1) Foi este sargento-mor o autor da Nobiliarquia Paulistana que ora estamos revendo. Escreveu depois de acurado estudo e conscienciosas indagações, para o que não poupou viagens dispendiosas, mais de 40 títulos de famílias nobres de S. Paulo; entretanto, por sua morte em 1777, seus manuscritos foram se perdendo de mão em mão, de modo que, quando o Instituto Histórico do Rio de Janeiro fez a publicação do seu trabalho, já não restaram maio que uns 20 desses títulos.
Pág. 475
6-2 Balduino Abagaro de Almeida Taques, † solteiro em S. Paulo.
6-3 Emilia Flavia da Conceição Taques, † solteira em S. Paulo em 1791 (C. O. de S Paulo).
7-2 Tenente-coronel Pedro Taques de Almeida Alvim
7-3 Maria Egypciaca Alvim
7-4 José Innocencio Alves Alvim
7-5 Joaquina Engracia Alvim
7-6 Francisco Alves Alvim
7-7 Anna Theodora Alvim
7-8 Theodora Delphina Alvim
7-9 Maria Justina Alvim
7-10 Joaquim Antonio Alves Alvim
7-11 Manoel Alves Alvim
7-2 Pedro Taques de Almeida Alvim, nascido em 1791 e † em 1869, tenente-coronel da antiga cavalaria miliciana, cavaleiro da ordem de Cristo, exerceu em Campinas alguns cargos de eleição popular. Casou-se em S. Paulo em 1818 com Joaquina Angelica do Sacramento f.ª de Manoel Fernandes Lima e de Josepha Maria da Silva. Teve:
Pág. 476
8-2 Pedro Toques de Almeida Alvim, bacharel em direito, nascido em Campinas em 1824; de elevada inteligência e dedicada vocação para a imprensa, ocupou sempre distinto lugar no jornalismo paulista, onde com dificuldade encontrava competidores, máxime no gênero gracioso e satírico. Foi deputado provincial em várias legislaturas. Faleceu em 1870 em S. Paulo, sendo casado com Manoela da Silva Taques, de quem deixou f.ª única:
8-4 Joaquina Taques, nascida em Campinas em 1827, casou-se em 1849 com o dr. Sebastião José de Carvalho Japiju, f.º de Manoel José de Carvalho e de Custodia Maria de Carvalho, residentes no Rio Grande do Sul; o dr. Japiju faleceu na cidade do Salto, Estado Oriental, em 1887, e sua mulher faleceu no Rio de Janeiro em 1897. Teve 6 f.ªs:
9-2 Anna Candida Neves de Sousa, nascida em 1851, casada com o dr. Antonio Fausto Neves de Sousa f.° do comendador Manoel José de Sousa e de Antonia Amelia Neves. Tem os f.ºs:
10-2 Julio Cesar Neves de Sousa
10-3 Raul Neves de Sousa
10-4 Ruth
10-5 Mario
10-6 Noemia
10-7 Noel
10-8 Oswaldo
10-9 Jarbas Augusto
10-10 Maria da Conceição
10-11 Nina.
Pág. 477
Casou-se em 1885 em São Paulo na igreja de Santa Ifigênia com o bacharel em direito Augusto de Siqueira Cardoso, natural de Jacareí, onde nasceu em 1858, f.° do dr. Virgílio de Siqueira Cardoso, neste ano de 1900 ministro do tribunal de justiça de São Paulo, e de Carlotta Josephina Malta Cardoso (Tit. Bicudos). O dr. Augusto de Siqueira Cardoso bacharelou-se em 1881, e foi nomeado promotor público de Belém do Descalvado em 1882, juiz municipal e de órfãos do Jaú e Dois Córregos no mesmo ano. Foi removido para o termo de Paraibuna em 1885 e aí permaneceu até junho desse ano, em que obteve exoneração a pedido e fixou residência em S. Paulo, onde foi membro do conselho fiscal da caixa econômica em 1890. Foi sócio fundador do Inst. Hist. e Geog. de S. Paulo. Sem geração.
9-4 Olympia Taques de Carvalho Japiju, solteira.
9-5 Eugenia Taques Japiju casou-se com Pedro L. de Andrade.
9-6 Maria Izabel Taques Japiju nascida em 1862.
8-6 Manoel Taques Alvim, faleceu solteiro.
8-7 Joaquim Taques Alvim, 1.º oficial aposentado em 1890 da extinta secretaria da assembléia.
8-8 Francisco Xavier Taques Alvim casado com Emilia Wirmond (sem geração).
8-9 Barbara Taques, † em 1882 em Caxambu, foi casada com Eugenio Ernesto Wirmond. Sem geração.
7-4 José Innocencio Alves Alvim, nascido em 1794, oficial da ordem da Rosa e cavaleiro do hábito de Cristo, dotado de talento e espirito cultivado, ocupou posição saliente entre seus contemporâneos; tomou parte no movimento liberal que precedeu a emancipação política do Brasil.
Pág. 478
Foi deputado provincial nas 1.ªs legislaturas. Foi convidado pelo governo para a presidência de Goiás e para inspetor da alfândega de Santos e do tesouro provincial, cargos que por modéstia e desinteresse não aceitou; faleceu no de administrador da mesa de rendas de Iguape. Foi casado com Theresa Innocencia Alvim. Sem geração.
7-5 Joaquina Engracia Alvim, nascida em 1795, falecida solteira em S. Paulo em 1841.
7-6 Francisco Alves Alvim, nascido em 1796 e falecido em 1844, foi casado com Maria Innocencia Prado Alvim, † em 1882. Teve 3 f.°s:
9-2-Paulina Evangelina de Andrade Alvim
9-3 Anna Luiza de Andrade Alvim, † em 1884.
9-4 Zulmira Alves Alvim, † em 1869.
9-5 Benedicto Alves Alvim, † em 1871.
9-6 Maria, † depois de nascida.
8-3 Francisca Carolina Alves Avim, solteira.
9-2 Mathilde Bittencourt de Brito casada com Virgilio Antonio de Brito f.° do capitão Innocencio José de Brito e de Maria do Carmo de Oliveira. Com geração.
9-3 Capitão Eugenio Bittencourt, oficial da secretaria do interior em S. Paulo. Solteiro.
8-2 Manoel Antonio Bittencourt, comendador e coronel, foi casado com Maria do Carmo (ambos falecidos). Teve:
9-2 Theresa
9-3 Eliza casada com Hermogenes de Azevedo Marques f.° de Manoel de Azevedo Marques e de Carolina ... Com geração.
9-4 Alberto
9-5 Alfredo, falecido, foi casado. Sem geração.
9-6 Manoel
9-7 Anna Theodora
9-8 Maria do Carmo, †, casou-se com seu primo capitão Antonio Mariano da Silva Bittencourt, f.° de 8-3 seguinte. Sem geração.
9-2 Capitão Antonio Mariano da Silva Bittencourt, coletor aposentado de Lorena, casado 1.° com Maria do Carmo, sua prima, f.ª do comendador Manoel Antonio Bittencourt n.° 8-2 supra; 2.ª vez com Lydia de Oliveira e Silva, f.ª do capitão Francisco Mariano da Silva e de Antonia Rosa de Oliveira. Sem geração da 1.ª, porém teve da 2.ª mulher:
10-2 Pedro Augusto Bittencourt
10-3 Francisco Mariano Bittencourt
10-4 Maria do Carmo Taques Bittencourt
9-4 Pedro Paulo Bittencourt, nascido em 1851, casou 1.º com Maria Carolina de Sousa f.ª de Nicolau Augusto do Amaral e de Gertrudes Maria de Sousa, em Tit. Taques; 2.ª vez com Anna Nicolina, viúva de 9-9 adiante. Teve da 1.ª uma f.ª: