Genealogias da Zona do Carmo
TITULO XX—bis
CORRÊA E CASTRO
André Marfins de Castro e sua mulher D. Maria Espíndola da Fonseca, naturais de Nossa Senhora de Guadalupe, na ilha Graciosa, bispado de Angra, foram pais do:
F) Sarg. Mor—Bernardo Espíndola e Castro c. c. D. Maria de Godói, nat. de Parnaiba, bispado de São Paulo. Filhas q. d.:
N l) D. Violante de Godói e Castro, nat. de San Sebastião de Mariana, 1º c. Manuel Pinto da Mota, filho de Antonio Pinto da Mota. n. e b. na freguesia de Santa Maria de Gôve, conc. E com. De Baião, dist. e bispado do Porto, e de Domingas da Mola. Segunda vez c. c. Domingos Gonçalves Torres. Geração deste no Cap. IV de Torres, Filhos do 1º. matr. no Titulo Torres in fine.
N 2) D. Páscoa da Ressurreição e Castro, nat. de São Sebastião de Mariana, Domingos Corrêa Rabelo natural de Vilarinho de São Romão, termo de Vila Real, arceb. de Braga, filho de Francisco Gonçalves e de D. Ursula Corrêa, da mencionada Vilarinho. Filhos :
Bn 1) Padre Francisco Corrêa Rabelo, nascido e balizado em Marinna em 1730. Ordenado por D. Frei Manuel da Cruz em 21 de setembro de 1761.
Bn 2) Guarda-mor João Nepomuceno Corrêa e Castro c. c D.Germana Cândida Xavier de Noronha, Filha do capitão Antonio Monteiro de Noronha e de D. Luisa Maria da Rocha. Era pintor. Trabalhou em igrejas de Mariana e da comarca. Sg.
Bn 3) Padre Laureano Corrêa Rabelo. Ordenado em sede vacunte .
Bn 4) D. Catarina Clara de Jesus
Bn 5) Pedro Corrêa e Castro
Bn 6) José
Bn 7) Joaquim Luís
Bn 8) Inácia.
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Espíndolas
Lucas Espíndola de Melo e sua mulher D. Maria de Sousa, naturais da ilha Graciosa. Filhos :
1-1) Padre André Corrêa Velho n. B. e ordenado na sua pátria—Ilha Graciosa, + em 1765.
1-2) Antonio Fogaça da Silva.
1-3) Francisco de Melo Corrêa
1-4) Isabel
1-5) Catarina
1-6) Francisca
1-1 e 1-2 residiram e faleceram em Catas Altas, no bispado de Mariana.
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Matias Espíndola e Castro, residente em Mariana, c. c. D. Tomásia Maria Pinto da Mota. Geração ?
Fontes de informações
Livros paroquiais de Mariana, São Caetano e Barra Longa.
Autos de hahilit. de genere dos padres José Gonçalves Torres, Caetano Pinto da Mota e Castro e Joaquim José de Godói.
Autos de habilil. de. genere de Antonio Gonçalves Torres.
Tudo do Arquivo Geral da Arquidiocese de Mariana.
Boa cópia de informações devo a exma. sra. d. Antonia Fernandes Torres. Para ela registo aqui os meus agradecimentos.
Autos de habilitação de genere dos Padres Francisco e Laureano C. Rabelo.
Alguns documentos
Batismo do capitão Joaquim José Fernandes Torres e de seu irmão, o senador José Joaquim Fernandes Torres.
1—Aos vinte e seis de março de mil sette centos e noventa e seis Baptizou na minha prezença o Padre Manoel Botelho de Sam Payo na Cathedral e poz solemnemente os Santos Óleos a Joaquim innocente, filho legitimo do Alferes Joaquim José Fernandes e de D. Mónica Pulqueria Innocencia da Silva Torres,Neto pella parte paterna de Theodósio Fernandes Arcos, natural da freguezia de Sam Miguel de Arcos do Arcebispado de Braga e de sua molher Maria de Brito daConceyção, natural da freguezia de Santo Antonio do Rio das Pedras; e pella parte Marterna do Thenente Antonio Gonçalves Torres e de Dona Caetana Maria Engracia do Sacramento, naturaes deste Bispado Forao Padrinhos Sebastião Rodrigues Sette e sua molher Dona Thereza Joaquina. De que para constar fiz este assento. O Cura João Borges Coelho». '
2— «Aos quinze dias do mez de Abril de mil e sete centos e noventa e sinco, na Capella de N. Senhora da Conceição, o Reverendo Manoel Fernandes solemnemente baptizou e pôs os Santos Óleos a José innocente, filho legitimo do Capitão Joaquim José Fernandes e D. Mónica da Silva Torres. Padrinhos o Dezembargador Ignacio Joze de Sza. Rabelo e D. Antonia Constância da Rocha. E para constar abri este assento depois de procederem a informações necessárias. O Vigário António Joze de Mello e Lima ». (L. 3. de baptizados de lá. Longa, a fls. 130).
A capela a que se refere o registo que se acaba de ler pertencia a fazenda do Jaracatia. Foi demolida e todas as suas alfaias,imagens, etc foram oferecidas a capela de Rio Doce, hoje matriz, pelo novo proprietário da fazenda, o dr. Domingos Teixeira Pena.
A imagem de Nossa Senhora da Conceição, deante da qual recebeu o Batismo o velho estadista do império, era ate recentemente venerada na matriz de Rio Doce, de onde a afastou para uma capela filial um dos seus últimos vigários. Foi pena; a matriz perdeu um objeto de não despeciendo valor artístico e documento de incontestável valor histórico.
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Carta do conselheiro Silveira Lobo, então presidente da província, ao seu filho Alberto, que, nas ausências do pai, administrava o Maribondo, fazenda do velho senador.
«Alberto — Ouro Preto, 9 de Julho de 1878 — Chegou hoje aqui o Gil trazendo-me os mantimentos. -- Estimei saber que gosas saúde, e deves ter cautella para que não apanhes alguma febre. - Remetto a tua viola, e não vae a roupa dos rapazes, porque com a demora que houve na vinda dos mantimentos, fui forçado a gastar mais 200$00O do que teria gasto, se elles viessem a tempo.—Antes de findar o mez remetteras outro carregamento de milho, feijão, arroz, assücar, farinha, etc., mas se não houver capados ahi, não deves comprar.--E é preciso que todos os mezes me faças as remessas regularmente, sem falta alguma daquillo que houver na fazenda, e não deixes de mandar a bacia de cobre meia e uma das ferramentas de ferrar.—Para não esqueceres, lê esta carta ao Xico e ao Maximiano para te lembrar de tudo que nella recomendo, pois es muito esquecido e a isso attribuo não teres remettido os mantimentos o mez passado, conforme havíamos tratado, e alem disso te recomendei em uma das cartas minhas, apesar de julgar supérfluo isto.—Não dês por terminada a roca sem teres derrubado 14 alqueires de capoeira, sem contar o que é pasto, que não serve para nada.—Manda-me na próxima carregação os frangos embora pequenos, os patos que puderes comprar, e dous leitões (casal).— Lá mais para diante mandarei ordem para vires passear.—Mande (sic) as gallinhas americanas que Sinhã Maria deixou ahi — Se tiveres de comprar alguma cousa na Ponte Nova, compres só em casa do Sebastião. — Vae o alpiste pelo Gil. — Deus te dé sua benção e muito juizo e muita saúde. São também os votos de tua Mãe, que continua a passar com pouca saúde; mas sem cousa que dê cuidado. Teo pae muito amº. — F. de P. da S- L. (Francisco de Paula da Silveira Lobo).
PS. Manda levar, com segurança, a inclusa ao Totó (*), que são os 200$000 que lhe devo. — Manda um caldeirão para cozinhar feijão.» .
E este homem morreu honestamente pobre !!
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(*) António Fernandes Torres, o Qn 5 do texto.
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Casamento de D. Antonia Constância da Rocha (primeiras núpcias).
«Aos 9 de 9br'. de 1800 no oratório do Dr. Ignacio José de Souza Rabello, nesta cidade, o Rmo. Sr. Dr. Quintiliano Alves Teixeira Jardim, Vigário Geral e Provizor deste bispado, assistiu ao matrimonio que em sua prezença celebraram o alferes João Afonso de Moraes, f°. lego. de Francisco Affonso e s. mulher Maria da Conceição, nascido e balizado na freguezia de N. Sá. Dos Anjos da cide. de Lisboa e de presente morador no Rio de Janeiro, c D. Antonia Constância da Rocha, filha legitima do Tte Antº. Gonçalves Torres e de- sua mulher Caetana Maria Engracia do Sacramento, nascida e balizada na freguezia de São Caetano e moradora na da Sé desta cidade, sendo tts. o Desembargador Intendente do Ouro de Vila Rica Antonio de Brito Amorim e o Dr. Ignacio José de Souza Rabelo.» (Reg. a fls. 197 do livro de casamentos do curato de Mariana (1800).
Nota—D. Antonia, como se viu no texto, passou a novas núpcias com a segunda testemunha do seu primeiro casamento.