____________________

(1) A nobre ascendência de dom Simão de Toledo Piza, mencionado no texto, foi descrita por Pedro Taques, baseado em documentos registrados na vedoria da guerra da cidade de Angra da ilha Terceira, como damos em resumo:

"Da ilustre casa dos condes de Oropeja e duques da Alba de Tormes foi legítimo descendente, sem quebra de bastardia dom João de Toledo Piza nascido na vila de Tormes, o qual casou em Madri com d. Anna de Castelhanos. Teve:

Dom Simão de Toledo Piza que no posto de Capitão tomou parte na batalha naval de Lepanto em 1571 sob o comando de dom João da Áustria, contra os turcos, batalha que foi um terrível duelo entre o islamismo do turco que invadia a Europa e o cristianismo defendido pelas nações européias, e que teve como desfecho o triunfo completo do estandarte da cruz, perdendo os turcos 200 galeras, 25.000 homens e outros tantos escravos cristãos, que então foram postos em liberdade. No posto de sargento-mor combateu em 1583 na armada sob o comando do general dom Alvaro de Bazan, marques de Santa Cruz, contra Monsieur de Chatres, cavaleiro de Malta, que de França veio em socorro dos moradores da ilha Terceira partidários de dom Antonio Prior do Crato, o qual, tendo se aclamado rei de Portugal em 1580, tinha já sido derrotado pelo exército de el-rei Filippe II de Castela comandado por dom Fernando Alvares de Toledo, duque de Alba de Tormes: pelo que, tendo pedido esse socorro, veio Monsieur de Chatres aos mares da ilha Terceira onde experimentou uma derrota e ficaram os ilhéus dando obediência a Castela. Nesta batalha perdeu o sargento-mor dom Simão um olho e para tratar-se ficou em Angra, onde casou com Gracia da Fonseca Rodovalho, irmã do deão da sé dessa cidade — o Rabaço —, que instituiu o morgado no Pico Redondo, filhos de Vasco Fernandes Rodovalho. Teve de seu consórcio 4 f.ºs sendo duas fêmeas, que el rei de Castela fez recolher em um mosteiro em Madri com grande tença a cada uma delas, e dois varões que foram: dom Gabriel de Toledo Piza que, seguindo o real serviço, passou a Madri, e dom Simão que, seguindo o mesmo serviço, ficou na ilha Terceira; mais tarde chegando este ao posto de capitão passou à corte de Madri, donde saiu despachado e voltou a ilha Terceira. O que então lhe aconteceu ignoramos; entretanto, pelas declarações feitas

João de Toledo Castelhanos, batizado em 1642(1), casou a 1.ª vez com Maria de Lara, f.ª de Lourenço Castanho Taques e de Maria de Lara, V. 4º pág. 300; segunda vez com Anna do Canto de Mesquita f.ª do capitão Antonio do Canto de Mesquita, natural da Vila Real, e de Margarida Rodrigues. V. 2.º pág. 171. Teve:

____________________

em seu testamento em 1668, vemos que sofreu um revés de fortuna; disse ele: 'declaro que vindo de Madri despachado com os alvarás, que se acham na provedoria da fazenda, por secretos juízos do meu destino, fui preso no castelo, de onde fugi e vim dar a esta vila de S. Paulo, onde casei e sempre cuidei em me não dar a conhecer, consentindo que o morgado, que por morte de minha mãe passava a mim, o tenha desfrutado, e se ache de posse dele meu primo dom Pedro de Lombreiros, cônego da sé de Angra, cujas cartas estão no meu contador com os mais papéis meus, e de meu pai e irmãos. Meu f.º João de Toledo, habilitando-se por meu f.º, irá a minha pátria para tomar posse do morgado, que lhe pertence; cobrar da fazenda real o que consta das provisões que lá se acham em processo, e também a minha legítima materna, que ficou em casas de sobrado'.

Foi dom Simão de Toledo Piza pessoa de respeito e autoridade em S. Paulo e teve sempre o 1.º voto no governo da república; adquiriu por seus méritos a propriedade do ofício de juiz de órfãos dessa vila, que exerceu com acerto e critério por 19 anos, até 1661, ano em que lhe sucedeu nesse ofício Antonio Raposo da Silveira, como temos tratado no V. 3.º pág. 5; foi ouvidor da capitania, cargo que tomou posse em 1666; em todas as ocasiões de rebate acudiu com sua pessoa e gente de serviço, a sua custa, a Vila de Santos, e quando da Bahia se pediram mantimentos, ele, além do que sua casa dava, instava com os mais moradores a que fizessem o mesmo. Alegando os seus serviços a S. Majestade assim nas armadas, como nos presídios, o que mostrava pelas certidões de fés de oficio, obteve uma sesmaria de uma légua de terra para suas lavouras.

(1) A respeito de João de Toledo Castelhanos escreveu Pedro Taques: "serviu repetidas vezes os cargos da república. Habilitou-se com sentença de genere em 1658 para o estado sacerdotal, mas casou-se. Em 1680 foi juiz ordinário e de órfãos. Teve cordial devoção ao serviço da Purificação de N. Senhora; e para ser todos os anos aplaudida esta sagrada imagem colocada na igreja do colégio dos jesuítas em altar colateral, ficou sendo seu padroeiro, com o concurso de seu cunhado o capitão-mor governador e alcaide-mor Pedro Taques de Almeida, e ambos por alternativa anual faziam esta

Da 1.ª mulher 7 filhos, naturais de S. Paulo:

1-1 Capitão-mor João de Toledo Piza Castelhanos foi casado com Maria Pedroso, e faleceu na Campanha do Rio Verde e foi sepultado na matriz de Santo Antonio do Val da Piedade. Estando no gozo de perfeita saúde previu o dia e hora de sua morte, pelo que pôs em ordem os seus papéis, fez o seu testamento, confortou-se com os sacramentos, e no dia e hora previstos recolheu-se ao leito, e diante de um grande concurso de parentes e amigos exalou o último suspiro. Teve os seguintes filhos:

____________________

festa com missa cantada, sermão e o sacramento exposto no trono; e para o refeitório dos religiosos neste dia mandavam com grandeza e abundância várias iguarias de massas e conservas. Foi muito dado ao uso da oração mental, praticando sempre as virtudes morais em benefício do próximo e perfeita educação de seus filhos. Vivia no retiro de uma quinta, vulgarmente chamada chácara, situada no alto plano que faz o rio Tamanduateí, unido já com a ribeira Anhangabaú (por detrás do mosteiro de S.Bento em tiro de peça) na campina do sítio da capela de N. Senhora da Luz do Guarê. Nesta quinta se recreava com a cultura de várias flores de um jardim, que era o total emprego dos seus cuidados (único até aquele tempo pois que os moradores de S. Paulo só tinham por interesse ou as minas de ouro, ou as grandes searas de trigo, com a abundância da criação de porcos, de que faziam provimentos para as cidades do Rio de Janeiro e Bahia de Todos os Santos). Com estas flores fazia adornar os altares dos templos, principalmente o de N. Senhora do Carmo de cuja ordem terceira era irmão professo. As suas virtudes e exemplar vida mereceram conseguir uma ditosa morte; porque, enfermado, e conhecendo o perigo da vida se dispôs

Pág. 448

com todos os sacramentos, tendo atualmente a assistência dos reverendos, que gostosos lhe faziam tão pio obséquio, assim o reverendo comissário dos terceiros como os de S. Francisco, de S. Bento e da Companhia de Jesus, conservando uma tranqüilidade de espírito e católica resignação, expirou no mesmo ponto em que se elevava a sagrada Hóstia pelo celebrante da missa cantada na festa da Purificação, que a ele tocou no dia 2 de fevereiro de 1727.

Nunca quis sair da pátria, e por isso, até deixou perder o morgado do Pico Redondo na ilha Terceira, consentindo que os mais parentes os desfrutassem. Apenas por duas vezes aproveitou parte dos rendimentos, que lhe foram enviados por intervenção dos padres jesuítas dos colégios da Bahia e Rio de janeiro, que recebeu em S. Paulo em avultada soma de pano de linho e águas ardentes. Na mesma inércia seguiu o f.º primogênito dom João de Toledo Piza Castelhanos, pelo que veio esta casa a perder aquele morgado sem mais causa que a de uma total e indesculpável omissão que se foi difundindo aos demais herdeiros até o presente".

5-3 Capitão João Jacome de S. José Araujo casou com Victoria Bernarda de Lorena f.ª do capitão Antonio Luiz Cardoso e de Escholastica Victoria Rodrigues da Silva, falecidos na Campanha, por esta, neta de Domingos Rodrigues Affonso e de Izabel Caetana de Faria, falecidos na Campanha. Teve 12 f.ºs.:

5-4 José Eliziario da Silva Araujo, faleceu solteiro na Campanha.

5-5 Miguel Lopes da Silva Araujo, † solteiro; porém deixou um f.º natural reconhecido, que foi:

5-7 Domingos Lopes da Silva Araujo casou no Rio de Janeiro com Marianna de Moraes Silva, e teve:

Teve o coronel Francisco Xavier Lopes de Araujo os seguintes f.ºs.:

5-10 e 5-11 faleceram solteiras.

5-12 Anna, f.ª de 4-5, casou com João Evangelista Pereira Guimarães, natural de Portugal, e teve:

5-14 Theresa casou com Manoel de ... Castro, e teve:

5-2 Capitão Antonio Francisco Grillo casou com Candida de Carvalho e teve:

5-7 José Caetano Grillo casou com Francisca de Carvalho e teve:

5-9 Padre Francisco Antonio Grillo morreu afogado no rio Sapucahy em 1857, em viagem de sua freguesia (Campestre) para Campanha.

5-10 Angela Bernardina de Salles, † em 1864 na Campanha, casou com o capitão José Pedro Xavier de Salles, seu primo, † em 1845 na mesma vila, f.º do coronel Francisco Xavier de Salles e de Maria Luzia. Com geração no n.º 4-7 da pág. 468.

5-11 Izabel Caetana Grillo de Paiva casada com o capitão Manoel de Paiva e Silva. Teve:

4-7 Capitão José Pedro Xavier de Salles, † em 1845 na Campanha, casou com sua prima Angela Bernardina de Salles, na pág. 467, teve 11 f.ºs:

(1) Ao distinto cavalheiro o comendador João Pedro da Veiga devemos os seguintes traços biográficos de seu avô, Francisco Luiz Saturnino da Veiga: "Educado modestamente, além de rudimentos de geografia, história e matemáticas (para cuja ciência possuía especial capacidade) estudou o latim com proficiência chegando a conhecer perfeitamente a língua. Não encontrando em Portugal uma colocação que o habilitasse a viver com menos privações e a poder assim auxiliar mais satisfatoriamente a seus tão queridos, como carinhosos pais, cuja idade avançada já lhes trazia dificuldades a vida, lutando contra os impulsos do coração de bom filho, separou-se deles na idade de 16 para 17 anos e procurou o Brasil onde, dentro de poucos meses, e depois de sujeitar-se a rigoroso exame em que saiu-se brilhantemente, foi nomeado professor de latim numa freguesia do Rio de Janeiro com os vencimentos de 10$000 mensais, que bem chegavam para a sua manutenção.

Constatando algum tempo depois que em Vila Rica (Ouro Preto) havia falta de professores de línguas, Francisco Luiz Saturnino da Veiga, vencendo grandes dificuldades (que tanto custava uma viagem à capitania de Minas) transferiu sua residência para aquela terra tão afamada pelas enormes riquezas que guardava em seu seio.

Bem recebido em Ouro Preto, o jovem Francisco Saturnino conseguiu aproximar-se, com mútuos e sinceros afetos aos mais considerados cidadãos, aos homens de letras de então, como: Claudio Manoel da Costa, Gonzaga, Ignacio José de Alvarenga e outros, e com geral aceitação mantinha o professorado de latim a que se dedicava, e do que obtinha os mais satisfatórios resultados.

Chegaram infelizmente os tormentosos anos da inconfidência mineira, por cujo motivo sofreram horrores, e até a morte, tão beneméritos cidadãos, tão honrados e patriotas brasileiros! A rede do infortúnio, a agonia da mais aflitiva dor e o desfalecimento completo tocaram a quase toda a população de Vila Rica, que sofria ou via o padecimento cruel das desventuradas vítimas da mais audaz e odiosa prepotência.

Devido a mais invejável prudência e juízo esclarecido, que justamente tanto caracterizavam o professor de latim, Francisco Saturnino da Veiga, pode ele livrar-se, sem corte de relações com quem quer que fosse, de ver seu nome envolvido nas tremendas listas de perseguidores e perseguidos, sendo porém certo que já ele amava o Brasil como sua pátria adotiva. Regressou então para o Rio de Janeiro continuando a lecionar latim, e abrindo uma loja de livros ali, onde fixou sua residência à rua da Alfândega. Jamais esqueceu-se de seus saudosos e velhinhos progenitores deixados em Portugal, aos quais, enquanto viveram, mandou sempre o dinheiro que lhes garantisse a subsistência e mais precisões da vida.

A 17 de julho de 1794 casou Francisco Luiz Saturnino da Veiga, no Rio de Janeiro, na igreja da Candelária, com Francisca Xavier de Barros, natural dessa cidade, filha legítima dos portugueses (naturais do Porto) Domingos Cardoso de Barros e de ... "

Deste casal descende a família "Veiga" hoje ramificada em muitos estados, especialmente nos de Minas Gerais, Rio de Janeiro e S. Paulo, a qual procede dos 4 filhos que ficaram de Francisco Luiz Saturnino da Veiga e foram:

1.º) João Pedro da Veiga, comendador da ordem da Rosa e de Cristo, natural do Rio de Janeiro, onde casou com Joaquina Rosa da Conceição Veiga em 1823 e foram pais de:

a) Delphina Eugênia da Veiga que foi casada com o major Joaquim Ribeiro de Almeida, de Maricá, dos quais descendem: (a1) Maria Eugênia Ribeiro de Almeida que casou com o doutor Antonio Augusto Ribeiro de Almeida, ministro do Supremo Tribunal da Justiça. (a2) João Augusto Ribeiro de Almeida, tabelião em Maricá, casado com Emilia Barreto Ribeiro de Almeida.

b) Saturnino Ferreira da Veiga que casou com Maria Carolina e deixou 10 f.ºs que são: (b1) Dr. Joaquim Ribeiro da Veiga casado com Antonia de Avila Veiga; (b2) Emilia Carolina da Veiga casada com o engenheiro doutor Guilherme Benjamim Weinchenck; (b3) doutor em medicina, João Pedro da Veiga casado com Antonia Marques da Veiga; (b4) doutor Saturnino Ferreira da Veiga, engenheiro; (b5) Amelia Ferreira da Veiga †, que foi casada com o doutor Antonio Domingues de Sá, médico; (b6) José Ribeiro da Veiga, dentista, casado com Francelina Velloso; (b7) Maria Carolina Ribeiro da Veiga; (b8) Izabel da Veiga Euler; (b9) ...; (b10) Padre Pedro Gastão da Veiga.

c) Francisca Leopoldina Ferreira da Veiga, † em 1889, que foi casada com o senador do império, Evaristo Ferreira da Veiga e teve: (c1) Doutor em medicina Julio Augusto Ferreira da Veiga casado com Francisca Ferreira da Veiga; (c2) Emilia Veiga; (c3) Carlos Veiga.

d) Maria Joaquina da Veiga que casou 1.º. em 1857 no Rio de Janeiro com o doutor Antonio Simplicio de Salles, † em 1858; 2.ª. vez com o negociante Sebastião Ferreira Pires e 3.ª vez com o brigadeiro de engenhos Luiz José Monteiro † em 1867. Sem geração, porque morreu com 14 anos na Campanha a filha única Elisa que teve do 2.º. marido.

e) Edeltrudes Carolina da Veiga Gomes, † em 1886 em Baependy, que foi casada com o negociante capitão José Coelho Gomes Ribeiro, falecido em 1880, e teve 2 f.ºs: (e1) Doutor João Coelho Gomes Ribeiro, formado em direito em 1876 em S. Paulo, que foi juiz de direito da comarca de Baependy e neste ano de 1904 advoga em S. Paulo. Casou com Leopoldina Augusta Guimarães Ribeiro, natural de Baependy, filha do doutor Manoel Joaquim ..., com 7 filhos; (e2) Maria Amelia, † em 1878 no Rio de Janeiro.

f) Agueda Josephina da Veiga, †, foi casada com José Joaquim do Carmo. Sem geração.

g) Dr. Luiz Francisco da Veiga, † no Rio de Janeiro, foi casado 1.º com Olindina Amalia do Rego; 2.ª vez com Emerenciana. Teve da 1.ª mulher: (g1) Doutor José Rego da Veiga † solteiro; (g2) Cecilia da Veiga que casou na Campanha com o major Gustavo Veiga † em 1897 no Rio de Janeiro, com geração; (g3) Augusto da Veiga; (g4) Arthur da Veiga; (g5) Paulina da Veiga casada com Etienne; da 2.ª mulher: (g6) Benoni Augusto da Veiga; (g7) Judith; (g8) Evelina; (g9) Armando; (g10) Stella; (g11) Samuel.

h) Emilia Augusta da Veiga Albuquerque que foi casada com o doutor Antonio Carlos de Almeida Albuquerque, † na Paraíba, e teve: (h1) Antonio Carlos de Almeida Albuquerque; (h2) Alvaro de Almeida Albuquerque; (h3) Emilia.

i) Tenente da Marinha, Evaristo Ferreira da Veiga, † solteiro.

j) Josepha Carolina da Veiga, natural do Rio de Janeiro, casada na Campanha com o major Manoel Ignacio de Miranda, teve:

(j1) João Pedro da Veiga Miranda, nascido em 1881.

k) Francisco Julio da Veiga desembargador do tribunal de Belo Horizonte, natural do Rio de Janeiro, casou em 1872 na Campanha com Jesuina Gabriella da Veiga. Sem geração.

2.º) Evaristo da Veiga, filho de Francisco Luiz Saturnino da Veiga, nascido no Rio de Janeiro em 1799 e aí † em 1837, casou-se nessa cidade em 1827 com Edeltrudes da Assumpção Veiga, natural dessa cidade, aí † em 1890. Teve 3 filhos:

a) Joanna Francisca da Veiga que casou em 1850 com o conselheiro capitão de mar e guerra José Duarte da Ponte Ribeiro. Teve 2 filhos: (a1) Elvira da Veiga Ponte Ribeiro que casou 1.º com Carlos Schiller e deixou 2 filhos; 2.ª vez com o doutor em medicina Carlos Fernandes Eiras, e tem deste um filho: Carlos; (a2) Virginia Veiga da Ponte Ribeiro † em 1871 no Rio de Janeiro.

b)Leocadia Joaquina da Veiga, nascida no Rio de Janeiro em 1829, foi casada em 1852 com Augusto Henrique Gonzaga, e teve 2 filhos: (b1) Doutor Evaristo da Veiga Gonzaga casado em 1888 com Marcia da Fonseca Machado, sem geração; (b2) Augusto da Veiga Gonzaga casado no Rio de Janeiro com Doralice.

c) Edeltrudes Maria da Veiga casou em 1851 com José Domingues de Attaide Moncorvo; faleceu ela em 1883 e seu marido em 1857. Sem geração.

3.º) Conselheiro Bernardo Jacintho da Veiga, nascido em 1804 no Rio de Janeiro, aí faleceu em 1845; foi presidente da província de Minas Gerais; casou em 1828 na Campanha com Marianna de Paiva Bueno, † em 1874 no Rio de Janeiro. Teve os 6 f.ºs:

a) Doutor Francisco Xavier da Veiga, natural da Campanha, formado em medicina, faleceu em 1868 no Rio de Janeiro onde foi médico de nomeada; casou em 1858 com Maria Gertrudes Diogo e teve: (a1) Alfredo da Veiga † em 1879; (a2) Doutor em medicina Carlos Francisco Xavier da Veiga; (a3) Doutor Bernardo Jacintho da Veiga, advogado no Rio de Janeiro.

b) Heliodora Candida da Veiga, natural da Campanha, † em 1876 no Rio de Janeiro, foi casada com o doutor em medicina Antonio José de Souza e teve 1 f.º: (b1) Doutor Antonio Francisco de Souza, † em 1888 no Rio de Janeiro, foi casado com Elvira Carolina Bernardes em 1883 e teve 3 f.ºs: Heitor, Evaristo e Alfredo.

c) Mariana Bernardina da Veiga, solteira no Rio de Janeiro.

d) Edeltrudes Maria da Veiga, natural da Campanha, solteira no Rio de Janeiro.

e) Dr. Evaristo Xavier da Veiga, engenheiro civil, natural de Ouro Preto, faleceu em 1893 no Rio de Janeiro, e foi casado em 1870 com Anna Candida Bittencourt, † em 1887. Sem geração.

f) Umbelina Augusta da Veiga, natural do Rio de Janeiro, aí faleceu em 1873; foi casada em 1872 com Belarmino de Arruda Camara. Sem geração.

4.º) Tenente-coronel Lourenço Xavier da Veiga, último filho de Francisco Luiz Saturnino da Veiga, casou com Jesuina de Salles Veiga n.º 5-2 do texto, aí a geração.

4-9 Marçal de Salles

4-10 Joaquim Xavier de Salles, casado com Anna Evangelista de Salles, na Campanha. Teve:

4-12 Vicente Ferreira Dasmasceno Salles casou com Umbellina de Paiva Salles. Teve:

5-2 Anna Xavier de Toledo Mafra casou com ... Mafra. Sem f.ºs.

5-3 Maria Xavier de Toledo, † solteira.

5-4 Coronel Bento Xavier de Toledo casou em Alfenas com Anna Martins Xavier de Toledo, e teve 3 f.ºs: