Genealogia Paulistana
Luiz Gonzaga da Silva Leme (1852-1919)
Vol IV - Pág. 222 a 266
Tit. Taques Pompeus
(Parte 1)
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Sobre a origem e nobreza desta família escreveu Pedro Taques o seguinte:
"Francisco Taques Pompeu, natural de Brabante, dos estados de Flandres, da nobilíssima família de seu apelido, passou a Portugal por causa do comércio, e fez assento na vila de Setubal, onde casou com Ignez Rodrigues, natural da mesma vila, e foram moradores na freguesia de S. Julião.
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Isto consta dos autos de genere processados em 1696 na câmara patriarcal de Lisboa por parte de Pedro Taques de Almeida, em que depuseram as testemunhas Domingos Alvares de Paiva, moço da câmara de s. majestade, o Capitão Antonio Borges Ferreira, Francisco da Cruz Vieira e Antonio Nogueira Homem sobre a pureza e nobreza do sangue dos Taques Pompeus. Do matrimônio de Francisco Taques e Ignez Rodrigues ficaram 2 f.ºs:
Francisca Taques e Pedro Taques.
Francisca Taques foi casada em vida de seus pais com Reinaldo João, fidalgo de Alemanha, pagem do real estandarte de el-rei dom Sebastião. Achando-se em Setubal teve este alemão umas diferenças com Fernão Velho, fidalgo da casa real, que tirou-lhe a vida, apesar do decreto real que à vítima assegurava a vida. Este crime foi cometido publicamente, de dia, em Setubal, pelo qual foi preso Fernão Velho e, depois de processado, degolado em cadafalso em Lisboa, esquartejado seu cadáver, e suas casas entulhadas de sal para eterna memória do caso. Por essa infelicidade não teve geração Francisca Taques. Pedro Taques, irmão de Francisca, passou ao Brasil no caráter de secretário deste governo, em companhia de dom Francisco de Sousa, 7º governador geral em 1591. Esteve na Bahia até 1598, ano em que com dom Francisco de Sousa veio a S. Paulo a visitar as minas de ouro e ferro então descobertas por Affonso Sardinha.
Em S. Paulo casou-se Pedro Taques com Anna de Proença, natural de S. Paulo, f.ª de Antonio de Proença, moço da câmara do infante dom Luiz, e de Maria Castanho. Tit. Almeidas Castanhos Cap. 2.º § 2.º. Deixando o cargo de secretário em 1602 com a retirada para o reino de dom Francisco de Sousa, serviu os honrosos cargos da república em S. Paulo, até que em 1609, quando voltou do reino o dito dom Francisco de Sousa, recebeu deste a mercê do ofício de juiz dos órfãos da vila de S. Paulo com caráter vitalício por provisão de 6 de junho de 1609. Faleceu Pedro Taques em 26 de outubro de 1644 com testamento".
Teve:
Cap. 2.º Guilherme Pompeu de Almeida
Cap. 3.º Lourenço Castanho Taques
Cap. 4.º Sebastiana Taques
Cap. 5.º Marianna Pompeu
Cap. 6.º Antonio Pompeu de Almeida.
Cap. 1.º
Pedro Taques de Almeida foi casado com Potencia Leite, f.ª de Pedro Dias Paes Leme e de Maria Leite, V. 2.º pág. 487. Escreveu Pedro Taques de Almeida Paes Leme em sua Nob. Paul. que "em 1640, tendo se levantado uma disputa entre Fernando de Camargo (o Tigre) e Pedro Taques deste Cap. 1.º, desembainharam ambos as espadas e adagas no largo da matriz da vila de S. Paulo (hoje largo da Sé) e se travou renhido combate em que tomou parte numeroso concurso de um e outro partido, os quais, em vez de atalharem a pendência, começaram a ofender-se uns aos outros. Travado o combate na porta da igreja, percorreram as ruas sempre combatendo, até chegarem novamente ao ponto de partida, e isto com tanta felicidade que, tendo morrido no conflito muitas pessoas, feridas por escopetas, entretanto escaparam os principais contendores. Passado tempo, quando já convalescidos das feridas os dois contendores, existia um temor de novo combate para o qual se desafiavam os dois partidos formados de parentes e aliados, os quais nesse tempo se declararam inimigos, sem mais causa para tanto desacerto, vingança e ódio que o indesculpável estímulo de uma cega paixão. Em 1641, estando Pedro Taques em conversação com um amigo, e tendo as costas para a porta travessa da matriz de S. Paulo, veio a falsa fé Fernando de Camargo, e correu a adaga pelas costas de Pedro Taques, que para logo perdeu a vida, a rigor do golpe, dirigido mais pela vileza do animo do que pela tirania do ódio"(1).
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Pedro Taques deixou de seu consórcio um f.º:
(1) Cumpre observar que este crime, se foi cometido por Fernando de Camargo (o Tigre) não foi planejado por uma só cabeça, pois que no inventário do capitão Pedro Leme do Prado, † em 1658 em Jundiaí, V. 2.º pág. 209, se encontra uma escritura de perdão, na qual figuram como partes: de um lado Anna de Proença, mãe de Pedro Taques, representada por seu f.º o Capitão Guilherme Pompeu de Almeida, e do outro Maria Gonçalves, viúva do capitão Pedro Leme do Prado, representada por seu f.º o padre Pedro Leme do Prado; nessa escritura Anna de Proença concede o perdão a Maria Gonçalves da morte praticada pelo dito capitão Pedro Leme na pessoa de Pedro Taques. Isto vem provar que: ou o crime não foi praticado por Fernando de Camargo (o Tigre), ou, se foi este o autor dessa morte, foi ela votada em uma conspiração em que figuravam o capitão Pedro Leme e provavelmente outros membros do partido dos Camargos, sendo, nesta hipótese, Fernando de Camargo (o Tigre) o sorteado para essa execução; em vez de fazer uma emboscada, protegido pela sombra da noite, preferiu executar a ordem em pleno dia, no largo da Sé.
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Cap. 2.º
Capitão Guilherme Pompeu de Almeida. A seu respeito escreveu Pedro Taques de Almeida Paes Leme na sua Nobil. Paul.: "viveu abastado no território de S. Paulo, sendo um dos primeiros cavalheiros que na própria pátria desfrutava o maior respeito. Mudando de domicílio, retirou-se para a vila de Parnaíba. Esta mesma prudente resolução seguiram outros parentes.
Foi muito zeloso do bem comum e das utilidades do serviço do monarca; e tanto que as Majestades dom João IV, dom Affonso VI e o príncipe regente dom Pedro o honraram com cartas firmadas pelo real punho, não só quando vieram enviados a S. Paulo os administradores das minas dom Rodrigo de Castello Branco e Jorge Soares de Macedo em 1680, mas quando em 1677 veio o governador dom Manoel Lobo; e é digna de memória a que recebeu em 1682, recomendando-lhe desse ajuda e favor a frei Pedro de Sousa, que vinha a examinar as pedras de prata da serra de Biraçoyaba no território da vila de Sorocaba.
Foi Guilherme Pompeu de Almeida capitão-mor da vila de Parnaíba pelo príncipe regente dom Pedro II; viveu abundante de cabedais com grande tratamento e opulência em sua casa. A copa de prata que possuía excedia de 40 arrobas, porque os antigos paulistas costumavam penetrar os vastíssimos sertões do rio Paraguai e, atravessando suas serras, conquistando os bárbaros índios seus habitantes, chegavam ao reino do Peru e às minas do Potosi, e se aproveitavam da riqueza de suas minas de prata, de que enobreceram suas casas com copa de muitas arrobas, de cuja grandeza ao presente tempo nada existe pela ambição de mineradores e governadores que, no decurso de 63 anos, atraíram a si essa grandeza, porque nenhum se recolheu para o reino que não levasse boas arrobas. Fundou no território da vila de Parnaíba a Capela de N. Senhora da Conceição no Vuturuna, e a dotou com liberal mão, constituindo-lhe um copioso patrimônio em dinheiro amoedado, escravos oficiais de vários ofícios, e todos com rendas para o exercício de suas ocupações.
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Adornou a capela com retábulo de talha toda dourada e lhe deu ornamentos ricos para as festividades e outros de menos custo para semanário com castiçais de prata. De tudo foi lavrada escritura em Parnaíba em 1687, determinando que na sua descendência se conservasse a administração da dita capela, sendo 1.º administrador o reverendíssimo doutor padre Guilherme § 1.º adiante e, por morte deste, Antonio de Godoy Moreira, seu genro, a quem sucederia sua descendência. Instituiu por sua alma duas missas cada mês pelo patrimônio da dita capela, de que dariam conta os administradores dela".
Ainda existe esta capela, sujeita presentemente à matriz da vila de Parnaíba, em estado muito decadente. Está situada nas fraldas do Vuturuna, no lado oposto à capela de Pirapora.
Casou-se o Capitão Guilherme Pompeu de Almeida em S. Paulo em 1639 com Maria de Lima, f.ª de João Pedroso de Moraes e de Maria de Lima, Tit. Moraes. Está sepultado na capela mór da matriz de Parnaíba. E teve:
1-2 Maria de Lima e Almeida, § 2º
1-3 Anna de Lima e Moraes, § 3º
1-1 Revdmo padre doutor Guilherme Pompeu de Almeida. A seu respeito escreveu Pedro Taques: "foi o mimo de seus pais, como único varão, e com o desejo de o verem bem instruído o mandaram para a Bahia aprender a língua latina nos pátios do colégio dos jesuítas, onde se consumou excelente gramático. Foi dotado de grande viveza de engenho e docilidade, sobre que saía muito um natural respeito, que soube sempre conciliar dos estranhos, patrícios e parentes. Abandonando ficar herdeiro do grande cabedal de seus pais, que intentaram neste filho perpetuar a sua casa, teve vocação de ser religioso franciscano na província da Bahia, onde se achava, o que sendo comunicado a seus pais lhe atalharam com rogativas este religioso intento, e cedeu o filho às súplicas paternais, assentando ser presbítero secular. Estudou filosofia e teologia, da qual teve o grau de doutor por bula pontifícia. Foi tão amante das letras que da grandeza e profusão de seu liberal ânimo tinham segura proteção os sujeitos bem instruídos na historia sacra e profana.
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Teve tão excelente livraria que, por sua morte, encheram os seus livros as estantes do colégio de S. Paulo, a quem constituiu herdeiro da maior parte de seus grandes cabedais. Nasceu ele na vila de Parnaíba, em cuja matriz foi batizado em 1656. Fez assento no sítio de Araçariguama, onde fundou a capela de N. Senhora da Conceição, a cujo mistério teve cordial devoção toda adornada de excelente talha, dourada com muita magnificência. Celebrava-se anualmente a festa da Senhora a 8 de dezembro, com um oitavário de festas de missas cantadas, Sacramento exposto, e sermão a vários santos de sua devoção, e se concluía o oitavário com um aniversário pelas almas do purgatório com o ofício de nove lições, missa cantada, e sermão para excitar a devoção dos fiéis ouvintes. De S. Paulo concorria a maior parte da nobreza com os religiosos de maior autoridade das comunidades da companhia de Jesus, Carmo, S. Bento e S. Francisco, e os clérigos de maior graduação.
Era a casa do doutor Guilherme Pompeu naqueles dias uma populosa vila ou corte pela assistência e concurso dos hóspedes. Para grandeza do tratamento da casa deste herói paulista basta saber-se que fazia paramentar cem camas, cada uma com cortinado próprio, lençóis finos de bretanha guarnecidos de rendas, e com uma bacia de prata debaixo de cada cama, sem pedir nada emprestado. Tinha na entrada de sua fazenda de Araçariguama um pórtico, do qual até as casas mediava um plano de 500 passos, todo murado, cujo terreno servia de pátio à igreja ou capela da Conceição. Neste portão ficavam todos os criados dos hóspedes, que ali apeavam, largando esporas e outros trastes com que vinham a cavalo; e tudo ficava entregue a criados escravos, que para este político ministério os tinha bem disciplinados. Entrava o hóspede, ou fosse um ou muitos em número, e nunca mais nos dias em que se demoravam, ainda que fossem os de uma semana ou de um mês, tinham notícia alguma dos seus escravos, cavalos e trastes. Quando, porém, qualquer dos hóspedes se despedia, ou fosse um, quinze, ou muitos ao mesmo tempo, chegando ao portão, cada um achava o seu cavalo com os mesmos jaezes em que tinha vindo montado, as mesmas esporas, e os seus trastes todos,
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sem que a multidão da gente produzisse a menos confusão na advertência daqueles criados, que para isto estavam destinados. Os cavalos recolhiam-se às cavalariças, onde tinham tido o bom penso de ervas e milho (que é o que se dá diariamente no Brasil aos cavalos, principalmente na Capital de S. Paulo; e tem feito ver a experiência a utilidade que recebem desse alimento, que os faz mais briosos, alentados e capazes de aturarem, como aturam, jornadas de 200 léguas, sem haver um só dia de descanso). Esta advertência era uma das ações de que os hóspedes se aturdiam por observarem que nunca jamais entre a multidão de várias pessoas, que concorriam a visitar e obsequiar dias e dias o doutor Guilherme Pompeu, se experimentava a menor falta, nem ainda uma só troca de trastes a trastes.
Foi tão profusa a mesa do doutor Guilherme Pompeu, e nela as iguarias de várias viandas se praticavam com tal advertência que, se acabada a mesa, depois dela, passadas algumas horas, chegassem hóspedes, não havia a menor falta para banqueteá-los. Por esta razão estava a ucharia sempre pronta. A abundância do trigo nesta casa foi tanta, que todos os dias cozia-se o pão, de sorte que para o seguinte dia já não servia o que tinha sobrado do antecedente. O vinho era primoroso, de uma grande vinha que com acerto se cultivava, e, suposto o consumo era sem miséria, sempre o vinho sobrava de ano a ano. Engrossou o seu copioso cabedal com a fertilidade das Minas Gerais, para as quais mandando numerosa escravatura debaixo da administração de zelosos feitores, recebia todos os anos avultada remessa de ouro. Soube distribuir este grande cabedal, mandando à corte de Lisboa reformar a prata, que em muitas arrobas herdou de seus pais, e posta em obra mais polida, teve a copa mais primorosa que nenhum outro seu nacional. Os móveis eram todos ricos e de primor. Distribuía considerável soma de dinheiro em esmolas, e sustentava com liberal grandeza os seus correspondentes. Na cúria romana teve excelente aceitação no honroso obséquio de alguns cardeais, pelos quais conseguiu as letras de bispo missionário, que chegaram a tempo que já estava enfermo, de que acabou a vida, servindo-lhe para o tratamento de ilustríssima que na oração fúnebre que se recitou no colégio dos jesuítas
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da cidade de S. Paulo deu o orador ao cadáver exposto no mausoléu que com funeral pompa lhe erigiu o mesmo colégio agradecido à beneficência com que lhe deixou muita parte dos bens. A escravatura toda, terras de cultura, encapelou a sua capela de N. S. da Conceição de Araçariguama, e deixou ao colégio de S. Paulo, para lhe aproveitar seus rendimentos, cumprindo-se anualmente com a festa da Senhora em 8 de dezembro.
Teve o revdmo. doutor Guilherme Pompeu a glória de hospedar por muitos meses a um bispo grego que, das Índias de Espanha, veio ter a S. Paulo para na frota do Rio de Janeiro se passar para Lisboa. Depois hospedou ao padre Manoel de Sá, patriarca da Etiópia, que vindo Índia à Bahia, passou a S. Paulo em 1707, atraído do nome do grande Guilherme Pompeu, a cuja conta correu, por notícias que teve com antecedência da vinda do patriarca, toda a despesa, logo que da Bahia chegou ao Rio de Janeiro, onde o correspondente fez tratar o patriarca com toda a devida grandeza, com a qual embarcou para Santos, de onde passou a S. Paulo, já conduzido pelo comboio de 100 índios, que todos carregados tinha mandado Pompeu, para transitar em dois dias de jornada até S. Paulo o dito patriarca. Este prelado se confundiu de encontrar nas matas da vila de S. Paulo um varão tão bem instruído que lhe não fazia falta a criação das cortes que Pompeu não tinha conseguido. Enfim, do revdmo doutor Guilherme Pompeu toda a notícia será sempre diminuta, e duvidosa a expressão, que se tornou verdadeira pela ocular experiência dos que alcançaram tanta magnificência. Só um legado ao colégio de S. Paulo, para móveis de sua igreja e de cinco altares, deixou de prata 14 arrobas em castiçais, uns lisos para os dias semanários, e outros lavrados para os dias festivos, e cinco grandes lâmpadas de prata lavrada, além de pratos grandes de dar água às mãos com jarros para o mesmo ministério. Faleceu em Parnaíba em 7 de janeiro de 1713, e com marcha de 7 léguas foi conduzido o cadáver em um caixão coberto de veludo, que carregaram os seus parentes, com o acompanhamento de todo um povo daquela vila, onde ele tinha sido o verdadeiro pai da pobreza, o amparo dos necessitados e o objeto da maior estimação.
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Por esta comprida estrada vieram tochas acesas acompanhando o cadáver, que veio para o depósito do elevado mausoléu que já no colégio se tinha formado. Estas exéquias se celebraram com pompa funeral pelo agradecimento da grande herança que ele recebeu depois da morte do doutor Pompeu, não contente com a liberal grandeza com que em vida lhe fizera largos donativos. Não quis que a campa de seu sepulcro tivesse mais armas que o breve epitáfio que lhe declarasse o nome. Os padres do colégio de S. Paulo mandaram abrir no mármore que lhe servia de campa o seguinte epitáfio:
"Hoc jacet in tumulo Guilhelmus presbyter, auro:
Et generé et magno nomine Pompeyus"
Hoje (em 1904) já não existem senão vestígios dessa grande fazenda, teatro dessas passadas grandezas; mesmo estes vestígios estão sob império da dúvida porque, perdendo-se a tradição pela decadência do lugar em que estava situada, não se pode chegar à certeza sobre a identidade das ruínas encontradas com a antiga fazenda do revdmo padre Guilherme Pompeu. Tivemos ocasião de conversar sobre o assunto com o velho e virtuoso cônego Jeronimo Pedroso, de saudosa memória, que faleceu em avançada idade em 1900, e por ele fomos informados de que até há poucos anos existia uma vergôntea da antiga vinha do doutor Guilherme Pompeu, encontrada por ele em um lugar, então pertencente à cultura de um pobre lavrador, recomendou-lhe instantemente que tivesse cuidado com essa vergôntea, até que pudesse ser transplantada em ocasião oportuna. Entretanto, qual não foi seu pesar quando, passado algum tempo, indo em busca dessa planta (especial pela produção de ótimo vinho), verificou que já tinha sido vítima da foice do lavrador, acabando o fogo de completar essa obra de destruição. Segundo a opinião do cônego Jeronimo Pedroso, essa fazenda e capela estavam nas fraldas do Vuturuna, identificando-as com a capela de N Sª da Conceição do Vuturuna; entretanto, aparece dúvida, porque Pedro Taques as colocava em Araçariguama; e nós acreditamos que estavam situadas no mesmo lugar em que existiu mais tarde o colégio dos jesuítas em Araçariguama, cujas ruínas ainda hoje atestam a antiga grandeza, estando neste ano de 1904 ainda de pé (prestes a desmoronar-se) a antiga capela.
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§ 2.º
1-2 Maria de Lima e Almeida, falecida
em 1711 em S. Paulo, foi 1.º casada em 1667 em Paranaguá com
Antonio Bicudo de Brito, f.º de João Bicudo de Brito e de Ana
de Alvarenga, Tit. Alvarengas Cap. 3.º § 1.º; segunda vez
em 1687 em Parnaíba com o capitão-mor Pedro Dias Paes, f.º
do governador Fernão Dias Paes e de Maria Betimk; 3.ª vez com
Thomé Monteiro de Faria, natural da Bahia. Sem geração.
§ 3.º
1-3 Anna de Lima e Moraes casou em
1667 com Antonio de Godoy Moreira, f.º de João de Godoy Moreira
e de Ephemia da Costa. Este Antonio de Godoy, viúvo de Anna de Lima,
passou a 2.ªs núpcias com Sebastiana Leite Furquim. Com geração
em Tit. Godoys Cap. 4.º § 3.º.
Cap. 3.º
Lourenço Castanho Taques casou em 1631 em S. Paulo com Maria de Lara, f.ª de dom Diogo de Lara e de Magdalena Fernandes de Moraes, Tit. Laras.
A seu respeito escreveu Pedro Taques:
"Este paulista se conservou sempre em S Paulo sem que o infeliz sucesso de seu irmão Pedro Taques, morto a falsa fé por Fernando de Camargo, o obrigasse a mudar-se como o fizeram seus irmãos, porque seu grande respeito e força de armas o prontificavam a pôr em cerco aos inimigos do partido contrário. Foi estabelecido na fazenda da Ypiranga que tinha sido de seu pai Pedro Taques; foi opulento em cabedais, com o que sustentou e conservou o respeito e o tratamento de sua pessoa potentada. Em relação ao real serviço, deu sempre acreditadas provas de honrado vassalo, com liberal despesa da própria fazenda.
Em 1659 passou a S. Paulo Salvador Correa de Sá e Benevides no cargo de administrador geral das minas de ouro e prata, e como governador das três capitanias : Rio de Janeiro, Espírito Santo e a de S. Vicente e S. Paulo por ordem de dom João IV.
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Nessa ocasião recebeu Lourenço Castanho uma carta firmada pelo real punho, em que lhe recomendava desse ajuda e favor a Salvador Correa de Sá e Benevides para bem desempenhar-se na diligência a que era enviado, qual era a de descobrimento de ouro e de pedras preciosas, ao que correspondeu prontamente Lourenço Castanho.
Conservando-se em S. Paulo para esse fim o governador Salvador Correa até 1661, aconteceu que na sua ausência do Rio de Janeiro em 1660, onde deixara como governador da praça a Thomé Correa de Alvarenga, como sargento-mor a Martim Correa Vasques, e provedor da fazenda real a Pedro de Sousa Pereira, praticaram os oficiais da câmara e povo do Rio de Janeiro um grave atentado, depondo do governo os ditos representantes que foram todos presos em uma fortaleza, e negando obediência ao governador Salvador Correa de Sá e Benevides. Este governador, ao ter notícia em S. Paulo do ocorrido no Rio de Janeiro, e principalmente ao ver uma carta escrita pelos camaristas do Rio aos de S. Paulo, em que faziam graves exprobações a sua. pessoa como autor de tiranias e de mau governo, se dispôs a pôr-se em caminho para o Rio de Janeiro com o fim de sossegar o tumulto e castigar os culpados. Lourenço Castanho, vendo o perigo a que ia se expor o governador, juntamente com os paulistas da 1.ª nobreza lhe representaram, suplicando que não pusesse em tão evidente a sua vida e autoridade; o valor e constância do governador o levaram a não atender a essa rogativa, pelo que Lourenço Castanho resolveu-se a acompanhá-lo com força de armas até o Rio de Janeiro, mas nem este auxílio aceitou o governador. Então Lourenço Castanho lembrou-se de reunir a nobreza de S. Paulo ao corpo do senado, e em número de 58 pessoas escreveram ao governador uma carta em nome de S. Majestade em que ponderavam a necessidade de aceitar as rogativas e conselhos dados. A esta carta respondeu o governador agradecendo aos paulistas o apoio que lhe prestavam; mas, não tendo mais serviço nesta banda do Sul, o seu dever o chamava a prestar serviço a S. Majestade, pelo que estava resolvido a voltar para o Rio de Janeiro a assumir a jurisdição real, para o que esperava encontrar o povo mais acomodado.
Lourenço Castanho Taques, desejando continuar os serviços ao rei, achando-se com muita prática do sertão onde tinha penetrado para conquistar o bárbaro gentio, no que adquiriu grande disciplina militar, tendo recebido um convite do príncipe regente Dom Pedro em 1674 para o descobrimento de ouro e prata,
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para cuja diligência tinha já partido Fernando Dias Paes no caráter de governador da gente de sua tropa, resolveu-se com seus cabedais e força de armas penetrar o sertão dos gentios Cataguazes; deixando a serventia vitalícia do ofício de órfãos, entrou para a conquista com patente de governador e conseguiu o 1.º conhecimento das minas, a princípio chamadas de Cataguazes, e mais tarde, estendendo-se o descobrimento em muitas léguas no mesmo sertão, chamadas Minas Gerais.
Faleceu em 1677 em avançada idade, depois de recolhido da conquista dos Cataguazes. Foi governador das minas do Caeté. Foi sepultado no jazigo do Carmo de S. Paulo, onde jaziam as cinzas de seu pai Pedro Taques".
Teve 10 f.ºs, que são:
1-2 Padre Francisco de Almeida, § 2.º
1-3 Pedro Taques de Almeida, § 3.º
1-4 Thomé de Lara de Almeida, § 4.º
1-5 Diogo de Lara e Moraes, § 5.º
1-6 Antonio de Almeida, § 6.º
1-7 José Pompeu de Almeida, § 7.º
1-8 Anna de Proença, § 8.º
1-9 Branca de Almeida, § 9.º
1-10 Maria de Almeida, § 10.º
1-1 Lourenço Castanho Taques (o moço), varão santo por antonomásia, herdou de seu pai o ardor e zelo pela utilidade pública e real serviço. Foi juiz ordinário e de órfãos em S. Paulo; extremamente caritativo, no exercício de seu cargo de juiz de órfãos, mandava ensinar a ler e escrever e os ofícios mecânicos aos pupilos de inferior condição. Foi muito abastado em bens, e esmerou-se na educação religiosa e instrução de seus filhos. Depois de dotadas as suas fªs e bem colocados os seus filhos, sendo então livre das pensões a que era obrigado enquanto estavam sob seu pátrio poder, dedicou-se com o resto de seus rendimentos à prática da caridade, socorrendo os pobres. Foi o fundador do recolhimento de Santa Theresa, aliado com seu irmão o capitão-mor Pedro Taques de Almeida, e auxiliados por Manoel Vieira Barros, que cedeu o terreno de duas casas que no local possuía. Foi casado com Maria de Araujo, † em 1683 em S. Paulo, natural dessa vila, f.ª do capitão Luiz Pedroso de Barros e de Leonor de Siqueira Góes Araujo, natural da Bahia. V. 3.º pág. 480. Faleceu em 1708 e teve 11 fºs (C. O. de S. Paulo):
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Da 2.ª:
4-2 Luiz
4-3 Lourenço Castanho de Araujo, falecido em 1799 em Parnaíba, casado com Anna de Brito e Silva, f.ª do capitão Francisco Correa da Fonseca Guedes e de Maria Pinto da Silva. V. 3.º pág. 543. Teve:
5-2 José Joaquim
5-3 Joaquim José
5-4 Capitão José Manoel Castanho, casado em 1821 em S. Roque com Delphina Maria, f.ª de Francisco Nunes da Costa e de Izabel Maria de Arruda, por esta neta de José de Sousa Pereira, † em 1794 em Parnaíba, e de Maria Felizarda de Arruda. Teve q. d.:
6-2 Francisco de Almeida Castanho, casado em 1850 em S. Roque com Barberina Francisca Leopoldina f.ª de Reginaldo José Gonçalves e de Maria Carlotta.
5-6 Rita.
5-2 Maria do Nascimento Lara casou com o sargento Francisco Cardoso de Oliveira, f.º de Salvador Cardoso de Oliveira e de Maria da Gama. Teve q. d.:
4-6 José
4-7 Salvador Martins Castanho, natural de Juqueri, casado em 1788 na Cotia com Thomazia da Rocha de Camargo, f.ª do capitão Pedro da Rocha de Sousa e de Benta Paes de Camargo. V. 1.º pág.. 287, ali a geração.
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4-8 Francisco
4-9 Anna
3-3 Capitão Ignacio Taques de Almeida foi morador em Curitiba e ali casou com Margarida da Silva, f.ª do capitão José Martins Leme e de Antonia Ribeiro da Silva. Tit. Martins Bonilhas Cap. 1.º § 1.º. Teve q. d.:
5-2 Ignacio Taques Pompeu.
5-2 Ignacio Taques Pompeu, que casou em 1790 em Atibaia com Gertrudes de Godoy, f.ª de Pedro de Lima de Camargo do n.º precedente; faleceu em 1835 na vila de S. Carlos, e teve 8 f.ºs (C. O. de Campinas):
7-2 Maria
7-3 José
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7-2 José
7-3 Joaquim
7-4 Maria
7-5 Anna, com 3 anos em 1835.
6-5 Antonio Joaquim de Godoy, f.º de 5-2, foi batizado em 1796 em Atibaia, e casou em 1821 na vila de S. Carlos com Anna Francisca, viúva de Joaquim Mariano de Ávila, f.ª de Bartholomeu Franco de Azevedo e de Gertrudes Cordeiro Bueno. V. 1.º pág. 484. Foi morador no Belém de Jundiaí (Itatiba)
6-6 Rosa
6-7 Francisca Maria, batizada em 1800 em Atibaia, casou em 1819 na vila de S. Carlos com João Bueno de Godoy, f.º de Domingos Rodrigues das Neves e de Anna Bueno de Godoy.
6-8 Gertrudes, última f.ª de 5-2, casou com Francisco de Oliveira Bueno, morador no Belém de Jundiaí.
4-3 Manoel Ribeiro de Almeida casou em 1781 em Sorocaba com Anna Maria, f.ª de Paschoal Delgado de Moraes e de Maria de Almeida Bueno. Tit. Moraes Cap. 2.º § 5.º, 2-1, 3-5, 4-3, 5-2, 6-3.
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Da 1.ª mulher:
4-3 Anna de Arruda Castanho, casada em 1763 em Sorocaba com Ignacio Bueno de Camargo, irmão de Januario do n.º precedente.
3-6 Maria de Araujo, f.ª de 2-1, casou em 1728 em S. Paulo com João da Fonseca, viúvo de Anna de Moraes, f.º de ... da Fonseca e de Maria de Cerqueira.
3-7 Gertrudes de Arruda, f.ª de 2-1, casou em 1733 com Manoel Ribeiro de Freitas, natural de Pitanguy, f.º de Miguel Ribeiro da Silva e de Marianna de Freitas. V. 1.º pág. 392.
3-2 Maximiano de Góes, falecido solteiro antes do inventário de sua mãe, não mencionado no inventário.
3-3 Luiz, falecido na infância, não mencionado no inventário de sua mãe.
3-5 Maria, falecida solteira, não mencionada no inventário de sua mãe.
3-6 Lourenço Castanho Taques foi casado com Joanna Bueno. Sem geração.
3-7 Luiz Pedroso de Barros casou-se em Araçariguama com sua prima em 4.º grau de consangüinidade Escholastica Pedroso, f.ª de Braz de Almeida Lara e de sua 2.ª mulher Maria Bueno, ambos de Parnaíba. Tit. Laras, neste V. adiante Faleceu Luiz Pedroso em 1768 em Parnaíba e sua mulher nessa mesma vila em 1769. e teve (C. O. de S. Paulo) 11 f.ºs:
4-2 Antonia de Almeida
4-3 Maria de Arruda, de Araçariguama, foi casada com o tenente Antonio Manoel da Rocha, f.º de Luiz da Rocha Leite e de Helena dos Reis. Tit. Freitas. Teve q. d.:
5-2 Maria Rita Pedroso de Arruda, casada em 1802 em Parnaíba com João Evangelista da Silva, f.º de Ignacio Paes de Siqueira, da freguesia de Nazareth, e de Gertrudes Maria da Silva, esta f.ª de Manoel Pacheco Missel e de Anna Benta Peregrina, Tit. Alvarengas, e ele f.º de João Paes Silva e de Margarida de Siqueira, esta f.ª de Francisco Cubas do Prado e de Anna Rodrigues Pinheiro. Teve q. d.:
5-3 João Floriano, casado com Gertrudes Maria, f.ª de Luiz Antonio de Oliveira e de Anna Rodrigues de Oliveira. Foram pais de:
5-6 Braz de Almeida Lara faleceu solteiro em 1866, deixando f.ºs naturais.
4-5 Izabel
4-6 Angela
4-7 José
4-8 Albina
4-9 Salvador
4-10 Ignacio
Pág. 241
4-11 Agostinha Rodrigues de Almeida, última f.ª de Luiz Pedroso n.º 3-7, casou em 1781 em Itu com o capitão Bernardo de Quadros Aranha, † em 1808 na mesma localidade, f.º de Xisto de Quadros e de Francisca de Godoy. Tit. Quadros. Com geração.
3-10 Maria de Arruda de Siqueira, f.ª de Maximiano de Góes n.º 2-2, faleceu em 1784 em Itu, onde casou-se em 1720 com o capitão Pedro de Mello Sousa, que faleceu com 85 anos de idade em 1775 na mesma vila, natural da ilha de S. Miguel, f.º de Manoel de Mello Almada e de Luzia Cabral. Este casal devia ter festejado as bodas de ouro em 1770, ou 5 anos antes da morte do marido.
A nobre ascendência de Pedro de Mello e Sousa consta de instrumentos passados, um em 1704 em Alagoa, e outro na cidade de Ponta Delgada, a favor do capitão Manoel do Rego e Sousa, irmão legítimo de Luzia Cabral supra, os quais foram arquivados na câmara de Itu.
4-2 Guarda-mor Calixto do Rego Sousa e Mello
4-3 Maria do Rego e Mello
Pág. 243
5-2 Balduino de Mello Castanho, casado em 1797 em Itu com Antonia de Padua Amaral, f.ª de Vicente Ferrer do Amaral e de Brigida Soares de Camargo. Tit. Godoys Cap. 4.º § 3.º n.º 2-2, 3-1, 4-3. Teve:
6-2 Antonio de Mello Castanho
6-3 Pedro de Mello Sousa
6-4 Fernando Lopes de Camargo
6-5 José Balduino do Amaral Gurgel
6-6 Elias de Mello Castanho
6-7 Balduino de Mello Castanho
6-8 Francisco Balduino de Mello Amaral
7-2 Maria Eufrosina de Camargo casou com Francisco Alves Martins, f.º de Felix Antonio Alves e de Maria da Annunciação Martins Bonilha. Tit. Alvarengas.
7-3 Antonia de Padua Amaral, casada com Martim Alves Bonilha, irmão de Francisco Alves Martins do n.º 7-2 precedente.
7-4 Balduino de Mello Amaral, solteiro.
7-5 José da Rocha Camargo Mello casou-se com Anna Viegas Jortes Moniz, f.ª de Joaquim Viegas Moniz, de Cuiabá, e de sua 1.ª mulher Carlotta Francisca de Moraes. V. 2.º pág. 438. Teve:
8-2 Joaquim da Rocha de Camargo Mello
8-3 Ozorio de Camargo Mello.
8-4 Francisco da Rocha de Camargo Mello, †.
8-5 João da Rocha de Camargo Mello
8-6 Maria, casada com Francisco Martins Bonilha.
8-7 Carlotta
8-8 Eufrosina
8-9 Elvira
8-10 Ambrozina
7-7 Melchior de Mello Castanho Junior, casado com Joaquina Galvão de Almeida, f.ª de Joaquim Galvão.
7-8 Ambrozina, solteira.
7-9 Vicente do Amaral Mello, casado com Iphigenia de Negreiros, f.ª de João Leite de Cerqueira Cesar de Antonia Izabel de Negreiros. V. 3.º pág. 108.
7-10 Manoel de Mello, casado com Eliza de Campos Leite, f.ª de Tiburcio de Campos Leite e de Bernardina... Teve:
7-2 José Ignacio de Camargo, casado com Gertrudes de Camargo.
7-3 Joaquim de Mello, casado com sua prima Gertrudes de Arruda Mello, f.ª de Fernando Lopes de Camargo n.º 6-4 adiante.
7-4 Balduino de Mello Castanho, casado com ... f.ª de Antonio de Camargo.
7-5 Bazilio de Mello, casado com sua sobrinha ... f.ª de 7-1 supra.
7-6 Francisca, casada com Quirino Ferraz de Camargo.
7-7 Antonia, casada com Antonio Paes.
7-8 Maria, solteira.
7-9 Gertrudes, solteira.
Pág. 245
Tit. Freitas. Foi Pedro de Mello Sousa caráter de rija têmpera, notável pela memória que conservou até os últimos anos de sua vida, constituindo-se o depositário de quem as gerações de hoje iam receber as tradições de seus antepassados. Deixou 9 f.ºs que são:
7-2 Balduino de Mello Castanho Sobrinho, já falecido, foi 1.º casado com Rita de Almeida Leite; segunda vez com Theresa de Almeida Mello, sua prima, f.ª de 6-7 adiante e 1.ª mulher. Teve:
Da 1.ª:
9-2 Rita Pires de Mello Castanho.
8-3 Francisca Emilia de Almeida Mello, já falecida, foi casada em 1874 em Dois Córregos com José Lourenço de Almeida Prado, f.º de Lourenço de Almeida Taques (mais tarde Lourenço de Almeida Prado) e de sua 1.ª mulher Francisca Eufrozina Correa de Moraes. Com geração em Tit. Cunhas Gagos.
8-4 Balduino de Mello Castanho Junior, já falecido, foi casado com sua prima Marcolina Vaz de Mello, f.ª de 7-7 adiante. Teve:
9-2 Jayme
9-3 Franklin
9-4 Rita
9-5 Josephina
9-6 Deodato
9-2 Francisco
9-3 Rita
9-4 Clarice
9-5 Laura
9-2 Vicente
8-9 Branca de Mello, casada com o coronel Bento Lourenço Ferraz de Almeida, de quem é a 2.ª mulher, f.º do tenente Lourenço de Almeida Prado e 1.ª mulher Francisca Eufrozina. Tit. Cunhas Gagos.
8-10 Maria Amalia
8-11 Antonia
8-12 Guilherme Balduino
8-13 Octavio Balduino
8-14 Julio
8-15 Francisco
7-4 Maria, faleceu solteira.
7-5 José Vaz Pinto de Mello., com casa de comissões de café em Santos, casou-se com Maria Pinto de Mello, f.ª de José Vaz Pinto e de Francisca de Arruda Pacheco. Tit. Freitas. Tem:
9-2 Maria de Mello, casada com José Pires Castanho n.º 9-1 de 8-1 de 7-2 à pág. 245.
Pág. 247
9-3 José de Almeida Mello
9-4 Vicente
9-5 Pedro de Mello Sobrinho
9-6 Laura
9-7 Ibrahina
9-8 Davina
9-9 Galeno
9-2 Galantina
9-3 Mendo
9-4 Ada, falecida
9-2 Decia
9-3 Edina, e 6 falecidos na infância.
8-5 Vitalina de Mello, casada com Eliziario de Arruda Castanho.
9-2 Bruno
9-3 Iza
Pág. 248
9-4 Iris
9-5 Martha
8-3 Domitilla Vaz de Mello
8-4 José
8-5 Felicissima Vaz de Mello, casada com seu parente Ozorio Balduino de Mello Castanho n.º 8-8 de pág. 246.
7-8 Theresa Laudelina do Amaral Mello casou-se com Luiz Antonio de Campos Bicudo, f.º de Elias de Campos Bicudo e de Anna Joaquina de Campos, n. p. de Joaquim Gonçalves Bicudo e de Anna Maria de Campos. Teve:
8-3 Anna de Campos Mello, casada com Guilherme de Mello, f.º de 7-5 de 6-3.
8-4 Maria Bicudo, casada com Jehovah Ribeiro de Mello, f.º de Pedro Antonio Ribeiro e de Luiza de Mello. Tem:
9-2 Luiza
Pág. 249
7-2 Gertrudes de Arruda Mello, casada com Joaquim de Mello.
7-3 Balduino de Mello Franco, casado com ... f.ª de Antonio de Camargo.
8-2 José Balduino do Amaral, casado com ... f.ª de Evaristo Galvão de Almeida.
8-3 Octavio do Amaral, casado com Francisca do Amaral Campos, f.ª de Theophilo do Amaral Campos e de Anna Eliza do Amaral. Tit. Cubas.
7-2 Elias Juvenal de Mello casou-se com Jozina de Campos Mello, f.ª de Tiburcio de Campos Leite e de Anna Correa do Amaral.
7-3 Augusto Belisario de Sousa Mello casou-se 1.º com Dulcelina, f.ª de João Vaz de Arruda Amaral e de Maria de Arruda; 2.ª vez com Maria Eugenia da Motta Mello, f.ª de Francisco José Vaz do Amaral e de Candida Emilia da Motta Amaral, sua 2.ª mulher. Neste V. à pág. 113, ali a geração desta 2.ª mulher.
7-4 Maria Eliza de Mello Amaral, casada com José Damião Pestana, f.º de Joaquim Damião Pestana, de Portugal, e de Anna de ... Aranha.
6-7 Balduino de Mello Castanho, f.º de outro de igual nome n.º 5-2, foi 1.º casado com Maria Theresa de Almeida, f.ª de José Ribeiro de Almeida Cesar e de Maria Theresa de Almeida Camargo, V. 1.º pág. 391; 2.ª vez com Antonia de Padua Amaral, sua sobrinha, f.ª de 6-3 retro, à pág. 245. Teve:
Da 1.ª mulher:
7-3 Antonia, casada com Estanislau de Campos Pacheco, f.º de Elias Antonio Pacheco e de Gertrudes de Campos. Tit. Tenorios.
7-4 Carolina de Almeida Mello casou-se com Antonio da Silveira Leite. Teve:
8-2 Luiz
8-3 Leonor
7-6 José Ribeiro de Almeida Cesar, casado com Candida de Almeida Amaral, f.ª de Antonio do Amaral Abreu e de Antonia Gonçalves de Almeida. Tit Godoys Cap. 4.º § 3.º n.º 2-2, 3-1, 4-3, 5-5.
8-2 Galilêo
8-3 Olga
Pág. 251
7-2 José Correa de Mello, casado com Candida, f.ª de José Estanislau de Campos Camargo.
7-3 Eudoxia, casada com Coriolano do Amaral Campos, f.º de Theophilo do Amaral Campos e de Anna Eliza do Amaral. Tit. Cubas.
5-2 Capitão Theobaldo de Mello Cesar casou-se em 1783 em Itu com Josepha Rodrigues do Amaral, f.ª de Antonio Rodrigues Leite de Sampaio e 2.ª mulher Theresa de Jesus Amaral Gurgel. Neste V. à pág. 95. Teve 4 f.ºs:
6-2 José Rodrigues do Amaral Mello casou-se em 1823 em Itu com Anna Eufrozina da Cunha, f.ª de Antonio Pacheco da Fonseca e de Gertrudes Angelica Rodrigues de Almeida. V. 1.º pág. 212. Teve:
7-2 Gertrudes Angelica Rodrigues (segundo outra informação era f.ª de 6-4 adiante), 2.ª mulher de Vicente de Sampaio Góes, f.º de José de Góes Ferraz e de Anna Joaquina de Barros. Neste V. à pág. 97. Tem geração.
6-4 João Rodrigues
7-2 João Pereira de Escobar
6-3 Revdmo padre Amador de Barros, natural de Pouso Alegre.
6-4 Revdmo padre José Pedro de Barros
5-5 Gertrudes Celidonia de Cerqueira, natural de Araçariguama, casou-se em 1787 em Itu com o dr. ouvidor Antonio José de Sousa, natural do bisp. do Porto, falecido em 1792 em Itu, f.º do sargento-mor João de Sousa e de Clara Maria. Teve o f.º único:
9-2 Virginia de Paula Sousa, casada com Maximiliano de Sousa Rezende, f.º do barão de Valença Pedro de Sousa Rezende e de Justina Emmerick. V. 3.º pág. 393.
9-3 Ada de Paula Sousa
9-4 Antonio de Paula Sousa
9-5 Elza de Paula Sousa
9-6 Gertrudes de Paula Sousa
9-7 Geraldo de Paula Sousa
8-3 José Bento de Paula Sousa, doutor em medicina, solteiro.
8-4 Cesina de Paula Sousa, solteira.
8-5 Francisca de Paula Sousa, solteira.
8-6 Geraldo de Paula Sousa, falecido solteiro em 1889.
8-7 Gertrudes de Paula Sousa, falecida solteira.
8-8 Maria Raphaela de Paula Sousa, casada em 1880 com seu primo Fernando Paes de Barros, engenheiro civil formado nos Estados Unidos, f.º de Francisco Fernando Paes de Barros e de Angela Guilhermina de Barros. Com geração no V. 3.º pág. 380.
Pág. 254
8-9 Calixto de Paula Sousa, engenheiro civil, esteve à frente de um estabelecimento industrial em Sorocaba para exploração de cal e mármore pertencente ao Banco União de S. Paulo; presentemente é chefe da tração da estrada de ferro sorocabana. Está casado com Elfrida Pacheco e Silva, f.ª do tenente-coronel Antonio Carlos Pacheco e Silva e de Francisca de Camargo Andrade. Tit. Tenorios. Com f.ºs menores que seguem:
9-2 Elfrida
9-3 Maria Raphaela
9-4 Francisca.
8-11 João de Paula Sousa faleceu solteiro.
8-12 Antonio de Barros Paula Sousa, solteiro.
7-3 Francisca de Paula Sousa Queiroz, baronesa de Limeira, senhora dotada de altas virtudes cristãs, vive no estado de viúva de seu marido Vicente de Sousa Queiroz, barão da Limeira, com quem casou-se em 1840, f.º do brigadeiro Luiz Antonio de Sousa e de Genebra de Barros Leite. Com geração no V. 3.º pág. 399.
7-4 Francisco de Paula Sousa, bacharel em direito, † solteiro.
7-5 Maria de Paula Sousa, solteira.
Pág. 255
7-6 João Francisco de Paula Sousa, doutor em medicina, casou-se com sua prima Gabriella de Aguiar Barros, viúva do doutor João Nepomuceno de Sousa Freire, f.ª de Antonio Paes de Barros 1.º barão de Piracicaba e de Gertrudes de Aguiar. Sem geração.
7-7 Joaquim Francisco de Paula Sousa, doutor em medicina, falecido solteiro.
7-8 Bento Francisco de Paula Sousa, bacharel em direito, conselheiro de estado honorário, deputado geral e ministro da marinha no tempo do império, casado com sua prima Izabel de Sousa Barros, f.ª do dignitário da ordem da Rosa Luiz Antonio de Sousa Barros e de Ilidia Mafalda de Rezende, sua 1.ª mulher. Sem geração.
7-9 Anna de Paula Sousa casou-se em 1860 com Lourenço Tebiriçá Piratininga, f.º de João Tebiriçá Piratininga e de Maria Antonia de Camargo. Com geração em Tit. Cunhas Gagos.
7-10 Gertrudes Celidonia de Paula Sousa, falecida, foi casada com Americo Antonio Ayres, bacharel em direito, f.º do capitão Elias Ayres do Amaral e Carolina Clara do Amaral. Tit. Gayas. Sem geração.
7-11 Antonia de Paula Sousa, viúva de José Elias Ayres do Amaral, bacharel em direito, f.º do capitão Elias Ayres do Amaral e de Carolina Clara do Amaral do n.º 7-10 precedente. Teve:
Pág. 256
3-12 Angela de Arruda, f.ª de Maximiano de Góes n.º 2-2, casou-se em 1724 em Itu com Francisco Bicudo Chassim, natural de Itu, f.º de Pedro Gonçalves Meira, de S. Paulo, e de Maria Simões. Com geração em Tit. Cubas Cap. 3.º.
3-13 Maria de Araujo foi casada em 1732 em Itu com Bento Rodrigues Bueno, de S. Paulo, f.º de José Rodrigues Betim e de Marianna de Freitas de Azevedo. Com geração no 1.º V. pág. 392.
2-4 Capitão José Pompeu Castanho, faleceu em 1741 em Itu com 70 anos, casou-se em 1709 na mesma vila com Izabel de Sampaio, f.ª de André de Sampaio e de Anna de Quadros. Neste à pág. 107. Sem geração.
2-5 Leonor de Siqueira casou-se em 1684 em S. Paulo com o capitão Domingos Dias da Silva, f.º de Manoel Dias da Silva, o Bixira, natural da vila de Aveiro, e de Catharina Rodrigues. 2.º V. pág. 162.
2-6 Angela de Siqueira casou-se em 1692 em Parnaíba com o capitão Manoel do Rego Cabral, f.º de Francisco de Arruda e Sá e de Maria de Quadros. Neste à pág. 59. Com geração.
2-7 Maria de Araujo casou com o capitão José de Sá e Arruda, à pág. 69.
2-8 Ignacia de Góes casou-se em 1695 em S. Paulo com José de Barros Bicudo Leme, f.º de Antonio Bicudo Leme (o Via Sacra de alcunha) e 2.ª mulher Luzia Machado. Com geração em Tit. Bicudos.
2-10 Antonio Pompeu Taques foi 1.º casado com Maria das Neves nos Currais da Bahia, viúva do coronel João Peixoto Viegas, natural de Viana, f.ª de Manoel Affonso Gaya e de Maria Fernandes Figueira, Tit. Gayas. Lá ficou possuidor, por seu casamento, de grandes fazendas, que vendeu para voltar a S. Paulo depois de viúvo. Dirigiu-se às minas de Pitangui onde tratou-se com desperdício casando-se ali com Escholastica Paes, f.ª de José Rodrigues Betimk e de Marianna Bueno de Freitas. V. 1.º pág. 389. Voltou a S. Paulo, quando chegou a decadência dessas minas, porém seu estado decadente de fortuna obrigou-o a voltar novamente para as minas e estabeleceu-se no arraial da Anta, Goiás, onde tinha uma lavra mineral de onde tirava para sua subsistência limitados rendimentos. Ali deixou geração e faleceu em mui avançada idade.
2-11 Maria de Lara era casada em vida
de seus pais com João Gonçalves Figueira, natural de Santos,
f.º de Manoel Affonso Gaya e de Maria Fernandes Figueira. Foi João
Gonçalves Figueira juiz ordinário e de órfãos
de Santos, e superintendente regente das minas de Paranapanema por provisão
de Rodrigo Cesar de Menezes, governador e capitão general de S.
Paulo. Com geração em Tit. Gayas.
1-2 Padre Francisco de Almeida Lara,
ordenado em Lisboa, doutor e protonatário apostólico com
hábito prelatício.
§ 3.º
1-3 Pedro Taques de Almeida, ocupou em S. Paulo todos cargos da república. Pelos serviços prestados à coroa à custa de sua fazenda, foi feito fidalgo da casa real por dom Pedro rei de Portugal, com o mesmo foro e moradia de cavaleiro fidalgo que tinha seu bisavô Antonio Rodrigues de Almeida.
Pág. 258
Foi capitão da fortaleza da Vera Cruz, de Itapema, na praça de Santos com 40$ de soldo por ano, e passou a provedor e contador da fazenda real da capitania de S. Paulo, juiz da alfândega, e vedor da gente da guerra da mesma praça com 80$ de ordenado. Foi capitão-mor governador da capitania de S. Vicente e S. Paulo por patente régia com 80$ de soldo nos anos de 1684 a 1687. Teve jurisdição para prover postos militares. Foi alcaide-mor, administrador geral das aldeias do real padroado por mercê da infanta de Portugal D. Catharina, rainha da Grã Bretanha, por carta datada de 1704. Recebeu do rei dom Pedro II uma carta assinada pelo próprio punho, agradecendo os serviços prestados. Estando já muito velho e impossibilitado de visitar à cavalo as aldeias do real padroado, foi autorizado pelo rei a nomear quem o substituísse; não quis, entretanto, tomar a responsabilidade dessa nomeação para um cargo que demandava atividade e tino; porém, sugeriu as reformas que lhe pareceram necessárias para boa ordem e desenvolvimento das ditas aldeias, tais como a de criação de lugares para missionários, um capitão-mor, um sargento-mor e alguns capitães, ficando todas debaixo da jurisdição dos ministros da justiça. Isto ouvido pelo rei, foi aprovado e mandou que se pusesse em execução essa nova forma de administração. Foi fundador de um jazigo para si e seus herdeiros na capela da ordem 3.ª do Carmo de S. Paulo, em todo o pavimento da casa da via sacra, que à sua custa fez construir, colocando nela, em altar de talha, um santo crucifixo, com o título de Senhor Bom Jesus da Boa Morte. Neste altar, durante sua vida, fazia celebrar missa todas as sextas feiras, e no dia 3 de Maio missa cantada com música. Fundou, também, na igreja de S. Bento um altar de talha dourada em que colocou a imagem de N. Senhora da Conceição, cuja festa era celebrada com toda a pompa todos os anos a 8 de dezembro. Faleceu em 1724 e foi sepultado no seu jazigo do Carmo, em cuja campa foram abertas as armas dos Taques, Proenças, Laras e Moraes em 4 quartéis dentro de um escudo, na forma que lhe foram iluminados no brasão que tirou em Lisboa. (Nobil. Paul. de Pedro Taques de Almeida Paes Leme)
Pág. 259
Foi casado com Angela de Siqueira, batizada em S. Paulo em 1648, f.ª de Luiz Pedroso de Barros, capitão de infantaria, e de Leonor de Siqueira, a contraente viúva de Sebastião Fernandes Correa 2.ª provedor e contador da fazenda real da capitania de S. Vicente e S. Paulo. Teve do seu consórcio, além dos falecidos sem geração :
3-2 Leonor Theresa de Ribeira Góes e Moraes, que foi casada com Manoel Antunes Belém de Andrade, professo da ordem de Cristo, natural de Lisboa, que serviu os cargos da república em S. Paulo, sendo juiz ordinário em 1738 e o 2.º juiz de órfãos trienal dessa cidade. Foi nomeado regente e superintendente das minas de Apiahy com patente de. sargento-mor. Foi mais tarde coronel do regimento das ordenanças de S. Paulo por patente de dom Luiz de Mascarenhas, e neste posto passou às minas de Cuiabá, onde faleceu deixando os seguintes f.ºs:
4-2 Frei Felisberto Antonio da Conceição Lara e Moraes, monge beneditino.
4-3 Frei Reginaldo Octavio de Ribeira e Andrade, religioso carmelita.
Pág. 260
4-4 Onistalda Mathilde da Penha de França, solteira.
4-5 José de Góes e Moraes formou-se em cânones em Coimbra, e foi nomeado ouvidor de Sabará em 1775. Casou-se em 1779 com ... (Nob. Paul. de Pedro Taques)
3-4 João Raposo da Fonseca e Moraes foi sargento-mor comandante das ordenanças da Vila Bela e mais tarde capitão-mor do mesmo corpo, solteiro.
3-5 Escholastica Jacintha de Ribeira Góes e Moraes casou-se com Francisco Pinto do Rego, coronel do regimento de auxiliares de Mogi das Cruzes e de Jacareí (irmão do mestre do campo Diogo Pinto do Rego, † em 1768 em Parnaíba. V. 2.º pág. 189). Faleceu o coronel Francisco Pinto do Rego em 1775 e sua mulher em 1774 com testamento de onde tiramos os seguintes f.ºs (Resíduos de testamentos na C. Ec. de S. Paulo):
4-2 Padre José Joaquim Monteiro de Mattos
4-3 Maria da Annunciação
4-4 Joaquim José Pinto do Rego
4-5 Joaquina Eufrasia
4-6 Jacintha Angelica Lara de Moraes
6-2 Policena de Sousa, †, casada com Matheus Correa de Lemos, f.º do capitão Bento Correa Leme. Teve. f.º único:
8-2 Izidro de Sousa Pinto, casado com Ermelinda Soares, f.ª de João Soares de Abreu.
8-3 Dr. José Ulpiano Pinto do Sousa, doutor em direito, lente da faculdade de direito de S. Paulo, casado com Elisa Pinto Von Sydow, de Santos.
8-4 Maria Pinto de Sousa, solteira.
6-4 Maria Carolina de Sousa Pinto, †, foi casada com José Bonifacio, e teve, natural de Parnaíba:
7-2 Clara, † solteira
7-3 José Alves de Sousa Pinto, †, foi casado e deixou 2 f.ºs.
Do 1.º:
Pág. 262
5-3 Maria Joaquina Pinto, f.ª de 4-1, casou com Antonio Coelho Duarte, f.º do capitão João Coelho Duarte e de Maria da Rocha de Camargo. V. 1.º pág. 286.
5-4 Jacintha, f.ª de 4-1, foi casada e teve, entre outros:
4-3 Maria da Annunciação casou em 1783 em. S. Paulo com Antonio Francisco Baruel, f.º do capitão Antonio Vaz Pinto e de Marianna Leme da Silva. Com geração em Tit. Freitas. Antepassados da família Baruel, de hoje.
4-4 Joaquim José Pinto do Rego de Moraes Leme, capitão de cavalos dos voluntários reais, que a sua custa organizou sua companhia; casou em S. Paulo com Policena Custodia de Moraes Lara, f.ª de Antonio da Costa Pereira Bueno de Moraes e de Catharina de Oliveira Leite. Tit. Moraes. Teve q. d.:
7-1 Augusto Pinto Gavião Peixoto, † solteiro.
7-2 Capitão José Maria Gavião Peixoto, já †, foi o 2.º marido de Maria Cantinho, também falecida, f.ª de Matheus Fernandes Cantinho. Tit. Quadros. Sem geração.
7-3 Maria Umbelina Gavião Peixoto casou com seu parente o comendador José Pereira de Campos Vergueiro, f.º do senador dr. Nicolau Pereira de Campos Vergueiro e de Maria Angelica de Andrade Vasconcellos. V. 2.º pág. 199.
7-4 Maria da Gloria foi casada com o conselheiro dr. Antonio Pereira Pinto, e foram pais de:
7-6 Francisca Eulalia, já †, foi casada com o chefe de divisão Francisco Pereira Pinto. Com geração.
7-7 Dr. Bernardo Avelino Gavião Peixoto, desembargador honorário, conselheiro, foi deputado geral, presidente de província e vulto preeminente no partido liberal do tempo do império; casado com Josepha Ribeiro, f.ª do capitalista comendador Antonio José Ribeiro da Silva. Teve:
Pág. 264
8-2 Anna Rita Gavião Gonzaga, casada com o dr. em medicina Tertuliano Cesar Gonzaga. f.º do dr. João Marcellino Cesar Gonzaga. Tit. Costas Cabrais.
8-3 Maria da Gloria Gavião Campos, casada com o dr. Francisco Alvares da Silva Campos, sobrinho do conselheiro Martinho Alvares da Silva Campos.
8-4 Rita Ribeiro Gavião, solteira.
8-5 Bernardino Gavião Peixoto, †.
8-6 Antonio Gavião Peixoto, †.
4-6 Jacintha Angelica Lara de Moraes casou-se com o dr. José Gomes Pinto de Moraes em 1774; foi também casada com Anastacio de Freitas Trancoso, de quem deixou, entre outros, o f.º:
2-2 Apollonia de Araujo, f.ª do capitão-mor Pedro Taques de Almeida § 3.º, casou em 1695 com Martinho de Oliveira Leitão, natural de Santos. Sem geração.
2-3 Branca de Almeida casou-se em 1695 com Antonio Pinto Guedes, natural de S. Paulo, f.º de Francisco Pinto Guedes, natural de Parnaíba, e de Maria Missel. Tit. Alvarengas Cap. 5.º § l.º n.º 2-13. Teve 1 f.ª:
2-5 Leonor de Siqueira Paes, f.ª do § 3.º, foi casada com Bartholomeu Paes de Abreu, natural da ilha de S. Sebastião, f.º de Estevão Raposo Boccarro e de Maria de Abreu Pedroso Leme. Com geração no V. 2.º pág. 473.
Pág. 265
2-6 Theresa de Araujo, f.ª do § 3.º, faleceu solteira com 72 anos, vítima da epidemia de bexigas em 1762.
2-7 Catharina de Siqueira Taques † solteira em 1745.
2-8 Angela de Siqueira faleceu solteira.
1-4 Capitão-mor de Sorocaba, Thomé de Lara de Almeida, f.º do Cap. 3.º Lourenço Castanho Taques e de Maria de Lara, passou a residir em Sorocaba, que foi elevada a vila em 1661. Foi loco tenente do donatário da capitania da Conceição de Itanhaém, o conde da ilha do Príncipe. Recebeu uma honrosa carta do rei dom Pedro, firmada por seu próprio punho. Foi cidadão de respeito, muito caritativo, e fugiu sempre de ocupar os cargos da república (Pedro Taques, Nob. Paulistana). Foi 1.º casado em S. Paulo com Maria de Almeida Pimentel, f.ª única do capitão Antonio de Almeida Pimentel e de Lucrecia Pedroso de Barros, V. 3.º pág. 511; segunda vez casou-se com Maria de Campos, viúva de Pedro Ortiz de Camargo, † em 1746 em Araritaguaba com 70 anos, a qual estava casada 3.ª vez, V. 1.º pág. 102, f.ª de Francisco Cardoso e de Maria Bicudo de Campos. Teve:
Da 1.ª, 11 f.ºs (naturais de Sorocaba), que são:
2-2 Antonio de Almeida Lara
2-3 José Pompeu Ordonho
2-4 Lucrecia Pedroso de Barros
2-5 Maria de Almeida Lara
2-6 Sebastiana de Almeida
2-7 Branca de Almeida
2-8 Francisca de Almeida
2-9 Ignacia de Almeida
2-10 Luzia Leme
2-11 Maria de Almeida Lara
2-13 Francisco Cardoso de Almeida Campos
2-14 Thomé de Lara Campos
2-15 Gertrudes de Almeida Campos
2-16 Maria de Campos
2-1 Fernando Paes de Barros foi casado com Joanna Garcia, f.ª de André Domingues Vidigal e de Anna Barbosa. Teve 3 f.ºs:
3-2 Jeronimo Paes de Barros, que foi morar em Viamão, onde casou-se.
3-3 Thomé de Almeida Paes, morador na Faxina, e casado em 1754 em Sorocaba com sua parenta Bernarda Raposo da Silveira, f.ª de Estevão Raposo da Silveira e de Thomazia de Almeida, esta f.ª de 2-11 adiante. V. 3.º pág. 7.
3-2 Thomé de Lara
3-3 Guarda-mor Bento de Lara Bueno Garcia (ou Bento de Lara Betim), que casou-se em 1758 em Itu com Maria Dias Leite, viúva de Manoel Dias Ferraz, f.ª de Francisco Gonçalves de Oliveira e de Maria Dias de Barros, sua 1.ª mulher. V. 3.º pág. 422. Teve q. d.:
4-2 João de Lara Leite, casado em 1792 em Itu com Theresa Maria de Jesus, f.ª de Izidoro Gomes, de Lisboa, e de Anna de Araujo, esta f.ª de Balthazar Fernandes de Abreu e de Francisca de Quadros Aranha. Tit. Fernandes Povoadores. Teve q. d.: