Genealogia Paulistana
Luiz Gonzaga da Silva Leme (1852-1919)
Vol III-Pág. 321 a 367
Tit. Prados
(Parte 6)
Pág. 321
3-14 ... faleceu em menoridade.
3-15 ... faleceu em menoridade.
3-16 ... faleceu em menoridade.
3-17 ... faleceu em menoridade.
3-18 ... faleceu em menoridade.
2-9 Lourenço, f.º do § 2.º, faleceu em menoridade.
2-10 Antonia Furtado, f.ª do § 2.º, em 1672 estava casada com Belchior da Cunha Borregão, natural de Portugal, falecido em 1702 (C. O. de S. Paulo). E teve naturais de S. Paulo onde foram moradores:
Do 1.º marido 2 f.ºs:
4-2 Catharina, com 10 dias em 1684.
3-3 Anna Maria da Cunha, f.ª de 2-10 supra, casou-se 1686 em S. Paulo com seu parente em 4.º grau o capitão João Vaz dos Reis, de Mogi das Cruzes, f.º de Gaspar dos Reis do Prado e de Maria Pedroso. Faleceu Anna Maria em 1705 e o viúvo capitão João Vaz passou a 2.ªs núpcias com Anna Teixeira, de quem deixou a f.ª Apollonia, e faleceu em 1708. Teve pelo seu inventário (C. O. de S. Paulo) os seguintes f.ºs:
4-2 Frei Francisco Vaz, carmelita.
4-3 Antonia Furtado que foi casada com Jeronimo de Faria Marinho, de Lisboa, f.º de Manoel de Faria e de Antonia de Assumpção; falecendo Antonia Furtado, sem geração, em 1731, passou Jeronimo de Faria Marinho a 2.ªs núpcias em Itu e a 3.ªs núpcias em Sorocaba em 1750 com Gertrudes dos Santos Madureira f.ª de José dos Santos e de Izabel de Lima Madureira.
4-4 João Vaz dos Reis
4-5 Gaspar Vaz da Cunha casou-se com Maria Dultra f.ª de Manoel Dultra Machado e de Marianna Machado; foram moradores no sítio da Borda do Campo, onde faleceu o n.º 4-5 em 1769. Tit. Dultra Machados. Teve q. d.:
5-2 Catharina Pedroso f.ª de 4-5, casou-se em 1752 em S. Paulo com João Leite da Silva f.º de João da Silva de Moraes e de Theresa Leite, n. p. de Simão Correa de Lemos e Moraes e de Izabel da Silva Pinto, n. m. de Estevão Furquim e de Anna de Proença. V. 2.º pág. 429.
5-2 João Vaz dos Reis, f.º de 4-5, casou-se em 1762 em S. Paulo com Joanna Leite de Miranda f.ª de Domingos Rodrigues de Mattos e de Anna de Almeida. Tit. Alvarengas e Rodrigues Tenorios. Faleceu com testamento em 1789 em Itu. Sem geração.
5-4 Francisco Vaz da Cunha casado em 1772 em S. Paulo com Josepha Maria f.ª de João de Sousa Pimentel e de Maria Garcia.
(1) Maria de Siqueira Soares casada com Manoel Vaz da Cunha n.º 5-1 de 4-3, era viúva de Antonio Xavier do Monte com quem se casara em 1749 em S. Paulo.
Pág. 323
3-5 Filippa da Cunha foi 1.º casada com Francisco Ribeiro Guelhes e 2.ª vez com Antonio Teixeira de Oliveira, natural do Porto. Sem geração.
3-6 Antonio da Cunha, segundo escreveu Taques, foi a Pernambuco a visitar um seu tio paterno que lá morava, e aí casou e teve geração.
3-7 João da Cunha faleceu solteiro (não vem no inventário de seu pai).
2-12 Catharina do Prado, última f.ª do § 2.º, foi casada com João Pinheiro Barregão † em 1696 em Nazareth. Teve q. d.:
Pág. 324
4-2 Antonia Furtado Pinheiro, f.ª de 3-1, casou-se em 1720 na freguesia de Nazareth com João de Godoy Moreira, falecido em 1734 em Goiás, f.º de Christovão da Cunha Rodrigues e de Anna Moreira de Godoy. Com 5 f.ºs em Tit. Rodrigues Lopes.
4-3 Raymundo (desassisado).
4-4 Matheus Pinheiro do Prado, f.º de 3-1, casou com Izabel Nunes de Siqueira. Teve q. d.:
6-2 Anna Maria de Azevedo casada em 1773 em Nazareth com Francisco de Moraes f.º de Sebastião de Moraes do Prado e de Francisca Cardoso, da Conceição dos Guarulhos, n. p. de Francisco Saraiva e de Luzia Rodrigues Monteiro.
6-3 Maria Telles de Menezes foi casada com José Cordeiro Leitão f.º de Clemente Cordeiro e de Maria da Silva Maciel. Teve q. d.:
7-2 Antonio José de Azevedo casado em 1800 em Camandocaia com Gertrudes Maria f.ª de José Nunes Pedroso e de Maria Ribeiro da Cunha, n. p. de Feliciano Cardoso e de Agueda de tal.
7-2 Izabel Maria de Azevedo casada em Camandocaia com João Lopes da Silva, irmão de Manoel Lopes n.º 7-1 supra.
7-3 Jacintha Maria de Azevedo casada em 1809 em Camandocaia com Anastacio José Lopes, viúvo de Marianna Ferreira de Sousa.
6-1 Manoel Lopes de Siqueira casado em 1770 em Nazareth com Maria de Moraes f.ª de Manoel do Prado e de Margarida Pires Cardoso; por esta, neta de Francisco Cardoso de Camargo e de Maria Salvago Ribeiro (ou Maria Cubas que é a mesma).
6-2 Anna Maria de Siqueira casada em 1780 em Camandocaia com José Nunes de Moraes f.º de Jeronimo Nunes da Cunha e de Ignacia Pires de Moraes. Teve q. d.:
7-2 Anna Delphina de Moraes casada em 1802 em Camandocaia com Manoel Rodrigues de Alvarenga f.º de João Rodrigues de Alvarenga e de Rosa de Almeida, de Atibaia.
7-3 José Gomes casado em 1815 em Camandocaia com Joanna Nunes de Moraes f.ª de Salvador da Cunha e de Josepha Nunes de Moraes.
7-4 João de Moraes casado em 1816 em Camandocaia com Rita Maria f.ª de Manoel Francisco da Silva e de Joanna Ribeiro.
6-4 Sebastião Lopes, de Camandocaia, casado em 1785 em Nazareth com Josepha Maria de Moraes f.ª de Martinho Pires de Moraes e de Maria de Sousa.
Pág. 327
6-5 José Nunes da Silva casado em 1789 em Camandocaia com Maria Nunes de Moraes, de Nazareth, f.ª de Jeronimo Nunes de Moraes e de Ignacia Pires de Moraes, n. p. de Jeronimo Nunes Pedroso e de Mecia Vaz da Cunha, n. m. de Manoel do Prado de Moraes e de Margarida Pires Cardoso.
6-6 Theresa batizada em 1766 em Nazareth.
6-7 Joaquim Lopes da Silva casado em 1795 em Nazareth com Maria Gertrudes f.ª de Martinho Pires de Moraes e de Maria de Sousa. Neste à pág. 331.
3-3 Izabel Pinheiro, de S. Paulo, casou-se 1.º em 1686 em Nazareth com Domingos Ribeiro de Alvarenga f.º de Estevão Ribeiro de Alvarenga e de Catharina do Prado; 2.ª vez foi casada com o capitão Paschoal Delgado de Camargo, falecido em 1703, f.º de Paschoal Delgado Lobo Sobrinho e de Marianna de Camargo Pimentel. Com 3 f.ºs do 1.º marido em Tit. Alvarengas e 2 do 2.º no Vol. 1.º pág. 371.
Pág. 328
3-4 Maria Pinheiro, f.ª de 2-12, casou-se em 1690 em Nazareth com Marcellino de Camargo f.º de Paschoal Delgado Lobo Sobrinho e de Marianna de Camargo do n.º precedente.
3-5 Catharina Pinheiro do Prado, f.ª de 2-12, casou-se em 1694 em Nazareth com José Delgado de Camargo, irmão dos precedentes. Com geração no Vol. 1.º pág. 369.
3-6 Francisco Rodrigues do Prado, f.º de 2-12, casou-se em 1686 em Nazareth com Catharina Cortes f.ª de João Lopes de Medeiros e de Marianna da Luz. Vol. 2.º pág. 15.Teve q. d.:
4-3 João, batizado em 1688 em Nazareth.
4-4 Pedro, batizado em 1694 em Nazareth.
4-5 Joanna, batizada em 1701 em Nazareth.
4-6 Rosa Rodrigues do Prado, batizada em 1704 em Nazareth, casou com Simão Leite da Cunha.
4-7 Luiza, batizada em 1710 em Nazareth.
3-8 Balthazar Pinheiro do Prado casado com Maria Rodrigues (Tit. Cunhas Gagos). Com geração.
§ 3.º
1-3 Izabel Furtado, f.ª do cap. 6.º e 2.º marido, foi casada com Mathias Cardoso de Almeida, natural da Ilha Terceira, falecido no sertão em 1656. Faleceu Izabel Furtado com testamento em 1683 em S. Paulo e teve os f.ºs seguintes:
Pág. 329
2-2 Salvador Cardoso de Almeida (juiz de órfãos)
2-3 Tenente general Mathias Cardoso de Almeida
2-4 Manoel Cardoso de Almeida (capitão)
2-5 Catharina do Prado Cardoso
Foi Barbara Cardoso proprietária de importante fazenda de cultura em Nazareth, a qual passou a seus descendentes. Teve os 5 f.ºs seguintes:
3-2 João Lopes de Lima que casou com Gabriella Ortiz de Camargo, falecida com 72 anos de idade em 1723 em Nazareth, f.ª do capitão Marcellino de Camargo e de Messia Ferreira Pimentel de Tavora. Vol. 1.º pág. 373. Teve q. d.:
4-2 Sargento-mor Domingos Lopes de Camargo
(1) Pedro Taques escreveu: "f.º de Francisco Pereira de Lemos, e assim se acha no testamento do dito Domingos Lopes; porém os autos de inquirição de vita et moribus a que se procedeu em 1684 requerido pelo padre-mestre frei Mathias do Espírito Santo, diz o que ficou escrito no texto em relação à filiação de Domingos Lopes de Lima.
Pág. 330
7-2 Gertrudes Maria Francisca casada em 1811 em Nazareth com Domingos José de Souza f.º de Salvador Cardoso da Fonseca e Maria do Rosario.
7-3 Anna Maria de Camargo casada em 1802 em Nazareth com José Pinheiro Corrêa f.º de Januario Pinheiro Gordi e de Anna Maria de Sousa. Vol. 1.º pág. 86.
7-4 Maria casada com Antonio Forão de Pontes.
7-5 Maria casada com José da Silva.
7-6 Antonio, menor.
7-7 José, com 2 anos em 1808.
5-3 Marianna Lopes de Camargo faleceu solteira em 1803 em Nazareth com 74 anos.
5-4 Vicente Lopes de Camargo era solteiro em 1763.
5-1 Escholastica de Camargo casada com Domingos Sousa, natural das Ilhas, f.º de João de Aviz Netto e de Maria de Avila (da Ilha Graciosa). Teve q. d.:
7-2 Maria Gertrudes Galvão casada em 1795 em Nazareth com Joaquim Lopes da Silva f.º de José Nunes Pinheiro e de Marianna Lopes de Siqueira, à pág. 327 deste.
7-3 Ursula de Freitas Galvão casada em 1797 em Nazareth com Joaquim Gomes da Silva f.º de Pedro Gomes Pinto e de Maria Rodrigues de Lima.
Da 1.ª mulher:
Pág. 332
6-2 Escholastica, batizada em 1767 em Nazareth.
6-3 José, batizado em 1764 em Nazareth.
6-4 Angelo, batizado em 1765 em Nazareth.
7-2 Maria Gertrudes de Azevedo casada em 1808 em Nazareth com José Joaquim de Oliveira f.º de Francisco Bicudo Preto e de Helena Leite de Araujo. V. 1.º pág. 92.
7-3 Manoel Bueno de Oliveira casado em 1803 em Nazareth com Anna Joaquina de Moraes f.ª de Antonio Pedroso de Moraes e de Joanna Maria de Oliveira.
Pág. 333
6-3 Constantino Lopes da Cunha, batizado em 1757 em Nazareth, casou-se com Anna Cardoso f.ª de Carlos Pereira e Escholastica Cardoso, à pág. 284 deste. Teve q. d.:
7-2 Antonio Bueno de Camargo casou-se em 1799 em Nazareth com Anna Joaquina Gonçalves f.ª de Francisco Rodrigues do Prado e de Josepha Gonçalves do n.º precedente.
7-3 Leonor Bueno de Camargo casada em 1806 em Nazareth com Claro Antonio dos Santos.
7-4 Gertrudes Cardoso casada em 1808 em Nazareth com José Ferreira de Almeida viúvo de Rosa Rodrigues.
7-5 Izabel Bueno de Azevedo casada em 1808 em Nazareth com José Manoel de Godoy, viúvo de Maria Joaquina.
7-6 Manoel Joaquim Bueno casado em 1809 em Nazareth com Maria Francisca de Lima, de Pindamonhangaba f.ª de Alexandre Moreira da Costa e de Anna Vaz de Lima.
7-7 Francisca Maria, natural de Nazareth, casada em 1815 na vila de S. Carlos com Manoel Vaz de Moraes f.º de João Vaz de Lima e de Maria Nunes.
7-9 Ignacio Antonio Bueno casado em 1819 em S. Carlos com Anna Maria de Lima f.ª de José Lino de Moraes e de Joaquina Maria do Prado.
7-10 Gabriela Bueno casada em 1821 em S. Carlos com José Lino da Silveira f.º de Lino José da Silveira e de Florinda Rosa, n. p. de Antonio José da Silveira e de Izabel Pinheiro Cardoso. V. 1.º pág. 90.
7-2 Anna Maria casada em 1809 em Nazareth com Manoel Leme da Silva f.º de João Pinto do Prado e de Izabel Rodrigues da Silva.
6-6 Manoel Bueno de Camargo, f.º de 5-3, casou-se em 1791 em Atibaia com Custodia Maria f.ª de Jeronimo Soares Moniz e de Antonia Bueno. V. 2.º pág. 151.
6-7 Maria, batizada em 1760 em Nazareth.
Pág. 335
6-8 Antonio Bueno da Cunha casado 1.º em 1797 em Nazareth com Luzia de Carvalho Pedroso f.ª de Francisco Pedroso de Meira e de Joanna Cardoso, Tit. Oliveiras Cap. 3.º § 2.º; 2.ª vez em 1806 na mesma freguesia com Manoela Rosa Pinheiro f.ª de Ignacio Gonçalves da Silva e de Maria Pinheiro Cardoso. Tit. Siqueiras Mendonças. Teve da 1.ª o f.º:
5-5 Anna, f.ª de 4-2, foi batizada em 1729 em Nazareth.
5-6 Marianna Bueno, f.ª última de 4-2, casou-se em 1762 em Atibaia com Francisco Xavier Garcia f.º de Gaspar de Louvera da Costa e de Anna Rodrigues Garcia, o contraente viúvo de Rita Dias Fernandes. Tit. Garcias Velhos.
3-4 Sebastião Lopes de Lima, f.º de Barbara Cardoso n.º 2-1, casou-se em 1693 em Nazareth com Maria Ribeiro de Camargo f.ª de Paschoal Delgado Lobo Sobrinho e de Marianna de Camargo. V. 1.º pág. 371. Teve q. d.:
2-2 Salvador Cardoso de Almeida, f.º do § 3.º, casou-se com Anna Maria da Silveira f.ª de Antonio Raposo da Silveira, natural de Portugal, que foi armado cavaleiro de S. Thiago por serviços prestados na defesa de um baluarte nas Índias em 1641, e que recebeu do rei a propriedade do ofício de juiz de órfãos de S. Paulo, que deu em dote de casamento a seu genro Salvador Cardoso de Almeida. Neste V. à pág. 5. Faleceu Salvador Cardoso em 1690, com testamento escrito em 1685, e teve os 10 f.ºs seguintes(1):
3-2 Domingos Cardoso
3-3 Izabel da Silveira Cardoso que casou com o capitão Francisco de Camargo Pimentel f.º do capitão Marcellino de Camargo e de Messia Ferreira Pimentel de Tavora. Com geração no V. 1.º pág. 334. São 5.º avós do autor desta obra.
3-4 Maria Cardoso de Almeida casou-se em 1690 na Conceição dos Guarulhos com Ignacio Lopes Munhoz f.º de André Lopes Maciel e de Catharina Paes. Faleceu Maria Cardoso com seu testamento em 1749. Tit. Macieis. E teve os 8 f.ºs seguintes:
4-2 Rosa Maria da Silveira foi casada com Gonçalo Lopes de Camargo, irmão de João Lopes do n.º 4-1 supra. Foram moradores em Minas Gerais.
4-3 Catharina Cardoso (que mudou o nome para Maria Paes de Oliveira) casou-se com José de Camargo Pires f.º de Miguel de Camargo Ortiz e de sua 1 .ª mulher Maria Pires Rodrigues. Com geração no V. 1.º pág. 318.
(1) Pedro Taques só menciona 9 f.ºs porque eram os existentes ao tempo do testamento em 1685; nós acrescentamos a f.ª n.º 3-10 Anna Cardoso que nasceu depois de feito o testamento e aparece no inventário em 1690 (C. O. de S. Paulo.)
Pág. 337
4-5 Luiz Manoel Cardoso casou-se em 1783 na Cotia com Catharina da Silva de Camargo, falecida em 1808, f.ª do capitão Fernando Lopes de Camargo e de Maria de Lima de Siqueira. Com geração descrita no V. 1.º pág. 216; foi sogro do capitão Roque de Sousa Freire. Tit. Rodrigues Lopes.
4-6 Escholastica Cardoso da Silveira casou-se em 1754 em S. Paulo com José Dias dos Santos, que enviuvando recebeu ordens sacras, f.º de Antonio da Costa Pereira e de Maria Bueno de Moraes, por esta neto de Lourenço Correa e de Catharina Bueno do Prado. Tit. Moraes.
4-7 Padre Ignacio Lopes Cardoso
4-8 Theresa de Jesus Cardoso casou-se em 1741 em S. Paulo com José Ortiz de Camargo Lima f.º do capitão Fernando Lopes de Camargo e de Maria de Lima de Siqueira. Com geração no V. 1.º pág. 207. Faleceu com testamento em 1786.
5-3 Maria Cardoso de Mello casada em 1762 em S. Paulo com Francisco Lopes de Camargo. Com geração no V. 1.º pág.181.
Pág. 338
5-4 Andreza Francisca de Mello casou em 1766 em S. Paulo com Antonio de Siqueira Pontes. Com geração à pág. 223 deste.
4-2 Rosa Cardoso da Silveira casada com Salvador da Silva.
4-3 Rita Cardoso casada com José Duarte Domingues.
4-4 Gertrudes Cardoso casada com João da Veiga Bueno.
4-5 Michaela Cardoso casada com Bartholomeu Tavares.
4-6 Salvador Cardoso
3-8 Marianna Cardoso, f.ª de 2-2, foi casada com Bernardo de Moura.
3-9 Salvador Cardoso de Almeida, f.º de outro n.º 2-2, casou-se com Anna Pedroso de Almeida f.ª de Francisco Pedroso de Moraes e de Agueda Machado, n. p. de Luiz Castanho de Almeida e de Maria Pedroso, n. m. de Matheus Machado Castanho e de Jeronima Fernandes, por esta bisneto de Balthazar Gonçalves Malio e de Jeronima Fernandes Preto. Faleceu Salvador Cardoso em 1758 em S. Paulo, e teve pelo inventário os 8 f.ºs seguintes:
5-2 Gertrudes Cardoso da Silveira foi casada com João Machado de Lima, e teve q. d.:
6-2 Gertrudes Cardoso casada em 1790 em S. Paulo com Manoel José de Siqueira, de Jacareí, f.º de Felix Martins de Siqueira. Tit. Bicudos.
Pág. 340
10-2 Heitor de Oliveira Machado casado Deolinda Vilhena, natural de Minas Gerais.
10-3 Maria Amalia Machado casada com Francisco do Valle Junior.
10-4 Lucilia Machado casada com o dr. Arthur Mihyk.
10-5 Julitta Machado, solteira.
10-6 Odila Machado casada com Francisco Coimbra, natural de Itu. Residem em S. Carlos de Pinhal.
10-7 Elias Machado, menor em 1903.
10-8 Gastão Machado
10-9 Paulo Machado
10-10 Francisco de Assis Machado
10-2 Mario Reis, casado.
10-3 Plinio Reis
10-4 Garcinia Reis, solteira.
8-3 Benedicta Adelaide, reside em S. Paulo no estado de viúva do dr. Joaquim Antonio Mattoso Ferraz, natural de Piracicaba, que fez a campanha do Paraguai no 7.º batalhão de voluntários. Teve:
Pág. 341
9-2 Nabor Mattoso Ferraz, 2.º anista de direito, faleceu na revolta de 1893.
9-3 Elisa de Toledo Silva casada com o capitão Benedicto de Toledo Silva. Sem geração.
8-5 Eduardo Augusto Ferreira, já †, foi casado com Deolinda Teizen, de Santo Amaro. Com geração.
8-6 Claudino Ferreira, † solteiro.
8-7 Capitão Benedicto Augusto Ferreira, ajudante juramentado do cartório do tabelião José Candido da Silveira, em S. Paulo, casado com Maria Angelica, f.ª do capitão Tristão Alves de Siqueira, da freguesia do Ó, e de Escholastica Maria de Jesus. Tit. Siqueiras Mendonças. Com f.ºs menores.
Da 1.ª mulher:
6-2 João Cardoso de Siqueira
6-3 Manoel Cardoso de Siqueira
6-4 Felisberto
6-5 Gertrudes
6-6 Catharina
6-7 Euzebio
6-8 Joaquim
6-9 Salvador
6-1 José Cardoso de Siqueira casou 1.º em 1797 em Mogi das Cruzes com Candida Maria de Sousa f.ª de Victor Antonio Mariano e de Francisca Rosa de Sousa, em Tit. Dias; 2.ª vez em 1814 na mesma vila com Catharina Ferreira f.ª de Thomaz Pinto do Rego e de Catharina Maria de Jesus. Tit. Pretos. Teve da 1.ª q. d.:
7-2 Antonia Maria de Sousa que casou em 1822 em Mogi das Cruzes com Manoel Dias de Siqueira, viúvo de Rosa Candida de Mello.
7-3 Joaquim Cardoso de Siqueira que casou em 1824 em Mogi das Cruzes com Maria de Godoy Ferraz f.ª do alferes Antonio Lobo Freire e de Gertrudes de Godoy Ferraz. Tit. Cunhas Gagos.
7-2 Salvador Cardoso de Siqueira Franco, já †, foi casado com Joaquina f.ª de José Mariano Quintana. Com geração.
7-3 Joaquim Cardoso de Siqueira Franco, já †, foi casado com Brazilina de Araujo Lobo f.ª de Luiz Antonio da Cunha Lobo e de Anna Candida de Araujo. Com geração.
7-4 Manoel Cardoso de Siqueira Franco, já †, foi casado com Etelvina Henriqueta de Araujo f.ª de Angelo Pinto de Araujo e de Antonia Lobo de Araujo.
7-5 Gertrudes Maria Franco, já †, foi casada com Luiz de Faria Paiva, em Tit. Alvarengas Cap. 4.º § único, aí a geração.
7-6 Antonio Cardoso Leite Franco, reside em S. Paulo onde é proprietário, casado com Anna Josephina de Araujo Franco f.ª de Luiz Antonio da Cunha Lobo do n.º 7-3 retro. Tem os 6 f.ºs seguintes:
Pág. 343
8-2 José Augusto Leite Franco casado com Alzira de Almeida Lisboa.
8-3 Saladino Cardoso Franco casado com Maria Borges Franco.
8-4 Dr. Alberto Cardoso Franco, formado em direito em S. Paulo, solteiro em 1904.
8-5 Olivia Franco do Amaral casada com Daniel do Amaral f.º de Antonio Pereira do Amaral.
8-6 Licinio Cardoso Franco, solteiro em 1904.
6-4 Felisberto
6-5 Gertrudes, com 12 anos em 1794.
6-6 Catharina, com 10 anos em 1794.
6-7 Euzebio, com 8 anos em 1794.
6-8 Joaquim, com 3 anos em 1794.
6-9 Salvador, com 2 anos em 1794.
5-6 José Cardoso da Silveira, f.º de 4-1, casou em 1786 em Mogi das Cruzes com Angelica Maria da Conceição f.ª do alferes Antonio Correa da Cunha e de Maria de Lima de Jesus. Tit. Moraes.
5-7 João
5-8 Demetrio Cardoso da Silveira casou-se em 1792 em S. Paulo com Maria dos Santos f.ª do capitão José de Sousa Nunes e de Izabel de Almeida. Teve q. d.:
6-2 Anna Candida casada em 1817 em Parnaíba com Jacintho Martins de Oliveira, do Porto.
6-3 Antonio Cardoso da Silveira casado em 1824 em Parnaíba com lzabel Maria da Silveira f.ª de Alexandre José da Silveira e de Custodia Fernandes Blanco, n. p. de Antonio Alves Machado, de S. Jorge, bisp. de Angra, e de Izabel Maria da Silva, n. m. de José Fernandes Pedroso e de Anna Blanco de Oliveira. Tit. Oliveiras.
5-9 Joaquim Cardoso da Silveira casado em 1796 na Conceição dos Guarulhos com Anna Joaquina de Santa Anna f.ª de Joaquim Freitas Braga e de Angelica Maria da Conceição.
5-10 Ignacio Cardoso, f.º de 4-1, em 1762 tirou dispensa de impedimento de consangüinidade para casar-se com sua parenta em 4.º grau Gertrudes Vieira f.ª de ... e de Theresa Vieira, por esta neta de José Vieira Castanho (C. Ec. de S. Paulo).
5-11 Antonio José Cardoso, último f.º de Luiz Cardoso n.º 4-1, casou-se em 1769 em Mogi das Cruzes com Marianna de Vasconcellos f.ª do capitão Luiz da Costa de Vasconcellos e de Archangela Pedroso de Camargo. Tit. Godoys. Sem geração.
4-4 João Cardoso de Almeida
4-5 Catharina Cardoso de Almeida casou-se 1.º com Simão de Siqueira Pires, † em 1779, f.º de Antonio de Siqueira Affonso e de Maria Lopes; 2.ª vez casou-se em 1780 em S. Paulo com Manoel de Castro de Oliveira f.º de José de Oliveira Cardoso e de Antonia Pinto do Rego. Sem geração.
4-6 Agueda Cardoso de Almeida, f.ª de 3-9, casou em 1775 em S. Paulo com Francisco Rodrigues Barbosa f.º de outro de igual nome e de Joanna Damasceno, n. p. de Antonio Rodrigues de Medeiros, o Trepohy, e de Joanna Barbosa Maciel, n. m. de Manoel Rodrigues Góes e de Maria de Borba, esta irmã do tenente-general Manoel de Borba Gatto. Tit. Macieis. Teve q. d.:
6-2 Manoel
6-3 Gertrudes
6-4 Escholastica
4-8 Izabel Cardoso de Almeida, f.ª de 3-9, faleceu solteira.
4-9 Domingos Cardoso de Almeida, último f.º de 3-9, casou-se com Theresa Machado f.ª de João Machado de Lima e de Anna Pedroso, de Taubaté. Teve q. d.:
6-2 Francisco de Paula Fernandes, de S. Paulo, casado em 1800 na vila de S. Carlos com Helena Maria de Jesus, de Nazareth, f.ª de Frederico Lopes da Cunha e de Antonia Cardoso de Moraes, à pág. 286.
Pág. 346
6-3 José Fernandes, de S. Paulo, casado em 1802 em S. Carlos com Theresa Joaquina de Oliveira, de Nazareth, f.ª de Frederico Lopes da Cunha do n.º 6-2 precedente.
6-4 João Fernandes de Campos, de Nazareth, casado em 1810 em Itu com Theresa de Almeida f.ª de João Xavier do Rego e de Izabel Maria Leme, n. p. de Francisco Xavier do Rego e de Theresa de Almeida, n. m. de Antonio Leme e de Thomazia da Silva.
5-3 Apolinario José Cardoso, f.º de 4-9, casou em 1802 na vila de S. Carlos com Maria Lopes f.ª de José Pinheiro e de Antonia de Moraes.
5-4 Maria Gertrudes, de S. Paulo, casou se em 1802 em S. Carlos com Vicente Pereira de Almeida, de Nazareth, f.º de Nicacio de Almeida e de Josepha Cardoso.
4-2 Maria Cardoso da Silveira
4-3 Catharina Cardoso do Prado
4-2 Maria Cardoso da Silveira casou 1.º em 1739 em S. Paulo com Agostinho Duarte do Rego, natural de Portugal, f.º de Manoel Francisco e de Anna Duarte; 2.ª estava casada, quando faleceu em 1761, com Antonio Francisco de Brito, natural de Portugal, f.º de Paschoal Francisco e de Josepha de Brito.
Pág. 347
Este Antonio Francisco de Brito, enviuvando de Maria Cardoso, casou 2.ª vez com Anna Maria de Jesus f.ª de Luiz Alves Coelho e de Joanna Maria do Espírito Santo. Deste 2.º casamento de Antonio Francisco foi f.º Joaquim Manoel de Brito que foi casado com Maria Lourença f.ª de João da Silva Machado e 2.ª mulher Theresa Maria de Jesus, em Tit. Freitas; do mesmo casal também f.º: Francisco Antonio de Brito, casado 1.º em 1788 em S. Paulo com Escholastica de Moraes f.ª do capitão Balthazar Rodrigues Borba, em Tit. Moraes, e 2.ª vez em 1796 em S. Paulo com Anna Joaquina da Annunciação f.ª de Francisco da Fonseca Leitão e de Maria Leme. Tit. Toledos Pizas. Teve Maria Cardoso (C. O. de S. Paulo) os f.ºs:
Do 1.º marido:
5-2 Maria Cardoso da Silveira
5-3 Francisco Duarte do Rego
5-4 João Duarte do Rego
5-5 José Duarte do Rego
5-6 Ignacio Duarte do Rego
5-7 Coronel Joaquim Duarte do Rego.
5-2 Maria Cardoso da Silveira casou em 1761 em S. Paulo com Francisco Fernandes Pinto f.º de Francisco Fernandes e de Paschoa R. Pinto.
5-3 Francisco Duarte do Rego casou em 1762 em S. Paulo com Marianna Rodrigues de Oliveira f.ª de Bartholomeu Garcia Velho, de Jundiaí, e de Angela Rodrigues de Oliveira, n. p. do capitão Raphael de Oliveira Cardoso, de Taubaté, e de Maria Garcia Velho, n. m. de Antonio Lopes de Miranda e de Marianna Rodrigues de Oliveira. Tit. Cordeiros, aí o f.º único:
5-5 José Duarte do Rego casou em 1770 em S. Paulo com Ursula Maria Bernardes f.ª de José Carlos dos Santos Bernardes e de Maria Antonia. Teve q. d.:
Pág. 348
6-2 Francisco
6-3 Maria Duarte Novaes casada em 1807 em Itu com seu primo o alferes José Duarte Novaes f.º do sargento-mor Joaquim Duarte n.º 5-7 adiante.
6-2 Alferes José Duarte Novaes que casou em 1807 em Itu com sua prima irmã Maria Duarte Novaes n.º 6-3 de 5-6 supra; era já † em 1822 e teve, pelo inventário de seu pai, as 2 f.ªs:
(1) Do coronel Joaquim Duarte n.º 5-7 e de Constantina Eufrasia de Arruda Botelho foi f.º (por informações):
6-1 Joaquim Antonio do Nascimento que foi 1.º casado com Helena Maria de Sousa f.ª do ajudante José Ferraz Leite e de Anna Gertrudes de Campos. Tit. Campos Cap. 7.º § 2.º, 2-2, 3-3, aí a geração desta 1.ª mulher; 2.ª vez casou com Anna Gertrudes de Camargo f.ª de Antonio Leite de Campos Penteado e de Anna Joaquina de Arruda; com geração desta 2.ª mulher em Tit, Arrudas Cap. 2.º § 3.º, 2-3, 3-5, 4-8.
Pág. 349
7-2 Anna Joaquina Duarte casada em 1834 em Itu com Luiz Bernardo Pinto Ferraz, irmão de Manoel Pinto do n.º 7-1 supra. Com geração em Tit. Pedrosos Barros.
6-4 Maria Joaquina Duarte foi freira em Santa Thereza.
6-5 Izabel
4-3 Catharina Cardoso do Prado, † em 1796 em Mogi das Cruzes no estado de viúva do sargento-mor Gabriel de Araujo Ferraz f.º de Francisco de Araujo e de Maria Alves. Teve (C. O. de Mogi das Cruzes):
5-2 Joaquim José de Araujo, casado.
5-3 Josepha Cardoso de Araujo era viúva de José Correa Lopes, † em 1782 em Mogi das Cruzes. Teve (C. O. de Mogi das Cruzes) 7 f.ºs:
6-2 Gertrudes
6-3 Bento José de Araujo tinha 18 anos em 1782 e casou-se em 1793 em Jacareí com Anna Maria f.ª de Justo Correa da Cunha e de Izabel Leme Nogueira. Tit Moraes.
6-4 Antonio
6-5 Catharina, † na infância.
6-6 Manoela
6-7 Angelica Maria casou em 1798 em Mogi das Cruzes com Anastacio Pinheiro do Prado f.º de João Pereira de Avelar e de Quiteria Pinheiro, à pág. 28 deste.
5-5 Bento Cardoso de Araujo casado.
Pág. 350
5-6 Guarda-mor José Cardoso de Araujo casou em 1768 em Mogi das Cruzes com Maria Leme da Silva f.ª de José Pedroso Bomfante e de Maria Leme da Silva. Com geração no V. 2.º pág. 350.
5-7 Maria do Nascimento, com 30 anos em 1796.
5-8 Maria Alves de Araujo, casada com Ignacio Rodrigues da Silva.
5-9 Francisca Xavier de Araujo casou em 1775 em S. Paulo com Joaquim Leite de Barros, seu primo, f.º do capitão Antonio Leite de Barros e de Josepha de Almeida n.º 4-1 retro. Com geração em Tit. Macieis.
5-10 Ignacio Francisco da Silveira, † em1783 em Mogi das Cruzes, foi casado com Maria Munhoz de Pontes. Teve (C. O. de Mogi das Cruzes):
6-2 Felix, com 28 anos en1796.
6-3 Theresa Maria
6-4 Clara Maria
6-5 Gabriel José de Araujo
6-6 Helena Francisca
"Este paulista fez várias entradas ao sertão e conquistou grande número de índios bravos, e no modo da guerra contra os gentios se fez um famoso soldado com grande disciplina de modo que, entre os mais cabos do seu tempo, teve aplausos de excelente capitão.
Sendo encarregado ao governador Fernão Dias Paes Leme o descobrimento das esmeraldas (tão apetecidas desde o princípio da povoação do Brasil, como nunca jamais encontradas pelos que intentaram o descobrimento delas, como foram em 1572 Sebastião Fernandes Tourinho a quem sucedeu Antonio Dias Adorno, ambos enviados da Bahia por Luiz de Brito de Almeida, 4.º governador geral do Estado; e depois destes, Diogo Martins Cam, o Magnata de alcunha, e seus sucessores até Marcos de Azeredo Coutinho) no ano de 1672 por Affonso Furtado de Castro de Mendonça, governador geral do Estado do Brasil,
Neste ponto narra Pedro Taques os passos desastrados de D. Rodrigo na sua tarefa de descobrir as minas não só não deu incremento algum à real fazenda, mas pelo contrário foi sua administração feita com enorme desperdício do real erário. Natural de Castela, D. Rodrigo fora mandado à custa da real fazenda em 1673 com os honrosos cargos de governador administrador geral das minas com 600$000 de ordenado por ano, e fidalgo da casa real, acompanhado do capitão Jorge Soares de Macedo (que foi o 1.º governador da praça de Santos em 1700 em patente de mestre de campo) para fazer o descobrimento de minas que se esperavam encontrar na Tabaiana, sertão da Bahia, Sabarabuçú e Paranaguá. Chegou à Bahia com Jorge Soares de Macedo em 1673, e apresentando as ordens que trazia ao governador geral do Estado Roque da Costa Barreto, fez sua 1.ª entrada no sertão da Tabaiana em 1674 e aí permaneceu em exames e pesquisas sem o mínimo resultado para o descobrimento de minas até 1678. Da Bahia saíram D. Rodrigo acompanhado de Jorge Soares com uma companhia de 30 soldados de sua guarda para o acompanharem ao sertão com direção ao sul, trazendo como capitão dos soldados a Manoel de Sousa Pereira, e no Rio de Janeiro tomou mais 20 homens e um alferes; trouxe um capelão com soldo, o padre Felix Paes Nogueira; um escrivão das minas com soldo, João da Maia; um tesoureiro, que foi Manoel Vieira da Silva; um apontador do rol do ponto dos trabalhadores, que foi Francisco João da Cunha, todos da Bahia, e um mineiro, João Alves Coutinho, natural de Sergipe de EI-Rei, todos com soldo. Chegado ao Rio de Janeiro, em quanto aí se demorou, mandou a João de Campos de Mattos que fosse fazer descobrimentos no sertão onde o dito Mattos dissera haver serras com pedrarias, o que não deu o mínimo resultado.
Pág. 354
salvando-se apenas 24 pessoas, arrimadas em tábuas, das quais descobrimos o nome do tenente-general Macedo, capitão-mor Arzão e do sargento-mor Vidal, e estes, penetrando o sertão em busca da ilha de S. Gabriel e nova cidade do Sacramento, caíram prisioneiros nas mãos dos castelhanos que os conduziram a Buenos Aires onde ficaram presos numa fortaleza até a data da entrega da Colônia e cidade do Sacramento aos castelhanos pelo governo português em 1681(1). Vide Tit. Rendons. Ao mesmo tempo que embarcara para o sul Jorge Soares em 1679 como acima ficou dito, passou dom Rodrigo de Santos a Paranaguá por terra, onde, depois de grandes dispêndios de dinheiro, nada adiantou no descobrimento das minas visto que as minas de Peruna e as do Itambé foram descobertas a 1.ª pelo capitão-mor Gabriel de Lara, e a 2.ª por João de Araujo, ambos paulistas, e as minas de N. Senhora da Conceição, descobertas depois destas em 1679, o foram por Salvador Jorge Velho, também paulista; todos estes descobrimentos foram feitos sem despesa para a real fazenda.
Em 1680 voltou dom Rodrigo de Paranaguá a Santos e nesse mesmo ano subiu a S. Paulo, para dispor sua entrada ao sertão do Sabarabuçú. Aí em Junho de 1680 propôs em câmara aos oficiais da mesma que eram: juiz ordinário Antonio de Godoy Moreira e vereadores: João Pinheiro, Francisco Correa de Lemos, Diogo Barbosa do Rego, e procurador do conselho Manoel Rodrigues de Arzão, que fossem ouvidos os melhores sertanistas para aconselhá-lo na sua entrada ao sertão de Sabarabuçú. Sendo chamados Mathias Cardoso de Almeida, Jeronimo de Camargo, Antonio de Siqueira de Mendonça, Pedro da Rocha Pimentel, e outros mais paulistas, foram todos de voto que se devia mandar plantar os sítios que nomeados e assinalados fossem, para quando chegasse tropa terem mantimentos prontos para o necessário sustento no sertão, conselho este que foi aceito por dom Rodrigo.
(1) O capitão-mor Braz Rodrigues de Arzão faleceu em 1692 (C. O. de S. Paulo).
Pág. 355
"Reconhecendo dom Rodrigo que, para conseguir sua entrada naquele sertão, precisava levar paulistas sertanistas de valor e experiência de guerra contra os índios bárbaros, ficou eleito Mathias Cardoso de Almeida com patente de tenente-general em lugar de Jorge Soares de Macedo, que se achava prisioneiro em Buenos Aires, e lhe passou patente em S. Paulo em Janeiro de 1681."
Deixamos de transcrever a íntegra da carta patente, mencionando apenas a circunstância de se oferecer Mathias Cardoso para esse serviço sem soldo algum, e além disso fornecer 60 negros seus para ajuda dessa jornada.
Além de Mathias Cardoso no posto de tenente-general da leva, foi constituído no posto de sargento-mor da mesma Estevão Sanches de Pontes (neste à pág. 213) e formaram-se três companhias de paulistas voluntários sem soldo algum, cujos capitães foram Manoel Cardoso de Almeida (irmão do tenente-general), João Dias Mendes, falecido em 1714 em Mogi das Cruzes, Tit. Alvarengas, e André Furtado, Tit. Furtados. A estas três companhias se reuniram os índios e alguns soldados que estavam em Santa Catharina, que se mandaram recolher depois da tomada da nova colônia e de cair prisioneiro em mãos dos castelhanos o governador d. Manoel Lobo. Entretanto, com este triunfo dos castelhanos naquelas paragens, notaram os paulistas que começava a aparecer uma total frouxidão em dom Rodrigo e muito mais no mineiro João Alves Coutinho para a entrada no sertão, e se ia passando o melhor tempo da monção por estarem entrados em mês de Março.
Continua Pedro Taques:
"Isto deu causa para que o tenente-general Mathias Cardoso, estimulado do zelo e ardor ao real serviço, aparecesse em câmara no dia 16 de Março de 1681 e aos oficiais dela representasse com desafogo de vassalo leal e brioso, que ele observara uma grande repugnância no mineiro João Coutinho, que por ordem de S. Alteza, e carta que o mesmo senhor lhe escrevera, viera da Bahia para exames das minas de prata, ouro e pedras preciosas; por cujo merecimento estava percebendo de soldo cada mês 20$000, havia já 2 anos e meio; que nestes termos devia ser constrangido a ir, sem que a escusa que dava de seus achaques e idade avançada de 68 anos se lhe admitisse;
Pág. 356
e sendo chamado pelos oficiais camaristas no mesmo ato o dito João Alves Coutinho, e fazendo-se-lhe carga das suas escusas, disse que já não tinha dentes, e se achava muito impossibilitado para andar por sertão; porém que assim mesmo se sacrificaria a ir; ao que animou-se o tenente-general Mathias Cardoso, dizendo naquela assembléia que ele não vencia soldo algum e só tinha a honra de se empregar no real serviço por S. Alteza querer desta vez ficar desenganado de haverem ou não tais minas; que já na jornada do sertão das Esmeraldas acompanhara muitos anos ao governador Fernão Dias Paes, à custa de sua própria fazenda, indo em pessoa com seus escravos armados, com pólvora, chumbo e balas; fazendo as despesas de todo o necessário para semelhantes empresas, sem gastar um só real da fazenda de S. Alteza; e que da mesma forma obrava agora para esta jornada de Sabarabuçú com o administrador e provedor geral dom Rodrigo de Castel Branco; e que se obrigava a conduzir ao mineiro João Alves Coutinho em rede nos ombros de 60 índios seus administrados, que para isso os oferecia, e de lhe assistir com todo o necessário sustento no sertão, e que de tudo isto se lavrasse termo para todos assinarem; e assim se executou (Arq. da Cam. de S. Paulo).
De S. Paulo saiu a tropa de dom Rodrigo em princípios de Maio de 1681 com 60 índios para o trem de sua pessoa, e outros 60 da administração do tenente-general Mathias Cardoso, para conduzirem o mineiro João Alves e 120 mais para o trabalho das minas.
Marchou dom Rodrigo em direitura ao sertão e aportou ao arraial de S. Pedro, onde o veio encontrar Garcia Rodrigues Paes, e já o achou ali nas matas do rio Parahypeva no dia 26 de Junho do dito ano, no qual se formou o auto de apresentação e entrega que lhe fez das esmeraldas que seu pai o governador Fernão Dias Paes havia descoberto no reino das Mapaxós (Vide V. 2.º pág. 454) para que fossem remetidas à corte a S. Alteza; e, enquanto não tinha a sua real determinação na matéria deste descobrimento, ele dom Rodrigo em nome do dito senhor tomasse posse de todos os arraiais, feitorias, roças e celeiros de mantimento que tinha feito seu pai; o que assim se efetuou."
Pág. 357
Daí seguiu dom Rodrigo ao arraial do Sumidouro a tomar posse dele e das demais que Garcia Paes lhe havia oferecido; também tomou posse em nome de S. Alteza todas as serras das quais o governador Fernão Dias havia extraído esmeraldas. Nisto limitou-se a administração de dom Rodrigo, e foi tal a sua inutilidade que, chegada aos ouvidos de S. Alteza, este o mandou recolher por sua real ordem em 1682. Entretanto, outro foi o fim que teve dom Rodrigo, segundo escreveu Taques:
"Entre os paulistas que se achavam no sertão das esmeraldas e arraial do Sumidouro era Manoel de Borba Gatto (depois tenente-general do Mato de Minas Gerais pelos anos de 1708) que, observando a inação de dom Rodrigo de Castel Branco, sem se aplicar a fazer entradas ao sertão, para com os exames se descobrir o desejado fim para que S. Alteza o havia despachado com tantas honras e mercês, distribuindo-se e consumindo-se de sua real fazenda uma muito considerável soma de dinheiro, com alguma liberdade lhe estranhou ao dito Borba o amortecimento em que se conservara desde que chegara àquele sertão, aplicando-se só a fazer caçadas de aves e animais terrestres para o regalo e grandeza de sua mesa, e travando se de razões menos comedidas, o sobredito Borba se precipitou tão arrebatado de furor, que, dando em dom Rodrigo um violento empurrão, o deitou ao fundo de uma alta cata, na qual caiu morto. Disto deram os oficiais da câmara de S. Paulo notícia a S. Alteza em Novembro de 1682."
Recolhido a S. Paulo em 1682, o tenente-general teve descanso somente até o ano de 1689 em que o seu merecimento foi lembrado na Bahia para lhe ser confiada a pacificação, de que não gozavam os moradores do Rio Grande da capitania do Ceará, em conseqüência das hostilidades dos gentios daqueles ásperos sertões. Neste ponto Pedro Taques refuta o que escreveu o coronel Sebastião da Rocha Pitta em seu livro A América Portuguesa quando este escritor, sem mencionar o paulista Mathias Cardoso e seus companheiros, atribui essa pacificação à gente do norte.
Pág. 358
A ignorância deste escritor em relação a nossa história pátria evidencia-se quando afirma que a conquista dos gentios bárbaros que ofendiam as vilas do Cairú, Camamú e Boipeva foi conseguida pelo capitão-mor João Amaro Maciel Parente e que tivera em prêmio do sr. dom Pedro II o senhorio de uma vila que ele fundara com a invocação de S. Antonio, que ficou chamada vulgarmente João Amaro, quando é certo que esta conquista foi do governador Estevão Ribeiro Bayam Parente, pai do dito João Amaro, Tit. Macieis. Pitta ignorou mesmo que antes da guerra do governador Estevão Ribeiro em 1672 já tinha ido em 1658 de S. Paulo contra os mesmos gentios o paulista capitão-mor Domingos Barbosa Calheiros com os seus adjuntos capitães de infantaria Fernando de Camargo e Bernardo Sanches de Aguiar, à convite do governador geral do Estado, Francisco Barreto. A verdade que consta dos documentos é a seguinte:
"Nos poucos meses do governo de Mathias da Cunha (governador geral do Estado) na Bahia, recorreram a ele os moradores da capitania do Ceará pelos anos de 1687 ou 1688, pedindo socorro contra os gentios daqueles sertões, que tinham feito grandes danos na cidade e seu recôncavo. Convocou o governador geral em palácio uma junta de teólogos, missionários e os cabos principais para se decidir se era justa a guerra que se ia mover àqueles gentios e se ficavam legitimamente cativos os que nela fossem presos, como se havia já resolvido nas guerras anteriores em 1658 e 1671, e ficou resolvido pela mesma forma. Então, como afirma o coronel Pitta, mandaria o governador-geral Cunha ao de Pernambuco e aos capitães-mores da Paraíba e Rio Grande que enviassem seus cabos, gente, petrechos para atacarem os gentios; porém não produziu isto efeito algum, porque o mesmo governador mandou a S. Paulo pedir socorro de sua gente; e o mesmo fez o seu sucessor o exmo. arcebispo D. frei Manoel da Ressurreição (que entrou no governo geral do Estado pela morte de Mathias da Cunha na Bahia em 24 de Outubro de 1688) ordenando por carta de 30 de Agosto de 1689 dirigida a Thomaz Fernandes de Oliveira capitão-mor governador de S. Vicente e S. Paulo, que aplicasse o socorro que tinha mandado ir dos paulistas a cargo do governador mestre de campo Manoel Cardoso de Almeida para a guerra dos bárbaros gentios do Rio Grande.
"Com esta conquista ficaram totalmente livres e desinfestados os grandes sertões do Rio Grande e Ceará, cujas campanhas depois desta guerra foram povoadas, como até hoje existem com grande aumento dos reais direitos nos gados vacuns e cavalares, de que abundam os estabelecimentos por todo o Rio de S. Francisco, Ceará e Piagui, nos distritos das capitanias da Bahia, Pernambuco e Maranhão. E os mesmos paulistas que foram triunfantes nesta custosa conquista, foram também os que abriram os trânsitos que até hoje se seguem como comunicado destas 3 capitanias. Os mesmos cabos da conquista do Rio Grande e Ceará se passaram para a conquista do Piagui, onde era capitão-mor o paulista Francisco Dias de Siqueira, o qual tendo penetrado o sertão desde S. Paulo até o Maranhão, dali, tendo incorporado a seu partido de índios católicos das missões daquele Estado, penetrando o inculto sertão, veio continuar a guerra no Piagui contra os bárbaros índios da nação Precatez, Cupenhares, Curatez e Canapuruz, que todos ficaram conquistados até o ano de 1701, em que se retirou o capitão João Pires de Brito."
Foi o mestre de campo Mathias Cardoso de Almeida casado em S. Paulo com Ignez f.ª do capitão Manoel Affonso Gaya e de Maria Fernandes Figueira, a contraente natural de Santos. Tit. Gayas. Ficou Mathias Cardoso residindo, depois da guerra, nos sertões do Rio S. Francisco onde teve copiosas fazendas de gado vacum e cavalar. Teve, natural de S. Paulo, o f.º único:
5-2 Francisco Cardoso de Almeida
5-3 Maria Sancha de Campos
5-4 José Thomaz
____________________
(1) Manoel Cardoso de Almeida, já † em 1683, foi o 1.º marido de Anna Domingues f.ª do capitão Diogo Domingues de Faria e de Maria Paes, a qual Anna Domingues casou-se 2.ª vez em 1684 em Sorocaba com Manoel Bueno da Fonseca. Tit. Domingues. Sem geração deste 2.º marido; porém teve do capitão Manoel Cardoso a f.ª mencionada no texto.
Pág. 362
3-2 Salvador Cardoso de Oliveira que casou na Bahia e deixou geração no Rio de S. Francisco.
3-3 Domingos do Prado de Oliveira,
familiar do santo ofício, † solteiro no Rio de S. Francisco.
1-4 Luzia Furtado, última f.ª
do Cap. 6.º, faleceu solteira.
Cap. 7.º
Maria do Prado, f.ª do tronco, foi casada com Miguel de Almeida de Miranda, natural de Cascais, falecido com testamento em 1659 em S. Paulo, que foi sertanista, e dos sertões tirou para o grêmio da igreja 120 índios que conservava sob sua administração. Foi pessoa de autoridade e respeito, gozou de estima e foi da governança da terra; possuía fazendas de cultura e de criação de gados vacuns e cavalares. Com os seus índios armados tomou o partido dos Pires contra os Camargos, como sogro dos irmãos Pires: Henrique da Cunha Gago, o neto, João da Cunha Lobo(2). Faleceu Maria do Prado em 1670 em S. Paulo com testamento e teve os 12 f.ºs seguintes:
1-2 Martha de Miranda casou-se em 1630 em S. Paulo com Antonio da Cunha Gago, o Gambeta de alcunha, f.º de Henrique da Cunha Gago, o velho, e de sua 2.ª mulher Catharina de Unhatte. Com geração descrita em Tit. Cunhas Gagos.
1-3 Anna de Almeida Prado casou-se em 1632 em S. Paulo com Henrique da Cunha Gago, o neto, f.º de outro de igual nome (o moço) e da 1.ª mulher Maria de Freitas. Com geração em Cunhas Gagos.
(2) Antonio da Cunha Gago, o Gambeta, também genro de Miguel de Almeida, mencionado como da família Pires, não pertencia a essa família e sim à dos Cunhas Gagos; nem era irmão, e sim tio dos mencionados Henrique da Cunha Gago, o neto, e de João da Cunha Lobo, como se verá em Tit. Cunhas Gagos.
Pág. 363
1-5 Ursula de Almeida foi casada com Lourenço de Amores de Siqueira, natural de Santos, f.º de Domingos de Amores, natural de Castela, e de Antonia de Siqueira de Mendonça, por esta neto de Antonio de Siqueira e de Victoria Pinto. Com geração em Siqueiras Mendonças.
1-6 Maria da Assumpção, faleceu solteira, foi beata com hábito de S. Francisco.
1-7 Salvador de Miranda, f.º do Cap. 7.º, casou-se em S. Paulo com Antonia Ribeiro, viúva de Gaspar Vaz Guedes, de Mogi das Cruzes. Faleceu Antonia Ribeiro em 1681 e teve os 3 f.ºs de seu 2.º marido 1-7, † em 1668:
2-2 Antonio de Almeida de Miranda foi casado com Catharina Dias, que depois casou com Manoel Gonçalves Morgado. Faleceu Antonio de Almeida Miranda com testamento em 1672 e teve os 5 f.ºs seguintes:
3-2 Antonio de Miranda, casou-se.
3-3 Manoel de Miranda, casou-se.
3-4 Antonio de Miranda, faleceu em 1697, casado com Izabel Garcez Moreira, a qual casou-se depois com Marcellino Ribeiro Cardoso, f.ª de Jorge Moreira e de Izabel Garcez Maciel. Tit. Godoys. Aí a geração.
3-5 Joanna de Miranda, casou-se.
1-9 Diogo de Almeida que, segundo escreveu Taques, faleceu solteiro.
1-10 Antonio de Almeida, faleceu solteiro.
1-11 Francisco de Almeida, faleceu solteiro.
1-12 Anna, falecida na meninice.
Pág. 364
Cap. 8.º
Martins do Prado, f.º do tronco, faleceu em S. Paulo com testamento em 1616 e foi 1.º casado com Paula de Fontes em S. Vicente, e 2.ª vez com Antonia de Sobral. Teve:
1-3 Antonio do Prado § 3.º
1-4 Pedro do Prado § 4.º
1-5 João do Prado § 5.º
1-6 Maria do Prado § 6.º
1-7 Sebastiana do Prado § 7.º
1-8 Helena do Prado § 8.º
1-1 Domingos do Prado foi 1.º casado com Filippa Leme falecida em 1636, V. 2.º pág. 441, f.ª natural de Braz Esteves Leme; 2.ª vez casou-se em 1637 em S. Paulo com Violante de Gusmão f.ª de Barnabé de Contrêras y Leon e de sua mulher Beatriz de Spinosa, natural de Santiago de Xerez do Paraguai. Violante era sobrinha de Gabriel Ponce de Leon que casou em Parnaíba com Maria de Torales, natural desta vila, f.ª do fundador da mesma o capitão Balthazar Fernandes e de Maria de Zunega, esta natural de Vila Rica do Paraguai, de onde passou a S. Paulo com seu irmão Bartholomeu de Torales, f.ºs do capitão Bartholomeu de Torales e de Violante de Zunega. Teve Domingos do Prado pelo inventário de sua 1.ª mulher em 1636 (C. O. de São Paulo) os 5 f.ºs seguintes:
2-2 Antonia Leme
2-3 Accença do Prado que casou com Domingos Lamin. Teve q. d.:
2-5 Leonor Leme
Pág. 365
1-2 Manoel do Prado casou-se com ...
§ 3.º
1-8 Antonio do Prado, foi morador em Mogi das Cruzes, casou-se com ... e teve, que menciona Pedro Taques, os 2 f.ºs:
4-2 Angelo Xavier do Prado
4-3 Anna Xavier de Jesus casou-se com Francisco Pedroso Navarro f.º de Estanislau Correa Ribeiro e de Ignez Pedroso. Com geração em Tit. Almeidas Castanhos.
4-4 Pedro de Barros, noviço jesuíta.
4-5 Sebastiana do Prado Xavier casou-se com José de Candia de Abreu, e foram pais de:
5-3 Pedro Rodrigues de Moraes, último f.º de 4-6, casou-se em 1787 em Mogi das Cruzes com Anna Maria f.ª de Antonio Rodrigues Freire e de Catharina Pedroso de Alvarenga. Com geração em Tit. Godoys Cap. 2.º §10.º n.º 2-6, 3-2, 4-5.
1-4 Pedro do Prado, f.º do Cap.
8.º, faleceu solteiro.
§ 5.º
1-5 João do Prado casou-se com Catharina Vaz e foi morador em Mogi das Cruzes. Teve:
1-6 Maria do Prado f.ª do Cap. 8.º.
Pág. 367
§ 7.º
1-7 Sebastiana do Prado
§ 8.º
1-8 Helena do Prado casou com ...
Cap. 9.º
Pedro do Prado, f.º do tronco, foi morador em S. Paulo, onde ocupou os cargos da república. Foi casado com Antonia Leme, falecida em 1683 (C. O. de S. Paulo) f.ª de Matheus Leme e de Antonia de Chaves. V. 2.º pág. 311. Teve os 8 f.ºs seguintes:
1-2 Francisco do Prado era em 1683 viúvo de ...
1-3 Izabel do Prado, faleceu solteira.
1-4 Maria do Prado foi casada com André Rodrigues Saraiva. Teve:
2-2 João Saraiva
1-6 Catharina do Prado foi casada com Gaspar Ribeiro.
1-7 Fillipa do Prado foi casada com Manoel Preto de Moraes em Mogi das Cruzes. Com geração.
1-8 Maria Leme do Prado, última
f.ª do Cap. 9.º, foi casada com João Pereira de Avellar
f.º de Paulo Pereira de Avellar e de Anna de Chaves. Neste V. à
pág. 300, aí a geração.
Anna Maria do Prado, faleceu solteira.
Cap. 11.º
Clara do Prado, faleceu solteira.