Genealogia Paulistana
Luiz Gonzaga da Silva Leme (1852-1919)
Vol II - Pág. 179 a 229
Tit. Lemes
(Parte 1)
A família Leme, que da Ilha da Madeira passou à vila de S. Vicente pelos anos 1544 a 1550 prendia-se à antiga e nobre família que possuiu muitos feudos na cidade de Bruges do antigo condado de Flandres, nos Países Baixos(1). O seu primitivo apelido em Flandres era Lems, que significa argila ou grêda (barro fino e delicado), com o que esta família quis salientar a sua nobreza entre os seus compatriotas; em Portugal este apelido foi corrompido em Lemes e Leme.
Seguindo o ramo que nos interessa, o qual passou de Flandres a Portugal, e daí à Ilha da Madeira, começaremos por Martim Lems, cavalheiro nobre e rico, que foi senhor de muitos feudos na cidade de Bruges; foi casado e teve, entre outros f.ºs:
A-2 Carlos Lems que foi almirante de França.
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(1) Desta família, de sua antigüidade e nobreza trataram muitos genealogistas portugueses, entre outros: Manoel Soeiro nos seus - Anais de Flandres; José Freire Montarroyo Mascarenhas e outros.
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B-2 Luiz Leme
B-3 Martim Leme, gentil homem da câmara do imperador Maximiliano I.
B-4 Rodrigo Leme. Sem geração.
B-5 Catharina Leme casou 1.ª vez com Fernão Gomes da Mina e 2.ª vez com João Rodrigues Paes, contador-mor do reino. Com geração.
B-6 Maria Leme casou com Martim Diniz em Lisboa. Com geração.
Antonio Leme casou e teve o f.º:
D-2 João Leme: Sem geração.
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bisneta do 2.º capitão do Funchal João Gonçalves da Camara, fidalgo da casa real, que foi tido em alta estima pelo rei por grandes serviços que lhe prestara na tomada de Cepta e de Arzilla, e de Maria de Noronha (com quem se casou em Cepta) f.ª de dom João Henriques, por este neta de dom Diogo Henriques, conde de Gijon, que foi f.º natural de dom Henrique, rei de Castela; terneta do 1.º capitão do Funchal João Gonçalves Zargo(1) e de Constança Rodrigues de Almeida (f.ª de Rodrigo Annes de Sá), os quais com seus f.ºs ainda menores em 1420 foram povoar a Ilha da Madeira, da qual foi o descobridor e capitão o dito Zargo, com propriedade na metade dela por concessão de el-rei.
O brasão de armas dos Camaras é o seguinte: "um escudo preto e ao pé uma montanha verde e sobre esta uma torre de prata entre dois lobos de ouro".
(1) Sobre o princípio da nobreza da família Gonçalves da Gamara escreveu o dr. Gaspar Fructuoso em seu livro "Saudades da Terra" o seguinte:
"A ilustre progênie dos ilustres capitães do Funchal da Ilha da Madeira e da Ilha de S. Miguel, que deles descendem, teve um dos mais altos e honrosos princípios que se podem contar, se é verdade o que deles se conta.
Como escrevem os cronistas, em 1415 ou 1416 da nossa era partiu de Lisboa el-rei Dom João I com o príncipe D. Duarte e os Infantes D. Pedro e D. Henrique, seus filhos, e outros senhores e nobres do reino para a África, e tomou aos mouros por força das armas a grã cidade de Cepta, a qual depois foi cercada dos mouros, e o Infante D. Henrique a fui decercar, e, ou nesse cerco ou melhor, no cerco de Tanger, se acharam João Gonçalves o Zargo e Tristão Vaz, e o fizeram tão honradamente que o Infante os armou cavaleiros. Ou seja, aí, ou em outra parte, em algum dos lugares da África, estando lá um capitão de el-Rei, aconteceu que correndo mouros às tranqueiras, dentre eles saiu um que a cavalo desafiou os portugueses, dizendo que a um por um queria mostrar a valia de seu esforço; e se entre eles havia esforçados, que não encobrissem a sua.
Ao qual (entre muitos que se ofereceram) saiu, com licença do capitão, um esforçado de nome entre os cristãos, a quem na briga fortuna tão mal favoreceu que o mouro, com a morte dele, ficou senhor do campo. Logo saiu outro de não menos valia, que teve a mesma sorte do 1.º. Ao depois deste, outro e não sei se mais, que todos tiveram o mesmo fim. Vendo o capitão quão mal lhe sucederam as coisas nesse dia, estava tão pesaroso pela perda de seus cavaleiros que negou licença aos que pediam para vingar a morte de seus companheiros. Neste estado de coisa veio ao capitão um soldado infante, até então sem nome, e lhe pediu que deixasse sair ao mouro, que ele, com o favor de Deus, esperava vencer e trazer cativo.
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Respondeu-lhe o capitão que deixasse de tal propósito, pois que ele não poderia fazer aquilo que tantos e tão animosos cavaleiros não fizeram, ele a pé e sem experiência. Insistiu o soldado dizendo que estando perdidos tantos cavaleiros e de tanto nome perante o capitão e o Rei, pouco se aventurava em perder ele a sua vida. O capitão, vendo o ânimo do soldado de parecer com os outros cavaleiros, concedeu-lhe a licença pedida. E logo o soldado pediu o cavalo de um cavaleiro que para efeito escolheu; e cavalgando nele com adarga embraçada e na outra mão um pedaço de pau, caminhou para o mouro, que, em o vendo escaramuçando, se veio mui soberbo a ele. E todas as vezes que queria ferir ao cristão, este não fazia mais que desviar de si a lança do mouro, o que fez até que, tanto que viu tempo e conjunção, remetendo depressa com o cavalo ao mouro, lhe deu em descoberto tão grande pancada, que, atordoado, o tomou pelos cabelos, e preso o entregou ao capitão; pelo qual feito foi daí em diante conhecido do Rei. Deste valoroso soldado, dizem, procedeu João Gonçalves o Zargo, seu f.º ou neto; e outros dizem que este feito em armas fez o mesmo João Gonçalves, e por o mouro, que ele ou seu pai ou avô matou, se chamar Zargo, lhes ficou a eles ou a ele o mesmo apelido e nome. A informação colhida na Ilha da Madeira conta este princípio de outra maneira, dizendo que este 1 ° capitão do Funchal foi chamado o Zargo, alcunha imposta por honra de sua cavalaria, porque no tempo em que os Infantes D. Henrique e D. Fernando f.°s do Rei D. João I se foram a cercar Tanger, com tenção de a tomar e sujeitar à coroa de Portugal, foi este capitão João Gonçalves com eles, por ser cavaleiro da casa do dito Infante D. Henrique. Estando, pois, os Infantes neste cerco, vieram sobre eles o Rei de Fez, o Rei de Belez-Lazeraque, e cinco Enxouvios e o Rei de Marrocos com todo o seu poder, em que traziam 60.000 cavaleiros e 100.000 infantes;
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os quais chegados cercaram logo os Infantes, pelo que lhes foi necessário fazer um palanque, onde se defenderam, com padecerem muitas afrontas e fortes combates, nos quais se mostrou tão cavaleiro o Zargo que deu mostras de seu grande esforço, pelejando valorosamente diante dos Infantes, que por essa causa o estimavam muito. E neste lugar do combate recebeu uma ferida em um dos olhos de um virotão que dos inimigos lhe atiraram, com que lhe quebraram um olho. E como naquele tempo se chamava Zargo a quem só tinha um olho, ficou-lhe o nome por insígnia e honra de sua cavalaria, porque dela deu tais mostras e se assinalou por tão cavalheiro, que não foi pouca a ajuda de seu esforço e indústria na guerra, para o Infante D. Henrique se salvar e acolher ao mar, a tempo que já o Infante D. Fernando ficava cativo por traição e manha. Assim que, com a indústria e esforço deste cavalheiro João Gonçalves o Zargo se recolheu e embarcou o Infante D. Henrique nos navios que no mar estavam para esse efeito, ficando sempre o Zargo em terra recolhendo a gente que pôde e sustentando esforçadamente o ímpeto e peso dos mouros, que sobre ele vinham por entrar o Infante. E depois de recolhidos com perda de muitos portugueses, João Gonçalves se recolheu bem ferido, com trabalho e perigo, sendo os mouros infinitos. Por este grande serviço, que este magnânimo João Gonçalves o Zargo fez ao Infante, e por outros que tinha feito a el-Rei, o estimavam muito, e lhe dava el-Rei cargos de substância, em que sempre se mostrava mui cavalheiro; por essa razão o encarregou, havendo guerras com Castela, de capitão da costa do Algarve, tendo-a bem segura de toda a moléstia dos castelhanos."
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A respeito de Pedro Leme escreveu Pedro Taques:
"embarcou na ilha da Madeira; e pelos anos de 1550 já estava em S. Vicente com sua mulher Luzia Fernandes e a filha Leonor Leme, mulher de Braz Esteves (ou Teves, como se vê em muitos documentos)(2), e veio fazer assento na vila, capital de S. Vicente, onde desembarcou com vários criados do seu serviço, e ali foi estimado e reconhecido com o caráter de fidalgo. Foi pessoa da maior autoridade na dita vila; e com a mesma se conservaram seus netos. Ali justificou Pedro Leme a sua filiação e fidalguia em 2 de outubro de 1564 perante o dr. desembargador Braz Fragoso, provedor-mor da fazenda e ouvidor geral de toda a costa do Brasil; e foi escrivão dos autos Antonio Rodrigues de Almeida, cavalheiro fidalgo da casa real; e obteve sentença extraída do processo, e passada em nome do senhor rei d. Sebastião, assinada pelo dito desembargador Braz Fragoso.
A petição para esta justificação foi do teor seguinte.
(1) O parênteses é do autor desta obra.
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Pelo contexto desta súplica e justificação dela, obteve Pedro Leme a sentença que temos referido, a qual foi depois confirmada na vila de S. Paulo por Simão Alves de Lapenha, ouvidor geral com alçada, provedor-mor das fazendas dos defuntos e ausentes, órfãos, capelas e resíduos, auditor geral do exército de Pernambuco em 3 de março de 1640 pela causa que correu em juízo contraditório entre partes Lucrecia Leme e seu irmão Pedro Leme, netos de Pedro Leme, contra os órfãos f.ºs bastardos de Braz Esteves Leme, irmão dos ditos Lucrecia e Pedro Leme, que foram herdeiros por falecer seu irmão solteiro e sem testamento; e aos autos desta demanda juntaram os autores para prova de sua qualidade a sentença proferida a favor de seu avô, por parte materna, o dito Pedro Leme».
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Do que ficou dito deduzimos que foram os seguintes os f.ºs de Pedro. Leme:
Da 1.ª mulher Isabel Paes:
Fernando Dias Paes, que tinha ficado na Ilha da Madeira em companhia de seus avós quando partiu seu pai para S. Vicente, mais tarde também passou a morar nesta vila onde casou-se 1.º com Helena Teixeira e 2.ª vez com sua sobrinha Lucrecia Leme, f.ª de Braz Teves e de Leonor Leme n.° 2 adiante. Teve:
Da 1.ª mulher Helena Teixeira 3 f.°s que, segundo escreveu Pedro Taques, foram para a Bahia, a chamado de um parente de grande respeito e tratamento, e são:
Cap. 2.° Vicente Teixeira
Cap. 3.° Antonio Teixeira, que casou na Bahia e deixou uma f.ª que também casou na mesma cidade e deixou grande geração.
Da 2.ª mulher Lucrecia Leme deixou os f.ºs descritos no Cap. 5.° do n.° 2 adiante.
Leonor Leme, f.ª de Pedro Leme e de sua 2.ª mulher Luzia Fernandes, veio casada da Ilha da Madeira com Braz Teves (corrompido no Brasil em Esteves). Foram por muitos anos moradores em S. Vicente, onde eram proprietários do engenho de açúcar chamado de S. Jorge dos Erasmos, com cujos lucros se tornaram abastados; mais tarde se mudaram com seus f.°s para a vila de S. Paulo, onde fez Braz Teves seu estabelecimento e teve as rédeas do governo. Faleceu Leonor Leme com testamento em 1633 em S. Paulo no estado de viúva e teve os 5 f.°s seguintes (C. O. de S. Paulo):
Cap. 2.º Matheus Leme
Cap. 3.º Aleixo Leme
Cap. 4.º Braz Esteves Leme
Cap. 1.º
Pedro Leme, natural de S. Vicente, foi homem nobre e da governança da terra como se vê em seu depoimento como testemunha em 1640, com 70 e tantos anos de idade, em uma demanda entre Catharina do Prado, viúva de João Gago da Cunha, e Salvador Pies de Medeiros sobre reivindicação de uns chãos sitos na vila de S. Paulo. Por esta declaração de idade em 1640, vê-se que nasceu entre 1560 e 1570. Foi 1.º casado com Helena do Prado f.ª de João do Prado (de Olivença) e de Filippa Vicente: Tit. Prados. Segunda vez cremos com fundamento que foi casado com Maria de Oliveira(1) f.ª de ... Teve q. d.:
1-2 Braz Esteves Leme § 2.º
1-3 Matheus Leme do Prado § 3.º
1-4 Capitão Pedro Leme do Prado § 4.º
1-5 Capitão Domingos Leme da Silva § 5.º
1-6 Aleixo § 6.º
1-7 João Leme do Prado § 7.º
1-8 Helena do Prado § 8.º
1-9 Filippa do Prado § 9.º
1-1 Lucrecia Leme casou-se com Francisco Rodrigues da Guerra, natural da vila de Castelo de Vide, Portugal. Teve q. d.:
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(1) Pedro Taques diz em sua Nobiliarquia Paulistana que Maria de Oliveira foi a 2.ª mulher do capitão Pedro Leme do Prado, viúvo de Maria Gonçalves; mais tarde, porém, em seus apontamentos riscou este 2.° casamento com Maria de Oliveira. Realmente, o inventário do capitão Pedro Leme do Prado, falecido com testamento em 1658 em Jundiaí, (C. O. de Jundiaí) não menciona tal casamento, e sim somente com Maria Gonçalves, que faleceu muito depois de seu marido, em 1674, na mesma vila de Jundiaí. Em vista desta prova somos levados a crer que Maria de Oliveira foi a 2.ª mulher de Pedro Leme Cap. 1.° e madrasta do capitão Pedro Leme do Prado § 4 °. De mais, quando mesmo fosse Maria de Oliveira a 1.ª mulher do capitão Pedro Leme do Prado, isso não acarretaria outro erro mais do que a supressão de uma geração na árvore de seus descendentes.
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3-2 Sebastião de Brito Guerra faleceu solteiro, assassinado nos sertões do Paraná.
3-3 Maria de Brito e Silva, natural de Santos, foi casada com o capitão-mor governador de S. Vicente e S. Paulo Diogo Pinto do Rego, que recebeu sua patente em 1677, natural da freguesia da Magdalena, cidade de Lisboa, o qual militou em Portugal servindo nas fronteiras até o posto de capitão de infantaria, f.º de Antonio Pinto do Rego, natural de Lisboa (irmão de Luiz Pinto do Rego, capitão) e de Izabel do Rego, natural da freguesia de S. Cristovão da cidade de Lisboa, n. p. do capitão-mor governador do reino de Angola, Manoel Paes da Costa, natural de Lisboa, e de Francisca do Rego Pinto; n. m. de Paulo Rodrigues Brandão e de Catharina Paes, ambos de Lisboa. Isto se vê do instrumento de qualificada nobreza que tirou em Lisboa o dito capitão-mor Diogo Pinto do Rego, o qual foi registrado na câmara de S. Paulo. Vide o seu rompimento em Santos com o provedor Timotheo Corrêa de Góes em Tit. Freitas. Do seu consórcio teve q. d.:
5-2 Mestre de campo Diogo Pinto do Rego, natural de Santos, falecido em 1768 em Parnaíba com 59 anos, foi casado com Izabel Maria Caetana de Araujo, f.ª do provedor Thimotheo Corrêa de Góes e de Maria Leme das Neves. Tit Freitas. Teve f.ª única(1):
(1) Em 1748 o mestre de campo Diogo Pinto do Rego, que era escrivão proprietário da correição e ouvidoria de S. Paulo, requereu a S. Majestade o direito de dar em dote à sua f.ª única Anna Maria, (então com 12 anos) a propriedade do dito ofício, que já tinha sido conferida antes a seu avô o capitão José Monteiro de Mattos, pelos serviços prestados a S. Majestade; para isso justificou ser das principais famílias da terra.
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6-2 José Monteiro de Mattos foi casado com Escholastica Pinheiro da Guerra f.ª do capitão Pedro Leme da Guerra e de Maria Gonçalves de Arzam Teve q. d.:
6-4 Antonio
6-5 João
6-6 Sebastião
6-7 Maria
6-8 Thereza, última f.ª do sargento-mor João Baptista Sáes e de Maria Monteiro n.° 5-4.
4-3 Anna Violante (mencionada por Azevedo Marques - Apontamentos Históricos) foi a 2.ª mulher do mestre de campo governador da praça de Santos José Monteiro de Mattos, natural de Lisboa. Vide 4-1 de 3-3 retro.
3-2 Capitão Francisco Rodrigues da Guerra que foi casado com Anna Pires de Camargo f.ª de Miguel de Camargo Ortiz e de Maria Pires Rodrigues: V. 1.º pág. 318. Teve q. d.:
Em 1821, tendo abandonado já advocacia, foi eleito membro do governo provisório, no qual prestou notáveis serviços à causa da liberdade. Eleito deputado à constituinte portuguesa, aí negou-se a assinar a constituição, porque nela não foram atendidos os direitos do Brasil que havia adotado como sua pátria. Em 1823 foi eleito para a constituinte brasileira e sofreu, como outros membros preeminentes do partido liberal, a prisão a que foram votados os liberais na dissolução daquela assembléia. Em 1826 foi eleito deputado pelas províncias de S. Paulo e Minas, e em 1828 escolhido senador por esta última. No ano de 1831, a 17 de março, foi Vergueiro um dos patriotas que assinaram a famosa representação dirigida ao imperador dom Pedro I, a qual deu em resultado a abdicação, pelo que, no dia 7 de abril, foi eleito pelos senadores e deputados reunidos na corte para ser membro da regência provisória.
Em 1832 fez parte do ministério com a pasta do império, e em 1840 sustentou o projeto chamando ao trono dom Pedro II ainda menor. De 1837 a 1842 serviu o cargo de diretor do curso jurídico de S. Paulo.
Deixou os 10 f.ºs seguintes(1):
8-2 Angelica Joaquina Vergueiro
8-3 Luiz Pereira de Campos Vergueiro
8-4 José Pereira de Campos Vergueiro
8-5 Antonia Eufrosina Vergueiro
8-6 Maria do Carmo Vergueiro
8-7 Francisca Vergueiro
8-8 Nicolau José Vergueiro
8-9 Joaquim Vergueiro
8-10 Anna Vergueiro
(1) Peço permissão ao dr. Luiz P. Moretz-Sohn de Castro para transcrever de sua obra "Apontamentos Genealógicos" esta descendência.
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10-2 Luiz Lecocq de Oliveira, moço fidalgo da casa imperial, solteiro.
10-3 Alice Lecocq de Oliveira casou-se no Rio de Janeiro com Frederico Ferreira Lage, natural de Minas Gerais. Tem:
11-2 Gabriel
11-3 Roberto
11-2 Sergio
11-3 Eduardo
11-4 Stanley
10-6 Clotilde Lecocq de Oliveira casou-se em Paris com Iussuf-Khan-Nasser-Agá, f.° do embaixador da Pérsia. Tem:
11-2 Zuleika
9-4 Roberto Vergueiro Lecocq, faleceu solteiro.
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neto de José Pereira de Faro, natural da Galiza e de sua mulher Francisca Pereira Fernandes de Sá; bisn. por esta de dom Jacob de Bugarim Sá e Sarmento, de Galiza; terneto de dom Gregorio de Sá, natural da Ponte de Lima. Joaquim José Pereira de Faro, o natural de Braga, justificou sua nobreza, sendo-lhe confirmado o uso do brasão de armas de seus antepassados por carta de 14 de maio de 1841.
Foram Angelica Joaquina n.º 8-2 e seu marido moradores no Rio de Janeiro, onde faleceram deixando os seguintes f.°s, naturais dessa cidade:
11-2 Augusto
11-3 Regina
11-2 Renato
11-3 Vera
10-4 Angelica Darrigue Faro, já falecida, foi casada no Rio de Janeiro com Roberto Martins Lage e teve:
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11-2 Roberto
11-3 Alberto
11-4 Alvaro
11-5 Anna Rita
11-2 Clotilde
11-3 Antonio
11-4 Jorge
11-5 Mario José
9-3 Agueda de Faro, viscondessa de Vergueiro; já falecida, foi casada no Rio de Janeiro com o comendador Nicolau José Vergueiro, visconde de Vergueiro, seu tio n.° 8-8 adiante. Sem geração.
9-4 Antonio Pereira de Faro, já falecido, foi casado no Rio de Janeiro com Francisca Clemente Pinto. Teve uma f.ª:
11-2 Luiza
11-3 Joaquim
11-4 Eurico
11-5 Maria Georgina
10-2 Olympia
10-3 João, falecido.
10-5 Horacio Vergueiro Rudge, casado com Durvalina Vieira de Sousa. Tem:
11-2 Araldo
11-3 Zilda
11-4 Paulina
10-2 Angelina
10-3 Victor Vergueiro Steidel, casado em S. Paulo em 1899 com Maria da Gloria de Azevedo.
10-4 José
10-5 Maria Izabel
10-6 Mario.
10-2 Nicolau
10-2 Cesar
10-3 Furico
10-4 Firmo
10-5 Affonsina
10-6 Ruy
10-7 Silvia
10 2 Izaura
10-3 armando Vergueiro da Costa Machado
10-4 Annibal
10-5 Nicoláu
10-6 Jorge
10-7 Arthur
10-8 Esther
9-6 Dr. Nicolau Pereira de Campos Vergueiro casou-se em 1881 em S. Paulo com Messias Freire, f.ª de Fernando Lopes de Sousa Freire e de Francisca Leopoldina de Sousa Freire. Tit. Rodrigues Lopes. Tem:
10-2 Lucia
10-3 Alice
10-4 Roberto
10-5 Olga
10-6 Nicoláu
10-7 Mario
10-8 Ignez
10-9 Affonso
10 2 Raul
9-10 Anna Vergueiro, já †, casou-se em S. Paulo como a dr. Adolpho da Silva Gordo, deputado ao congresso federal, f.° de Antonio José da Silva Gordo e de Anna Brandina de Barros, sua 2.ª mulher. Com geração em Tit. Arrudas.
9-11 Maria Angelica Vergueiro, casada em 1881 em S. Paulo com o doutor Luiz Rodrigues de Lorena Ferreira, ex-secretário da embaixada do Brasil junto à Santa Sé. Tem:
10-2 Eduardo
10-3 Luiza Arrelia
10-2 Maria Antonietta
10-3 Antonio
10-4 Maria do Carmo
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10-2 Mauro
10-3 Plinio
10-4 Anna
10-5 Carmen
10-6 Lydia
8-6 Maria do Carmo Vergueiro, natural de S. Paulo, casou-se em 1835 no Rio de Janeiro com o coronel Pedro Bonamy, fidalgo de linhagem, natural da ilha de Guernesey, f.° de John Bonamy e de Mary Guerin, neto paterno de John Bonamy, falecido em 1761, e de sua mulher Mary de Garis, falecida em 1777, neto materno de Elias Guerin e de sua mulher Mary Arnold; por John Bonamy, bisneto de John Bonamy, falecido em 1748, e de sua mulher Martha Henry, falecida em 1739; por sua avó Mary de Garis, bisneto de George de Garis; por John Bonamy terneto de John Bonamy e de Mary Jupper; por sua bisavó Martha Henry, terceto de Peter Henry, advocate, e de Mary Graymas; 4.° neto de Andrew Bonamy e de Anna Roland; por Mary Jupper, 4.° neto de John Jupper e de Jane Roland; 5.° neto de Pedro Bonamy e de ...; por Anna Roland, 5.° neto de John Roland e de Rachel Perchard. Esta família Bonamy era da 1.ª nobreza da ilha de Guernesey, tendo sempre um dos seus membros no "Conselho dos Notáveis" do governo da mesma ilha. Pedro Bonamy faleceu em 1845 no Rio de Janeiro, e sua mulher Maria do Carmo em 1891 em S. Paulo, e deixou:
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10-2 Irene Bonamy Platt, casou se em S. Paulo, a 9 de abril de 1885, com o dr. Luiz Porto Moretzsohn de Castro, natural da mesma cidade, que foi promotor público de Iguape, juiz municipal e de órfãos de Apiahy e Xiririca, e é juiz de direito de Santos desde 1893(1). Tem os seguintes f.ºs, sendo os 6 primeiros naturais de S. Paulo e os outros de Santos: Tem os seguintes f.ºs:
(1) A ascendência do dr. Luiz Porto Moretzsohn de Castro é a seguinte: - filho do dr. Francisco Xavier Moretzsohn, natural do Rio de Janeiro, que foi promotor público de Campinas, juiz municipal e de órfãos de S. João do Rio Claro, juiz de direito de S. José do Barreiro e, em 1903, de Mogi das Cruzes, e de sua mulher Emilia Augusta da Silva Porto, natural de S. Paulo, onde casou-se na igreja de Santa Ifigênia a 14 de dezembro de 1860, esta filha de Manoel Ribeiro da Silva Porto, proprietário em S. Paulo, nascido no Porto a 25 de março de 1794, e de sua mulher Maria Ignacia da Silva, nascida no Rio Pardo, Rio Grande do Sul, a 1.° de novembro de 1798, neta paterna de Antonio Ribeiro da Silva Baião, natural e cidadão do Porto, e de sua mulher Rita Gertrudes da Silva Baião; neta materna de João Baptista da Silva, natural de Vila Rica de Ouro Preto, capitão de auxiliares do Rio Pardo, e de sua mulher Maria Ignacia de Jesus e Freitas, de S. Paulo; - neto paterno de Luiz Moretzsohn, natural do distrito da cidade de Putzig, Reino da Prússia, vindo para o Brasil em 1829, o qual, tendo explorado lavras de ouro em Minas Gerais, foi depois proprietário e negociante em grosso em Piedade de Magé, possuindo embarcações, a vela e vapor, com carreira regular entre aquele porto e Rio de Janeiro, e de sua mulher Joaquina Candida de Sousa Oliveira e Castro, natural de Ouro Preto, onde casou se a 11 de junho de 1831; - bisneto de Matheus Alberto de Sousa Oliveira e Castro, natural de Vila Rica de Ouro Preto, de cuja câmara foi vereador em 1789, capitão de cavalaria de milícias, por patente de 17 de março de 1806, um dos signatários da notável informação da comarca da Vila Rica sobre a administração das Minas Gerais, dada ao governador Barbacena, a 15 de agosto de 1789,
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11-2 Ignez
11-3 Maria Izabel
11-4 Irineu
11-5 Paulo, falecido.
11-6 Cecilia
11-7 Luiz, falecido.
11-8 Paulo
11-2 Raphael
11-3 Maria do Carmo
11-4 Anna, falecida.
10-5 Luiza Bonamy Platt
e de sua mulher Feliciana Candida Esmeria da Fonseca, natural da mesma vila, filha de José Virissimo da Fonseca, natural do Algarve, proprietário em Vila Rica, tabelião por provisão de 2 de janeiro de 1778, passando a escrivão da ouvidoria geral e correição por provisão de 23 de junho do mesmo ano, renovada a 14 de março de 1782 e 24 de dezembro de 1783, tesoureiro da câmara, eleito em 1788, e de sua mulher Anna Felizarda Joaquina de Oliveira, natural de Vila Rica: -3.° neto do dr. Manoel de Sousa de Oliveira, natural de Vila Rica de Ouro Preto, batizado a 1.º de janeiro de 1722, formado em leis em Coimbra, presidente da câmara e primeiro juiz ordinário da mestra vila, em 1762 e 1788, ouvidor pela lei, promotor e procurador do bispado de Marianna e de sua mulher Joanna Perpetua Felicia de Castro, natural de Mariana, onde casou-se a 20 de novembro de 1763 na freguesia da Sé, e de cuja ascendência adiante se dirá; 4.º neto de Domingos Francisco de Oliveira, natural de Chamusca, Portugal, guarda-mor das minas de Ouro Preto, Antonio Dias e Morro (depois chamado da "Queimada"), por provisão de 10 de novembro de 1718, capitão da ordenança do distrito de N. Senhora da Conceição de Antonio Dias, por patente de 23 de março de 1718, presidente da câmara de Vila Rica e juiz ordinário em 1723, senhor de lavras de ouro no dito "Morro", e de sua mulher Ignacia de Sousa, natural do Rio de Janeiro, freguesia de Candelária, onde casou-se a 5 de janeiro de 1705, filha de João Alvares de Sousa, natural do Porto, freguesia de S. Nicolau, e de sua mulher Valeria Cordeiro, natural do Rio de Janeiro, de distinta família dessa cidade; - 5.° neto de Domingos Francisco de Oliveira, natural de Chamusca, irmão de Felix de Oliveira, sargento-mor do Rio de Janeiro pelos anos de 1705,
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9-3 Luiza Vergueiro Bonamy casou-se no Rio de Janeiro com o doutor Joaquim Brandão, e faleceu sem descendência.
8-8 Nicolau José Vergueiro; comendador da ordem da Rosa, visconde de Vergueiro, casou-se no Rio de Janeiro com Agueda de Faro, viscondessa de Vergueiro, sua sobrinha n.º 9-3 de 8-1 retro. Sem descendência.
8-9 Joaquim Vergueiro, falecido, casou-se em S. Paulo com Luiza Augusta de Sousa Barros, f.ª do dignitário da ordem da Rosa Luiz de Sousa Barros e de sua 1.ª mulher Ilidia Ribeiro de Rezende. Tit. Penteados. Com um f.º:
10-2 Jorge de Mesquita Vergueiro
e de sua mulher Martha de Oliveira, natural de Pias de Protasia, de Thomar; - também 4.° neto, pelo costado de sus 3.ª avó Joanna Perpetua Felicia de Castro, mulher de seu 3.° avô dr. Manoel de Sousa de Oliveira, de Antonio Alvares de Castro, natural de Lisboa, freguesia de S. Paulo (Sentença de genere de seu neto padre Antonio Ferreira de Sá e Castro, de 25 de janeiro de 1779, nos autos do padre Vicente Ferreira Monteiro de Castro, Marianna 1823), capitão-comandante da ordenança de Itacolomy por patente de 9 de fevereiro de 1741, nobre cidadão da vila de N. S. de Ribeirão do Carmo, Minas Gerais, com o foro de cavalheiro pela carta régia de 28 de fevereiro de 1721, vereador da câmara em 1741, juiz almotacel em 1742, e tendo sido essa vila elevada a cidade a 23 de abril de 1745, com o nome de Mariana, foi, em 1748, 1.° vereador do senado da câmara e juiz pela ordenação; ocupou-se na mineração e agricultura com grande fábrica, como consta de una patente e da carta de sesmaria, de 12 de junho de 1758, das terras que possuiu por compra no lugar chamado "Maynard", termo de Mariana; e de sua mulher Joanna Baptista de Negreiros, natural da cidade da Bahia, freguesia de N. S. do Desterro, irmã de Lourenço de Barros Lobo, casado com sua prima Leonor Telles Pinheiro, com geração na Bahia; irmã também de Antonia de Negreiros, cauda com o guarda-mor de Vila Rica, Alexandre da Cunha Mattos, natural de S. Simão de Arões, com geração em Minas; - 5.° neto, pelo costado de sua 4.ª avó Joanna Baptista de Negreiros, mulher de seu 4.° avô capitão Antonio Alvares de Castro, de Antonio Carvalho Tavares e de sua mulher Margarida de Negreiros, ambos fidalgos de linhagem, naturais e moradores da Bahia, esta filha de Lourenço Lobo de Barros e de sua mulher Maria de Negreiros de Barros, de cujas ascendências em tempo se dirá;
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8-10 Anna Vergueiro, última f.ª do doutor Nicolau Pereira de Campos Vergueiro e de Maria Angelica de Vasconcellos n.º 7-1, casou-se no Rio de Janeiro com Augusto Perret, já falecido. Sem descendência.
7-3 Blandina de Vasconcellos, f.ª de 6-1 retro, foi casada com o brigadeiro Lazaro José Gonçalves. Com descendência no Rio de Janeiro e Minas Gerais.
do casal de Antonio Carvalho Tavares e Margarida de Negreiros descendem as seguintes familiar de Minas, com ramificações no Rio de Janeiro e S. Paulo: Monteiro de Barros, Negreiros Sayão Lobato, Manso da Costa Reis, Galvão de S. Martinho, Miranda Ribeiro, Miranda Lima, Vidal Leite Ribeiro, Leite de Castro, Monteiro Nogueira da Gama, Castro Penido, Cunha e Castro, Ferreira de Sá e Castro, Monteiro de Castro, Monteiro Breves, Manso Sayão, Monteiro da Silveira, da Silva e de Resende, Moretzsohn Monteiro de Barros, e Sousa Oliveira e Castro, etc.; - 6.º neto de Violante Carvalho Pinheiro, natural da Bahia, e de seu marido capitão João da Silva Vieira, da Ilha da Madeira, freguesia da Sé, com quem casou a 11 de setembro de 1662, este filho de Jeronymo Vieira Tavares e de sua mulher Catharina Machado; - 7.º neto de Maria de Sousa, da Bahia, e de seu marido Ruy Carvalho Pinheiro, cavalheiro fidalgo da casa real, que de Portugal passou para a Bahia com seus irmãos Nicolau Carvalho Pinheiro e Manoel Pinheiro de Carvalho, estes também forados; faleceu Ruy Carvalho Pinheiro a 31 de março de 1645, deixando uma outra filha, Catharina de Sousa, casada com o dr. João de Góes de Araujo, ouvidor geral do cível e desembargador da Relação da Bahia; - 8.º neto de Catharina de Sousa, da Bahia, falecida a 31 de agosto de 1649, sepultada no contento do Carmo, e de seu marido Eusebio Ferreira, natural de Porto Santo, falecido. a 1.° de novembro de 1636, e com quem casou a 13 de maio de 1603; deste casal foram filhos: 1.º) Francisca de Sousa, casada com o capitão Christovão da Cunha e Sá Sotomayor, cavalheiro professo de Aviz, com geração; 2.º) Frei Jeronimo, carmelita; 3.º) Clara de Sousa, casada com o capitão Melchior Barreto de Teive, fidalgo da casa real, com geração;
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4.º) Antonio Ferreira de Sousa, cavalheiro de Santiago, casado com Antonia Bezerra, filha do mestre de campo Luiz Barbalho Bezerra, que militou na guerra dos holandeses, fidalgo da casa real e governador interino da Bahia, e de sua mulher Maria Furtado de Mendonça; 5.°) Frei Francisco, carmelita; 6.°) Ignacio Ferreira de Sousa, casado com Margarida de Menezes, neta de Henrique Moniz Barreto, fidalgo da casa real, irmão de Duarte Moniz Barreto, alcaide-mor da Bahia; - 9.° neto de Melchior de Sousa Drumond e de sua mulher Micia Darmas, com quem casou-se na Bahia, de onde ambos eram naturais, a 18 de agosto de 1581, ela filha de Luís Darmas e de sua mulher Catharina Jaques, portugueses, senhores de engenho em Cotegipe; do casal de Belchior Drumond foram lambem filhos: 1.º) Martha de Sousa, casada com o capitão Francisco de Castro, com geração; 2.º) Anna de Sousa, casada com o capitão Agostinho de Paredes de Barros, dos nobres Barros-Lobo, com geração; - 10.° neto de João Gonçalves Drumond, da ilha da Madeira, que passou para a Bahia pelos anos de 1550, da ilustre família de seu apelido, cujo progenitor na mesma ilha foi João Drumond, senhor de Escobar, nobre escocês, e de sua mulher Martha de Sousa, fidalga da família de Sousa do Prado (o que tudo consta da carta de brado de armas, passada a 29 de novembro de 1784, o seu descendente Antonio José da Rocha Sousa Drumond, transcrita do cartório da nobreza de Lisboa por Sanches de Baena, "Arquivo Heráldico Genealógico", sob. n.º 243, e outros n.ºs 383 e 1813). Jaboatão, em Tit. de "Dormondo", traz João Gonçalves Drumond como avô de Melchior Drumond supra, no que há manifesto equívoco, pois que, tendo este se casado em 1581, não podia ser filho de Antonio de Sousa Drumond e de Joanna Barbosa, a qual nasceu em 1580 e tantos, como consta em Tit. de "Caramurus", e nem João Gonçalves Drumond, canado em 1551, podia ser avô de Melchior, casado em 1581, porém pai;
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5-3 Manoel Xavier da Guerra Penteado casado em 1794 em S. Paulo com Maria de Oliveira f.ª de Francisco Pedroso Leite e de Marianna Eufrasia Monteiro de Mattos. Teve q. d.:
- também 6.° neto, pelo costado de sua 5.ª avó Margarida de Negreiros, mulher de seu 5.º avô Antonio Carvalho Tavares, de Maria de Negreiros de Barros e de seu marido e primo Lourenço Lobo de Barros, ambos da Bahia, este filho de Ignez Lobo, da Bahia, e de seu marido Antonio Moniz, de Lisboa, neto de Manoel de Paredes da Costa, de Viana, e de sua mulher Paula de Barros Lobo, de cuja ascendência abaixo diremos; - 7.º neto de Margarida de Barros Lobo, da Bahia, e de seu marido capitão Manoel Cardoso de Negreiros, que presumimos era natural de Lisboa, de onde em seu tempo veio Lourenço Cardoso de Negreiros, natural dessa cidade, para S. Paulo e aí foi o tronco da conhecida família de seu apelido (Vide Tit. Borges de Cerqueira); - 8.° neto de Maria de Barros Lobo, da Bahia, e de seu marido capitão Manuel Pinheiro de Carvalho, fidalgo da casa real, irmão de Ruy Carvalho Pinheiro supra referido (Jaboatão, cit.); - 9.º neto de Paula de Barros Lobo, da Bahia, e de seu marido Manoel de Paredes da Costa, falecido a 12 de janeiro de 1619, sepultado no convento de S. Francisco, com quem casou na sé a 20 de janeiro de 1583, e dos legítimos Paredes de Viana, onde era o solar e torre de paredes, na freguesia de Santa Cristina de Meadelle; deste casal foram também filhos, entre outros: 1.) Ignez Lobo, casada com Antonio Moniz, de Lisboa, supra referidos, com geração; 2.) Victoria de Barros, casada com André Monteiro de Almeida, juiz ordinário na Bahia, com geração; 3.) Agostinho de Paredes de Barros, capitão de ordenança, casado com Anna de Sousa, filha de Melchior Drumond supra referido, com geração;
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- 10.° neto de Gaspar de Barros de Magalhães, fidalgo da casa real, dos Barros de Magalhães, senhores de Ponte da Barca, o qual tendo vindo de Portugal pelos anos de 1550 foi morador no Recôncavo da Bahia, no lugar chamado S. Paulo, muito rico e afazendado, e de sua mulher Catharina Lobo Barbosa de Almeida, fidalga portuguesa, irmã de Joanna Barbosa Lobo, casada com Rodrigo de Argolo, fidalgo espanhol; de Micia Lobo, casada com Francisco Bicudo, e de Diogo Lobo de Sousa, o qual esteve na Índia com seu pai na ocasião que logo diremos. De Gaspar de Barros de Magalhães e sua mulher Catharina Lobo foram também filhos, entre outros: 1.) Balthasar Lobo de Sousa, que tomou o nome de seu avô materno, casado com Anna de Gamboa, filha de Martim Affonso Moreira, natural de Setúbal, fidalgo da casa real, e de sua mulher Luzia Ferreira Feio, com geração; 2.) Felicia Lobo, casada em segundas núpcias com Paulo de Argolo, provedor da Alfândega da Bahia, filho de Rodrigo do Argolo, que teve o mesmo ofício, e Joanna Barbosa Lobo, supra referidos, com geração; 3.) Victoria de Barros, casada com Manoel de Freitas do Amaral, cavalheiro fidalgo, com geração; - 11.º neto, pela costado de Catharina Lobo Barbosa de Almeida, mulher de seu 10.° avô Gaspar de Barros de Magalhães, de Balthasar Lobo de Sousa e de sua mulher, aquele da casa dos condes da Sortelha e barões de Alvito. Balthasar Lobo de Sousa militou com distinção na conquista da Índia, onde faleceu; esteve no assalto de Surate em 1530, sendo dos primeiros a entrar nessa praça (João de Barros, Década 4.a, Liv. 4.º, Cap. 8.º pág. 414-415); foi capitão de uma nau da armada que partiu de Lisboa em 1547, e chegando a Goa a 10 de setembro do mesmo ano, acompanhou d. João de Castro nas tomadas de Solfete e Pondá; no governo de Francisco Barreto foi capitão-mor de uma armada, que este mandou à ilha de S. Lourenço (Madagascar), indo em sua companhia seu filho Diogo Lobo de Sousa.
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5-2 José Cardoso da Guerra, soldado granadeiro, casou-se em 1784 em Santo Amaro com Maria José de Miranda f.ª de José de Madureira de Miranda e de Anna de Oliveira Prestes, n. p. de Diogo de Madureira Pinto e de Catharina de Miranda Oliveira, n. m. de Agostinho de Oliveira (de Portugal) e de Anna da Silveira Dultra.
5-3 Joaquim Leme da Guerra casou-se em 1792 em Santo Amaro com Gertrudes Maria da Silva f.ª de Antonio Rodrigues da Silva e de Anna Domingues de Siqueira.
5-4 Maria Pires da Conceição casou-se em 1793 em S. Paulo com Francisco Pedroso de Abreu f.º de Manoel de Mello e Abreu e de Maria de Mattos Reis.
5-5 Manoel
5-6 Pedro
4-3 Beatriz Pinheiro da Guerra casada em 1730 em Santo Amaro com Jorge Moreira Garcia f.º de Jorge Moreira de Saavedra e de Marianna Pedroso. Tit. Saavedras.
4-4 Filippa Borres de Cerqueira casada em 1745 em Santo Amaro com Jeronimo Monteiro de Mattos, f:° de Damião de Mattos, de Portugal, e de Izabel Pinheiro da Guerra.
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4-5 Josepha Pinheiro da Guerra
4-6 Theodora Gonçalves de Arzam
4-7 Escholastica Pinheiro da Guerra casou-se com José Monteiro de Mattos f.º do sargento-mor João Baptista Sáes e de Maria Monteiro de Mattos. Neste Tit., com geração à pág. 190.
3-3 Maria da Guerra Leme
3-4 Anna Pinheiro da Guerra casada em 1724 em S. Vicente com o capitão Mathias de Oliveira Homem f.º de Mathias de Oliveira Lobo e de Anna de Moraes, moradores em S. Paulo. Faleceu Anna Pinheiro em 1747 em S. Paulo com testamento. Sem geração.
3-5 Paschoa Pinheiro da Guerra foi batizada em 1631 em S. Vicente.
3-6 Manoel Cardoso da Guerra casou-se em 1708 em S. Vicente com Catharina Vieira Pedroso f.ª de João Baptista Pedroso e de sua mulher Maria Alves de Abreu, neste Tit. Cap. 3.° § 6.°, 2-6. Teve geração entre outros:
4-2 Francisca, batizada em 1717.
4-2 Florencia de Pina Pereira foi casada com João Ayres de Oliveira f.º de João Ayres de Aguirre e de Ignez de Andrade, ambos do Rio de Janeiro. Batizaram f.°s em S. Vicente, dos quais descobrimos o casamento de:
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3-9 Lourenço Cardoso da Guerra (ou de Negreiros) foi casado com Maria Cardoso e teve q. d.:
1-2 Braz Esteves Leme, f.º do
Cap. 1.°, foi casado com Margarida Bicudo de Brito f.ª de Antonio
Bicudo e de Maria de Brito. Com geração em Tit. Bicudos.
1-3 Matheus Leme do Prado, f.°
do Cap. 1.º, casou-se em 1642 em S. Paulo com Beatriz Barbosa do Rego
f.ª de Diogo Barbosa do Rego, natural de Portugal, e de Branca Raposo,
por esta neta do cavalheiro Antonio Raposo, o velho, falecido em 1633 em
S. Paulo, natural de Portugal, e de sua mulher Izabel de Góes. Sua
geração, na maior parte existente em Guaratinguetá
e cidades circunvizinhas, vem descrita em Tit. Raposos Góes.
1-4 Capitão Pedro Leme do Prado foi a princípio morador em S. Paulo, onde batizou os seus filhos de 1632 a 1646; depois mudou-se para a vila de Jundiaí, onde faleceu com testamento em 1658 (C. O. Jundiaí).
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Foi casado como declarou no seu testamento com Maria Gonçalves Preto f.ª de Sebastião Preto; natural de Portugal, este irmão de Innocencio Preto, falecido em 1647; que foi casado com Maria Moreira. Tit: Pretos. Faleceu Maria Gonçalves muito depois de seu marido em 1674 na mesma vila de Jundiaí (1). No inventário do capitão Pedro Leme § 4.º encontramos uma escritura de perdão, que vai mencionada em Tit. Taques Pompeus, onde tratamos de Pedro Toques, Cap. 1.º desse Título. Teve pelo seu inventário com testamento (C. O. de Jundiaí) e pelo de sua mulher Maria Gonçalves Preto os 10 f.°s seguintes:
2-2 Frei Sebastião de Santa Maria
2-3 Frei Braz de S. Simão.
2-4 João do Prado Leme
2-5 Timotheo Leme do Prado
2-6 Maria Leme
2-7 Maria do Prado
2-8 Maria da Estrella
2-9 Helena do Prado
2-10 Anna Maria do Prado
2-2 Frei Sebastião de Santa Maria foi religioso carmelita calçado.
____________________
(1) Vide a nota à pág. 187 sobre Maria de Oliveira, que alguns afirmaram ter sido também casada com o capitão Pedro Leme § 4.°
Pedro Taques com certeza não teve em mãos o testamento e inventário do capitão Pedro leme do Prado e escreveu esta parte baseado em informações de pessoa que não leu com atenção o inventário, pois os f.°s mencionados, tanto no inventário do capitão Pedro Leme como no de sua mulher, são os que referimos acima, e não os mencionados por Pedro Toques. Maria Leme da Silva (mencionada por Pedro Taques como f.ª do § 4.° supra), mulher de João do Prado Martins, foi apenas devedora no inventário e foi f.ª de Antonio Lourenço e de Marianna de Chaves. Também Taques confundiu o f.° João do Prado Leme com o tio deste, João Leme do Prado § 7.°, como veremos.
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2-3 Frei Braz de S. Simão foi religioso franciscano.
2-4 João do Prado Leme (confundido por Pedro Taques com o §; 7 ° deste Cap. 1.º) tinha 18 anos em 1658, e, por tanto, não podia ter sido ministro em Santa Fé em 1625, como escreveu Taques. Casou-se com Anna Maria de Louvera f.ª de Gaspar de Louvera, natural de Portugal, † em 1660 em Jundiaí, e de Paschoa da Costa. V. 1.º pág. 80. Teve (C. O. de Jundiaí) os 4 f.ºs seguintes:
3-2 Maria Leme do Prado, f.ª de 2-4, casou-se em 1683 em Parnaíba com Manoel Gomes de Escobar viúvo de Maria Falcão f.° de João Gomes de Escobar e de Sebastiana de Victoria, por esta neto de Bernardo da Motta e de Maria de Victoria. Teve pelo inventário de Manoel Gomes de Escobar em 1713 em Parnaíba (C. O. S Paulo) os 7 f.°s seguintes:
4-2 Maria Leme do Prado, que estava casada em vida de seu pai com Balthazar Gonçalves Malio, falecido em 1735 em Parnaíba. Teve (C. O. de S. Paulo) os 7 f.ºs seguintes:
5-2 Maria Paes casada em 1730 na Cotia com Calixto Alvares Pereira f.° de Simão Alvares Pereira e de Marianna Pinheiro, de Portugal. Teve q. d.:
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6-2 Maria Alvares Paes casada em 1784 em Parnaíba com Domingos Pires do Prado, de Jundiaí, viúvo de Maria Pedroso.
5-4 João Paes Malio
5-5 Manoel Gonçalves Leme casou-se em 1740 na Cotia com Anna de Brito Pontes f.ª de João Rodrigues de Pontes e de Leonor de Brito Teve q. d.:
6-2 Francisco Gonçalves casado em 1766 em Mogi-mirim com Francisca Leme f.ª de Francisco Leme de Araujo e de Maria Fernandes.
5-7 Anna Gonçalves casada com João do Prado Leme.
6-2 Anna Leite Goulart
6-3 Luiz da Silveira Goulart
6-4 Guilherme da Silveira Leite
6-5 Maria Francisca Leite
6-6 Antonio da Silveira Villas-Boas
6-7 Justina Leite da Silveira
6-8 José da Silveira Leite
6-9 Capitão Pedro da Silveira Goulart
6-10 Alferes Joaquim da Silveira Leite
6-1 Ignacio Leite da Silva, falecido em 1806 em Itu, casou-se 1.° em 1764 com Maria da Silva f.ª de Luiz da Silva de Cerqueira e de Maria Leite do Prado (C. Ec. de S. Paulo); segunda vez em 1802 em Itu com Escholastica Ferraz de Camargo f.ª de Bento de Camargo Paes e de Maria Ferraz. V 1.° pág. 186. Teve, naturais de Itu:
Da 1.ª mulher:
7-2 Francisco de Salles
7-3 Theresa, solteira com 23 anos em 1806.
7-4 Anna da Silvia, já falecida em 1806, foi casada em 1803 em Itu com Manoel Antonio Leite; natural da Ilha Terceira, f.º de Joaquim Antonio de Jesus e de Rosa Maria.
7-6 Antonio, recém-nascido em 1806.
6-3 Luiz da Silveira Goulart, f.º de 5-1, casou-se em 1765 em Parnaíba com Anna Ribeiro Pedroso f.ª de Ignacio Gomes da Silva, de Paranaguá, e de Maria Pedroso, n. p. de Agostinho Gomes da Silva e de Maria da Assumpção, n. m. de Manoel Ribeiro Preto e de Luzia Furquim Pedroso. Tit. Furquins. Teve q. d.:
7-2 Maria da Silveira Pedroso casada com Francisco Leite Garcia f.° de Domingos Fernandes Leite e de Maria Garcia de Oliveira. Com geração em Tit. Godoys Cap. 4.° § 1.° n.º 2-5.
7-3 Izabel da Silveira Pedroso casada com Salvador Corrêa de Barros f.º de Manoel Corrêa de Barros e de Maria de Campos. Com geração em Tit. Campos.
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7-4 João Silveira Leite casado 1.º em 1788 em Itu com Maria de Almeida Leite f.ª de Salvador de Almeida Leme e de Anna Leite Moreira, n. p. de Antonio de Almeida Velho e de Gertrudes de Jesus de Almeida; segunda vez casado em 1812 em Itu com Rosa de Campos f.ª de Marcos Leite de Barros e de Maria Castanho. Em. Tit. Godoys a geração da 1.ª mulher, e em Tit Pedrosos Barros a ascendência da 2.ª mulher.
Da 1.ª mulher os 7 f.ºs seguintes:
Da 1.ª mulher:
7-2 Salvador da Silveira Leite, f.º de 6-1 e 1.ª mulher, casou-se em 1806 em Itu com Escholastica Ferraz de Camargo, viúva de Ignacio Leite da Silva n.° 6-1 retro. Com geração no V. 1.° pág. 186.
7-3 Maria da Silveira Leite casou-se em 1782 em Itu com o alferes Antonio Corrêa de Moraes Leite f.° de Thomaz Corrêa de Moraes Leite e de Isabel de Anhaya Leite. Com geração neste Título Cap. 3.° § 8.°, 2-1, 3-5.
7-5 Anna da Silveira Leite casada em 1795 em Araritaguaba com Firmiano José Pacheco, natural de Itu, f.º de Francisco Pacheco Domingues, da Cotia, e de Escholastica de Campos, de Itu. Tit. Tenorios. Com geração.
7-6 Antonio, falecido em 1790.
7-7 Mecia, falecida em 1790.
6-5 Maria Francisca Leite, f.ª de 5-1, casou-se com Bento Leme de Oliveira f.º de Francisco Leme de Alvarenga e de Rosa de Oliveira. Com geração em Tit. Alvarengas Cap. 3.º § 7.º
6-6 Antonio da Silveira Villas Boas, f.° de 5-1, casou-se em 1768 em Parnaíba com Isabel Vieira Pedroso, falecida em 1829 em S. Roque, onde foi inventariada, f.ª de João Vieira Falcão, natural da Ilha Terceira, e de Lucrecia Pedroso. Tit. Furquins. Teve pelo inventário, (C. O. de S. Roque) os 9 f.°s seguintes:
7-2 João da Silveira Vieira, com 55 anos em 1829, morador em S. Roque.
7-3 José da Silveira Vieira casado e era morador na Faxina.
7-4 Salvador da Silveira Leite, com 50 anos, no Sul.
7-5 Ignacio da Silveira Leite, casado, foi morador em Araçariguama.
7-6 Raphael da Silveira Leite, casado, foi morador na Constituição.
7-7 Bernardino da Silveira, casado, foi morador na Faxina.
7-8 Joaquim da Silveira Leite casou-se 1.° em 1797 em S. Roque com Gertrudes Maria Cesar f.ª de Felix Vieira Gonçalves e de Anna de Cerqueira Cesar; 2.ª vez com Luzia Maria Vieira. Era já falecido em 1829 e teve:
Da 2.ª mulher:
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8-2 José da Silveira Vieira morava com sua mãe Luzia Maria Vieira, em Sorocaba.
8-3 Francisco da Silveira Vieira
8-4 Anna da Silveira Vieira
8-2 Maria
8-3 Justina
6-8 José da Silveira Leite casou-se em 1771 em Itu com Maria de Oliveira do Prado f.ª de Felix Antonio de Oliveira, de Araçariguama, e de Domingas de Oliveira. Tit. Alvarengas Cap. 3.º § 7.º. Teve q. d.:
7-2 Felix José da Silveira casado em 1808 em Itu com Maria Francisca de Almeida, de Porto Feliz, f.ª do tenente Joaquim Antonio de Oliveira e de Francisca Leite de Miranda. Tit. Alvarengas Cap. 3.º § 7.º.
7-3 José Manoel da Silveira casado em 1808 em Itu com Anna Leite do Amaral f.ª de Raphael Leme de Oliveira e de Maria Leite do Amaral. Tit. Alvarengas Cap. 3.° § 7.°. Teve q. d.:
7-5 Joaquina Maria de Oliveira casada em 1812 em Itu com seu primo Francisco Antonio de Oliveira, de Porto Feliz, f.º do sargento-mor Joaquim Antonio de Oliveira e de Francisca Leite de Miranda. Tit. Alvarengas já citado.
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7-6 Maria Leite da Silveira casada em 1797 em Itu com Antonio José da Silveira, de Parnaíba f.° de Antonio Alves Machado, das Ilhas, e de Isabel Maria da Silva.
7-7 Pedro José da Silveira, habil. de genere.
7-8 Manoel da Silveira Leite casado em 1812 em Itu com sua prima Manoela Maria de Oliveira f.ª do capitão Pedro da Silveira Goulart n.° 6-9 adiante.
7-9 Anna da Silveira casada em 1804 em Itu com Polycarpo Joaquim de Oliveira, de Araçariguama f.° de José de Almeida Leme e de Mecia Leite de Oliveira. Tit. Godoys Cap. 2.º § 1.°, 2-4, 3-3, 4-2.
7-3 Maria da Silveira Leite casada em 1806 em Itu com seu primo Pedro José da Silveira f.° de Joaquim da Silveira Leite n.° 6-10 adiante.
7-4 Domingas Maria da Silveira casou-se em 1808 em Itu com José Joaquim Rodrigues f.º do capitão Antonio Manoel Rodrigues e de Maria Custodia do n.° 7-2 supra.
7-5 Anna, faleceu solteira.
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7-6 Manoela Maria de Oliveira casada em 1812 em Itu com seu parente Manoel da Silveira Leite f.º de José da Silveira Leite e de Maria de Oliveira do Prado n.° 6-8 retro.
7-7 Joaquim da Silveira Leite casou-se em 1814 em Itu com sua parenta Justina da Silveira Leite f.ª de Raphael da Silveira Leme e de Maria Leite do Amaral. Tit. Alvarengas. Cap. 3.° § 7.°.
7-8 Antonio
7-9 José, falecido na menoridade.
7-10 Justina da Silveira, última f.ª do capitão n:° 6-9, casou-se em 1828 em Itu com José Dias Ribeiro, viúvo de Gertrudes Dias Ferraz. Tit. Arrudas Cap. 1.º § 4.°
7-2 Ignacio da Silveira Leite casado em 1824 na vila de S. Carlos com Anna Cecilia de Godoy f.ª de Francisco Barbosa de Godoy e de Gertrudes de Oliveira. Tit. Raposos Góes, na descendência de Barreto Leme.
7-3 Joaquim de Abreu casado em 1811 na vila de S. Carlos com Ursula Maria de Sousa f.ª de José Vicente de Sousa e de Maria do Nascimento. V. 1.º pág. 155.
5-3 Escholastica Leite, f.ª de 4-3, casou-se em 1744 com Felix Rodrigues Valente, de Sorocaba, f.º de Antonio Valente e de Antonia Rodrigues, viúvo de Izabel Maria. Teve q. d.:
6-3 Mecia Leite, casada em 1780 em Sorocaba com José Raposo da Silveira, irmão do precedente.
4-5 João Baptista do Prado, f.° de 3-2, casou-se com EschoIastica de Moraes Brito f.ª do sargento-mor Manoel de Moraes Siqueira e de Theresa de Brito. Tit. Moraes. Faleceu João Baptista em 1771 em Itu e teve os 7 f.ºs seguintes:
5-2 Manoel de Moraes Leme, f.º de 4-2, casou-se em 1776 em Itu com Anna Maria Barbosa f.ª de Luiz da Silva de Cerqueira e de Maria Leite do Prado, n. p. de Manoel Gonçalves de Sousa e de Maria Barbosa, n. m. de Francisco Leite de Miranda, de Pindamonhangaba, e de Maria do Prado. Teve q. d.:
6-2 Anna Gertrudes casada em 1799 em Itu com seu parente Joaquim da Silveira Leite f.° de Guilherme da Silveira Leite e de Escholastica de Oliveira.
7-2 Anna
7-3 Manoela
5-6 Maria de Moraes casada com Francisco Xavier Pires.
5-7 Francisco de Moraes foi casado com Maria Cardoso f.ª de José Luiz Moreira e de Maria de Almeida Lima, por esta neta de João Portes de Almeida e de Gertrudes Machado de Lima. Teve:
5-2 Pedro Leme de Moraes casado em 1778 em Santo Amaro com Anna Dias Moreira f.ª de Salvador Dias do n.º precedente. Faleceu em 1778 e teve (C. O. de S. Paulo) o f.º único:
6-2 Maria de Jesus Moraes casada com José Pires de Campos.
6-3 José
5-6 Anna
5-7 Izabel
5-8 Roque Gomes de Moraes, último f.° de 4-6.
5-2 Antonia de Oliveira, faleceu solteira em 1783 em Parnaíba com 42 anos.
5-3 Maria da Cruz, faleceu solteira em 1794 em Parnaíba com 64 anos.
5-4 Maria do Prado foi casada com Francisco Coelho Machado.
5-5 Anna de Oliveira
5-6 Isabel de Oliveira
5-7 Josepha de Oliveira
5-8 Antonio de Oliveira
5-9 João de Oliveira
(1) Tit. Oliveiras.
Pág. 222
Da 1.ª mulher:
4-2 João do Prado, casado em 1719 em Itu com Isabel Ribeiro f.ª de João Gago Ribeiro e de sua 1.ª mulher Margarida de Lima Tavares. Tit. Alvarengas.
4-3 José Leme do Prado que casou em 1725 em Itu com Maria de Frias f.ª de João de Frias Taveira e de Maria de Godoy. Esta Maria de Frias, viúva de 4-3, passou a 2.ªs núpcias com João Franco da Rocha f.º do capitão Bartholomeu da Rocha Pimentel. Vide a geração dos 2 maridos em Tit. Godoys Cap. 1.° § 8.°, 2-4, 3-1.
4-3 Pedro Leme do Prado, habilitou-se de genere.
4-5 Timotheo Leme do Prado que casou em 1727 em Itu com Ignez Dias de Alvarenga f.ª de Antonio João Ordonho e de Isabel de Proença Varella, a qual Ignez Dias (chamada também Maria Dias, como se vê no assento de óbitos de Parnaíba) foi 1 ° casada com Sebastião Leme. Vide a geração de Timotheo Leme do Prado em Tit. Godoys Cap. 2.° § 1.°
4-7 Ignez de Chaves que casou em 1725 em Itu com Bento Rodrigues da Silva f.° de Manoel da Silva e de Escholastica Rodrigues. Falecerem nas minas de Cuiabá para onde levaram um casal de f.°s, que, em 1760 não se sabia se eram vivos ou mortos, e foram:
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5-2 Maria
5-3 Maria de Godoy casada em 1754 em Itu com Custodio Antunes Cardia f.° de Manoel Antunes Cardia e de Maria Velloso. Tit. Almeidas Castanhos.
5-2 Francisco Pereira de Salles
5-3 Manoel Manço do Prado que casou em 1772 em Itu com Anna da Silva f.ª de Antonio Martins da Cunha e de Maria Bicudo, n. p. de Domingos Martins Guedes, de Portugal, e de Antonia Ferreira, de Santos; n. m. de Antonio de Chaves da Silva e de Maria de Almeida. Foi morador em Araritaguaba e teve q. d:
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5-5 Anna Maria do Prado foi casada com Antonio da Rocha Pitta, natural de Portugal, moradores em Araritaguaba, onde faleceu Antonio da Rocha em 1779, sendo inventariado em Itu. Teve (C. O. de Itu) os 9 f.°s seguintes:
6-3 Francisco
6-4 Luiz
6-5 Rita da Rocha casada em 1784 na freguesia de Araritaguaba com Filippe Cardoso de Campos f.º de Francisco Cardoso de Campos e de sua 2.ª mulher Ignacia Pedroso. Com geração no V. 1.º pág. 101.
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6-6 Rosa do Prado, f.ª de 5-5, casou-se em 1799 na vila de Porto Feliz com Antonio Luiz Moreira, viúvo de Francisca de Oliveira, f.º de ...
6-7 Antonio da Rocha Pitta casado em 1796 em Araritaguaba com Maria Magdalena f.ª de Raphael Alvares de Crasto e de Josepha Leite de Camargo, naturais de Itu. Tit. Fernandes Povoadores.
6-8 Theresa da Rocha Pitta casada em 1792 em Araritaguaba com Salvador Ribeiro Homem f.º de outro do mesmo nome e de Maria de Almeida Campos. Tit. Godoys. Com geração.
6-9 Manoel Manço do Prado casado em 1796 em Araritaguaba com Maria Leme f.ª de Francisco Xavier Monteiro e de sua mulher Maria Antonia. Tit. Fernandes Povoadores. Teve q. d.:
7-2 Francisco Antonio da Rocha casado em 1820 em Porto Feliz com Maria Gertrudes f.ª de Mathias João da Costa (ou Monteiro) e de Anna de Miranda de Godoy, n. p. de Bernardo Rodrigues Monteiro e de Anna Maria de Jesus, n. m. de Antonio de Aguiar da Silva e de Maria Chassim. Tit. Siqueiras Mendonças.
5-7 Maria de Sousa, já falecida em 1759, última f.ª de 4-9, foi casada com João Cubas Ferreira e deixou 1 f.ª.
6-2 Felicidade Perpetua do Céo, casada em 1806 em Curitiba com Manoel Carlos f.° de Bento Diniz e de Anna Maria. Tit. Prados.
5-3 Margarida Leme de Santa Anna casou-se em 1767 em Curitiba com Braz Alvares Natel, da Ilha de S. Sebastião, f.° de João Lucas de Araujo e de Margarida Pires, n. p. de Nicolau Lucas Natel, de Itália, e de Barbara Maria, da Ilha de S. Sebastião, n. m. de João dos Santos e de Anna Pires. Teve q. d.:
6-2 Joanna Rosa do Prado casada em 1791 em Curitiba com Pedro Teixeira da Cruz f.° de Nazario Teixeira da Cruz e de Josepha Alvares Pereira, n. p. de Antonio Corrêa da Cruz e de Izabel Teixeira, n. m. de Manoel Pereira do Valle e de Nataria Alvares de Araujo.
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4-12 João Leme de Siqueira, f.° de. 3-4 e 2.ª mulher, casou-se em 1751 em Itu com Maria de Godoy Pimentel f.ª de Manoel Alvares Pimentel do n.º 4-6 retro. Era vivo em 1760 e morador em Itu. Teve q. d.:
5-2 Maria Nunes casada em 1775 em Itu com Francisco Xavier da Silva, viúvo de Maria Fernandes, f.º de Manoel da Silva Leme e de Maria de Proença. Neste Tit. adiante.
4-15 Anna Maria do Prado. natural de Itu, f.ª de 3-4, casou-se em 1744 em Curitiba com João Pires Santiago f.° de Manoel de Lima Pereira e de Luzia Martins das Neves. Teve q. d.:
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6-2 Ignacio de Lima Pereira casado 1.° em 1793 em Curitiba com Joanna Maria f.ª de Manoel de Avellar, da Ilha de Santa Catarina, e de Anna Barbosa, n. p. de Balthazar Soares Louzada, de Lisboa, e de Isabel Rodrigues de Mira, do Rio de Janeiro, n. m. de Francisco de Araujo Monteiro, de Ponte de Lima, e de Isabel Barbosa de Crasto, de Santos; 2.ª vez casou-se o n.° 6-2 em 1795 em Curitiba com Anna Ferreira de Jesus f.ª de Lourenço Alvares de Sá, de Portugal, e de Diana Rodrigues Ferreira, n. m. de Manoel Ferreira de Sousa, de Portugal, e de Maria Rodrigues Pinto.
6-3 Maria Leme de Jesus casada em 1800 em Curitiba com o alferes Francisco Thomaz Cardoso f.º do capitão José Gabriel Leitão e de Theresa Alvares de Jesus.
5-3 José Pires de Lima casado em 1787 em Curitiba com Francisca Mendes de S. Paio f.ª de Manoel Martins Valença e de Maria de Araujo.
5-4 João Pires de Lima casado em 1794 em Curitiba com Rozalia Soares f.ª de Manoel Manso de Avellar, da Ilha de Santa Catarina, e de Anna Barbosa de Castro. Vide avós no n.º 6-2 de 5-1 retro.
5-5 Manoel de Lima Pereira, f.° de 4-15, foi casado com Anna Maria f.ª de ... Teve q. d.:
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3-2 João Gonçalves Leme, casado em 1695 em Itu com Ignez Corrêa, natural de Parnaíba.
3-3 Maria Leme que casou em 1690 em Parnaíba com Domingos Silverio Machado f.° de Domingos Machado Jacome e de Margarida de Oliveira. Tit. Macieis.
3-4 Luzia de Mendonça casou-se em 1690 em Parnaíba com Antonio Castanho da Silva f.° de Luiz Castanho de Almeida e de Isabel de Lara. Com geração em Tit. Laras.
2-7 Maria do Prado, f.ª do § 4.°, foi casada com Lucas Fernandes de Mattos, natural de Viana, falecido em 1707 em Jundiaí (C. O. de Jundiaí), f.° de Antonio Fernandes de Mattos e de Maria de Siqueira. Teve pelo inventário de Lucas Fernandes os 11 f.ºs seguintes: