Genealogia Paulistana

Luiz Gonzaga da Silva Leme (1852-1919)

Vol IV - Pág. 537 a 568


Tit. Laras


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Foi progenitor desta família em S. Paulo dom Diogo de Lara, natural de Zamôra, que, vindo a S. Paulo nos primeiros anos do século 17º, aqui casou com Magdalena Fernandes de Moraes, f.ª de Pedro de Moraes de Antas e de Leonor Pedroso (1). Tit. Moraes. Faleceu em 1665 em S. Paulo e teve (C. O. de S. Paulo ) os 8 f.ºs:

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(1) Segundo refere Pedro Taques na sua Nobil. Paulistana: "a alta qualidade e nobreza de sangue dos Laras foram provadas em autos de genere processados na cidade de Zamora, do reino de Castela a Velha, no ano de 1704 perante dom Bartholomeu Gonzales de Valdevia, provisor e vigário geral do bispado da dita cidade, a requerimento do capitão-mor Pedro Taques de Almeida no ano de 1703 dirigido ao doutor Jorge da Silveira Souto-Maior, provisor e vigário geral do bispado do Rio de Janeiro.

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Cap. 1º Joaquim de Lara Moraes

Cap. 2º Mariano de Lara

Cap. 3º João de Lara Moraes

Cap. 4º Maria de Lara

Cap. 5º Anna de Lara

Cap. 6º Maria Pedroso

Cap. 7º Izabel de Lara

Cap. 8º Pedro de Lara
 
 

Cap. 1º

Joaquim de Lara Moraes. Transcrevemos de Pedro Taques, Nob. Paulistana, a geração deste Cap. 1º, nada podendo adiantar em razão de ter-se mudado para a ilha Grande de Angra dos Reis em 1647 e não acharmos em S. Paulo notícia de seus descendentes. Ali morava seu irmão o padre Pedro de Lara Cap. 8º. Na dita ilha casou Joaquim de Lara com Cecilia Gago de Oliveira, f.ª de Antonio de Oliveira Gago, natural de Santos, e de Custodia Moreira. Tit. Garcias Velhos. Antonio de Oliveira Gago era descendente do cavaleiro Antonio de Oliveira, capitão-mor governador, da capitania de S. Vicente, para onde veio em 1538, e de Genebra Leitão de Vasconcellos. Teve:

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Ao reverendíssimo vigário geral de Zamôra foi dirigida a requisitória para o efeito de se proceder (na forma do estilo e em segredo eclesiástico precedendo informação do revd.mo pároco e nomeação de testemunhas) sobre a averiguação da pureza e limpeza de sangue de dom Diogo de Lara, natural de Zamôra da freguesia de Santo Antonio e S. Estevão, f.º legítimo de dom Diogo Ordenhez de Lara. Procedendo-se nesta diligência, informou o revd.mo pároco da dita freguesia, na sua certidão jurada aos 27 de Abril de 1704, que dom Diogo de Lara fora natural daquela cidade e morador da praça de Tortegrado da freguesia de Santo Antonio e S. Estevão (da qual era pároco e cura tenente ele doutor Gaspar Manoel de Tezeda) e f.º de dom Diogo Ordonhez de Lara, natural da mesma freguesia e de sangue muito ilustre, grande e ilustre cavalheiro das mais conhecidas e esclarecidas casas da cidade de Zamôra, onde com seu f.º dom Diogo de Lara foi morador em casas próprias arrimadas junto à muralha da praça de Tortegrado, em cuja fachada se divisavam as armas dos seus ilustres apelidos. Sobre esta mesma matéria foram inquiridas sete testemunhas de grande exceção, as quais todas depuseram com a singularidade de conhecimento e tratamento que tiveram com o dito dom Diogo de Lara até o tempo em que se passara para o reino de Portugal e embarcara para o Brasil. Os autos originais deste processo foram remetidos aos 30 de Abril de 1704 para a câmara episcopal da cidade do Rio de Janeiro; e por eles obteve sentença de puritate sanguinis o habilitando o capitão-mor Pedro Taques de Almeida, neto materno do dito dom Diogo de Lara, f.º de dom Diogo Ordonhez de Lara.

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1-1 Maria de Lara § 1.º

1-2 Anna de Lara § 2.º

1-3 Josepha de Lara § 3.º

1-4 Magdalena de Lara § 4.º
 
 

§ 1.º

1-1 Maria de Lara foi casada com Manoel Antunes de Araujo, natural de Lisboa, da freguesia de Santa Justa. Teve 3 f.ºs:

2-1 Manoel Antunes de Araujo foi casado com sua parenta ... f.ª de João Moreira, bisneta de Custodia Moreira supra.

2-2 Joaquim de Lara Moraes

2-3 Maria de Lara foi casada com Antonio Lopes Leonardo, natural de Vianna do Minho. Teve:

3-1 Antonio Lopes, casado com Luiza Pimenta, f.ª do capitão Manoel Soares Pereira e de Magdalena Pimenta. Tit. Rendons.

3-2 João Antunes

3-3 Maria de Lara

3-4 Marianna de Lara, que casou com Thomaz Fernandes Montanha, f.º de Francisco de Oliveira Montanha, capitão de infantaria, e de Thomazia de Moraes Cavalcanti, naturais de Santos, n. p. de Thomaz Fernandes de Oliveira, capitão-mor governador da capitania de S. Vicente em 1675 e de Maria ou Marianna, que era irmã direita da mulher do capitão de infantaria da praça do Rio de Janeiro Antonio Vaz Gago, estes pais de Maria, mulher do coronel Manoel Dias de Menezes, e de Bernarda, que foi casada com Paulo Pinto de Faria, cavaleiro professo da ordem de Cristo, natural do Rio de Janeiro, descendentes de Pedro de Moraes Madureira e de Antonia de Sousa Cavalcanti.

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Estes autos passaram do Rio de Janeiro à câmara episcopal de S. Paulo em 1746 com a criação do bispado desta cidade sendo bispo dom Bernardo Rodrigues Nogueira".

Nós temos em nosso poder uma cópia desse processo e sentença.

Continua Pedro Taques: "Dom Diogo de Lara viveu em S. Paulo com grande estimação e respeito, que depois passou a uma geral e reverente veneração pelas suas grandes virtudes. Com elas mereceu conseguir o caráter de varão santo. Vivia mais no templo de Nossa Senhora do Carmo, ao pé do altar mór, onde estava o Santíssimo Sacramento no sacrário, do que em sua casa. Comungava com grande freqüência. Retirou-se do popular concurso para a soledade de uma quinta em distância de um quarto de légua, que depois deixou aos religiosos carmelitas de S. Francisco com todo o gado que nela tinha, por conta do que, com o decurso dos anos, se chamava esta quinta - Ferraria e Curral dos carmelitas. Ao presente tempo só existe o sítio desta quinta, sem utilidade alguma ao convento dos religiosos, que a este estado reduzem as casas pelo desprezo de quem lhes não cultiva as terras.

Desta quinta vinha dom Diogo de Lara todos os dias ao romper da alva vestido no hábito de terceiro do Carmo, que foi a preciosa gala (pelo sagrado escapulário do mesmo hábito) com que se adornou muitos anos até o da morte.

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§ 2.º

1-2 Anna de Lara foi casada com José Barcellos. Sem geração.

§ 3.º

1-3 Josepha de Lara foi casada com Luiz Nogueira Travassos, que enviuvando foi clérigo, vigário da igreja da ilha Grande. Teve:

2-1 Luiz Nogueira de Moraes Travassos foi carmelita calçado.

2-2 Josepha de Lara foi casada com Manoel Leal de Macedo, natural de Lisboa. Teve:

3-1 Joaquim de Lara

3-2 Faustino Leal de Macedo

3-3 Theresa de Jesus, que casou com o alferes Francisco das Chagas, seu parente.

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Na sua quinta cultivava um jardim, de varias flores, que colhia sempre que vinha para o templo de Nossa Senhora do Carmo, e com elas ornava o altar da mesma Senhora, na capela mór. Estas flores trazia o mesmo dom Diogo de Lara no regaço, ou ponta da capa do mesmo hábito, que então era geralmente de estamenha parda. Depois de receber a sagrada comunhão, se deixava ficar no templo em profunda oração; e, ainda que convidado da religiosa caridade para tomar uma pequena refeição, não aceitava, por se não apartar do sustento que tinha em estar na presença do Senhor. No dia de sábado estendia mais a sua oração até a hora em que os religiosos cantavam a Salve no fim das Completas, e só depois deste ato se recolhia para sua quinta, onde chegava já vizinha a noite.

Neste santo exercício continuou, com tal fervor e desapego das dependências do mundo, depois que Deus foi servido chamar ao seu tribunal divino a 18 de Julho de 1661 a D. Magdalena Fernandes de Moraes sua esposa, até 22 de Outubro de 1665, em que entregou a alma ao seu Criador. O seu corpo, amortalhado no sagrado hábito dos religiosos carmelitas, esteve depositado na igreja dos mesmos, que lhe oficiaram honrosos funerais, não só pela grande opinião que tinham das suas virtudes e exemplar vida, mas também como obrigados ao seu benfeitor, além do concurso de ser este santo varão pai de religioso carmelita, qual foi seu filho frei Alberto do Nascimento.

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3-4 Maria de Lara casou com seu parente João Pimenta de Carvalho, capitão de infantaria, f.º do alferes Manoel Pimenta.

3-5 Antonia de Lara, † solteira cheia de virtudes.
 
 

§ 4.º

1-4 Magdalena de Lara foi casada com Jeronimo de Sousa. Sem geração.
 
 

Cap. 2º

Mariano de Lara, foi carmelita com o nome de frei Alberto do Nascimento.
 
 

Cap. 3º

João de Lara Moraes casou com Maria de Góes de Medeiros, irmã do capitão Antonio Rodrigues de Medeiros (o Tripohy), f.ºs de Diogo Rodrigues, natural da Vila Real, † em 1685 em S. Paulo, e de Ignez de Góes, n. p. de Sebastião Pires e de Brites Lourença da Vila Real, n. m. de Sebastião Ramos e de Eugenia de Sousa. Teve:

1-1 Francisco Pedroso, faleceu solteiro assassinado.

1-2 Diogo de Lara, faleceu solteiro assassinado.

1-3 Ignez de Góes, casou em S. Paulo em 1702 com João de Sousa Queiroga, natural da vila de Chaves, f.º de outro de igual nome e de Antonia da Costa Amorim. Sem geração.

1-4 Anna de Lara Moraes foi casada com Leonardo Mendes Raposo. Teve:

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Teve sepultura este venerando cadáver na capela dos irmãos terceiros da mesma ordem, tendo estado flexível e com semblante agradável; e o afeto popular aclamando-o de santo pela eficácia da opinião que todos tinham formado da sua exemplar e penitente vida.

As armas dos Laras são: em campo de prata duas caldeiras pretas postas em palas, com as bocas e asas guarnecidas de ouro. Assim se iluminaram no brasão das armas passado em 5 de Julho de 1707 ao capitão-mor Pedro Taques de Almeida, neto do dito dom Diogo de Lara."

Azevedo Marques em seus Apontamentos Históricos errou quando escreveu ser dom Diogo de Lara f.º de Antonia de Oliveira; esta foi realmente casada com um Diogo de Lara, porém deste marido somente mencionou em seu testamento em 1632 em Parnaíba 3 f.ºs, dos quais tratamos em Tit. Oliveiras. Este marido de Antonia de Oliveira não deve ser confundido com dom Diogo Ordonhez de Lara, como o fez Azevedo Marques.

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2-1 Christovão de Moraes Raposo, casado em 1728 em S. Paulo com Theresa de Jesus, f.ª de Francisco Martins Bonilha e de Maria Gonçalves da Costa. Tit. Martins Bonilhas Cap. 2º § 1º nº 2-1. Faleceu no Serro Frio. Sem geração.

2-2 Maria Pedroso de Moraes, casada em 1728 em S. Paulo com Manoel de Oliveira e Sousa, viúvo de Luzia de Amorim. Sem geração.

1-5 Maria de Lara de Moraes foi casada com Manoel de Oliveira.
 
 
Cap. 4.º

Maria de Lara casou em 1631 em S. Paulo com Lourenço Castanho Taques, natural de S. Paulo, f.º de Pedro Taques e de Anna Proença. Com geração já descrita neste V. à pág. 231.
 
 

Cap. 5.º

Anna de Lara casou em 1630 em S. Paulo com Francisco Martins Bonilha, natural de S. Paulo, f.º de André Martins e de Justa Maciel. Com geração em Tit. Martins Bonilhas.
 
 

Cap. 6.º

Maria Pedroso casou com Tristão de Oliveira Lobo, natural de S. Paulo, f.º de Manoel Francisco Pinto, natural de Guimarães, e Julianna de Oliveira. Com geração em Tit. Oliveiras.
 
 

Cap. 7.º

Izabel de Lara casou em S. Paulo com Luiz Castanho de Almeida, natural de S. Paulo e morador na vila de Parnaíba, f.º de Antonio Castanho da Silva, natural de Thomar, e de Catharina de Almeida, já descrita neste V. à pág. 385. Luiz Castanho de Almeida, cujos ossos foram sepultados em Parnaíba em 1672, faleceu no sertão, no ribeirão dos Guanicuns do Mato Grosso dos Goiases, de uma frechada. Assim narra Pedro Taques este infeliz sucesso: "Luiz Castanho era um valente sertanista que tinha penetrado várias vezes o sertão a conquistar bárbaros gentios, e fez última entrada em 1671, levando somente dois f.ºs legítimos e dois bastardos, com um corpo de Carijós, chamados naqueles tempos administrados, os quais, não acomodando-se com a vida penosa de fomes e outras necessidades, se uniram todos para matarem a seu administrador Luiz Castanho e aos filhos.

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Para este efeito lhes lembrou roubarem as armas de fogo que tinham os brancos; e sendo pressentido o ladrão com alguns companheiros, entraram a dar-lhes porretadas os filhos de Luiz Castanho, o qual, ouvindo este estrondo, abriu a porta de seu quarto, trazendo uma luz de candeia de cera na mão, quando de fora lhe dispararam uma frecha que lhe penetrou o vazio, durando com vida 24 horas. Os filhos se fortificaram no mesmo arranchamento em que se achavam para se defenderem de seus inimigos domésticos, em quanto, sepultado o cadáver de seu pai, lhe consumiam as carnes aplicando fogo contínuo em cima da sepultura; de modo que em 20 dias conseguiram limpar e lavar os ossos que, recolhidos em um limpo lençol e metidos num caixote, foram transportados pelos quatro irmãos, sem mais outra companhia, pelo vasto e inculto sertão, expostos ao furor dos inimigos domésticos, que no decurso de 20 dias sempre se conservaram unidos para conseguirem o 1.º intento de tirar a vida a todos. Em marcha, e já nas vizinhanças da Meia Ponte, se adiantou Antonio Castanho com interesse de fazer alguma caçada para dela terem o sustento certo naquele dia; porém, os inimigos que lhes seguiam e observavam as marchas, se adiantaram primeiro e vieram fazer emboscada no mesmo rio Meia Ponte, e chegando a este passo o dito Antonio Castanho, ao entrar pela ponte, lhe dispararam uma frecha que, atravessando-lhe o papo que tinha no pescoço, o fez cair da ponte a baixo; mas com tal acordo se houve que, não largando da arma, ainda com ela em pontaria, se pode defender dos inimigos, os quais, por providências divinas, não souberam discorrer que a arma, estando molhada, não podia dar fogo. Neste lance chegaram os outros irmãos e se puseram em retirada os índios inimigos. Continuaram a marcha para S. Paulo, curando-se ao enfermo com mechas de fumo e mel de abelhas, quando encontraram com a tropa do capitão-mor Antonio Soares Paes, que lamentando o infeliz sucesso e morte de seu bom amigo Luiz Castanho de Almeida , fez com que os magoados filhos retrocedessem para, com o auxilio das suas armas, serem conquistados os índios inimigos e rebeldes. Aceitaram o conselho e favor: e posto aquele troço na trilha das veredas que seguiam os tais inimigos, foram descobertos e inteiramente destruídos todos sem escapar um só; e vingado por este modo a morte do pai se puseram outra vez em marcha para S. Paulo;

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e chegando à vila de Parnaíba deram sepultura aos ossos de seu pai no jazigo próprio que ele tinha na matriz dessa vila ao pé do altar de N. Senhora do Rosário, o que se executou em 1672".

Sua mulher Izabel de Lara faleceu em 1711 com avançada idade, e do seu inventário (C. O. de S. Paulo) tiramos os 11 f.ºs seguintes;

1-1 Luiz Castanho de Almeida § 1.º

1-2 Joaquim de Lara Moraes § 2.º

1-3 Diogo de Lara e Moraes § 3.º

1-4 Antonio Castanho da Silva § 4.º

1-5 Capitão José de Almeida Lara § 5.º

1-6 Catharina de Almeida § 6.º

1-7 Maria de Lara § 7.º

1-8 Magdalena Fernandes de Moraes § 8.º

1-9 Ignacio de Almeida Lara § 9.º

1-10 Antonia de Almeida § 10.º

1-11 João de Almeida Lara § 11.º
 
 

§ 1.º

1-1 Luiz Castanho de Almeida adquiriu tão grande prática e experiências na guerra com os índios, pelas muitas entradas que fez ao sertão, que tornou-se um grande cabo para semelhante guerra. Conseguiu reduzir muitas nações de índios que recolhidos a povoados abraçaram a fé católica. Com estes índios convertidos e colocados na posição de administrados, conseguiu desenvolver os interesses de sua casa, desenvolvendo a cultura das terras que possuía. Casou-se em 1681 em Parnaíba com sua prima irmã Maria Pedroso, f.ª de Tristão de Oliveira Lobo e de Maria Pedroso do Cap. 6.º retro. Maria Pedroso faleceu em 1684, 3 anos depois de seu casamento, e deixou o f.º único:

2-1 Francisco Pedroso de Almeida, que casou com Agueda Machado, natural de S. Paulo, f.ª de Mathias Machado Castanho, natural da vila de Sardoal, e de Jeronima Fernandes, esta f.ª de Balthazar Gonçalves Malio e de Jeronima Fernandes Preto. Foi o fundador da fazenda chamada Araraquara do sertão e estrada das minas de Goiás, onde teve grandes culturas de feijão e milho e criação de porcos que muito serviam aos viajantes que, por ali passando, se destinavam àquelas longínquas paragens.

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Nessa fazenda faleceu ele em avançada idade, sendo seus ossos trasladados para a matriz de Mogi-guaçu. Teve de seu consorcio um casal de f.ºs, e mais uma f.ª incestuosa, que foi Gertrudes Maria de Siqueira, que foi exposta e confiada ao zelo e cuidado de Maria Nunes de Siqueira, viúva, que lhe deu a necessária educação e a fez casar como veremos no n.º 3-3 abaixo. Os f.ºs legítimos são:

3-1 Luiz Pedroso de Almeida Castanho, cidadão de respeito em S. Paulo, onde foi juiz ordinário por eleição do pelouro em 1746. Casou com Catharina de Medeiros, f.ª do mestre de campo Antonio Pires de Avila, natural de S. Paulo, e de Anna Maria de Godoy, natural da mesma cidade. Tit. Pires de Avila. Teve q. d.: 4-1 Padre Francisco Pedroso de Almeida, falecido com testamento em 1782 em S. Paulo. (C. O. de S. Paulo)

4-2 Padre Joaquim Pedroso de Almeida, falecido em 1780 em S. Paulo com 50 anos.

4-3 Padre Luiz Pedroso de Almeida.

4-4 Helena Pedroso de Almeida, casada com José de Toledo Castelhanos, f.º de Salvador Fragoso Guedes e de Theresa de Toledo Castelhanos. Com geração em Tit. Toledos Pizas.

3-2 Anna Pedroso de Almeida, f.ª legítima de 2-1 supra, casou com Salvador Cardoso da Silveira, natural de S. Paulo, f.º de outro do mesmo nome, proprietário do ofício de juiz de órfãos de S. Paulo, e de Anna Maria da Silveira. V. 3.º pág. 338. Com 8 f.ºs.

3-3 Gertrudes Maria de Siqueira, f.ª incestuosa do n.º 2-1, com um avultado dote casou com José Monteiro da Fonseca, homem nobre, natural de Freixo de Espada à Cinta.
 
 

§ 2.º

1-2 Joaquim de Lara Moraes casou com Maria de Aguiar, natural de Parnaíba, f.ª de João Gonçalves de Aguiar (e não de Álvaro Netto, como escreveu Pedro Taques) e de Luzia de Mendonça. Tit. Bicudos. Teve 2 f.ºs:

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2-1 Braz de Almeida Lara, que casou 1.º em 1693 em Parnaíba com Paschoa do Rego, natural da mesma vila, † em 1716, f.ª de Bento do Rego Barregão e de Maria de Oliveira Diniz; segunda vez casou com Maria Bueno, f.ª de Balthazar de Lemos e Moraes e de Izabel Pires Monteiro. Tit. Moraes. Braz de Almeida Lara faleceu em 1734 (C. O. de S. Paulo).

Teve da 1.a 3 f.ºs:

3-1 Maria de Lara, que era casada em vida de seus pais com Bernardo Furquim dos Santos, f.º de Estevão Furquim e de Anna de Proença. Com geração em Tit. Furquins.

3-2 Joaquim de Lara Moraes casou em Iguape onde deixou geração.

3-3 Bento do Rego de Almeida faleceu nos Currais da Bahia, para onde fugira por ter matado nas minas de Itaverava a uma pessoa que o insultara.

Da 2.ª 5 f.ºs: 3-4 Antonia de Almeida, que casou com Ignacio de Sá, f.º de José de Sá e Arruda e de Maria de Araujo. Neste V. à pág. 69.

3-5 Agostinha de Almeida casou com Ignacio Rodrigues de Sampaio (cremos ser f.º de Antonio de Sampaio e de Ignacia de Almeida à pág. 72 deste).

3-6 Escholastica Pedroso casou em Araçariguama com seu parente Luiz Pedroso de Barros, f.º de Maximiano de Góes e Siqueira e de Maria de Arruda. Com geração neste V. à pág. 239.

3-7 Maria, falecida solteira.

3-8 Francisca, falecida solteira.

2-2 Francisca de Almeida, f.ª do §2.º supra, casou com Gaspar Leme do Prado, † em 1735 em Parnaíba com 80 anos de idade, f.º de João do Prado Leme e de Anna Maria de Louvera, esta f.ª de Gaspar de Louvera e de Paschoa da Costa, V. 2.º pág. 211. Teve: 3-1 Padre Bento Leme de Almeida, † em Vila Real das minas de Cuiabá.

3-2 Rosa de Almeida foi casada com Manoel de Araujo.

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3-3 Maria de Almeida Lara casou 1.º em 1715 em Parnaíba com Domingos Vicente Garcia, f.º de Martinho Carrasco e de Thomazia Francisca; segunda vez em 1727 na mesma vila com Antonio de Araujo Braga, natural de Braga-Portugal.

3-4 Anna de Almeida casou com Mathias da Costa Bicudo e faleceu em Parnaíba em 1738 com 40 anos.

3-5 Caetano Leme de Almeida faleceu solteiro em Goiás.

3-6 Escholastica de Almeida casou em 1725 com Manoel Gomes de Carvalho, natural de Braga. (C. Ec de S. Paulo)
 
 

§ 3.º

1-3 Diogo de Lara e Moraes casou em 1675 em Parnaíba com Anna Maria do Prado, f.ª do capitão Pedro Leme do Prado e de Maria Gonçalves Preto. V. 2.º pág. 240. Diogo de Lara faleceu em 1713 em Araçariguama e sua mulher em 1727 em Parnaíba. Teve pelo inventário (C. O. de S. Paulo):

2-1 Luiz Castanho de Almeida, natural de Parnaíba, sargento-mor do regimento de auxiliares de Cuiabá, possuiu uma importante fazenda de cultura no sítio chamado Tavovú no distrito de Sorocaba; casou nessa vila em 1703 com Izabel Paes, f.ª do capitão Jeronimo Ferraz de Araujo e de Maria Riquelme de Gusman. V. 2.º pág. 551. Faleceu com testamento em 1738 e foi inventariado em Parnaíba. Teve (C. O. de S. Paulo) 9 f.ºs: 3-1 Anna de Moraes, casada 1.º com José de Faria Paes, sargento-mor de Sorocaba e dela natural, que faleceu em 1723, f.º de Martinho de Faria Paes e de Ignez Sanches de Pontes, Tit. Domingues; segunda vez casou com Francisco Xavier Rodrigues, f.º de Leonardo Rodrigues Setubal e de Catharina Corrêa Perestrello, n. p. de Manoel Rodrigues Setubal e de Maria de Almeida, natural do Porto, n. m. de João de Moura Gavião, natural de Lisboa, e de Maria da Luz. Tit. Domingues. Teve, do 1 .º, 2 f.ªs:
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4-1 Maria Paes, casada em 1743 em Sorocaba com João de Almeida de Abreu, f.º de João Bicudo de Proença e de Sebastiana de Almeida. Tit. Cubas.

4-2 Izabel Paes de Faria, casada em 1741 em Itu com Francisco de Almeida Leme, f.º natural do capitão Fernando de Almeida Leme e de Maria Rodrigues do Prado. Com geração no V. 2.º pág. 339.

Do 2.º q. d.: 4-3 Anna de Almeida, casada em 1757 em Sorocaba com João Fogaça de Oliveira, f.º de Filippe Fogaça de Almeida e de Domingas de Oliveira. V. 1.º pág. 71.

4-4 José Rolim de Moura, casado em 1766 em Sorocaba com Bernarda de Almeida, f.ª de Joaquim Paulo Ciebra, de Lisboa, e de Escholastica de Almeida, esta f.ª de João Paulo de Barros e de Izabel Sutil V. 1.º pág. 73. Teve 2 f.ºs:

5-1 Francisco Xavier de Moura, casado em 1790 em Sorocaba com Maria Monteiro de Camargo, f.ª de Vicente Paes de Camargo. V. 1.º pág. 206 onde foi omitida

5-2 Miguel.

3-2 Jeronimo Ferraz de Moraes faleceu solteiro em Cuiabá.

3-3 Maria de Almeida casou com o capitão Thomé de Lara e Abreu, f.º de Antonio de Proença e Abreu e de Francisca de Almeida. Com geração em Tit. Cubas.

3-4 Manoel Castanho de Almeida foi morador em Vila Boa de Goiás.

3-5 Izabel de Lara casou em 1747 em Sorocaba com Silvestre Rodrigues de Sampaio, f.º de Antonio de Arruda de Sampaio e de Ignacia de Almeida. V. 4.º pág. 72. Sem geração.

3-6 Francisca de Almeida casou em 1736 em Sorocaba com Antonio Rodrigues de Sampaio, irmão de Silvestre Rodrigues do n.º precedente. Com geração neste à pág. 72.

3-7 Escholastica de Almeida faleceu solteira.

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3-8 Bento Paes de Almeida (cremos) que faleceu solteiro.

3-9 Luiz Castanho de Araujo, † em 1776 em Sorocaba, ali casou em 1749 com Maria de Lara, f.ª única de Thomé de Lara Taques e de Gregoria da Silva. Pedro Taques escreveu erradamente outra filiação. Tit. Cubas. Teve (C. O. de Sorocaba):

4-1 Thomé de Lara Taques, que casou 1.º com Gertrudes Maria; 2.ª vez não diz o inventário com quem, e faleceu em 1805 em Sorocaba, e teve:

Da 1.ª mulher 3 f.ºs:

5-1 Maria, casada com Francisco José Branco

5-2 José, com 8 anos em 1805.

5-3 Anna de Lara casada em 1809 em Sorocaba com Francisco Manoel Mendes, f..º de Clemente José Pereira e de Francisca Maria Alvares.

4-2 Izabel.

4-3 José Luiz da Silva, casado em 1802 em Sorocaba com Anna Maria de Arruda, f.ª de José Bicudo de Abreu. Tit. Cubas.

4-4 Anna

4-5 Manoel Castanho de Araujo foi casado com Rita Maria de Camargo e teve q. d.:

5-1 Gertrudes Maria, casada em 1814 em Sorocaba com Manoel José de Camargo, f.º de Felix José de Camargo e de Anna Maria.

5-2 João Manoel de Camargo, casado em 1824 em Sorocaba com Francisca de Medeiros, f.ª de Joaquim Luiz de A. e Abreu e de Maria de Medeiros Castanho.

4-6 Antonio Ferraz Castanho casou em 1816 em Sorocaba com Anna de Barros Lima, f.ª de João Francisco Soares e de Maria de Barros.

4-7 Maria

4-8 Gertrudes Maria, casada em 1796 em Sorocaba com Paulino Ayres das Neves, viúvo de Lucrecia Leme. Teve q. d.:

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5-1 Maria Joaquina Ayres, casada em 1818 em Sorocaba com João Evangelista, f.º de Bernardo José de Almeida e de Maria Pedroso Leme, Tit. Alvarengas Cap. 3.º § 7.º n.º 2-1.

4-9 Anna Maria de Almeida, casada em 1795 em Sorocaba com João Antunes de Camargo, f.º de Sebastião Ferreira Albernaz e de Paula Maria de Camargo. V. 1.º pág. 173.
2-2 Diogo de Lara e Moraes, f.º do § 3.º, casou em Itu em 1707 com Anna de Arruda, f.ª de Sebastião de Arruda Botelho e de Izabel de Quadros. Neste à pág. 165. Passando para as Minas Gerais no tempo da grandeza delas (diz Taques Nobil. Paul.) e fazendo-se conhecido pelas suas qualidades e morais virtudes, foi eleito capitão-mor regente do populoso arraial de Guarapiranga por patente de dom Braz Balthazar da Silveira, capitão general de S. Paulo e Minas. Depois de recolhido à pátria, passados anos, foi para as minas de Cuiabá, onde soube merecer uma geral veneração e estimação de todos, que lhe davam o caráter de honrado paulista.Nelas faleceu com testamento em 1738, com grande sentimento dos que lhe respeitavam as ações virtuosas que praticava, e foi inventariado em 1738 em Parnaíba (C. O. de S. Paulo). Teve f.º único: 3-1 Tenente de ordenanças nas minas de Cuiabá, Francisco Ribeiro de Moraes, que faleceu solteiro em 1780, deixando 3 filhos naturais em Cuiabá. 2-3 Ignacio de Almeida Lara, sargento-mor das ordenanças de Itu, ali casou em 1716 com Anna Pedroso de Cerqueira, f.ª de Antonio de Oliveira Vargas e de Maria de Almeida. V. 3.º pág. 538. Teve 8 f.ºs , naturais de Itu: 3-1 Antonio de Oliveira Moraes, faleceu solteiro afogado no Rio Grande.

3-2 Ignacio de Almeida Lara.

3-3 José de Oliveira, praça no Rio Grande do Sul em 1766.

3-4 Angelo de Almeida, morador em Goiás em 1766.

3-5 Maria de Almeida casou na matriz de N. Senhora do Pilar, sítio das minas de Papuã, comarca de Goiás, com Francisco de Campos Silva, natural do Porto; foi casada também com um sobrinho do sargento-mor João Barbosa Lima.

Pág. 551

3-6 Francisco Ribeiro de Moraes Pedroso, sargento-mor em Sorocaba, casou 1.º em 1764 nessa vila com Maria do Belém, f.ª do sargento-mor Antonio Loureiro da Silva e de Anna de Arruda, no V. 2.º pág. 339; 2.ª vez com Custodia Célia de Cerqueira, f.ª de Fernão Paes de Barros e de Angela Ribeiro Leite. V. 3.º pág. 376. Teve:

Da 1.ª mulher, 3 f.ºs:

4-1 Floriana Maria do Belém, casada em 1783 em Sorocaba com José Rodrigues Betim, f.º de Bento Rodrigues Bueno e de Maria de Araujo. V.º 1.º pág. 392.

4-2 Tenente Joaquim Antonio de Moraes Lara, de Sorocaba, casado em 1789 em Itapetininga com Izabel Maria da Candelaria, f.ª de José Domingues Espinhosa e de Joanna Maria de Chaves. V. 2.º pág. 347. Teve q. d.:

5-1 Izabel Maria da Candelaria, casada em 1823 em Sorocaba com Jesuino José Machado, f.º. de José Antonio de Godoy e de Maria Venancia. 4-3 ................
Da 2.ª mulher: 4-4 Maria Gertrudes de Barros, casada em 1797 em Sorocaba com Joaquim Leite de Cerqueira, natural de Itu, f.º de Francisco Leite Ribeiro e de Maria Leite de Campos Com geração no 3.º V. pág. 111.

4-5 Anna Joaquina de Cerqueira, casada em 1797 em Sorocaba com o tenente José Manoel de Fonseca, natural de Itu, f.º do capitão José Manoel da Fonseca Leite e de Josepha Maria de Góes. Com geração no V. 3.º pág. 96.

4-6 Fernando Paes de Barros, casado em 1819 em Itu (ou Indaiatuba) com Izabel de Campos Penteado, viúva do alferes Antonio de Godoy Penteado, f..ª do tenente Pedro Gonçalves Meira e do Anna de Campos Penteado. Tit. Cubas Cap. 3.º.

Pág. 552
3-7 Sargento-mor João de Almeida Lara casou em 1763 em Sorocaba com Bernarda Julia de AImeida, f.ª do sargento-mor Antonio Loureiro da Silva do n.º 3-6 supra. Faleceu o sargento-mor João de Almeida Lara em 1778 em Sorocaba. Teve: 4-1 Beatriz Maria da Candelaria, casada em 1779 em Sorocaba com Pedro Vaz Botelho, natural da freguesia das Carrancas, Minas, f.º de João de Almeida Pedroso (o ruivo) e de Gertrudes Ribeiro. Tit. Bicudos.

4-2 Ignacio, com 8 anos em 1778.

4-3 Anna

4-4 Escholastica

4-5 Tenente João de Almeida Lara, casado 1.º em 1803 na freguesia de Camanducaia (hoje cidade de Jaguari, sul de Minas) com Cândida Maria da Cunha de Vasconcellos, f.ª do capitão Antonio da Cunha de Carvalho e de Anna Jacintha de Vasconcellos, natural de Aiuruóca, n. p. do coronel Antonio da Cunha de Carvalho, de Bastos, e de Bernarda Dultra da Silveira, de Aiuruóca, n. m. do coronel Henrique Dias de Vasconcellos, do Douro, e de Maria de Almeida, da vila de S. José, bisp. de Marianna; segunda vez casou em 1815 na mesma freguesia com Ignacia da Cunha, irmã inteira de sua 1.ª mulher. Teve q. d.:

Da 1.ª mulher:

5-1 Theresa Cândida de Almeida, casada em 1828 em Camanducaia com José de Sousa Mello, f.º do capitão Custodio José de Sousa e de Maria Joanna do Sacramento.
3-8 Francisca de Almeida Moraes casou-se em 1739 em Itu com Antonio de Arruda e Sá, f.° de Francisco de Arruda e de Anna de Proença. Com geração neste V. à pág. 122.
2-4 Francisca de Almeida, f.ª do § 3.º, faleceu solteira em 1749 em Sorocaba.

2-5 Izabel de Lara, última f.ª do § 3.º, foi casada com João de Godoy Collaço, f.º de Gaspar de Godoy Collaço, tenente-general, natural de S. Paulo, e de Sebastiana Ribeiro de Moraes. Tit. Godoys Cap. 4.0 § 11.º. Foram moradores de Araçariguama em seu sítio de cultura, e tiveram os seguintes f.ºs:

Pág. 553

3-1 José de Godoy

3-2 Luiz Castanho

3-3 Gaspar de Godoy de Almeida

3-4 Mecia de Almeida Lara

3-5 Izabel de Lara e Moraes

3-6 Maria de Lara

3-7 João de Godoy

3-1 José de Godoy casou com Ignez Monteiro, f.ª de Antonio Pires Monteiro e de Maria Rodrigues, natural de Parnaíba.

3-2 Luiz Castanho, mais tarde Luiz Pedroso de Almeida Lara, casou em 1738 em Parnaíba com Escholastica de Aguiar Lara, natural dessa vila, f.ª de Paulo de Aguiar Lara e de Maria de Brito, esta f.ª de Gaspar de Brito e de Joanna de Almeida Naves. Teve 4 f.ºs:

4-1 Gaspar de Godoy Castanho casou com Maria da Silva, f.ª de Diogo da Silva Rego e de Joanna Cardoso. V. 3.º pág. 29. Teve q. d.: 5-1 Maria Joaquina de Godoy, casada em 1792 na freguesia das campinas com Joaquim de Oliveira Leite, f.º do capitão Manoel Cavalheiro Leite e de Mecia da Silva Ortiz. Com geração no V. 3.º pág. 139. 4-2 Izabel de Lara Leite casou com João Barbosa do Rego, f.º de Francisco Barreto Leme do Prado (o fundador de Campinas) e de Rosa Maria. V. 3.º pág. 24. Com geração ali.

4-3 Mecia de Almeida Lara casou com José Frazão, f.º de Pedro Frazão de Brito (o de Anhumas), à pág. 299.

4-4 Maria Antonia de Godoy casou com Bernardo Guedes Barreto, f.º de Francisco Barreto Leme do Prado e de Rosa Maria. Com geração no V. 3º pág. 20.

3-3 Gaspar de Godoy de Almeida casou 1.º com Escholastica de Marins, f.ª de Paulo de Aguiar Lara e de Maria de Brito e Silva do n.º 3-2 retro; 2.ª vez casou em Araçariguama com Anna Maria, f.ª de Sebastião Soares de Camargo e de Maria Pires, por esta neta do capitão Rodrigo Bicudo Chassim. Tit. Chassins. Teve da 2.ª mulher:

Pág. 554

4-1 Francisco de Godoy Collaço, casado em 1793 na freguesia das Campinas com Anna Emerenciana de Campos, V. 1.º pág. 165. Faleceu Francisco de Godoy em 1796 e teve, pelo seu inventário em Jundiaí, 2 f.ºs: 5-1 Antonio de Godoy Campos, casado 1.º em 1814 na vila de S. Carlos com Anna Engracia da Silva, f.ª de Vicente José Machado e de Hilaria da Silva Prado, V. 3.º pág. 14; 2.ª vez casou em 1825 na mesma vila com Maria Joanna da Silva, irmã de sua 1.ª mulher. Teve, da 1.ª mulher, 2 f.ºs: 6-1 Francisco de Godoy Campos, casado em 1838 na vila de S. Carlos com Joaquina Angelica, f.ª do capitão José Pedro de Moraes e de Maria Barbosa. Tit. Moraes, Cap. 3.º § 1.º, 2-5, 3-2, 4-1.

6-2 Anna Eufrosina de Campos, casada em 1837 na vila supra com seu parente José Soares de Godoy, f.º de Pedro José Pompeu e de Anna Antonia Soares. Neste V. à pág. 236.

5-2 Maria
4-2 Felisberto de Godoy de Almeida, f.º 3-3, casou com Margarida Soares de Campos, f.ª de João de Sousa Campos e de Ursula da Silva Guedes, V. 1.º pág.165. Teve 3 f..ºs (C. O. de Campinas): 5-1 Francisca de Godoy Campos, casada em 1812 na vila de S. Carlos com Salvador Bueno de Lacerda, f.º de Francisco Bueno de Lacerda e de Maria Bueno da Rocha.

5-2 Anna Joaquina de Campos, casada em 1814 na mesma vila com Manoel Joaquim de Gusmão, f.º de Joaquim Cardoso de Gusmão e de Custodia de Lara Leite. Tit. Cunhas Gagos Cap. 4.º § 4.º, ali o f.º único.

5-3 Ignacio de Godoy Campos, último f.º de 4-2, casou em 1820 na mesma vila com sua prima Anna Joaquina Leite, f.ª de Francisco Barreto Leme e de Maria de Sant'Anna. V. 1.º pág. 164.

3-4 Mecia de Almeida Lara, f.ª de 2-5, casou em 1747 em Itu com Marcos Leite de Barros, f.º de Pedro Vaz de Barros e de Gertrudes de Arruda. Com geração no V. 3.º pág. 463.

Pág. 555

3-5 Izabel de Lara e Moraes casou em 1747 em Araçariguama com Mathias Leite de Barros, irmão de Marcos Leite do n.º presente. V. 3.º pág. 478.

3-6 Maria de Lara casou em Goiás com Domingos da Costa Guimarães, natural de Guimarães.

3-7 João de Godoy, último f.º de 2-5, faleceu solteiro.
 
 

§ 4º

1-4 Antonio Castanho da Silva, f.º do Cap. 7º, acompanhou a seu pai na última entrada ao sertão, e, vítima de uma emboscada no atravessar o rio da Meia Ponte, teve o pescoço traspassado por uma frecha, como foi narrado neste Cap. 7.º, de cujo ferimento escapou miraculosamente com vida. Casou em 1696 em Parnaíba com Luzia de Mendonça, f.ª de Timotheo Leme do Prado e de Luzia de Mendonça, V. 2.º pág. 229. Faleceu Antonio Castanho da Silva em 1700, e teve:

2-1 Izabel de Mendonça, que casou com Paschoal Leite de Miranda, f.º do capitão do mesmo nome e de Anna Ribeiro. Com geração no V. 3.º pág. 129.

2-2 Luzia de Mendonça, faleceu solteira.
 
 

§ 5º

1-5 Capitão José de Almeida Lara, † em 1737 em Parnaíba com 70 anos de idade, casou em 1694 em Jundiaí com Marianna de Siqueira Moraes, f.ª de Manoel Rodrigues de Moraes e de Francisca de Siqueira. Tit. Moraes. Teve os 10 f.ºs:

2-1 Izabel de Oliveira Moraes, batizada em 1695, casou em 1716 em Parnaíba com José Fernandes Paes, natural da freguesia de Santo Amaro, f.º de João Fernandes Porto e de Maria Paes; teve, pelo inventário de José Fernandes em Parnaíba, sendo ele † em 1743 em Goiás, os seguintes f.ºs (C. O. de S. Paulo): 3-1 Marianna Paes de Siqueira

3-2 João de Almeida Paes

3-3 José Paes de Almeida

3-4 Escholastica

3-5 Rita Paes de Siqueira

3-6 Anna Pedroso de Moraes

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3-7 Maria Paes Gonçalves3-8 Antonio Castanho de Almeida Paes

3-1 Marianna Paes de Siqueira, casada em 1738 em Parnaíba com Manoel de Pinho, f.º de Domingos de Pinho e de Catharina Ferreira, de Lamego. Sem geração.

3-2 João de Almeida Paes, † solteiro.

3-3 José Paes de Almeida casou em 1752 em Parnaíba com Maria Theresa de Jesus, f.ª de Pedro de Macedo Souto Mayor, natural da Vila Real, falecido em 1748 em Parnaíba, e de Maria Ribeiro, n. p. de Duarte de Macedo Souto Mayor e de Catharina Lourença. Teve q. d.:

4-1 Izabel Maria, natural de Mogi-mirim, casada em 1784 em Itapetininga com Nicolau de Oliveira Pedroso, f.º de Manoel de Tavora Gambôa e de Andreza Nunes. V. 3.º pág. 537.

4-2 Marianna Paes, de Mogi-mirim, casada em 1786 em Itapetininga com Ambrosio da Silva, de Mogi-guaçu, f.º de Antonio da Silva Portes e de Theresa Bueno da Silva, de Parnaíba. Neste V. à pág. 300.

3-4 Escholastica, † na infância.

3-5 Rita Paes de Siqueira, solteira em 1749.

3-6 Anna Pedroso de Moraes casou em 1745 em Parnaíba com Rodrigo da Costa Santarém, natural de Santarém, f.º de Antonio Teixeira da Costa e de Theresa de Jesus, e foram morar em Goiás. Sem geração.

3-7 Maria Paes Gonçalves casou em 1744 em Parnaíba com o alferes Jeronimo da Rocha de Oliveira, natural dessa vila, f.º do capitão Manoel de Oliveira e Sousa e de Maria da Rocha do Canto. Tit. Macieis. Teve, pelo inventário de Jeronimo da Rocha em 1788 em Sorocaba, 9 f.ºs:

4-1 Izabel Maria do Carmo, casada em 1764 com Thadeu Luiz Fiuza (irmão do tenente coronel Francisco Manoel Fiuza), f.º de José Luiz da Guerra e de Rosa Maria Fiuza, naturais de Ponte de Lima. Teve q. d.: 5-1 Rosa Maria, natural de Sorocaba, casada em 1797 na freguesia de Araritaguaba com José Manoel de Mello, f.º de Antonio de Padua Botelho e de Anna Theresa. Com geração neste V. à pág. 160.

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5-2 Jeronimo, Antonio Fiuza, natural de Sorocaba,, casou 1.º em 1799 em Itu com Martinha de Oliveira, f.ª de Francisco Xavier de Godoy e de Maria de Oliveira, Tit. Godoys Cap. 2.º §1.º, 2-4; 2.ª vez casou em 1801 em Sorocaba com Casimira Maria de Moraes, f.ª do alferes José Corrêa de Moraes e de Custodia Maria de Barros. Teve q. d. da 2.ª mulher:

6-1 Maria das Dores Fiuza, casada em 1818 em Sorocaba com seu primo o capitão Antonio Xavier de Freitas, f.º de Francisco Xavier de Freitas e 2.ª mulher Manoela Angelica de Oliveira. Com geração no V. 3.º à pág. 255. 5-3 Anna Maria, casada em 1800 em Sorocaba com Theodoro de Camargo, f.º de José Antonio de Camargo e de Theresa Maria.

5-4 Escholastica Maria Fiuza, casada em 1804 em Sorocaba com João Martins, natural de Parnaíba, f.º de Antonio Martins Ferreira e de Maria José Guimarães. Teve q. d.:

6-1 Anna Martins Ferreira, casada em 1824 em Sorocaba com Francisco de Queiroz, viúvo de Anna Francisca de Almeida.

6-2 Maria Martins, casada em 1821 em Itapetininga com Francisco Dias Ferreira, f.º de Joaquim Gonçalves Ferreira e de Maria Theresa de Jesus.

5-5 Manoel Antonio Fiuza, casado com Anna Maria da Conceição. Teve q. d.: 6-1 Pulcheria Maria, casada em 1809 em Sorocaba com João Garcia, f.º de Manoel Garcia Lumbria. Tit. Carrascos. 5-6 João Manoel Fiúza, natural da Faxina, casado em 1815 em Sorocaba com Ursula Maria.

5-7 Antonio Castanho Fiuza casou em 1817 em Sorocaba com Theresa Antonia de Oliveira, f.ª de Luiz Antonio de Oliveira e de Anna Esmeria.

4-2 Maria Custodia de Oliveira, f.ª de 3-7, casou em 1766 em Sorocaba com o alferes Francisco Xavier de Oliveira, f.º único do capitão-mor Salvador de Oliveira Leme (o Sarutayá) e de sua 1ª mulher Rita Pires de Godoy. Com geração no V.1º pág. 69.

Pág. 558

4-3 Felisberto José de Almeida casou em 1795 em Itu com Anna Bueno, f.ª de Francisco Xavier de Godoy e de Maria de Oliveira do n.º 5-2 de 4-1 retro.

4-4 Manoela Angélica de Oliveira casou em 1795 em Sorocaba com Francisco Xavier de Freitas, viúvo de Leonarda Maria de Moura, f.º de outro de igual nome e de Paula Maria de Camargo. Com geração no V. 3.º pág. 255. Além do f.º capitão Antonio Xavier de Freitas, ali descrito, descobrimos mais:

5-2 Ignacio Xavier de Freitas, casado em 1821 em Itapetininga com Maria da Purificação de Moraes, fª de Francisco Xavier Moreira e de Martha de Moraes. 4-5 Escholastica Maria de Oliveira, f.ª de 3-7, natural de Parnaíba, casou em 1779 em Sorocaba com Ignacio José de Araujo, f.º de Antonio José de Araujo, de Alcobaça, e de Anna Francisca de Carvalho, de S. Paulo.

4-6 Guarda-mor (depois coronel) Bento Manoel de Almeida Paes, f.º de 3-7, casou com Gertrudes Marianna de Barros, f.ª de Antonio de Oliveira Bernardes e de Anna Pires Moreira, à pág. 320 deste V., onde foi omitida esta f.ª Gertrudes Marianna de Barros. Teve q. d.:

5-1 Gertrudes Maria de Barros, casada em 1803 em Sorocaba com Antonio Loureiro de Almeida, f.º. do capitão Joaquim José de Almeida Pedroso. Com geração em Tit. Bicudos.

5-2 America Antonia de Barros, casada 1.º em 1806 em Sorocaba com seu parente o alferes Luciano. de Almeida Mello, e 2.ª vez em 1820 na mesma vila com Manoel Joaquim de Mello, ambos f.ºs de Alexandre Pedroso de Moraes e de Maria de Mello Rego, na pág. 563 a geração.

5-3 Maria Custodia, natural de Lages, Paraná, casou em 1803 em Sorocaba com Antonio Martins Ferreira, natural de Parnaíba, f.º de outro de igual nome, natural do Porto, e de Maria José Guimarães.

4-7 Anna Maria, f.ª de 3-7, casada com José Corrêa.

4-8 Eufrasia Maria de Oliveira casada com Joaquim Barbosa.

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4-9 Jeronimo Antonio de Oliveira, último f.º de 3-7, casou 1.º com Rosa Maria de Oliveira, f.ª de Raphael Leme de Oliveira e de Anna Leite Goulart, em Tit. Alvarengas Cap. 3.º § 7.º; 2.ª vez casou em 1804 em Sorocaba com Maria Antonia, f.a de Joaquim Rodrigues de Carvalho e de Anna Maria de Oliveira. 3-8 Antonio Castanho de Almeida Paes, f.º de 2-1, faleceu solteiro com testamento em 1793 em Sorocaba. 2-2 Francisca de Siqueira, f.ª do § 5.º, casou a 1.ª vez em 1723 em Parnaíba com Paulo Fernandes Paes, f.º de João Fernandes Porto e de Maria Paes; 2.ª vez em 1737 na mesma vila com Francisco Gonçalves de Oliveira, viúvo de Maria Dias de Barros, o qual era natural de Vianna do Minho e foi capitão de ordenanças de Parnaíba. Faleceu Francisca de Siqueira em 1751 em Parnaíba, sem geração do 1.o marido, porém teve:

Do 2.º, f.ª única:

3-1 Rosa Maria de Siqueira, que casou em 1753 em Itu com João Ferraz de Campos, f.º de Pedro Dias Ferraz e de Maria Paes. Com geração neste V. à pág. 20. 2-3 Manoel de Moraes Navarro, nascido em 1697, casou em Sorocaba com Escholastica Soares, f.ª do capitão Domingos Soares Paes, natural de Curitiba, e de Maria Leite da Silva. Tit. Carrascos. Foi Manoel de Moraes Navarro um cidadão dotado de grandes virtudes, sempre ocupado para os cargos do governo da vila de Sorocaba, onde ocupou também o de juiz ordinário e o de juiz de órfãos trienal em 3 triênios com grande aplauso e utilidade dos pupilos. Foi estabelecido em sua fazenda de cultura de cana de açúcar e de aguardente, e faleceu em avançada idade. Manoel de Moraes Navarro esteve algum tempo em Goiás nas minas do Pilar sítio de Papuã, comarca de Vila Boa, onde teve lavras minerais ao pé da estrada dos Guarinos. Ali faleceu seu f.º nº 3-2, como adiante vamos narrar. Teve 10 f.ºs: 3-1 Domingos de Moraes Navarro, praça de soldado no Rio Grande do Sul.

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3-2 José de Almeida Lara. A seu respeito escreveu Pedro Taques, Nob. Paul., o seguinte: "resistindo por espaço de meio dia a um grosso troço de negros foragidos a que no Brasil se chamam calhambolas, sem mais forças que a de três armas de fogo que manejavam ele e dois mulatos seus escravos de dentro de casa; e, tendo boa pontaria, morreram muitos e ficaram feridos quase todos; até que, acabada a pólvora, avançaram os negros em pelotão e lhe acabaram a vida e a dos dois mulatos; e depois de morto lhe cortaram a cabeça e todos os membros, sem escaparem da violência destes bárbaros as partes pudendas, de tal sorte que ficou aquele cadáver feito um crivo de chagas pelas muitas facadas com que o ódio dos pretos empregou a sua fúria.

Este infeliz sucesso aconteceu nas minas do Pilar, sítio de Papuã, da comarca de Vila Boa de Goiás, estando o pai do morto ausente da casa, que era construída nas suas lavras minerais ao pé da estrada chamada dos Guarinos; e, recolhendo-se a ela com os escravos que o acompanhavam, achou o filho morto, como ficou referido, tendo escapado um mulato de 10 ou 12 anos, escondido no centro de uma cata profunda, e, com escolta dos vizinhos, trouxeram o cadáver para o arraial para dar-lhe sepultura, e a pedir socorro e justiça para seguir a trilha dos agressores de tão horrendo insulto, e dos roubos que fizeram na casa, levando tudo quanto puderam carregar. Porém não achou Manoel de Moraes Navarro o menor auxilio dos ministros da justiça, que eram dois juízes ordinários, e, excitado da sua justificada dor, formou com parentes e amigos um corpo, com que, governado mais pelo ardor do espírito do que pela força de seus anos e desfalecimento de suas lágrimas (porque o filho morto era de grandes esperanças), penetrou as veredas do sertão por onde se entranharam os foragidos, porém sem efeito, pois, logo ao segundo dia choveu tanto que não puderam inteiramente descobrir mais a trilha para ser seguida.

Pág. 561
Porém, antes de muitos dias em diversos sítios experimentaram outras vidas a tirania dos tais foragidos, que puseram em consternação aos moradores daquele continente, que deu ocasião ao conde dos Arcos - dom Marcos de Noronha, governador e capitão-general da capitania de Goiás em 1751, a passar em. pessoa ao dito arraial, e com ele o doutor ouvidor geral Sebastião José da Cunha Soares, que permitiram que livremente se atacassem os quilombos, matando-se neles os negros que se pusessem em resistência, como se pratica nas Minas Gerais; e ainda assim não cessam os roubos, mortes e insolências, de sorte que, para se evitar um futuro levantamento dos pretos contra os brancos, se empenhou a atividade, ardor, zelo e desembaraço do coronel José Antonio Freire de Andrade (hoje conde de Bobadella), governador da capitania de Minas Gerais, a vencer a Bartholomeu Bueno do Prado, natural de S. Paulo, por si e seus avós, para capitão-mor e conquistador de um quase reino de pretos foragidos, que ocupavam a campanha desde o rio das Mortes até o Rio Grande, que se atravessa na estrada de S. Paulo para Goiás. Bartholomeu Bueno desempenhou tanto o conceito que se formava do seu valor e disciplina de guerra contra esta canalha que se recolheu vitorioso apresentando 3900 pares de orelhas dos negros que destruiu em quilombo, sem mais prêmio que a honra de ser ocupado no real serviço, como consta dos acórdãos tomados em câmara de Vila Rica sobre esta expedição e o efeito dela para total segurança dos moradores daquela grande capitania."

3-3 Luiz Pedroso de Moraes Navarro.

3-4 Manoel Vicente de Moraes, que em 1767 tirou dispensa de impedimento de consangüinidade para casar-se com sua parenta em 4.º grau Maria Rodrigues da Conceição, f.ª do capitão Estevão Ribeiro Bayão e de Feliciana Fernandes dos Reis. Tit. Macieis Cap. 4.º § 9.º, 2-1, 3-1, 4-2.

3-5 João Leite de Moraes.

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3-6 Maria Leite de Moraes

3-7 Marianna de Siqueira e Moraes.

3-8 Anna de Almeida Moraes.

3-9 Izabel de Lara Moraes casou em 1776 em Sorocaba com Antonio José Coelho, natural da vila de S. Sebastião da Ilha 3.ª, f.º de Bernardo Coelho e Francisca de Jesus.

3-10 Francisca de Almeida e Moraes.

2-4 Maria de Siqueira, f.ª do § 5.º, faleceu solteira em 1710.

2-5 Luiz Castanho de Almeida (ou de Moraes Leite) faleceu em 1680 em Sorocaba, e ali casou em 1730 com Francisca Soares de Araujo, f.ª do capitão Domingos Soares Paes e de Maria Leite da Silva do n.º 3-3 retro. Estabeleceu-se na vila de Sorocaba onde ocupou honrosos cargos. Teve (C. O. de Sorocaba) 12 f.ºs:

3-1 Salvador de Almeida Lara.

3-2 Maria Leite da Annunciação

3-3 Mariana de Siqueira Moraes

3-4 Manoel de Almeida Moraes

3-5 Alexandre Pedroso de Moraes

3-6 Sargento-mor Luiz Castanho

3-7 Izabel de Lara e Moraes

3-8 Francisca de Siqueira e Moraes

3-9 Francisco de Almeida

3-10 Gertrudes

3-11 José Maria Leite Moraes

3-12 Joaquim Maria Leite Moraes.

3-1 Ajudante Salvador de Almeida Lara foi casado em Sorocaba com Rita de Godoy, natural. de Itu, f.ª de Francisco de Godoy Moreira e de Maria Leite de Anhaya. Tit. Godoys Cap. 6.º. Faleceu em Sorocaba em 1781 e sua mulher no mesmo lugar em 1795 e teve 6 f.ºs: 4-1 Eufrasia Maria, casada em 1783 Pm Sorocaba com Manoel Amado, f.º de Antonio Fernandes Amado, de Portugal, e de Izabel Maria, de Sorocaba. Teve q. d.: 5-1 Maria Leite Amado, casada em 1827 em Sorocaba com Joaquim de Almeida Penteado, viúvo de Maria Leite do Amaral. 4-2 Maria Leite, casada com Joaquim Antonio de Oliveira

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4-3 Francisca de Almeida, casada com Lourenço Leite de Sampaio.

4-4 Luiz Castanho em.1795 estava ausente nos domínios de Castela.

4-5 Bento Soares de Almeida, com 24 anos em 1795.

4-6 Francisco de Paula, com 23 anos.

3-2 Maria Leite da Annunciação casou em 1764 em Sorocaba com João Bicudo de Proença, f.º de Sebastião Bicudo e de Izabe1 Pedroso. Tit. Cubas. Com geração.

3-3 Marianna de Siqueira e Moraes casou em 1761 em Sorocaba com o alferes Francisco de Camargo Pontes, falecido em 1801 nessa vila, f.º do alferes José Munhoz de Camargo e de Catharina Domingues de Siqueira. Com geração no V. 1.º pág. 200.

3-4 Manoel de Almeida e Moraes, solteiro em 1780 com 38 anos, foi praça de dragão nas Minas Gerais em 1771.

3-5 Alexandre Pedroso de Moraes casou com Maria de Mello Rego, f.ª de Miguel de Mello Rego e de Escholastica de Arruda, neste V. à pág. 155. Teve q. d.:

4-1 José Joaquim de Almeida Mello, casado em 1814 em Porto Feliz com Anna Gertrudes de Almeida, f.ª de Saturnino Paes Leite e de Maria Francisca de Almeida. Tit. Furquins. Teve q. d.: 5-1 Maria Carolina de Almeida, casada em 1846 em Porto Feliz com Manoel Joaquim de Padua e Mello, f.º de Antonio de Padua Botelho e 2.ª mulher Maria Izabel de Sampaio, neste V. à pág.162.

5-2 José Joaquim de Almeida, casado em 1846 na vila supra com Brasilia Amalia, irmã de Manoel Joaquim de Padua Mello do n.º precedente.

5-3 (na dúvida) Gertrudes de Arruda, que foi casada com Elias Manoel de Mello Taques, à pág. 67.

4-2 Joaquim de Almeida casou com Manoela de Almeida (de quem foi o 1.º marido), f.ª do guarda-mor Pedro Vaz Botelho e de Beatriz da Candelaria. Tit. Bicudos. Teve o f.º único: 5-1 Joaquim de Mello. 4-3 Alferes Luciano de Alemeida Mello, casado em 1806 em Sorocaba com sua parenta America Antonia de Barros, f.ª do coronel Bento Manoel de Almeida Paes n.º 5-6. Teve q. d.: 5-1 Francisco Antonio de Almeida Mello.
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5-1 Francisco Antonio de Almeida Mello foi casado com Felizarda Joaquina Pinto, f.ª do tenente-coronel Caetano Pinto Homem, natural de Portugal, falecido em 1864 com testamento em S. Paulo, e de Maria Eugenia Alves Pinto, n. p. de Diogo Pinto de Menezes e Mendonça e de Felizarda Joaquina Pinto Castello Branco. Teve o f.º único:

6-1 Dr. Americo Brasiliense de Almeida e Mello, natural de Sorocaba, já falecido, foi advogado em S. Paulo, lente da faculdade de direito desta cidade; depois da proclamação da república, foi o 1.º governador do Estado de S. Paulo por eleição popular. Foi casado com Marcellina Lopes Chaves de Mello, irmã de Francisco Lopes Chaves, 2.º barão de Santa Branca, de Licinio Lopes Chaves 2.º barão de Jacareí, do dr. Joaquim Lopes Chaves, senador federal, f.ª do 1.º barão de Santa Branca. Teve: 7-1 Dr. em medicina Americo Brasiliense de Almeida Mello F.º, casado com Francisca de Sousa Rezende, f.ª do barão de Rezende, V. 3º pág. 393.

7-2 Alice, solteira.

7-3 Eponina de Almeida Mello, casada com Joaquim Payão, negociante em S. Paulo.

7-4 Zuleika, solteira.

7-5 Ruth de Camargo Aranha, casada com o dr. José Mariano de Camargo Aranha, em Tit. Godoys.

7-6 Francisco Brasiliense de Almeida Mello.

7-7 Persano B. de Almeida Mello.

7-8 Lourival Brasiliense de Almeida Mello.

4-4 Anna de Mello, f.ª de 3-5, casou em 1800 em Sorocaba com seu tio Manoel Antonio de Mello Rego, f.º de Miguel de Mello Rego do n.º 3-5, à pág. 155 deste.

4-5 Maria de Mello, casada em 1809 em Sorocaba com o alferes João Pires de Almeida Campos, f.º do capitão João Pires de Almeida Taques. Tit. Moraes, com geração.

4-6 Manoel Joaquim de Mello, casado em 1820 em Sorocaba com America Antonia de Barros, viúva do alferes Luciano de Almeida Mello n.º 4-3 retro.

Pág. 565

3-6 Sargento-mor Luiz Castanho de Moraes Leite casou com Gertrudes Maria Ferreira, f.ª do capitão-mor José Dias Ferreira e de Maria Leme do Prado, de Jundiaí. V. 2.º pág. 237. Faleceu com testamento em 1824 em Jundiaí, e teve 3 f.ºs, vivos nesse ano:

4-1 Padre Pedro Dias Paes Leme.

4-2 Capitão José Castanho de Moraes, casado em 1804 em Jundiaí com Mathilde Maria Jacintha, f.ª do capitão Manoel Corrêa de Lemos e de Gertrudes Maria Jacintha. Neste à pág. 523. ,

4-3 Frei Luiz Gonzaga de Santa Gertrudes, religioso de S. Francisco.

3-7 Izabel de Lara e Moraes casou em 1767 em Sorocaba com o sargento-mor Domingos Dias Leme, f.º do sargento-mor José Dias Ferreira, e de Maria Leme do Prado. V. 2.º pág. 236. Com geração.

3-8 Francisca de Siqueira e Moraes casou em 1774 em Sorocaba com o alferes André de Medeiros da Costa, de Parnaíba, viúvo de Escholastica Maria Soares, f.º de Pedro de Medeiros e de Izabel dos Reis. Tit. Freitas. Faleceu Francisca de Siqueira em 1796 em Sorocaba, e teve:

4-1 Luiz Castanho de Medeiros, que casou com ...

4-2 Anna Francisca de Medeiros casou em 1798 em Sorocaba com Luiz José de Camargo, seu primo, f.º do alferes Francisco de Camargo Pontes e de Marianna de Siqueira e Moraes. V. 1.º pág. 201. Teve q. d.:

5-1 José de Camargo Pontes, casado em 1831 em Sorocaba com Maria de Barros Castanho, f.ª de Antonio de Almeida Barros e de Izabel Maria. Tit. Cubas. 4-3 Antonio Castanho de Medeiros, natural de Sorocaba, faleceu solteiro com testamento em 1815 em Santos.

4-4 André Castanho de Medeiros casou em 1803 em Sorocaba com Francisca Maria de Camargo, irmã de Luiz José de Camargo do nº 5-2 supra. Teve q. D.:

5-1 Marianna de Almeida, casada em 1819 em Sorocaba com Vicente Antonio de Camargo, f.º de Custodio de Moraes e de Maria de Camargo.

5-2 Maria do Patrocinio, casada em 1821 em Sorocaba com Antonio de Oliveira Rosa. Tit. Cubas.

Pág. 566
4-5 Maria Castanho de Medeiros, casada em 1808 em Sorocaba com Joaquim Luiz de Almeida, f.º de Luiz Castanho de Almeida e Abreu. Tit. Cubas. 3-9 Francisco de Almeida Moraes casou em 1767 em Sorocaba com Custodia Maria, f.ª de Manoel Vaz Domingues e de Angela Machado, n. p. de João Domingues e de Theresa Pedroso, n. m. de Duarte Pacheco e de Marianna Machado.

3-10 Gertrudes, solteira, com 30 anos em 1780.

3-11 José Maria Leite Moraes era solteiro com 27 anos em 1780.

3-12 Joaquim Maria Leite Moraes ou Joaquim José de Almeida, que é o mesmo, casou em 1782 em Itu com Francisca de Salles, f.ª de Sebastião de Arruda e de Ignacia de Lima, n. p de Miguel de Arruda e de Maria de Almeida. Neste à pág. 127.

2-6 Marianna Paes de Siqueira, f.ª do § 5.º, casou em 1733 em Parnaíba com Francisco de Godoy da Silva, falecido em 1795, f.º de Balthazar de Godoy e de Izabel de Proença de Abreu. Com geração em Tit. Godoys Cap. 6.º § 5.º n.º 2-9.

2-7 Guilherme Pedroso de Moraes, nascido em 1707 casou em 1745 em Parrnahiba com Maria da Cunha de Oliveira, f.ª de João da Cunha, natural de S. Bartholomeu de S. Gens - arceb. de Braga, e de Margarida de Oliveira de Brito, n. p. de João da Cunha e de Catharina Gonçalves, n. m. de João da Costa Homem e de Anna Vieira Barros, esta f.ª de Domingos Machado Jacome e de Margarida de Oliveira. Tit. Macieis. Teve 7 f.º s, naturais de Parnaíba:

3-1 José Pedroso de Moraes Lara

3-2 João de Moraes Navarro de Antas

3-3 Lourenço Castanho de Oliveira Barros

3-4 Raymundo Vieira Baruel Machado

3-5 Antonio Pedroso da Cunha, casado em 1807 em Parnaíba com Benta Maria.

3-6 Anna Pedroso de Moraes Siqueira

3-7 Catharina de Sena de Oliveira casou em 1782 em Parnaíba com o capitão Francisco de Andrade, f.º do capitão-mor do mesmo nome e de Rita Antonia da Silva Serra. Com geração em Tit. Cubas.

Pág. 567
2-8 José de Almeida Lara, solteiro.

2-9 Antonio Castanho da Silva, nascido em 1713, faleceu com 67 anos em 1780 em Parnaíba e casou nesse lugar em 1733 com Rosa Maria Teixeira, natural de S. Paulo, f.ª de Luiz Teixeira de Azevedo e de Izabel Collaço. Tit. Alvarenga Cap. 5.º. Teve, naturais de Parnaíba:

3-1 João, † depois de batizado.

3-2 Luiz Castanho Navarro de Moraes e Antas foi tenente da companhia do capitão Simão de Toledo de Almeida com destino ao Rio Pardo; feito prisioneiro foi levado a Buenos Aires, donde passou para a cidade de Córdoba, onde casou e ficou morando.

3-3 José Castanho de Azevedo, falecido em 1812, casou em 1783 em Parnaíba com Rosa Margarida de Almeida, f.ª de Agostinho Pereira da Silva, de Portugal, e de Rosa de Almeida, esta f.ª de Paulo de Proença e de Izabel de Almeida. Tit. Cubas. Teve (C. P. de S. Paulo):

4-1 Rosa Maria de Almeida, casada em 1816 em Parnaíba com Lucas José da Silveira, f.º de Alexandre José da Silveira e de Custodia Fernandes Branco, n. p. de Antonio Alves Machado, da ilha de S. Jorge, e de Izabel Maria da Silva, n. m. de José Fernandes Pedroso e de Anna Branca.

4-2 Rita

4-3 Antonio.

3-4 Manoel Rodrigues de Moraes Antas, foi diretor da aldeia de Maruery.

3-5 Antonio Castanho de Azevedo, faleceu solteiro com testamento em 1820 em Jundiaí.

3-6 Feliciano, faleceu na infância.

3-7 Anna Maria Teixeira casou em 1781 em Parnaíba com Anastácio de Moraes Camargo, f.º de Fernando de Figueiró de Camargo e de Izabel de Moraes. Tit. Moraes. Com geração.

3-8 Custodia Maria, † em 1787 em Parnaíba, casou em 1780 na mesma vila com Vicente de Moraes Camargo, de Santo Amaro, f.º de Fernando de Figueiró de Camargo e de Izabel de Moraes do nº precedente. Com geração em Tit Moraes.

Pág. 568

3-9 Joaquina Maria casou em 1781 em Parnaíba com Joaquim de Oliveira Moraes, da Cotia, f.º de Antonio de Oliveira Lima e de Rita de Moraes, esta f.ª de João de Figueiró da Silva e de Mecia de Moraes. Tit. Moraes.

2-10 Pedro de Lara e Moraes, f.º do § 5.º, casou em 1747 com Escholastica de Jesus, viúva do capitão Rodrigo Gomes de Mendonça, f.ª de Domingos Fernandes Porto e de Maria Nunes de Siqueira (C. Ec. de S. Paulo). Sem geração.
 
 
§ 6.º

1-6 Catharina de Almeida, f.ª do Cap. 7.º, casou com Vicente Gonçalves de Aguiar, † em 1696, f.º de João Gonçalves de Aguiar, do Rio de Janeiro, e de Luzia de Mendonça. Tit. Bicudos. Teve (C. 0. de S. Paulo) 2 f.ºs:

2-1 Vicente Gonçalves de Almeida, que faleceu em 1731, e foi casado com Izabel da Silva Naves, f.ª de João de Almeida Naves, natural da vila de Algodre, bispado de Viseu, e de Maria da Silva. Teve (C. O. de S. Paulo): 3-1 Vicente Ferreira de Almeida, falecido em 1735, casou em 1726 em Parnaíba com Escholastica da Silva Bueno, f.ª do capitão Francisco Bueno Luiz da Fonseca e de Maria Jorge da Silva (e não Margarida da Silva, como escreveu Taques). Teve pelo inventário (C. O. de S. Paulo) f.ª única: 4-1 Ignacia de Loyola, que foi para Goiáses com seus pais. 3-2 Maria de Almeida Lara foi casada com seu primo dom Francisco Taques Rendon. 2-2 Izabel de Lara, f.ª do § 6.º, falecida em 1725, casou em 1699 em Parnaíba com Pedro Leme Ferreira, falecido em 1757 nessa vila, f.º de Manoel Ferreira de Lemos e de Maria da Estrella. Com geração no V. 2.º pág. 237.
 
 
§ 7.º

1-7 Maria de Lara foi casada com Jorge de Mattos, natural de S. Jorge na ilha do Topo, f.º de João de Mattos e de Anna Francisca. Teve f.ª única:

2-1 Suzanna de Mattos, † na infância.
Pág. 569

§ 8.º

1-8 Magdalena Fernandes de Moraes, † 1682 com testamento, foi casada com João Gomes. Sem geração.
 
 

§ 9.º

1-9 Ignacio de Almeida Lara, natural e morador em Parnaíba, que faleceu em 1699, casou em 1693 em Sorocaba com Izabel Domingues Paes, viúva de Manoel Alves Nogueira, da Cotia, f.ª do capitão-mor de Itanhaém Martim Garcia Lumbria e de Maria Domingues das Candêas (C. O. de S. Paulo). A viúva Izabel Domingues passou a 3.ªs núpcias em 1703 na freguesia de Santo Amaro com seu parente Salvador Garcia de Pontes, f.º de Antonio Garcia e de Marianna Pontes.
 
 

§ 10.º

1-10 Antonia de Almeida foi casada com Jeronimo Ferraz de Araujo. Sem geração.
 
 

§ 11.º

1-11 João de Almeida Lara
 
 

Cap. 8.º e último

Padre Pedro de Lara e Moraes passou-se para a Ilha Grande de Angra dos Reis, onde pediu 4 léguas de sesmaria, alegando na petição que iriam povoar essa ilha seu pai e quatro genros. Estes não foram e sim somente Joaquim de Lara e Moraes § 2.º do Cap. 7.º.


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