Genealogia Paulistana
Luiz Gonzaga da Silva Leme (1852-1919)
Vol IV - Pág. 537 a 568
Tit. Laras
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Foi progenitor desta família em S. Paulo dom Diogo de Lara, natural de Zamôra, que, vindo a S. Paulo nos primeiros anos do século 17º, aqui casou com Magdalena Fernandes de Moraes, f.ª de Pedro de Moraes de Antas e de Leonor Pedroso (1). Tit. Moraes. Faleceu em 1665 em S. Paulo e teve (C. O. de S. Paulo ) os 8 f.ºs:
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(1) Segundo refere Pedro Taques na sua Nobil. Paulistana: "a alta qualidade e nobreza de sangue dos Laras foram provadas em autos de genere processados na cidade de Zamora, do reino de Castela a Velha, no ano de 1704 perante dom Bartholomeu Gonzales de Valdevia, provisor e vigário geral do bispado da dita cidade, a requerimento do capitão-mor Pedro Taques de Almeida no ano de 1703 dirigido ao doutor Jorge da Silveira Souto-Maior, provisor e vigário geral do bispado do Rio de Janeiro.
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Cap. 2º Mariano de Lara
Cap. 3º João de Lara Moraes
Cap. 4º Maria de Lara
Cap. 5º Anna de Lara
Cap. 6º Maria Pedroso
Cap. 7º Izabel de Lara
Cap. 8º Pedro de Lara
Joaquim de Lara Moraes. Transcrevemos de Pedro Taques, Nob. Paulistana, a geração deste Cap. 1º, nada podendo adiantar em razão de ter-se mudado para a ilha Grande de Angra dos Reis em 1647 e não acharmos em S. Paulo notícia de seus descendentes. Ali morava seu irmão o padre Pedro de Lara Cap. 8º. Na dita ilha casou Joaquim de Lara com Cecilia Gago de Oliveira, f.ª de Antonio de Oliveira Gago, natural de Santos, e de Custodia Moreira. Tit. Garcias Velhos. Antonio de Oliveira Gago era descendente do cavaleiro Antonio de Oliveira, capitão-mor governador, da capitania de S. Vicente, para onde veio em 1538, e de Genebra Leitão de Vasconcellos. Teve:
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Ao reverendíssimo vigário geral de Zamôra foi dirigida a requisitória para o efeito de se proceder (na forma do estilo e em segredo eclesiástico precedendo informação do revd.mo pároco e nomeação de testemunhas) sobre a averiguação da pureza e limpeza de sangue de dom Diogo de Lara, natural de Zamôra da freguesia de Santo Antonio e S. Estevão, f.º legítimo de dom Diogo Ordenhez de Lara. Procedendo-se nesta diligência, informou o revd.mo pároco da dita freguesia, na sua certidão jurada aos 27 de Abril de 1704, que dom Diogo de Lara fora natural daquela cidade e morador da praça de Tortegrado da freguesia de Santo Antonio e S. Estevão (da qual era pároco e cura tenente ele doutor Gaspar Manoel de Tezeda) e f.º de dom Diogo Ordonhez de Lara, natural da mesma freguesia e de sangue muito ilustre, grande e ilustre cavalheiro das mais conhecidas e esclarecidas casas da cidade de Zamôra, onde com seu f.º dom Diogo de Lara foi morador em casas próprias arrimadas junto à muralha da praça de Tortegrado, em cuja fachada se divisavam as armas dos seus ilustres apelidos. Sobre esta mesma matéria foram inquiridas sete testemunhas de grande exceção, as quais todas depuseram com a singularidade de conhecimento e tratamento que tiveram com o dito dom Diogo de Lara até o tempo em que se passara para o reino de Portugal e embarcara para o Brasil. Os autos originais deste processo foram remetidos aos 30 de Abril de 1704 para a câmara episcopal da cidade do Rio de Janeiro; e por eles obteve sentença de puritate sanguinis o habilitando o capitão-mor Pedro Taques de Almeida, neto materno do dito dom Diogo de Lara, f.º de dom Diogo Ordonhez de Lara.
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1-2 Anna de Lara § 2.º
1-3 Josepha de Lara § 3.º
1-4 Magdalena de Lara § 4.º
1-1 Maria de Lara foi casada com Manoel Antunes de Araujo, natural de Lisboa, da freguesia de Santa Justa. Teve 3 f.ºs:
2-2 Joaquim de Lara Moraes
2-3 Maria de Lara foi casada com Antonio Lopes Leonardo, natural de Vianna do Minho. Teve:
3-2 João Antunes
3-3 Maria de Lara
3-4 Marianna de Lara, que casou com Thomaz Fernandes Montanha, f.º de Francisco de Oliveira Montanha, capitão de infantaria, e de Thomazia de Moraes Cavalcanti, naturais de Santos, n. p. de Thomaz Fernandes de Oliveira, capitão-mor governador da capitania de S. Vicente em 1675 e de Maria ou Marianna, que era irmã direita da mulher do capitão de infantaria da praça do Rio de Janeiro Antonio Vaz Gago, estes pais de Maria, mulher do coronel Manoel Dias de Menezes, e de Bernarda, que foi casada com Paulo Pinto de Faria, cavaleiro professo da ordem de Cristo, natural do Rio de Janeiro, descendentes de Pedro de Moraes Madureira e de Antonia de Sousa Cavalcanti.
Estes autos passaram do Rio de Janeiro à câmara episcopal de S. Paulo em 1746 com a criação do bispado desta cidade sendo bispo dom Bernardo Rodrigues Nogueira".
Nós temos em nosso poder uma cópia desse processo e sentença.
Continua Pedro Taques: "Dom Diogo de Lara viveu em S. Paulo com grande estimação e respeito, que depois passou a uma geral e reverente veneração pelas suas grandes virtudes. Com elas mereceu conseguir o caráter de varão santo. Vivia mais no templo de Nossa Senhora do Carmo, ao pé do altar mór, onde estava o Santíssimo Sacramento no sacrário, do que em sua casa. Comungava com grande freqüência. Retirou-se do popular concurso para a soledade de uma quinta em distância de um quarto de légua, que depois deixou aos religiosos carmelitas de S. Francisco com todo o gado que nela tinha, por conta do que, com o decurso dos anos, se chamava esta quinta - Ferraria e Curral dos carmelitas. Ao presente tempo só existe o sítio desta quinta, sem utilidade alguma ao convento dos religiosos, que a este estado reduzem as casas pelo desprezo de quem lhes não cultiva as terras.
Desta quinta vinha dom Diogo de Lara todos os dias ao romper da alva vestido no hábito de terceiro do Carmo, que foi a preciosa gala (pelo sagrado escapulário do mesmo hábito) com que se adornou muitos anos até o da morte.
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§ 2.º
1-2 Anna de Lara foi casada com José Barcellos. Sem geração.
§ 3.º
1-3 Josepha de Lara foi casada com Luiz Nogueira Travassos, que enviuvando foi clérigo, vigário da igreja da ilha Grande. Teve:
2-2 Josepha de Lara foi casada com Manoel Leal de Macedo, natural de Lisboa. Teve:
3-2 Faustino Leal de Macedo
3-3 Theresa de Jesus, que casou com o alferes Francisco das Chagas, seu parente.
Na sua quinta cultivava um jardim, de varias flores, que colhia sempre que vinha para o templo de Nossa Senhora do Carmo, e com elas ornava o altar da mesma Senhora, na capela mór. Estas flores trazia o mesmo dom Diogo de Lara no regaço, ou ponta da capa do mesmo hábito, que então era geralmente de estamenha parda. Depois de receber a sagrada comunhão, se deixava ficar no templo em profunda oração; e, ainda que convidado da religiosa caridade para tomar uma pequena refeição, não aceitava, por se não apartar do sustento que tinha em estar na presença do Senhor. No dia de sábado estendia mais a sua oração até a hora em que os religiosos cantavam a Salve no fim das Completas, e só depois deste ato se recolhia para sua quinta, onde chegava já vizinha a noite.
Neste santo exercício continuou, com tal fervor e desapego das dependências do mundo, depois que Deus foi servido chamar ao seu tribunal divino a 18 de Julho de 1661 a D. Magdalena Fernandes de Moraes sua esposa, até 22 de Outubro de 1665, em que entregou a alma ao seu Criador. O seu corpo, amortalhado no sagrado hábito dos religiosos carmelitas, esteve depositado na igreja dos mesmos, que lhe oficiaram honrosos funerais, não só pela grande opinião que tinham das suas virtudes e exemplar vida, mas também como obrigados ao seu benfeitor, além do concurso de ser este santo varão pai de religioso carmelita, qual foi seu filho frei Alberto do Nascimento.
3-4 Maria de Lara casou com seu parente João Pimenta de Carvalho, capitão de infantaria, f.º do alferes Manoel Pimenta.
3-5 Antonia de Lara, † solteira cheia
de virtudes.
1-4 Magdalena de Lara foi casada com
Jeronimo de Sousa. Sem geração.
Cap. 2º
Mariano de Lara, foi carmelita com
o nome de frei Alberto do Nascimento.
Cap. 3º
João de Lara Moraes casou com Maria de Góes de Medeiros, irmã do capitão Antonio Rodrigues de Medeiros (o Tripohy), f.ºs de Diogo Rodrigues, natural da Vila Real, † em 1685 em S. Paulo, e de Ignez de Góes, n. p. de Sebastião Pires e de Brites Lourença da Vila Real, n. m. de Sebastião Ramos e de Eugenia de Sousa. Teve:
1-2 Diogo de Lara, faleceu solteiro assassinado.
1-3 Ignez de Góes, casou em S. Paulo em 1702 com João de Sousa Queiroga, natural da vila de Chaves, f.º de outro de igual nome e de Antonia da Costa Amorim. Sem geração.
1-4 Anna de Lara Moraes foi casada com Leonardo Mendes Raposo. Teve:
Teve sepultura este venerando cadáver na capela dos irmãos terceiros da mesma ordem, tendo estado flexível e com semblante agradável; e o afeto popular aclamando-o de santo pela eficácia da opinião que todos tinham formado da sua exemplar e penitente vida.
As armas dos Laras são: em campo de prata duas caldeiras pretas postas em palas, com as bocas e asas guarnecidas de ouro. Assim se iluminaram no brasão das armas passado em 5 de Julho de 1707 ao capitão-mor Pedro Taques de Almeida, neto do dito dom Diogo de Lara."
Azevedo Marques em seus Apontamentos Históricos errou quando escreveu ser dom Diogo de Lara f.º de Antonia de Oliveira; esta foi realmente casada com um Diogo de Lara, porém deste marido somente mencionou em seu testamento em 1632 em Parnaíba 3 f.ºs, dos quais tratamos em Tit. Oliveiras. Este marido de Antonia de Oliveira não deve ser confundido com dom Diogo Ordonhez de Lara, como o fez Azevedo Marques.
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2-2 Maria Pedroso de Moraes, casada em 1728 em S. Paulo com Manoel de Oliveira e Sousa, viúvo de Luzia de Amorim. Sem geração.
Maria de Lara casou em 1631 em S. Paulo
com Lourenço Castanho Taques, natural de S. Paulo, f.º de Pedro
Taques e de Anna Proença. Com geração já descrita
neste V. à pág. 231.
Cap. 5.º
Anna de Lara casou em 1630 em S. Paulo
com Francisco Martins Bonilha, natural de S. Paulo, f.º de André
Martins e de Justa Maciel. Com geração em Tit. Martins Bonilhas.
Cap. 6.º
Maria Pedroso casou com Tristão
de Oliveira Lobo, natural de S. Paulo, f.º de Manoel Francisco Pinto,
natural de Guimarães, e Julianna de Oliveira. Com geração
em Tit. Oliveiras.
Cap. 7.º
Izabel de Lara casou em S. Paulo com Luiz Castanho de Almeida, natural de S. Paulo e morador na vila de Parnaíba, f.º de Antonio Castanho da Silva, natural de Thomar, e de Catharina de Almeida, já descrita neste V. à pág. 385. Luiz Castanho de Almeida, cujos ossos foram sepultados em Parnaíba em 1672, faleceu no sertão, no ribeirão dos Guanicuns do Mato Grosso dos Goiases, de uma frechada. Assim narra Pedro Taques este infeliz sucesso: "Luiz Castanho era um valente sertanista que tinha penetrado várias vezes o sertão a conquistar bárbaros gentios, e fez última entrada em 1671, levando somente dois f.ºs legítimos e dois bastardos, com um corpo de Carijós, chamados naqueles tempos administrados, os quais, não acomodando-se com a vida penosa de fomes e outras necessidades, se uniram todos para matarem a seu administrador Luiz Castanho e aos filhos.
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Para este efeito lhes lembrou roubarem as armas de fogo que tinham os brancos; e sendo pressentido o ladrão com alguns companheiros, entraram a dar-lhes porretadas os filhos de Luiz Castanho, o qual, ouvindo este estrondo, abriu a porta de seu quarto, trazendo uma luz de candeia de cera na mão, quando de fora lhe dispararam uma frecha que lhe penetrou o vazio, durando com vida 24 horas. Os filhos se fortificaram no mesmo arranchamento em que se achavam para se defenderem de seus inimigos domésticos, em quanto, sepultado o cadáver de seu pai, lhe consumiam as carnes aplicando fogo contínuo em cima da sepultura; de modo que em 20 dias conseguiram limpar e lavar os ossos que, recolhidos em um limpo lençol e metidos num caixote, foram transportados pelos quatro irmãos, sem mais outra companhia, pelo vasto e inculto sertão, expostos ao furor dos inimigos domésticos, que no decurso de 20 dias sempre se conservaram unidos para conseguirem o 1.º intento de tirar a vida a todos. Em marcha, e já nas vizinhanças da Meia Ponte, se adiantou Antonio Castanho com interesse de fazer alguma caçada para dela terem o sustento certo naquele dia; porém, os inimigos que lhes seguiam e observavam as marchas, se adiantaram primeiro e vieram fazer emboscada no mesmo rio Meia Ponte, e chegando a este passo o dito Antonio Castanho, ao entrar pela ponte, lhe dispararam uma frecha que, atravessando-lhe o papo que tinha no pescoço, o fez cair da ponte a baixo; mas com tal acordo se houve que, não largando da arma, ainda com ela em pontaria, se pode defender dos inimigos, os quais, por providências divinas, não souberam discorrer que a arma, estando molhada, não podia dar fogo. Neste lance chegaram os outros irmãos e se puseram em retirada os índios inimigos. Continuaram a marcha para S. Paulo, curando-se ao enfermo com mechas de fumo e mel de abelhas, quando encontraram com a tropa do capitão-mor Antonio Soares Paes, que lamentando o infeliz sucesso e morte de seu bom amigo Luiz Castanho de Almeida , fez com que os magoados filhos retrocedessem para, com o auxilio das suas armas, serem conquistados os índios inimigos e rebeldes. Aceitaram o conselho e favor: e posto aquele troço na trilha das veredas que seguiam os tais inimigos, foram descobertos e inteiramente destruídos todos sem escapar um só; e vingado por este modo a morte do pai se puseram outra vez em marcha para S. Paulo;
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e chegando à vila de Parnaíba deram sepultura aos ossos de seu pai no jazigo próprio que ele tinha na matriz dessa vila ao pé do altar de N. Senhora do Rosário, o que se executou em 1672".
Sua mulher Izabel de Lara faleceu em 1711 com avançada idade, e do seu inventário (C. O. de S. Paulo) tiramos os 11 f.ºs seguintes;
1-2 Joaquim de Lara Moraes § 2.º
1-3 Diogo de Lara e Moraes § 3.º
1-4 Antonio Castanho da Silva § 4.º
1-5 Capitão José de Almeida Lara § 5.º
1-6 Catharina de Almeida § 6.º
1-7 Maria de Lara § 7.º
1-8 Magdalena Fernandes de Moraes § 8.º
1-9 Ignacio de Almeida Lara § 9.º
1-10 Antonia de Almeida § 10.º
1-11 João de Almeida Lara §
11.º
1-1 Luiz Castanho de Almeida adquiriu tão grande prática e experiências na guerra com os índios, pelas muitas entradas que fez ao sertão, que tornou-se um grande cabo para semelhante guerra. Conseguiu reduzir muitas nações de índios que recolhidos a povoados abraçaram a fé católica. Com estes índios convertidos e colocados na posição de administrados, conseguiu desenvolver os interesses de sua casa, desenvolvendo a cultura das terras que possuía. Casou-se em 1681 em Parnaíba com sua prima irmã Maria Pedroso, f.ª de Tristão de Oliveira Lobo e de Maria Pedroso do Cap. 6.º retro. Maria Pedroso faleceu em 1684, 3 anos depois de seu casamento, e deixou o f.º único:
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Nessa fazenda faleceu ele em avançada idade, sendo seus ossos trasladados para a matriz de Mogi-guaçu. Teve de seu consorcio um casal de f.ºs, e mais uma f.ª incestuosa, que foi Gertrudes Maria de Siqueira, que foi exposta e confiada ao zelo e cuidado de Maria Nunes de Siqueira, viúva, que lhe deu a necessária educação e a fez casar como veremos no n.º 3-3 abaixo. Os f.ºs legítimos são:
4-2 Padre Joaquim Pedroso de Almeida, falecido em 1780 em S. Paulo com 50 anos.
4-3 Padre Luiz Pedroso de Almeida.
4-4 Helena Pedroso de Almeida, casada com José de Toledo Castelhanos, f.º de Salvador Fragoso Guedes e de Theresa de Toledo Castelhanos. Com geração em Tit. Toledos Pizas.
3-3 Gertrudes Maria de Siqueira, f.ª
incestuosa do n.º 2-1, com um avultado dote casou com José
Monteiro da Fonseca, homem nobre, natural de Freixo de Espada à
Cinta.
1-2 Joaquim de Lara Moraes casou com Maria de Aguiar, natural de Parnaíba, f.ª de João Gonçalves de Aguiar (e não de Álvaro Netto, como escreveu Pedro Taques) e de Luzia de Mendonça. Tit. Bicudos. Teve 2 f.ºs:
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Teve da 1.a 3 f.ºs:
3-2 Joaquim de Lara Moraes casou em Iguape onde deixou geração.
3-3 Bento do Rego de Almeida faleceu nos Currais da Bahia, para onde fugira por ter matado nas minas de Itaverava a uma pessoa que o insultara.
3-5 Agostinha de Almeida casou com Ignacio Rodrigues de Sampaio (cremos ser f.º de Antonio de Sampaio e de Ignacia de Almeida à pág. 72 deste).
3-6 Escholastica Pedroso casou em Araçariguama com seu parente Luiz Pedroso de Barros, f.º de Maximiano de Góes e Siqueira e de Maria de Arruda. Com geração neste V. à pág. 239.
3-7 Maria, falecida solteira.
3-8 Francisca, falecida solteira.
3-2 Rosa de Almeida foi casada com Manoel de Araujo.
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3-3 Maria de Almeida Lara casou 1.º em 1715 em Parnaíba com Domingos Vicente Garcia, f.º de Martinho Carrasco e de Thomazia Francisca; segunda vez em 1727 na mesma vila com Antonio de Araujo Braga, natural de Braga-Portugal.
3-4 Anna de Almeida casou com Mathias da Costa Bicudo e faleceu em Parnaíba em 1738 com 40 anos.
3-5 Caetano Leme de Almeida faleceu solteiro em Goiás.
3-6 Escholastica de Almeida casou em
1725 com Manoel Gomes de Carvalho, natural de Braga. (C. Ec de S. Paulo)
1-3 Diogo de Lara e Moraes casou em 1675 em Parnaíba com Anna Maria do Prado, f.ª do capitão Pedro Leme do Prado e de Maria Gonçalves Preto. V. 2.º pág. 240. Diogo de Lara faleceu em 1713 em Araçariguama e sua mulher em 1727 em Parnaíba. Teve pelo inventário (C. O. de S. Paulo):
4-2 Izabel Paes de Faria, casada em 1741 em Itu com Francisco de Almeida Leme, f.º natural do capitão Fernando de Almeida Leme e de Maria Rodrigues do Prado. Com geração no V. 2.º pág. 339.
4-4 José Rolim de Moura, casado em 1766 em Sorocaba com Bernarda de Almeida, f.ª de Joaquim Paulo Ciebra, de Lisboa, e de Escholastica de Almeida, esta f.ª de João Paulo de Barros e de Izabel Sutil V. 1.º pág. 73. Teve 2 f.ºs:
5-2 Miguel.
3-3 Maria de Almeida casou com o capitão Thomé de Lara e Abreu, f.º de Antonio de Proença e Abreu e de Francisca de Almeida. Com geração em Tit. Cubas.
3-4 Manoel Castanho de Almeida foi morador em Vila Boa de Goiás.
3-5 Izabel de Lara casou em 1747 em Sorocaba com Silvestre Rodrigues de Sampaio, f.º de Antonio de Arruda de Sampaio e de Ignacia de Almeida. V. 4.º pág. 72. Sem geração.
3-6 Francisca de Almeida casou em 1736 em Sorocaba com Antonio Rodrigues de Sampaio, irmão de Silvestre Rodrigues do n.º precedente. Com geração neste à pág. 72.
3-7 Escholastica de Almeida faleceu solteira.
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3-8 Bento Paes de Almeida (cremos) que faleceu solteiro.
3-9 Luiz Castanho de Araujo, † em 1776 em Sorocaba, ali casou em 1749 com Maria de Lara, f.ª única de Thomé de Lara Taques e de Gregoria da Silva. Pedro Taques escreveu erradamente outra filiação. Tit. Cubas. Teve (C. O. de Sorocaba):
Da 1.ª mulher 3 f.ºs:
5-2 José, com 8 anos em 1805.
5-3 Anna de Lara casada em 1809 em Sorocaba com Francisco Manoel Mendes, f..º de Clemente José Pereira e de Francisca Maria Alvares.
4-3 José Luiz da Silva, casado em 1802 em Sorocaba com Anna Maria de Arruda, f.ª de José Bicudo de Abreu. Tit. Cubas.
4-4 Anna
4-5 Manoel Castanho de Araujo foi casado com Rita Maria de Camargo e teve q. d.:
5-2 João Manoel de Camargo, casado em 1824 em Sorocaba com Francisca de Medeiros, f.ª de Joaquim Luiz de A. e Abreu e de Maria de Medeiros Castanho.
4-7 Maria
4-8 Gertrudes Maria, casada em 1796 em Sorocaba com Paulino Ayres das Neves, viúvo de Lucrecia Leme. Teve q. d.:
5-1 Maria Joaquina Ayres, casada em 1818 em Sorocaba com João Evangelista, f.º de Bernardo José de Almeida e de Maria Pedroso Leme, Tit. Alvarengas Cap. 3.º § 7.º n.º 2-1.
3-2 Ignacio de Almeida Lara.
3-3 José de Oliveira, praça no Rio Grande do Sul em 1766.
3-4 Angelo de Almeida, morador em Goiás em 1766.
3-5 Maria de Almeida casou na matriz de N. Senhora do Pilar, sítio das minas de Papuã, comarca de Goiás, com Francisco de Campos Silva, natural do Porto; foi casada também com um sobrinho do sargento-mor João Barbosa Lima.
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3-6 Francisco Ribeiro de Moraes Pedroso, sargento-mor em Sorocaba, casou 1.º em 1764 nessa vila com Maria do Belém, f.ª do sargento-mor Antonio Loureiro da Silva e de Anna de Arruda, no V. 2.º pág. 339; 2.ª vez com Custodia Célia de Cerqueira, f.ª de Fernão Paes de Barros e de Angela Ribeiro Leite. V. 3.º pág. 376. Teve:
Da 1.ª mulher, 3 f.ºs:
4-2 Tenente Joaquim Antonio de Moraes Lara, de Sorocaba, casado em 1789 em Itapetininga com Izabel Maria da Candelaria, f.ª de José Domingues Espinhosa e de Joanna Maria de Chaves. V. 2.º pág. 347. Teve q. d.:
4-5 Anna Joaquina de Cerqueira, casada em 1797 em Sorocaba com o tenente José Manoel de Fonseca, natural de Itu, f.º do capitão José Manoel da Fonseca Leite e de Josepha Maria de Góes. Com geração no V. 3.º pág. 96.
4-6 Fernando Paes de Barros, casado em 1819 em Itu (ou Indaiatuba) com Izabel de Campos Penteado, viúva do alferes Antonio de Godoy Penteado, f..ª do tenente Pedro Gonçalves Meira e do Anna de Campos Penteado. Tit. Cubas Cap. 3.º.
4-2 Ignacio, com 8 anos em 1778.
4-3 Anna
4-4 Escholastica
4-5 Tenente João de Almeida Lara, casado 1.º em 1803 na freguesia de Camanducaia (hoje cidade de Jaguari, sul de Minas) com Cândida Maria da Cunha de Vasconcellos, f.ª do capitão Antonio da Cunha de Carvalho e de Anna Jacintha de Vasconcellos, natural de Aiuruóca, n. p. do coronel Antonio da Cunha de Carvalho, de Bastos, e de Bernarda Dultra da Silveira, de Aiuruóca, n. m. do coronel Henrique Dias de Vasconcellos, do Douro, e de Maria de Almeida, da vila de S. José, bisp. de Marianna; segunda vez casou em 1815 na mesma freguesia com Ignacia da Cunha, irmã inteira de sua 1.ª mulher. Teve q. d.:
Da 1.ª mulher:
2-5 Izabel de Lara, última f.ª do § 3.º, foi casada com João de Godoy Collaço, f.º de Gaspar de Godoy Collaço, tenente-general, natural de S. Paulo, e de Sebastiana Ribeiro de Moraes. Tit. Godoys Cap. 4.0 § 11.º. Foram moradores de Araçariguama em seu sítio de cultura, e tiveram os seguintes f.ºs:
3-1 José de Godoy
3-2 Luiz Castanho
3-3 Gaspar de Godoy de Almeida
3-4 Mecia de Almeida Lara
3-5 Izabel de Lara e Moraes
3-6 Maria de Lara
3-7 João de Godoy
3-2 Luiz Castanho, mais tarde Luiz Pedroso de Almeida Lara, casou em 1738 em Parnaíba com Escholastica de Aguiar Lara, natural dessa vila, f.ª de Paulo de Aguiar Lara e de Maria de Brito, esta f.ª de Gaspar de Brito e de Joanna de Almeida Naves. Teve 4 f.ºs:
4-3 Mecia de Almeida Lara casou com José Frazão, f.º de Pedro Frazão de Brito (o de Anhumas), à pág. 299.
4-4 Maria Antonia de Godoy casou com Bernardo Guedes Barreto, f.º de Francisco Barreto Leme do Prado e de Rosa Maria. Com geração no V. 3º pág. 20.
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6-2 Anna Eufrosina de Campos, casada em 1837 na vila supra com seu parente José Soares de Godoy, f.º de Pedro José Pompeu e de Anna Antonia Soares. Neste V. à pág. 236.
5-2 Anna Joaquina de Campos, casada em 1814 na mesma vila com Manoel Joaquim de Gusmão, f.º de Joaquim Cardoso de Gusmão e de Custodia de Lara Leite. Tit. Cunhas Gagos Cap. 4.º § 4.º, ali o f.º único.
5-3 Ignacio de Godoy Campos, último f.º de 4-2, casou em 1820 na mesma vila com sua prima Anna Joaquina Leite, f.ª de Francisco Barreto Leme e de Maria de Sant'Anna. V. 1.º pág. 164.
Pág. 555
3-5 Izabel de Lara e Moraes casou em 1747 em Araçariguama com Mathias Leite de Barros, irmão de Marcos Leite do n.º presente. V. 3.º pág. 478.
3-6 Maria de Lara casou em Goiás com Domingos da Costa Guimarães, natural de Guimarães.
3-7 João de Godoy, último
f.º de 2-5, faleceu solteiro.
§ 4º
1-4 Antonio Castanho da Silva, f.º do Cap. 7º, acompanhou a seu pai na última entrada ao sertão, e, vítima de uma emboscada no atravessar o rio da Meia Ponte, teve o pescoço traspassado por uma frecha, como foi narrado neste Cap. 7.º, de cujo ferimento escapou miraculosamente com vida. Casou em 1696 em Parnaíba com Luzia de Mendonça, f.ª de Timotheo Leme do Prado e de Luzia de Mendonça, V. 2.º pág. 229. Faleceu Antonio Castanho da Silva em 1700, e teve:
2-2 Luzia de Mendonça, faleceu
solteira.
1-5 Capitão José de Almeida Lara, † em 1737 em Parnaíba com 70 anos de idade, casou em 1694 em Jundiaí com Marianna de Siqueira Moraes, f.ª de Manoel Rodrigues de Moraes e de Francisca de Siqueira. Tit. Moraes. Teve os 10 f.ºs:
3-2 João de Almeida Paes
3-3 José Paes de Almeida
3-4 Escholastica
3-5 Rita Paes de Siqueira
3-6 Anna Pedroso de Moraes
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3-7 Maria Paes Gonçalves3-8 Antonio Castanho de Almeida Paes
3-2 João de Almeida Paes, † solteiro.
3-3 José Paes de Almeida casou em 1752 em Parnaíba com Maria Theresa de Jesus, f.ª de Pedro de Macedo Souto Mayor, natural da Vila Real, falecido em 1748 em Parnaíba, e de Maria Ribeiro, n. p. de Duarte de Macedo Souto Mayor e de Catharina Lourença. Teve q. d.:
4-2 Marianna Paes, de Mogi-mirim, casada em 1786 em Itapetininga com Ambrosio da Silva, de Mogi-guaçu, f.º de Antonio da Silva Portes e de Theresa Bueno da Silva, de Parnaíba. Neste V. à pág. 300.
3-5 Rita Paes de Siqueira, solteira em 1749.
3-6 Anna Pedroso de Moraes casou em 1745 em Parnaíba com Rodrigo da Costa Santarém, natural de Santarém, f.º de Antonio Teixeira da Costa e de Theresa de Jesus, e foram morar em Goiás. Sem geração.
3-7 Maria Paes Gonçalves casou em 1744 em Parnaíba com o alferes Jeronimo da Rocha de Oliveira, natural dessa vila, f.º do capitão Manoel de Oliveira e Sousa e de Maria da Rocha do Canto. Tit. Macieis. Teve, pelo inventário de Jeronimo da Rocha em 1788 em Sorocaba, 9 f.ºs:
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5-2 Jeronimo, Antonio Fiuza, natural de Sorocaba,, casou 1.º em 1799 em Itu com Martinha de Oliveira, f.ª de Francisco Xavier de Godoy e de Maria de Oliveira, Tit. Godoys Cap. 2.º §1.º, 2-4; 2.ª vez casou em 1801 em Sorocaba com Casimira Maria de Moraes, f.ª do alferes José Corrêa de Moraes e de Custodia Maria de Barros. Teve q. d. da 2.ª mulher:
5-4 Escholastica Maria Fiuza, casada em 1804 em Sorocaba com João Martins, natural de Parnaíba, f.º de Antonio Martins Ferreira e de Maria José Guimarães. Teve q. d.:
6-2 Maria Martins, casada em 1821 em Itapetininga com Francisco Dias Ferreira, f.º de Joaquim Gonçalves Ferreira e de Maria Theresa de Jesus.
5-7 Antonio Castanho Fiuza casou em 1817 em Sorocaba com Theresa Antonia de Oliveira, f.ª de Luiz Antonio de Oliveira e de Anna Esmeria.
Pág. 558
4-3 Felisberto José de Almeida casou em 1795 em Itu com Anna Bueno, f.ª de Francisco Xavier de Godoy e de Maria de Oliveira do n.º 5-2 de 4-1 retro.
4-4 Manoela Angélica de Oliveira casou em 1795 em Sorocaba com Francisco Xavier de Freitas, viúvo de Leonarda Maria de Moura, f.º de outro de igual nome e de Paula Maria de Camargo. Com geração no V. 3.º pág. 255. Além do f.º capitão Antonio Xavier de Freitas, ali descrito, descobrimos mais:
4-6 Guarda-mor (depois coronel) Bento Manoel de Almeida Paes, f.º de 3-7, casou com Gertrudes Marianna de Barros, f.ª de Antonio de Oliveira Bernardes e de Anna Pires Moreira, à pág. 320 deste V., onde foi omitida esta f.ª Gertrudes Marianna de Barros. Teve q. d.:
5-2 America Antonia de Barros, casada 1.º em 1806 em Sorocaba com seu parente o alferes Luciano. de Almeida Mello, e 2.ª vez em 1820 na mesma vila com Manoel Joaquim de Mello, ambos f.ºs de Alexandre Pedroso de Moraes e de Maria de Mello Rego, na pág. 563 a geração.
5-3 Maria Custodia, natural de Lages, Paraná, casou em 1803 em Sorocaba com Antonio Martins Ferreira, natural de Parnaíba, f.º de outro de igual nome, natural do Porto, e de Maria José Guimarães.
4-8 Eufrasia Maria de Oliveira casada com Joaquim Barbosa.
Do 2.º, f.ª única:
Pág. 560
3-2 José de Almeida Lara. A seu respeito escreveu Pedro Taques, Nob. Paul., o seguinte: "resistindo por espaço de meio dia a um grosso troço de negros foragidos a que no Brasil se chamam calhambolas, sem mais forças que a de três armas de fogo que manejavam ele e dois mulatos seus escravos de dentro de casa; e, tendo boa pontaria, morreram muitos e ficaram feridos quase todos; até que, acabada a pólvora, avançaram os negros em pelotão e lhe acabaram a vida e a dos dois mulatos; e depois de morto lhe cortaram a cabeça e todos os membros, sem escaparem da violência destes bárbaros as partes pudendas, de tal sorte que ficou aquele cadáver feito um crivo de chagas pelas muitas facadas com que o ódio dos pretos empregou a sua fúria.
Este infeliz sucesso aconteceu nas minas do Pilar, sítio de Papuã, da comarca de Vila Boa de Goiás, estando o pai do morto ausente da casa, que era construída nas suas lavras minerais ao pé da estrada chamada dos Guarinos; e, recolhendo-se a ela com os escravos que o acompanhavam, achou o filho morto, como ficou referido, tendo escapado um mulato de 10 ou 12 anos, escondido no centro de uma cata profunda, e, com escolta dos vizinhos, trouxeram o cadáver para o arraial para dar-lhe sepultura, e a pedir socorro e justiça para seguir a trilha dos agressores de tão horrendo insulto, e dos roubos que fizeram na casa, levando tudo quanto puderam carregar. Porém não achou Manoel de Moraes Navarro o menor auxilio dos ministros da justiça, que eram dois juízes ordinários, e, excitado da sua justificada dor, formou com parentes e amigos um corpo, com que, governado mais pelo ardor do espírito do que pela força de seus anos e desfalecimento de suas lágrimas (porque o filho morto era de grandes esperanças), penetrou as veredas do sertão por onde se entranharam os foragidos, porém sem efeito, pois, logo ao segundo dia choveu tanto que não puderam inteiramente descobrir mais a trilha para ser seguida.
3-3 Luiz Pedroso de Moraes Navarro.
3-4 Manoel Vicente de Moraes, que em 1767 tirou dispensa de impedimento de consangüinidade para casar-se com sua parenta em 4.º grau Maria Rodrigues da Conceição, f.ª do capitão Estevão Ribeiro Bayão e de Feliciana Fernandes dos Reis. Tit. Macieis Cap. 4.º § 9.º, 2-1, 3-1, 4-2.
3-5 João Leite de Moraes.
Pág. 562
3-6 Maria Leite de Moraes
3-7 Marianna de Siqueira e Moraes.
3-8 Anna de Almeida Moraes.
3-9 Izabel de Lara Moraes casou em 1776 em Sorocaba com Antonio José Coelho, natural da vila de S. Sebastião da Ilha 3.ª, f.º de Bernardo Coelho e Francisca de Jesus.
3-10 Francisca de Almeida e Moraes.
2-5 Luiz Castanho de Almeida (ou de Moraes Leite) faleceu em 1680 em Sorocaba, e ali casou em 1730 com Francisca Soares de Araujo, f.ª do capitão Domingos Soares Paes e de Maria Leite da Silva do n.º 3-3 retro. Estabeleceu-se na vila de Sorocaba onde ocupou honrosos cargos. Teve (C. O. de Sorocaba) 12 f.ºs:
3-2 Maria Leite da Annunciação
3-3 Mariana de Siqueira Moraes
3-4 Manoel de Almeida Moraes
3-5 Alexandre Pedroso de Moraes
3-6 Sargento-mor Luiz Castanho
3-7 Izabel de Lara e Moraes
3-8 Francisca de Siqueira e Moraes
3-9 Francisco de Almeida
3-10 Gertrudes
3-11 José Maria Leite Moraes
3-12 Joaquim Maria Leite Moraes.
Pág. 563
4-3 Francisca de Almeida, casada com Lourenço Leite de Sampaio.
4-4 Luiz Castanho em.1795 estava ausente nos domínios de Castela.
4-5 Bento Soares de Almeida, com 24 anos em 1795.
4-6 Francisco de Paula, com 23 anos.
3-3 Marianna de Siqueira e Moraes casou em 1761 em Sorocaba com o alferes Francisco de Camargo Pontes, falecido em 1801 nessa vila, f.º do alferes José Munhoz de Camargo e de Catharina Domingues de Siqueira. Com geração no V. 1.º pág. 200.
3-4 Manoel de Almeida e Moraes, solteiro em 1780 com 38 anos, foi praça de dragão nas Minas Gerais em 1771.
3-5 Alexandre Pedroso de Moraes casou com Maria de Mello Rego, f.ª de Miguel de Mello Rego e de Escholastica de Arruda, neste V. à pág. 155. Teve q. d.:
5-2 José Joaquim de Almeida, casado em 1846 na vila supra com Brasilia Amalia, irmã de Manoel Joaquim de Padua Mello do n.º precedente.
5-3 (na dúvida) Gertrudes de Arruda, que foi casada com Elias Manoel de Mello Taques, à pág. 67.
5-1 Francisco Antonio de Almeida Mello foi casado com Felizarda Joaquina Pinto, f.ª do tenente-coronel Caetano Pinto Homem, natural de Portugal, falecido em 1864 com testamento em S. Paulo, e de Maria Eugenia Alves Pinto, n. p. de Diogo Pinto de Menezes e Mendonça e de Felizarda Joaquina Pinto Castello Branco. Teve o f.º único:
7-2 Alice, solteira.
7-3 Eponina de Almeida Mello, casada com Joaquim Payão, negociante em S. Paulo.
7-4 Zuleika, solteira.
7-5 Ruth de Camargo Aranha, casada com o dr. José Mariano de Camargo Aranha, em Tit. Godoys.
7-6 Francisco Brasiliense de Almeida Mello.
7-7 Persano B. de Almeida Mello.
7-8 Lourival Brasiliense de Almeida Mello.
4-5 Maria de Mello, casada em 1809 em Sorocaba com o alferes João Pires de Almeida Campos, f.º do capitão João Pires de Almeida Taques. Tit. Moraes, com geração.
4-6 Manoel Joaquim de Mello, casado em 1820 em Sorocaba com America Antonia de Barros, viúva do alferes Luciano de Almeida Mello n.º 4-3 retro.
3-6 Sargento-mor Luiz Castanho de Moraes Leite casou com Gertrudes Maria Ferreira, f.ª do capitão-mor José Dias Ferreira e de Maria Leme do Prado, de Jundiaí. V. 2.º pág. 237. Faleceu com testamento em 1824 em Jundiaí, e teve 3 f.ºs, vivos nesse ano:
4-2 Capitão José Castanho de Moraes, casado em 1804 em Jundiaí com Mathilde Maria Jacintha, f.ª do capitão Manoel Corrêa de Lemos e de Gertrudes Maria Jacintha. Neste à pág. 523. ,
4-3 Frei Luiz Gonzaga de Santa Gertrudes, religioso de S. Francisco.
3-8 Francisca de Siqueira e Moraes casou em 1774 em Sorocaba com o alferes André de Medeiros da Costa, de Parnaíba, viúvo de Escholastica Maria Soares, f.º de Pedro de Medeiros e de Izabel dos Reis. Tit. Freitas. Faleceu Francisca de Siqueira em 1796 em Sorocaba, e teve:
4-2 Anna Francisca de Medeiros casou em 1798 em Sorocaba com Luiz José de Camargo, seu primo, f.º do alferes Francisco de Camargo Pontes e de Marianna de Siqueira e Moraes. V. 1.º pág. 201. Teve q. d.:
4-4 André Castanho de Medeiros casou em 1803 em Sorocaba com Francisca Maria de Camargo, irmã de Luiz José de Camargo do nº 5-2 supra. Teve q. D.:
5-2 Maria do Patrocinio, casada em 1821 em Sorocaba com Antonio de Oliveira Rosa. Tit. Cubas.
3-10 Gertrudes, solteira, com 30 anos em 1780.
3-11 José Maria Leite Moraes era solteiro com 27 anos em 1780.
3-12 Joaquim Maria Leite Moraes ou Joaquim José de Almeida, que é o mesmo, casou em 1782 em Itu com Francisca de Salles, f.ª de Sebastião de Arruda e de Ignacia de Lima, n. p de Miguel de Arruda e de Maria de Almeida. Neste à pág. 127.
2-7 Guilherme Pedroso de Moraes, nascido em 1707 casou em 1745 em Parrnahiba com Maria da Cunha de Oliveira, f.ª de João da Cunha, natural de S. Bartholomeu de S. Gens - arceb. de Braga, e de Margarida de Oliveira de Brito, n. p. de João da Cunha e de Catharina Gonçalves, n. m. de João da Costa Homem e de Anna Vieira Barros, esta f.ª de Domingos Machado Jacome e de Margarida de Oliveira. Tit. Macieis. Teve 7 f.º s, naturais de Parnaíba:
3-2 João de Moraes Navarro de Antas
3-3 Lourenço Castanho de Oliveira Barros
3-4 Raymundo Vieira Baruel Machado
3-5 Antonio Pedroso da Cunha, casado em 1807 em Parnaíba com Benta Maria.
3-6 Anna Pedroso de Moraes Siqueira
3-7 Catharina de Sena de Oliveira casou em 1782 em Parnaíba com o capitão Francisco de Andrade, f.º do capitão-mor do mesmo nome e de Rita Antonia da Silva Serra. Com geração em Tit. Cubas.
2-9 Antonio Castanho da Silva, nascido em 1713, faleceu com 67 anos em 1780 em Parnaíba e casou nesse lugar em 1733 com Rosa Maria Teixeira, natural de S. Paulo, f.ª de Luiz Teixeira de Azevedo e de Izabel Collaço. Tit. Alvarenga Cap. 5.º. Teve, naturais de Parnaíba:
3-2 Luiz Castanho Navarro de Moraes e Antas foi tenente da companhia do capitão Simão de Toledo de Almeida com destino ao Rio Pardo; feito prisioneiro foi levado a Buenos Aires, donde passou para a cidade de Córdoba, onde casou e ficou morando.
3-3 José Castanho de Azevedo, falecido em 1812, casou em 1783 em Parnaíba com Rosa Margarida de Almeida, f.ª de Agostinho Pereira da Silva, de Portugal, e de Rosa de Almeida, esta f.ª de Paulo de Proença e de Izabel de Almeida. Tit. Cubas. Teve (C. P. de S. Paulo):
4-2 Rita
4-3 Antonio.
3-5 Antonio Castanho de Azevedo, faleceu solteiro com testamento em 1820 em Jundiaí.
3-6 Feliciano, faleceu na infância.
3-7 Anna Maria Teixeira casou em 1781 em Parnaíba com Anastácio de Moraes Camargo, f.º de Fernando de Figueiró de Camargo e de Izabel de Moraes. Tit. Moraes. Com geração.
3-8 Custodia Maria, † em 1787 em Parnaíba, casou em 1780 na mesma vila com Vicente de Moraes Camargo, de Santo Amaro, f.º de Fernando de Figueiró de Camargo e de Izabel de Moraes do nº precedente. Com geração em Tit Moraes.
Pág. 568
3-9 Joaquina Maria casou em 1781 em Parnaíba com Joaquim de Oliveira Moraes, da Cotia, f.º de Antonio de Oliveira Lima e de Rita de Moraes, esta f.ª de João de Figueiró da Silva e de Mecia de Moraes. Tit. Moraes.
1-6 Catharina de Almeida, f.ª do Cap. 7.º, casou com Vicente Gonçalves de Aguiar, † em 1696, f.º de João Gonçalves de Aguiar, do Rio de Janeiro, e de Luzia de Mendonça. Tit. Bicudos. Teve (C. 0. de S. Paulo) 2 f.ºs:
1-7 Maria de Lara foi casada com Jorge de Mattos, natural de S. Jorge na ilha do Topo, f.º de João de Mattos e de Anna Francisca. Teve f.ª única:
§ 8.º
1-8 Magdalena Fernandes de Moraes,
† 1682 com testamento, foi casada com João Gomes. Sem geração.
§ 9.º
1-9 Ignacio de Almeida Lara, natural
e morador em Parnaíba, que faleceu em 1699, casou em 1693 em Sorocaba
com Izabel Domingues Paes, viúva de Manoel Alves Nogueira, da Cotia,
f.ª do capitão-mor de Itanhaém Martim Garcia Lumbria
e de Maria Domingues das Candêas (C. O. de S. Paulo). A viúva
Izabel Domingues passou a 3.ªs núpcias em 1703 na freguesia
de Santo Amaro com seu parente Salvador Garcia de Pontes, f.º de Antonio
Garcia e de Marianna Pontes.
§ 10.º
1-10 Antonia de Almeida foi casada
com Jeronimo Ferraz de Araujo. Sem geração.
§ 11.º
1-11 João de Almeida Lara
Cap. 8.º e último
Padre Pedro de Lara e Moraes passou-se
para a Ilha Grande de Angra dos Reis, onde pediu 4 léguas de sesmaria,
alegando na petição que iriam povoar essa ilha seu pai e
quatro genros. Estes não foram e sim somente Joaquim de Lara e Moraes
§ 2.º do Cap. 7.º.