Genealogia Paulistana
Luiz Gonzaga da Silva Leme (1852-1919)
Vol IV - Pág. 379 a 28
Tit. Almeidas Castanhos
Pág. 379
Sobre a origem desta família diz Pedro Taques: "traz sua origem da vila de Monte-mor o Novo em Portugal, de onde veio para S. Vicente pelos anos de 1547 Antonio Rodrigues de Almeida, que tinha o fôro de cavaleiro fidalgo da casa do sr. rei dom João III, em cujo reinado foi este fôro de cavaleiro fidalgo o mais superior que constituía grau de fidalguia, até que o rei dom Sebastião alterou a ordem dos filhamentos, de cujo tempo até o presente ficou este fôro de cavaleiro fidalgo sendo ínfimo; de sorte que o mordomo-mor do reino o confere as pessoas mecânicas para passarem com ele ao 1.º. grau de nobreza; e o fôro de fidalgo cavaleiro ficou sendo filhamento superior com 1$800 de moradia, constituindo grau de fidalguia, que por isso se chamam fidalgos da casa de S. Majestade.
Em S. Vicente se estabeleceu Antonio Rodrigues de Almeida, onde por espaço de 13 anos prestou muitos serviços ao donatário da capitania, ao rei e a Deus, achando-se em todos assaltos e guerras do gentio, Tamoyos, que, habitando a costa desde a enseada do Rio de Janeiro até a barra de S. Vicente, braço do Norte chamada Bertioga, impediam o aumento da povoação da dita vila fundada pelos anos de 1531 a l534 por Martim Affonso de Sousa.
No ano de 1.556 passou ao reino Antonio Rodrigues de Almeida, e, pelos merecimentos próprios, recebeu do donatário Martim Affonso de Sousa a mercê de propriedade dos ofícios de escrivão da ouvidoria e das datas de sesmarias e de seu chanceler na capitania de S. Vicente. Estando a embarcar de regresso a esta vila, foi constituído capitão-mor, ouvidor da capitania de Santo Amaro do defunto Pedro Lopes de Sousa, por sua viúva d. Izabel de Gambôa, como tutora e administradora de seu f.º Martim Affonso de Sousa, o moço, e sobrinho direito de Martim Affonso, o velho, donatário da capitania de S. Vicente. Esta promoção foi feita em 1557 em Lisboa por instrumento público lavrado tabelião Antonio do Amaral; e como capitão-mor e ouvidor concedeu terras dentro das dez léguas da capitania de Santo Amaro, que partem do rio Curupacê até a barra do rio de S.Vicente, braço Norte, chamado Bertioga, como se vê das sesmarias que concedeu desde 1557 a 1568, as quais se acham registradas no cartório da provedoria da fazenda real de S. Paulo, no livro das sesmarias Tit. 1562 da pág. 11 á 123". Seguem os títulos de concessão de três sesmarias feita a Antonio Rodrigues de Almeida, uma junto ao mosteiro de Piratininga (em S. Paulo) em 1560, a 2.ª no Rio de Janeiro em 1565, entestando com a aldeia de índios chamada Itaoca, e a 3.ª em 1567, compreendendo as águas do Cubatão na vila de Santos. Nestas concessões se faz menção dos valiosos serviços prestados por esse fidalgo cavaleiro da casa real, que tinha, de regresso de Portugal, trazido sua mulher e 2 f.ªs. por casar. Foi casado com Maria Castanho, natural de Monte-mor o Novo, e trouxe de Portugal duas f.ªs., tendo mais um f.º nascido na vila de Santos, onde foi morador até passar para S. Paulo onde viveu e faleceu. Estes f.ºs. são:
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Cap. 2.º. Maria Castanho
Cap. 3.º. Padre André de
Almeida
Catharina de Almeida, faleceu solteira.
Cap. 2.º
Maria Castanho, natural de Monte-mor o Novo, casou-se em Santos pelos anos de 1564 a 1565 com Antonio de Proença, natural da vila de Belmonte, moço da câmara do infante dom Luiz, senhor de Belmonte e duque da Guarda (1).
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(1) Diz Taques que este Proença é distinto do outro que ligou-se com a família Cubas e que tinha o nome de Proença de Abreu; entretanto, o mesmo Pedro Taques, em um manuscrito em que tratou deste último, diz ser parente de Antonio de Proença, natural de Belmonte. Vide Tit. Cubas, onde vem a descendência de Paulo de Proença que casou com a f.ª de Braz Cubas em Santos.
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Antonio de Proença foi notável pelo seu prestígio e serviços que prestou à causa pública; assim, quando Diogo Martim Cam, o magnata de alcunha, veio a S. Paulo buscar socorro para penetrar o sertão da capitania do Espírito Santo em descobrimento de minas de ouro, prata e esmeraldas (e foi a 1ª tentativa deste gênero) foi o dito Antonio de Proença quem lhe fez todo o fornecimento, fazendo acompanhar a expedição seu f.º Francisco de Proença com armas e escravos, tudo a sua custa. Francisco de Proença voltou para S. Paulo em 1598 vindo da Bahia, para onde se recolhera depois de frustrados os esforços para os descobrimentos empreendidos.
Em 1599 foi Antonio de Proença nomeado capitão da gente de cavalo de S. Paulo por provisão de dom Francisco de Sousa, que tendo vindo a S. Paulo nesse ano, fez uma viagem à serra de Biraçoiaba, a visitar o estabelecimento de Affonso Sardinha, de que tratamos em Tit. Cubas. Foi também ouvidor e auditor da capitania de S. Vicente com residência em S. Paulo, para o que obteve provisão de licença em 1601. Em l602 foi nomeado capitão da vila de S. Paulo, na ausência do capitão dela Diogo Arias de Aguirre, por provisão de dom Francisco de Sousa. Em 1582 foi juiz ordinário e de orfãos de S. Paulo, e serviu por muitas vezes os honrosos cargos da república.
Em 1694 o capitão-mor Pedro Taques de Almeida provou com testemunhas e documentos perante o vigário da vara de S. Paulo o doutor André Baruel a nobreza, qualidade e pureza de sangue de seu ter-avô Antonio Rodrigues de Almeida, cavaleiro fidalgo; bem como a qualidade, nobreza e pureza de sangue de seu bisavô Antonio de Proença, moço da câmara do infante dom Luiz e natural de Belmonte.
Nos autos de habilitação de genere do mesmo capitão-mor Pedro Taques de Almeida processados na vila de Belmonte Teixoso, bisp. da Guarda, à requisição do bispado do Rio de Janeiro, consta pelo depoimento de treze testemunhas que o dito Antonio de Proença se ausentara para o Brasil pelo crime de haver tirado de certo mosteiro uma religiosa; e por este sacrílego atentado fora preso no Castello e a freira recolhida ao cárcere de seu convento. Dali fugira em vida do infante dom Luiz e se recolheu ao Brasil.
Segundo Pedro Taques (a quem seguimos, fazendo o resumo historico que fica escrito), as armas dos Proenças eram as seguintes: "O escudo partido em pala: na 1.ª em campo verde uma águia preta de duas cabeças armada de ouro; na 2.ª em campo azul cinco flores de liz de ouro em santor.
Pág. 382
Assim se vêm iluminadas no brasão de armas que tirou o dito capitão-mor Pedro Taques em Lisboa a 5 de Julho 1707, sendo rei de armas Antonio de Aguiar, e escrivão da nobreza José Duarte Salvado, cavaleiro da casa real; e obteve sentença o dito Taques pelo dr. Gonçalo da Cunha Vilas Bôas, desembargador da casa da suplicação e corregedor com alçada nos feitos e causas cíveis da corte, e se acha registrado no arquivo da câmara de S. Paulo, no livro grande que principia em 30 de Outubro de 1721".
Em S. Paulo teve Antonio de Proença seu estabelecimento agrícola com terras de culturas e campos de criação na ribeira de Ityporanga, onde teve abundantes criações de gados vacuns, cavalares, suínos etc., e grandes searas de trigo, de cujos rendimentos fornecia o tratamento de sua casa. Faleceu com testamento em S. Paulo em 1605, e teve de Maria Castanho os 5 f.ºs. seguintes:
1-2 Anna de Proença § 2.º
1-3 Catharina de Almeida § 3.º
1-4 Izabel de Proença § 4.º
1-5 Maria de Almeida § 5.º
1-1 Francisco de Proença foi cavaleiro fidalgo por seu avô, Antonio Rodrigues de Almeida. Acompanhou, como vimos atrás, ao 1.º explorador de minas de ouro, pedras preciosas e outros metais, Diogo Martins Cam, que tendo penetrado os sertões da capitania do Espírito Santo, se recolheu com seus companheiros à Bahia, depois de frustrados os resultados desse empreendimento. Esta malograda tentativa foi seguida de outra, dirigida pelo capitão Diogo Gonçalves Laço que, vindo da Bahia para S. Paulo em 1598 acompanhado de Francisco de Proença, no posto de capitão das minas que em S. Paulo foram descobertas em 1507 pelos paulistas Affonso Saldinha e Clemente Alvares nas serras de Jaguamimbava, Jaraguá, Vuturuna ou Ibituruna e Biraçoiaba; daqui, com alguns companheiros, entre os quais o mesmo Francisco de Proença, fez nova entrada no sertão com o mesmo fim. Isto teve lugar nos 1.ºs. anos do século 17, sem que conseguissem o almejado fim.
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Mais tarde, acoroçoados pelo rei de Portugal dom João IV em 1646, quando era governador do Rio de Janeiro Duarte Correa Vasques Annes, fizeram 3.ª entrada pela capitania do Espírito Santo os Azeredos, capitaneados por Marcos de Azeredo Coutinho, ainda sem resultado, até que coube a gloria da descoberta das esmeraldas ao capitão-mor Fernão Dias Paes, que em 1673 fez sua entrada ao sertão e, depois de inauditos esforços para vencer toda a sorte de contrariedades, conseguiu descobrir a desejada serra das esmeraldas. Vide V. 2.º pág. 454. Foi Francisco de Proença um cidadão de prestígio, que ocupou repetidas vezes os cargos da república e teve voto nas assembléias do corpo político da mesma. Teve uma importante fazenda ao lado da de seu pai, com vasta extensão de terras que extendiam-se por um lado pelo caminho de Santos até o sítio da Borda do Campo e de outro até o rio Jeribatiba além da freguesia de Santo Amaro.
Foi 1.ºcasado com Izabel Ribeiro, natural de S. Paulo e ali falecida em 1627 com testamento, f.ª de Estevão Ribeiro, o moço, e de Maria Duarte, Tit. Bayão; segunda vez foi casado com Maria Bicudo, f.ª de Vicente Bicudo e 1.ª mulher Anna Luiz. Tit. Bicudos. Faleceu Francisco de Proença com testamento em 1638 e foi sepultado na igreja do colégio dos jesuítas em S. Paulo. Teve:
Da 1.ª:
4-2 Manoel
4-3 Sebastião
4-4 Paula
4-5 Anna
4-6 Marcellina Soares de Faria.
2-5 Anna de Almeida, que casou-se e teve geração.
2-6 Izabel.
1-2 Anna de Proença, que casou-se
com Pedro Taques, natural de Setubal, que veio ao Brasil como secretário
de dom Francisco de Sousa em 1591, sétimo governador do estado.
Com geração à pág. 223 deste.
§ 3.º
1-3 Catharina de Almeida, f.ª do Cap. 2.º, casou-se com Antonio Castanho da Silva, natural de Thomar, de nobreza qualificada. Foi morador em Parnaíba onde teve uma fazenda de cultura com um pomar das frutas da Europa. Como atesta Pedro Taques, teve nesse pomar grande número de nogueiras maiores que as da Europa; em 1735, quando estava em decadência essa fazenda pela morte de Antonio Castanho, ainda colheu frei Antonio da Luz, que ali passara em caminho para Sorocaba, uns quatro alqueires de nozes de algumas nogueiras que restavam. Antonio Castanho da Silva passou ao Peru atravessando os sertões do Paraguai e, como outros paulistas, foi ter nas minas de prata de Potosi, onde demorou-se muitos anos e faleceu em 1622. Dessas minas trouxeram os paulistas muitas arrobas de prata, tendo muitos deles cópas de peso de 40 arrobas. Foi Antonio Castanho o sucessor na administração dos bens da capela do Alcochete em Thomar, que por ele administrava seu irmão mais moço. Teve 2 f.ºs., naturais de S. Paulo, que são:
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1-4 Izabel de Almeida de Proença, f.ª do Cap. 2.º,casou com Francisco Vaz Coelho, natural de Portugal, que serviu em S. Paulo os honrosos cargos da república. Faleceu com testamento em 1624 e teve 11 f.ºs (C. O. de S. Paulo):
3-2 Antonio Rodrigues de Almeida.
3-3 Maria Coelho.
3-4 Paulo de Anhaya.
3-5 Capitão-mor João de Anhaya de Almeida.
3-6 Paulo de Anhaya de Almeida.
4-2 Izabel de Anhaya, f.ª de 3-1, † em 1692 em Itu, casou em 1662 em Parnaíba com Fernão Ribeiro, natural de Coimbra. Teve naturais de Itu 6 f.ºs:
6-2 João Soares de Almeida, casado em 1729 em Itu com Izabel Pires da Silva, f.ª de Matheus Leme de Castilho e de Margarida da Silva.
6-3 Luzia Soares (muda), † solteira em 1738 em Itu.
6-4 Miguel Soares.
6-5 Ignez Soares, casada e moradora nas Minas Gerais.
5-2 Maria Soares, f.ª de 4-2, † em 1753 em Itu com 87 anos, casou em 1695 nessa vila com João Barbosa de Abreu, † em 1754 com 94 anos na mesma vila, f.º de Francisco Barbosa de Abreu e de Sebastiana de Peralta. Teve 2 f.ºs:
7-2 Angela Joaquina de Almeida, casada em 1771 em Itu com Vicente Coelho da Silva, irmão de Antonio Coelho do n.º precedente. Com geração em Tit. Alvarengas.
7-3 Anna Antonia de Almeida, casada em 1756 em Itu com Antonio de Aguiar da Silva. Com geração em Tit. Alvarengas.
7-4 Rita Maria Ribeiro, casada em 1778 em Itu com Vital Cardoso, f.º de Manoel Cardoso Flores. Com geração em Tit. Martins Bonilhas.
7-5 Gertrudes Maria Barbosa, casada em 1778 em Itu com Pedro Ferraz Pacheco, f.º de Manoel de Sampaio Pacheco e de Veronica Dias Leite. Com geração no V. 4 pág. 50.
7-6 Izabel Barbosa de Almeida, casada com José Flores de Moraes. Com geração em Tit. Alvarengas.
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6-2 Fernando
6-3 Rosa Maria de Almeida, casada com José Borges Bicudo, † em 1756 em Itu, f.º de Dionizio Fernandes Bicudo e de Maria Borges de Cerqueira. Com geração no V. 3 pág. 519.
5-6 Matheus Soares de Almeida, que casou em 1707 em Itu com Maria Diniz, f.ª de Balthazar da Costa e de Maria Diniz, n. p. de Balthazar da Costa e de Anna Antunes, n. m. de Antonio Affonso Vidal e de Maria Pedroso de Lima. Tit. Oliveiras Cap. 5.º § 1.º, 2-3, 3-4, 4-5.
Pág. 389
Da 1.ª:
5-3 Maria com 9 anos em 1679.
5-5 Padre Francisco Diniz Bicudo.
5-6 Antonio Bicudo.
5-7 Luiz Correa.
5-8 Pedro de Araujo.
5-9 João de Araujo Anhaya, que casou em 1732 em Itu com Joanna Nobre Pereira, f.ª de José Nobre e de Francisca Homem.
5-10 Maria de Araujo, casada 1.º em 1707 em Itu com Luiz Lopes, f.º de Pedro Lopes e de Maria de Freitas, de Portugal; segunda vez em 1728 na mesma vila com Jeronimo Soares Moniz, f.º de outro de igual nome e de Izabel Ribeiro. Com geração. Este Jeronimo Soares, enviuvando de Maria de Araujo, casou em Atibaia em 1751 com Anna das Neves, f.ª de Diogo das Neves Pires e teve geração no V. 2 pág. 148. Faleceu em 1761 em Atibaia com 70 anos. Teve de Maria de Araujo q. d.:
6-2 João Pedroso de Araujo, casado em 1753 em Atibaia com Theresa Pires, f.ª de Diogo das Neves Pires e 1.ª mulher supra. Com geração no V. 2.º pág. 150.
5-13 José.
(1) Diz Taques em resumo: "Antonio Pereira de Azevedo, sendo morador em S. Paulo, foi encarregado da conduta da gente de guerra para socorrer a Bahia, porque em 30 de Junho de 1647, estando em ato de vereança os oficiais da câmara de S. Paulo, Antonio Ribeiro de Moraes, Belchior de Borba, Manoel Peres e o ouvidor da capitania Luiz da Costa, se ofereceu ele a ir por capitão de uma companhia de cem homens, levando-os até à Bahia a sua custa, com todo o necessário bastimento, dando-se lhe somente no porto de Santos embarcação, visto a opressão em que se achava a Bahia, cujo governador geral, Antonio Telles da Silva, o havia representado aos camaristas de S. Paulo e as cartas que seguem; 1.ª carta - da Bahia em 8 de Novembro de 1646:
'Chegou tão grande poder de Holanda ao Recife, e fazem os holandeses tantas prevenções para tornar a continuar neste Estado, tão injustamente, a guerra, que convém que todos os vassalos de S. Majestade o sirvam nesta ocasião com a demonstração que se deve esperar deles; e, porque é grande a confiança que eu faço nos moradores dessa vila, e tenho entendido que, considerando eles estas mesmas razões, já anteciparam em fazer a S. Majestade um grande donativo de mantimentos e levantar uma companhia de cem homens para a campanha de Pernambuco, me pareceu dizer a Vmces. que será este um dos particulares serviços que estes moradores podem fazer neste tempo a sua Majestade e de que eu farei maior estimação. Ao capitão que vier confirmarei e mandarei passar a patente de infantaria'. Continua esta 1.ª carta com as promessas de remuneração dos serviços.
Pág. 391
Da 1.ª mulher:
5-2 Estanisláu Correa Ribeiro
5-3 Antonio Pereira de Azevedo
5-4 Francisco Correa Ribeiro
5-5 Margarida Ribeiro
5-6 Catharina Correa de Azevedo
5-7 Izabel
5-8 Florencia
5-9 Veronica
5-10 Lourenço
5-11 Serafino Correa
5-12 Margarida Bernardes
5-14 Pedro Correa de Campos
5-15 José Correa de Campos
Segunda carta, datada de 21 de Novembro do mesmo ano de 1646, escrita pelo governador Antonio Telles - da Bahia, aos camaristas de S. Paulo: 'Depois de haver escrito a Vmces. a carta sobre os cem soldados que essa vila ofereceu para a campanha de Pernambuco, vieram os holandeses com poder tão grande ao rio S. Francisco, para onde tenho mandado ao mestre de campo Francisco Rebello com um troço de infantaria acudir ao dano que ali podem fazer; e, para socorrer e favorecer a conservação dos moradores daquela capitania, me pareceu resolver que aos cem soldados se agreguem outros cem e com dois mil índios marchem logo pelo sertão ao rio S. Francisco, e descendo por ele abaixo se incorporem aí com o dito mestre de campo. Esta jornada poderá ser feita com tanta brevidade quanto será grande o serviço prestado a Sua Majestade além da utilidade que pode resultar a esses moradores; porque, se fazem entradas ao sertão mais interior por caminhos tão dilatados em busca de índios, mais facilmente poderão, fazendo esta demonstração de bons vassalos, vir com a esperança de que, quando se recolherem, farão a mesma preza de mais perto... E para que a jornada se faça como confio, se formem quatro companhias de 50 homens cada uma, e se eleja um cabo, sujeito em quem concorram as qualidades que merece a importância desta facção, que a todos mandarei passar patentes e confirmar as nomeações que Vmces. fizerem junto com o capitão-mor dessa capitania'.
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5-2 Estanislau Correa Ribeiro, batizado em 1671 casou-se com Ignez Pedroso de Moraes, f.ª de Joaquim Pedroso de Moraes e de Maria Ribeiro, n. p. de João de Freitas e de Anna de Moraes, n. m. de Francisco da Silva e de Anna Ribeiro de Alvarenga. Teve 11 f.ºs:
7-2 Anna Maria do Espirito Santo, que foi casada com José Lopes de Oliveira, f.º de Antonio Lopes de Miranda e de Anna Rodrigues de Oliveira. Tit. Cunhas Gagos. Com geração ali.
Em Fevereiro de 1647 Segismundo Wandescop ocupou a ilha de Itaparica com 30 velas, e isto deu lugar à 3.ª carta do governador Antonio Telles aos camaristas de S. Paulo datada de 11 de Março de 1647 que diz: 'Um mês há que Segismundo está sobre esta praça com trinta velas, com que tomou porto na ilha de Itaparica, e nos tem sitiado por mar, com o intento, segundo se infere de suas ações, de continuar o cerco por muito tempo; e por isso me valho de todos os meios possíveis para meter aqui a maior quantidade de mantimentos e porcos para sustentar o sítio e rechaçar o inimigo. Bem certo estou que quando esta chegar a essa vila já estará em caminho pelo sertão ao rio S. Francisco o contingente que pedi de duzentos homens dessa terra com 2000 índios de arcos, ou pelo menos que estará pronto a partir, quando já não haja feito; e assim pela confiança que faço do seu valor e lealdade, me pareceu escrever esta a Vmces para lhes ordenar, como por ela faço, que tanto que a receberem, se eles tiverem já partido, lhes mandem Vmces aviso a toda pressa; que cortem o sertão e desçam a socorrer esta praça; e quando se não tenham posto ainda a caminho, Vmces disponham a que sem demora alguma, venham fazer este socorro; que tudo o que nas 1.ªs cartas lhes prometi de honras, mercês e acrescentamentos de suas pessoas, verão mais brevemente experimentados servindo à minha vista e acudindo esta praça em ocasião tão importante;
Pág. 393
6-4 Lourenço Correa de Araujo, natural de Itu, casou em 1745 em Sorocaba com Maria da Silva Furquim, f.ª de Claudio Furquim de Camargo e de Joanna da Silva. Teve q. d.:
7-2 Josepha Leite de Camargo, casada com Raphael de Crasto, f.º de Christovão Correa de Crasto e de Rita Cubas. Tit. Fernandes Povoadores.
e se eles se me ofereceram para ir ao rio S. Francisco, a uma jornada tanto mais dilatada, rompendo sertão, com muito melhor ânimo se disporão a vir a esta, sendo tanto mais breve e por caminhos tão sabidos: a todos podem Vmces assegurar de minha parte que lhes hei de igualar o prêmio à demonstração de zelo com que se houverem, e a brevidade com que partirem'. No resto da carta recomenda a remessa imediata e com toda a brevidade por barcos de gêneros alimentícios de que muito necessitava aquela praça.
O grande socorro de duzentos paulistas e 2000 índios frecheiros (estes tirados não das aldeias do real padroado, mas fornecidos pelos paulistas sob cuja administração particular estavam prestando-lhes serviços na lavoura) partiu em julho de 1647 sob o comando do capitão de infantaria Antonio Pereira de Azevedo".
Pela exposição que faz Pedro Taques não se sabe se este corpo de paulistas tomou parte na infeliz investida feita pelas forças portuguesas em 1647 em número de 1200 soldados contra as de Segismundo Wandescop alojados na ilha de Itaparica. Nessa avançada imprudente, por caminhos cheios de obstáculos antes do alvorecer do dia, ordenada pelo governador Antonio Telles, houve tal confusão que os portugueses atiravam nos seus companheiros julgando alvejar os holandeses, e só descobriram o engano quando cabia morto o próprio mestre de campo Francisco Rebello, e dois capitães. Neste combate perderam as nossas forças 600 infantes mortos, além de muitos feridos; e a retirada precipitada e confusa das nossas forças deu a vitória ao inimigo holandês.
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6-7 Josepha Ribeiro da Silva casou 1.º com Antonio Pereira da Silva, natural de Parnaíba, e 2.ª vez com Antonio da Costa Ramos, natural de Parnaguá. Com geração dos 2 maridos.
6-8 Maria Ribeiro da Silva casou com Vicente de Sousa Pereira, morador em Parnaguá. Com geração.
6-9 Estanislau.
6-10 Escholastica † solteira.
6-11 outra Escholastica † solteira.
5-4 Francisco Correa Ribeiro casou em 1694 em Itu com Maria de Moraes, f.ª do coronel Carlos de Moraes Navarro e de Maria Raposo. Tit. Moraes Cap. 1.º § 2.º.
5-5 Margarida Ribeiro casou em 1687 em Itu com José Leme, f.º do capitão Domingos Leme da Silva e de Francisca Cardoso. V. 2.º pág. 256.
5-6 Catharina Correa de Azevedo casou em 1692 em Itu com Manoel Pinheiro de Cerqueira, f.º de João Rodrigues da Fonseca e de Antonia Pinheiro Raposo. V. 3.º pág. 546.
5-7 Izabel
5-8 Florencia
O orgulho do inimigo, porém não durou muito, porque a noticia de que vinha de Lisboa poderosa armada a Bahia da opressão, fez com que o holandês levantasse o ferro e fosse acudir o futuro dano e restauração de Pernambuco. Assim se verificou, porque nesse mesmo ano de 1647 entrou na Bahia a armada portuguesa que trazia o conde de Villa Pouca, Antonio Telles de Menezes, que como governador geral do Estado tomou as rédeas do governo. Então ficou Pernambuco sendo o teatro da maior guerra na qual alcançaram incríveis vitórias os mestres de campo João Fernandes Vieira e André Vidal de Negreiros com os dois capitães Filippe Camarão principal dos índios e Henrique Dias cabo maior dos pretos; até que, fugindo livre do estado dos prisioneiro o general Francisco Barreto e unido aos vitoriosos cabos, continuaram triunfantes as armas portuguesas, que afinal restauraram Pernambuco do poder dos holandeses.
Diz Pedro Taques ignorar se o socorro paulistano ficou na Bahia ou passou a Pernambuco para ajudar a campanha da restauração; entretanto conjeturou que foi tomar parte naquela guerra para a qual foi pedido esse contigente, e que, se tinha ido à Bahia, foi devido ao aparecimento de Wandescop na ilha de Itaparica, sendo certo que o seu destino era incorporar-se com a tropa de Francisco Rebello no Rio de S. Francisco."
Pág. 395
5-10 Lourenço
5-11 Serafino Correa (omitido por Pedro Taques) casou em 1688 em Itu com Maria de Lara, f.ª de Diogo de Almeida Lara e de Izabel de Godoy. Neste à pág. 292. Faleceu Serafino Correa em 1698 no sertão do Paraguai. Teve q. d.:
6-2 Diogo de Lara, casado em 1714 em Itu com Theresa de Jesus, f.ª de Domingos Fernandes Porto e de Izabel Soares. V. 1.º pág. 386. Teve q. d.:
6-4 José de Almeida Lara, casado em 1721 em Itu com Joanna Vaz, f.ª de Estevão Fernandes Porto e de Maria Vaz de Barros. V 3.º pág. 483.
5-13 Lourenço Correa Ribeiro, casado em 1724 em Itu com Rosa de Arruda, f.ª de Francisco de Arruda e Sá e de Anna de Proença. Neste à pág. 123. Teve:
6-2 Lourenço Correa Ribeiro, casado em 1761 em Sorocaba com Izabel Maria, f.ª de José Alves Gomes e de Izabel Soares Paes. Com geração seguinte:
7-2 Rosa de Santa Anna, casada em 1803 em Sorocaba com Antonio Joaquim Mariano, de Mogi das Cruzes, f.º de Bartholomeu Antonio Pereira e de Anna de Moraes.
Pág. 396
7-3 Manoel Antonio de Moura, casado em 1805 em Sorocaba com Anna de Almeida, f.ª de Ignacio Bueno de Almeida e de Escholastica Maria.
7-4 Anna de Moura, casada em 1795 em Sorocaba com José Bueno de Arruda, de S. Roque, f.º de Januario Bueno de Camargo e de Rita de Almeida. Tit. Moraes.
6-4 Anna Ribeiro de Araujo, casada em 1761 em Sorocaba com Francisco Mendes de Almeida, f.º de Luiz Mendes de Almeida e de Escholastica da Silva.
5-15 José Correa de Campos, falecido solteiro.
5-2 Serafino Correa Ribeiro Leme
5-2 Serafino Correa Ribeiro Leme foi 1.º casado em Itu com Maria Borges, f.ª de Dionizio Fernandes Bicudo e de Maria de Freitas de Cerqueira, V. 3.º pag 519; segunda vez em 1729 em Itu com Joanna (e não Maria, como escreveu Taques) Rodrigues Vidigal, f.ª de Paulo Rodrigues Marques (e não Gaspar, como escreveu Taques) e de Theresa Affonso. Foram de morada para o Cuiabá onde faleceu com sua mulher, e deixou f.ºs. Tit. Garcias Velhos. Teve da 1.ª, nascidos em Itu:
Pág. 397
6-2 Serafino Correa
6-3 Francisco Leme
6-4 Mathias Correa Ribeiro, † solteiro em 1744 em Itu com 36 anos de idade.
6-5 Domingos Leme de Freitas, casado em 1746 em Itu com Escholastica de Oliveira, f.ª de Manoel Rodrigues de Cerqueira e de Izabel de Proença. Teve q. d.:
8-2 João Leite de Freitas, casado em 1812 em Itu com Maria Custodia, f.ª do capitão Custodio Manoel Alves e de Anna Maria Novaes Cordeiro. V. 2.º pág. 424.
6-7 Bento Correa
6-8 Maria Leme, casada em 1724 em Itu com Francisco Cabral de Tavora, f.º de Domingos Fernandes Porto e de Izabel Soares Ferreira. Com geração no V. 1.º pag 384.
6-9 Izabel de Anhaya casou em 1728 em Itu com Antonio Gonçalves Leite, dessa vila, f.º de Manoel Gonçalves de Sousa e de Maria Barbosa. Teve q. d.:
Da 1.ª mulher:
7-2 Joaquim Gonçalves Leite, casado em 1767 em Itu com Ignacia Leme, f.ª de Manoel da Costa Monteiro e de Josepha Leme, n. p. de Alberto Rodrigues Monteiro e de Maria Gomes de Mendonça. Teve q. d.:
8-2 Izabel de Anhaya, casada 1799 em Itu com Roque Pereira Aranha, natural de Porto Feliz, f.º de José Manoel Aranha e de Escholastica Maria.
8-3 Maria de Freitas, casada em 1802 em Itu com Antonio Correa de Godoy, de Mogi-mirim, f.º de Manoel Soares de Siqueira e de Ignacia Maria.
8-4 Antonio Gonçalves Leite, casado em 1804 em Itu com Anna de Godoy, f.ª de José Martins Cesar e de Rita de Godoy. Tit. Chassins.
7-4 José Gonçalves da Silva, casado em 1775 em Itu com Maria Nunes, natural de Atibaia, f.ª de Filippe de Santiago, de Mogi das Cruzes, e de Anna Nunes, de Santo Amaro.
7-5 Antonio Gonçalves de Anhaya, casado 1.º em 1776 em Itu com Cecilia Ribeiro, f.ª de Salvador Leal e de Theresa da Costa; 2.ª vez em 1779 em Itu com Anna Maria de Jesus, f.ª de José Rodrigues Cardoso e de Anna Maria, de Mogi das Cruzes, n. p. de Lourenço da Costa de Siqueira e de Maria Magdalena, de Pindamonhangaba, n. m. de Francisco Alvares de Crasto e de Maria de Loreto, de Mogi das Cruzes.
7-6 João de Anhaya Leme, † em 1807 em Itu, ali casou em 1762 com sua parenta Ignacia de Almeida Bicudo, f.ª de José Borges Bicudo e de Rosa Maria de Almeida. V. 3.º pág. 521. Teve 5 f.ºs:
Pág. 399
8-2 Constantina Bicudo, casada com Francisco de Paula.
8-3 Escholastica de Almeida, casada em 1802 em Itu com Manoel Soares de Siqueira, f.º de outro de igual nome e de Ignacia Maria, n. p. de Antonio Soares de Siqueira e de Rosa Dultra. Tit. Dultras Machados.
8-4 Quintino Gonçalves, casado em 1808 em Porto Feliz com Theresa Xavier Monteiro, f.ª de Francisco Xavier Monteiro e 2.ª mulher Maria Antonia. Tit. Fernandes Povoadores Cap. 3.º § 6.º.
8-5 Manoel Gonçalves de Anhaya, casado em 1815 em Porto Feliz com Felicidade Maria, f.ª de Raphael Alves de Crasto e de Josepha Leite de Camargo.
6-11 Maria Correa Leme foi casada com Paschoal Moreira Paes, natural de Sorocaba, f.º de Castor Correa Paes e de Anna Moreira, n. m. do capitão-mor de Itanhaém Martinho Garcia Lumbria e de Maria Domingues das Candêas, esta f.ª do capitão Diogo Domingues de Faria. Tit. Carrascos. (Pedro Taques escreveu coisa diversa, porém erradamente, como se vê do casamento dos f.ºs. deste casal em Sorocaba). Teve:
8-2 Escholastica Leite, casada em 1797 em Sorocaba com Ignacio Leite, f.º de Ignacio Telles e de Anna Diniz.
7-3 Paschoal Moreira Paes, casado em 1780 em Sorocaba com Maria Antunes da Silva, f.ª de Miguel Antunes Pereira e de Maria Nunes da Silva.
7-4 Rita Paes de Freitas, casada em 1774 em Sorocaba com José Antunes de Pontes, f.º de Miguel Antunes Pereira e de Maria Nunes da Silva.
7-5 Serafino Correa Leme, casado em 1770 em Sorocaba com Maria de Siqueira Nunes, f.ª de João de Sousa de Andrade e de Domingas Fernandes Nogueira. Teve q. d.:
8-2 Maria Correa, casada em 1794 em Sorocaba com Belchior Garcia Moreira, de S. Paulo, f.º de Salvador Garcia Nogueira e de Mecia Rodrigues.
5-2 Antonio Correa Ribeiro, que foi casado com Luzia de Chaves, † em 1744 em Itu, f.ª do capitão Manoel de Chaves da Silva e de Maria Magdalena Bicudo. Tit. Alvarengas Cap. 3.º § 10.º, 2-7. Teve q. d.:
4-2 Domingos Dias Diniz
4-3 Antonio Rodrigues
4-4 Capitão-mor João de Anhaya de Almeida, casado em 1696 em Itu com Anna de Unhatte de Figueiredo, f.ª de Pedro Fernandes Monteiro e de Catharina Rodrigues.
4-5 Christovam Diniz de Anhaya, batizado em 1667 em Parnaíba, casou em 1711 em Itu com Maria de Zunega, f.ª de Gabriel Ponce de Leon e de Maria Leme da Veiga. Tit. Fernandes Povoadores Cap. 2.º § 1.º, 2-1, 3-2. Teve q. d.:
Pág. 402
6-2 Escholastica Diniz, casada em 1766 em Sorocaba com Vicente Fernandes, natural de Pindamonhangaba, f.º de Luiz Fernandes da Costa do n.º precedente.
6-3 Rosa Diniz, casada em 1766 em Sorocaba com Victorino Fernandes, irmão dos precedentes.
6-2 Bernardina de Sene, casada em 1774 em Sorocaba com Francisco Telles de Menezes f.º de Antonio Telles e de Antonia Cardoso.
6-3 Anna Diniz, casada em 1780 em Sorocaba com José Martins de Camargo, f.º de Estevão Martins Leme e de Escholastica de Godoy. Tit. Martins Bonilhas.
6-4 Francisca Maria de Zunega, † em 1794 em Sorocaba, foi casada em 1792 nessa vila com Ignacio Xavier de Oliveira, f.º de Miguel Martins de Oliveira e de Anna de Almeida. Teve f.ª única (C. O. de Sorocaba)
5-4 Padre José Ponce Diniz.
Pág. 403
5-5 Theresa Diniz Ponce de Leon casou com Lourenço Castanho, f.º de Antonio de Proença de Abreu e de Francisca de Almeida. Tit. Cubas.
4-7 Paulo de Anhaya Rodrigues, f.º de Antonio Rodrigues n.º 3-2 (omitido por Pedro Taques) casou em 1706 em Itu com Maria da Cunha, f.ª de Francisco Tavares e de Mecia da Cunha. Tit. Cunhas Gagos. Teve q. d.:
7-2 Antonio Martins Leite, casado em 1790 em Itu com sua parenta Anna Josepha Bicudo, f.ª de Ignacio Xavier Dias e 1.ª mulher. V. 3.º pág. 534.
7-3 Iphigenia Martins Leite, casada em 1793 em S. Roque com José da Costa de Godoy, viúvo de Maria da Luz Cardoso, f.º de Miguel da Costa de Godoy e de Anna Pedroso. Tit. Godoys Cap. 1.º
4-9 Maria Diniz, † solteira em 1719 em Itu.
4-10 Francisca de Almeida.
4-2 Joanna de Almeida, que casou em 1707 em Itu com Antonio Borges, f.º de Antonio Bicudo e de Angela da Costa, naturais de Biscaia.
4-3 Francisco Velloso, casado em 1690 em Itu com Luzia Leme, f.ª de Domingos da Costa Homem e de Theodosia Moreira. Tit. Bicudos. Teve q. d.:
Teve q. d. da 1.ª mulher:
5-2 Custodio Antunes Cardia
Pág. 405
5-2 Custodio Antunes Cardia, casado em 1754 em Itu com Maria de Godoy, f.ª de Paulo de Anhaya Leme e de Escholastica Alvares Pimentel. Tit. Godoys. Teve q. d.:
7-2 Luiz Antunes Cardia, casado em 1830 em Porto Feliz com Brigida Maria de Barros, f.ª do tenente João Manoel Gil Ferreira e de Anna Maria de Jesus. Com geração.
7-3 Elias Antunes Cardia casou com Gertrudes, f.ª de Joaquim Vaz de Almeida e de Luzia Portella Leite. Teve:
8-2 Antonio Elizeu casou com sua prima, f.ª de Luiz Antunes Cardia n.º 7-2 supra.
8-3 Joaquim Elizeu casou com ... f.ª de Manoel de Moraes.
8-4 Elizeu Antunes Cardia.
8-5 ... casada com Salvador Correa de Moraes.
8-6 Venancio, falecido solteiro.
8-7 Francisco, falecido solteiro.
8-8 Joaquim, falecido solteiro.
3-5 Capitão-mor João de Anhaya de Almeida, f.º de 2-1, casou em 1654 em Parnaíba com Izabel Delgado, † em 1668, f.ª de Paschoal Delgado Lobo (o moço) e de Anna da Costa. Tit. Oliveiras. Teve os 10 f.ºs seguintes: (C.O. de S. Paulo)
4-2 Francisca, menor em 1668.
4-3 Anna, menor em 1668.
4-4 Paschoal Delgado Lobo, que casou em 1682 em Itu com Izabel Cubas Ferreira, † em 1747 em Itu com 87 anos de idade, f.ª do sargento-mor Antonio Soares Ferreira e de Domingas Antunes † 1665. Tit Cubas. Teve q. d.:
5-2 Izabel Cubas, que casou em 1708 em Itu com Pedro de Moraes e Siqueira, que foi vítima dos Payaguás, f.º do capitão José Nunes de Siqueira e de Mecia de Moraes. Tit. Moraes.
5-3 Maria Soares, que casou em 1720 em Itu com José Antunes Maciel, f.º de Antonio Antunes Maciel e de Anna de Campos. V. 1.º pág. 152.
5-4 Anna Maria Soares casou em 1710 em Itu com Barttholomeu Bueno de Siqueira, irmão de Pedro de Moraes e Siqueira do n.º 5-2 supra. Com geração em Tit. Moraes Cap. 2.º § 5.º n.º 2-1, 3-5.
5-5 Francisca Cubas casou com Balthazar de Lemos e Moraes, f.º do mesmo capitão José Nunes de Siqueira. Com geração em Tit. Moraes já citado.
5-3 João de Oliveira de Anhaya, casado em 1741 em Sorocaba com Joanna de Almeida, f.ª de João Paulo de Barros e de Izabel Sutil. V. 1.º pág. 72.
Do 2.º marido:
5-2 Anna de Almeida Aranha, que foi casada com Simão de Arruda, f.º de Sebastião de Arruda Botelho. Com geração neste V. à pág. 137.
5-2 André de Freitas Taveira, casado em 1703 em Itu com Izabel Ribeiro, f.ª de João Gago Ribeiro e de Margarida de Lima. Tit. Alvarengas.
5-3 João de Frias Taveira, casado em 1707 em Itu com Catharina de Godoy, f.ª de Balthazar de Godoy Mendonça e de Francisca Cordeiro de Almada. Com geração em Tit. Godoys.
4-9 Joanna de Almeida, f.ª de 3-5, casou em 1683 em Itu com o capitão Jordão Homem Albernaz, f.º do capitão Manoel Homem Albernaz e de Izabel de Barros Freire supra. Tit. Freitas Cap. 3.º § 1.º n.º 2-1. Teve 5 f.ºs, dos quais descobrimos os 3 seguintes:
5-2 Maria de Almeida, casada em 1710 em Itu com João Gago Paes, f.º de outro de igual nome e de Anna de Proença. Com geração em Tit. Tenorios neste V. adiante.
5-3 Pedro Homem Albernaz, casado em 1724 em Itu com Potencia Leite, f.ª de João Gonçalves de Aguiar e de Maria Leite de Miranda. Tit Alvarengas Cap. 3.º § 7.º, 2-4, 3-1.
Da 1.ª mulher 11 f.ºs:
4-2 Julianna da Costa
4-3 Anna Carneiro de Anhaya
4-4 Izabel de Anhaya
4-5 Luzia de Mendonça
4-6 Vicencia da Costa
4-7 João de Siqueira de Anhaya
4-8 Paulo de Anhaya Bicudo
4-9 Bartholomeu de Anhaya
4-10 Marcellino de Anhaya
4-11 Salvador de Anhaya
(1) Pedro Taques apenas mencionou 4 f.ªs do 1.º casamento e omitiu 7, também omitiu o 2.º e 3.º casamento o f.º do 2.º. Com certeza foi guiado por informações incompletas, não tendo oportunidade de consultar o inventário em Taubaté.
Pág. 409
Da 2.ª mulher o f.º único:
4-1 Maria de Siqueira casou 1.º em 1683 em Itu com Antonio Rodrigues de Miranda, natural de S. Paulo, f.º de Francisco de Barros e de Sebastiana Leite de Miranda, Tit. Freitas Cap. 3.º § 3.º n.º 2-2; 2.ª vez em 1696 na mesma vila com Christovão Diniz, f.º de João Diniz da Costa e de Cecilia Ribeiro. Tit. Quadros. Teve q. d.:
Do 1.º marido:
6-2 Maria Rodrigues Barbosa foi a 2.ª mulher de Sebastião Velho de Crasto, † em 1752 em Itu, f.º de Domingos Velho e de Domingas Requeixo. Teve (C. O. de Itu) 6 f.ºs:
7-2 Sebastião Rodrigues de Crasto, casado em 1770 em Itu com Rosa da Silva, natural de Atibaia, f.ª de João Machado da Silva e de Maria da Cunha, por esta neta de André Saraiva do Prado e de Maria Pedroso.
7-3 Luzia Leme de Crasto, já casada com Maximo Nunes Pinto, f.º de Francisco Nunes Moreira e de Anna Maria de Abreu. Teve q. d.:
Pág. 410
8-2 Custodia Leme, casada em 1797 em Itu com José Ponce, viúvo de Antonia Correa da Luz.
8-3 Manoel Rodrigues Leme, casado em 1789 em Itu com Reginalda do Rosario, f.ª de Miguel de Oliveira Gil e de Theresa de Almeida Lara. Tit. Dias, Cap. 5.º.
4-3 Anna Carneiro de Anhaya casou em 1694 em Itu com André de Zunega, f.º de Henrique da Cunha e de Izabel de Proença. Com geração em Tit. Cunhas Gagos Cap. 4.º § 1.º.
4-4 Izabel de Anhaya casou em 1695 em Itu com Manoel de Barros Freire, f.º de Antonio Rodovalho e de Filippa de Barros. Tit. Freitas Cap. 3.º § 2.º, 2-11. Teve q. d.:
Pág. 411
6-2 Maria de Anhaya Leite foi casada com o coronel Romualdo José de Pinho Azevedo, † em 1810 em Itu. Sem geração.
6-3 Antonio de Anhaya Lobo, † em 1788 com testamento em Araritaguaba, foi morador no seu sítio no Itaquy; casou em 1772 nessa freguesia com Rita de Cassia Pedroso (1), f.ª de Antonio Correa Ordonho e de Ursula de Siqueira. Tit. Godoys Cap. 2.º § 1.º n.º 2-1, 3-3, 4-1, 5-4. Teve f.º único:
Da 1.ª mulher (por informações):
10-2 Dr. Antonio de Anhaya.
10-3 Albertina Anhaya, casada com seu primo Silvano Anhaya supra.
10-4 Dr. Octaviano Anhaya.
(1) No testamento de seu marido teve o nome de Rita de Araujo Ordonho.
10-5 Dario Anhaya.
10-6 Herculano Anhaya.
10-7 Amelia.
10-8 Anna.
8-3 Elias de Mello.
8-4 João Carlos de Mello.
8-5 José de Mello.
7-2 Angelina Maria Leite, com 22 anos em 1791.
Do 1.º marido:
Da 2.ª mulher:
Pág. 413
7-2 Joaquim José de Almeida, casado 1.º em 1793 em Sorocaba com Anna Maria da Silva, f.ª de João Nunes da Silva e de Maria Paes de Freitas, Tit. Cunhas Gagos; 2.ª vez em 1794 na mesma vila com Escholastica Maria, f.ª de Salvador Garcia Nogueira e de Mecia Rodrigues.
6-2 Francisca de Anhaya, casada em 1757 em Sorocaba com Alberto da Silva de Alvarenga, f.º de Belchior Moreira Cabral e de Joanna de Almeida. Tit. Garcias Velhos.
6-3 Antonio de Oliveira Falcão, casado em 1765 em Sorocaba com Maria Pires, f.ª de José Nogueira Homem e de Catharina Ribeiro, n. p. de João Fernandes de Tavora e de Maria Nogueira, n. m. de Sebastião da Veiga e de Ignez Domingues.
6-4 Vicente Rodrigues de Anhaya, casado em 1770 em Sorocaba com Izabel da Costa de Sampaio, f.ª de José da Costa Correa e de Anna de Sampaio.
4-7 João de Siqueira de Anhaya casou em 1689 em Itu com Maria Leite Ribeiro, † em 1719 em Itu, f.ª de Bento Pires Ribeiro e de Sebastiana Leite. V. 2.º pág. 131.
Pág. 414
4-8 Paulo de Anhaya Bicudo, f.º de 3-6, casou em 1689 em Itu com Ignez de Chaves da Silva, † em 1744 em Curitiba com 90 anos de idade, f.ª de Manoel de Chaves da Silva e de Maria Bicudo. Tit. Alvarengas Cap. 3.º § 10.º. Teve q. d.:
5-2 Francisco de Anhaya de Almeida foi morador em Curitiba, onde casou com Maria Martins de Ramos, f.ª de Salvador Martins e de Izabel Fernandes de Siqueira. Teve q. d.:
6-2 Maria de Chaves de Siqueira, casada 1.º em 1738 em Curitiba com Braz Gonçalves Delgado, f.º de Salvador Pires da Cruz e de Luzia Fernandes da Cunha; 2.ª vez em 1760 na mesma vila com Pedro Nunes de Abreu, f.º de Francisco Ribeiro Cubas e de Maria Magdalena, n. p. de João Ribeiro de Proença e de Maria Correa Bicudo, naturais de S. Paulo. Teve q. d.:
Do 1.º marido:
7-2 José Gonçalves Chaves, que foi casado com Quiteria Teixeira das Neves. Teve q. d.:
6-5 Salvador Martins de Siqueira, casado em 1750 na mesma vila com Maria da Penha de França, f.ª de Domingos Gonçalves Padilha e de Anna Leme Coutinho.
6-6 Ignez de Chaves de Siqueira casada em 1753 na mesma vila com Antonio Dias Domingues f.º de João Dias Cortes e de Izabel Domingues.
6-7 Quiteria de Chaves de Siqueira, casada em 1754 na vila supra com João Nunes de Abreu, f.º de Francisco Cubas Ribeiro e de Maria Magdalena.
7-2 Anna Martins de Oliveira, casada em 1773 na vila supra com Francisco Dias de Meira, f.º de Manoel Dias Collaço e de Maria Dias de Siqueira, n. p. de Francisco de Sousa Aguiar e de Felicia Dias de Meira, naturais de Itanhaém, n. m. de Antonio Fernandes de Siqueira e de Catharina de Siqueira Cortes, de Curitiba, Teve q. d.:
6-2 Ignez de Chaves de Almeida, casada em 1751 em Curitiba com Theodoro Esteves dos Reys, f.º de Balthazar Carrasco dos Reis e de Margarida Esteves. Tit. Carrascos.
7-2 João Francisco de Oliveira, casado em 1771 na mesma vila com Anna Maria da Costa, irmã de Marcellina do n.º precedente.
5-2 Mecia de Anhaya, † em 1726 em Itu, ali casou em 1724 com Antonio Soares Paes, viúvo de Maria Antunes, f.º de Luiz Soares Ferreira e de Catharina Dias. V. 2.º pág. 464.
5-3 Maria Leite de Anhaya casou em 1727 em Itu com o capitão Francisco de Godoy Moreira, f.º de Sebastião Gil de Godoy e de Maria Soares. Com geração em Tit. Godoys Cap. 6.º § 7.º.
5-4 Josepha Leite, casada em 1719 em Itu com seu parente José de Oliveira Pedroso, f.º de Antonio de Oliveira Vargas (sargento-mor) e de Maria de Almeida. Com geração no V. 3.º pág. 536.
5-5 Padre Paulo de Anhaya Leite ordenou-se depois de viúvo, e foi casado com Andreza de Moraes. Teve q. d.:
4-11 Salvador de Anhaya casou em 1709 em Itu com Anna de Barros, f.ª de Balthazar Fernandes e de Izabel de Abreu. Tit. Fernandes Povoadores. Teve q. d.:
7-2 Custodia Maria Dias, casada em 1800 em Itu com Antonio Leme, f.º de Caetano de Sousa Leme e de Maria Nogueira. V. 2.º pág. 258.
7-3 Gertrudes Maria, casada em 1791 em Itu com José Antonio de Godoy, natural de Sorocaba, f.º de Caetano Paes de Oliveira e de Jeronima Maria de Godoy. V. 1.º pág. 19.
Pág. 419
6-3 João de Almeida de Sampaio, f.º de 5-1, casou em 1776 em Itu com Anna de Godoy f.ª de Antonio de Godoy Moreira e de Rosa Moreira do n.º 6-2 supra. Teve q. d.:
7-2 Anna Maria de Sampaio, casada em 1799 em Itu com Francisco Xavier da Cruz, f.º de João Baptista Xavier e de Escholastica de Borba.
6-5 Joanna de Almeida de Sampaio, casada em 1788 em Itu com Francisco Leite da Silva, viúvo de Maria Bicudo de Campos.
6-6 Anna Correa, casada em 1754 em Itu com Ignacio Pereira de Bittencourt, f.º do capitão João Pereira de Bittencourt e de Maria de Abreu. Tit. Fernandes Povoadores Cap. 2.º § 12.º.
6-7 Theresa de Jesus, casada com José Luiz de Lima. Com geração em Tit. Domingues Cap. 1.º § 7.º 2-7.
7-2 Alferes Joaquim de Almeida Lima, casado 1.º em 1797 em Santo Amaro com Theodora Francisca de Mattos, f.ª do capitão Bento José de Salles e de Anna Maria de Heiros, Tit. Macieis; 2.ª vez em 1838 na vila de S. Carlos com Firmina da Rocha de Camargo, f.ª do capitão Salvador da Rocha de Camargo e de Esmeria de Arruda Cesar V. 1.º pág. 290. Teve q. d.:
8-2 Maria Joaquina de Toledo, casada em 1817 na vila de S. Carlos com Joaquim Ferreira de Camargo, f.º do capitão Ignacio Ferreira de Sá. V. 1.º. pág. 277.
8-3 João.
7-4 Maria Gertrudes de Toledo, casada em 1801 na vila de S. Carlos com Elias Antonio Aranha, natural de Porto Feliz, f.º de José Pires de Camargo e de Maria Baptista Aranha. Com geração em Tit. Alvarengas.
7-5 Gertrudes Maria de Toledo, casada com o alferes José de Sousa de Siqueira, f.º de João de Sousa Campos e de Ursula da Silva Guedes. Com geração no V. 1.º pág. 159.
7-2 Joaquim Floriano.
7-3 Manoel Alves de Almeida Lima, que casou com Anna Esmeria do Lado de Christo. Teve q. d.:
Pág. 421
8-2 Theresa Xavier, casada em 1823 em Itu com José Manoel Lobo, viúvo de Francisca de Paula Almeida.
7-2 Rita, casou com ...
7-3 Um nascituro
6-5 Joanna de Almeida casou em 1773 em Itu com José de Quadros, f.º de Manoel de Quadros e de Apollonia Leme. Tit. Quadros.
6-6 Luzia de Almeida Lima casou em 1772 em Itu com João Leite de Miranda, f.º de Sebastião Leme de Alvarenga e de Mecia Ribeiro. Com 2 f.ºs em Tit. Alvarengas Cap. 3.º § 7.º n.º 2-5,3-1, 4-3.
6-2 Miguel Rodrigues Monteiro, natural de Sorocaba, casado em 1790 em Itu com Anna Ribeiro, f.ª de José Ribeiro Machado e de Josepha Dias. V. 2.º pág. 433.
6-3 Antonio Francisco de Almeida, casado em 1784 em Itu com Anna da Costa, f.ª de João da Costa Aranha e de Joanna Rita.
4-12 Antonio Bicudo de Anhaya, natural de Taubaté, que casou 1.º com Catharina de Freitas e 2.ª vez em 1749 em Itu com Anna Branca de Siqueira, f.ª de Salvador Aranha Sardinha e de Maria de Siqueira Bicudo. Tit Fernandes Povoadores Cap. 3.º § 6.º n.º 2-4, 3-2. Teve q. d.:
Da 2.ª mulher:
2-2 Antonio de Proença, f.º do § 4º, tinha 25 anos em 1624.
2-3 Estevão de Proença, tinha 14 anos em 1624.
2-4 Manoel Vaz Coelho casou com sua prima Andreza de Almeida, f.ª de João Lopes de Ledesma e de Maria de Almeida § 5.º adiante; foi morador no sitio do Irajá, freguesia de N. Senhora da Apresentação, Rio de Janeiro. Teve, segundo escreveu Pedro Taques, de quem copiamos as gerações desde 3-1a 3-3:
3-2 Manoel de Proença, franciscano.
3-3 Francisca de Almeida, que foi casada com Antonio de Sampaio (o Procossoque de alcunha, natural do Rio de Janeiro, comendador de S. Bento de Aviz, f.º de Lourenço de Sampaio, natural do Rio de Janeiro, e de Francisca da Cunha, por esta neto de João de Bastos e de Maria de Oliveira, naturais de Vianna do Minho; por Lourenço de Sampaio, neto de Antonio de Sampaio, capitão de infantaria, que veio da Bahia com o governador geral Mem de Sá, a conquistar e fundar a cidade do Rio de Janeiro em 1567, e de Maria Coelho, natural de S. Vicente, f.ª de André Pires, nobre povoador de S. Vicente. O comendador Antonio de Sampaio foi irmão de Paula da Cunha, que casou com Antonio de Mariz, e foram pais do padre João de Mariz, que foi reitor do colégio de S. Paulo. Teve os 6 f.ºs:
4-2 Francisco de Sampaio
4-3 João de Sampaio
4-4 Maria de Oliveira e Almeida
4-5 Miguel de Sampaio e Almeida
4-6 Catharina de Sampaio
4-2 Francisco de Sampaio, † sem geração.
4-3 João de Sampaio, † sem geração.
4-4 Maria de Oliveira e Almeida casou 1.º com Feliciano Coelho Madeira, natural de Pernambuco, com geração; 2.ª vez casou com o coronel Agostinho Pimenta de Moraes, natural de Lisboa, que tirou brasão de armas em 1651 nessa cidade, por onde se vê que foi f.º de Antonio Pimenta de Moraes, natural de Lisboa, professo da ordem de Cristo, e de Ursula de Almeida, n. p. de Antonio Pimenta e de Brazia de Moraes, natural da cidade Bragança, Portugal; por esta, bisn. de Christovão Tapia, natural de Castella, e de Anna de Moraes, natural de Bragança, n. m. de Luiz Fernandes de Moura, cavaleiro fidalgo, e de Francisca de Almeida, por esta bisn. de João de Sá e Almeida e de Simôa Queimado. Teve:
Do 2.º marido:
6-1 Brites de Oliveira, casada com seu parente Sebastião de Sampaio n.º 5-2 de 4-5 abaixo.
6-2 Ursula de Oliveira, casada com Ignacio de Sampaio e Almeida n.º 5-3 de 4-5 adiante.
5-2 Sebastião de Sampaio, que casou com sua parenta Brites de Oliveira, f.ª de João Pimenta de Moraes, herdeiro da casa de seus pais, e de Margarida Madeira, natural do Rio de Janeiro, n.º 6-1 de 5-1 de 4-4. Com geração no Rio de Janeiro.
5-3 Ignacio de Sampaio e Almeida casou com Ursula de Oliveira, irmã de Brites do n.º 5-2 precedente, as quais foram n. m. de Custodio Coelho Madeira, capitão do presídio do Rio de Janeiro, irmão do padre Francisco Madeira, reitor do colégio do Rio de Janeiro em 1665, e de Beatriz de Aguiar, natural do Rio de Janeiro, irmã inteira do revdmo dr. João Leitão de Aguiar, que foi deão da sé de reino de Angola em 1650, f.ºs. do dr. Manoel Leitão, natural de Santarem, e de Antonia de Aguiar, natural da mesma vila. Teve:
4-6 Catharina de Sampaio, f.ª de 3-3, casou no Rio de Janeiro com Gonçalo Pedroso, que foi morar em Santos, onde tinha vindo já em 1588. Defendeu esta vila contra os ataques dos ingleses e franceses; foi capitão-mor governador da capitania de S. Vicente pelos anos de 1606, provedor da fazenda real em 1608. Teve naturais de Santos:
5-2 Maria
5-3 Paulo
5-4 Anna
4-2 Marianna Correa
4-3 André de Almeida
4-4 João Paes de Almeida
4-5 Joanna Correa
4-6 Frei Bernardino
5-2 Marianna Correa de Carvalho estava casada com o sargento-mor Manoel de Crasto de Oliveira.
4-3 André de Almeida, f.º de 3-4, foi casado no Rio de Janeiro.
4-4 João Paes de Almeida casou 1.º em 1692 em Itu com Francisca de Barros, f.ª do capitão Manoel Homem Albernaz e de Izabel de Barros Freire, Tit. Freitas Cap. 3.º § 1.º; 2.ª vez em 1694 na mesma vila com Maria Antunes de Moura, f.ª de João de Moura Gavião e de Maria da Luz. V. 1.º pág. 150. Teve q. d. da 2.ª mulher:
Pág. 426
6-2 Francisco.
6-3 Ignacia Paes, casada em 1773 na Cotia com Joaquim Dias da Rocha. Tit. Macieis.
6-4 Joaquim.
6-5 Maria.
6-6 Caetano.
4-6 Frei Bernardino - capucho.
2-6 Gracia de Abreu, f.ª do § 4.º, † em 1660, foi 1.º casada com Simão Alves e 2.ª vez com o ajudante João Martins Esturiano, o qual serviu numa das companhias da leva organizada em S. Paulo por dom Francisco Rendon para socorro na restauração de Pernambuco do poder dos holandeses em 1638-1639.Vide Tit. Rendons. Teve (C. O. de S. Paulo):
Do 1.º marido 2 f.ºs:
4-2 Francisca.
4-3 Simeão Alvares casado, 1.º em 1684 em Parnaíba com Maria Furquim, f.ª de Estevão Furquim e de Maria da Luz; 2.ª vez em 1699 na mesma vila com Marianna Pinheiro, f.ª de João de Mongelos e de Catharina Pinheiro. Com geração da 1.ª mulher em Tit. Furquins.
4-4 Antonio, com 6 meses em 1652.
2-8 Anna, com 16 anos em 1624.
2-9 Custodia Coelho, † em 1662 em Parnaíba, casou 1.º com Antonio Barbosa Dantas; 2.ª vez com Ignacio Vellez. Sem geração.
2-10 Natalia, com 7 anos em 1624.
2-11 Francisco Vaz Coelho, f.º do § 4.º, faleceu em Parnaíba, onde foi morador, em 1699, e foi 1.º casado com Maria Fernandes, f.ª natural de Thomé Fernandes da Costa, e 2.ª vez com Anna Maria da Luz. Sem geração da 2.ª mulher, porém teve da 1.ª:
3-2 Domingas † solteira.
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3-3 Estevão Vaz Coelho, que tirou sua folha de partilha em 1682.
3-4 Izabel † solteira.
1-5 Maria de Almeida, última f.ª do Cap. 2.º, foi casada em S. Paulo com João Lopes de Ledesma, foi morar no Rio de Janeiro onde deixou geração:
Padre André de Almeida, segundo
escreveu Taques, nasceu em 1573 em Santos; estudou no colégio dos
Jesuítas em S. Paulo e tomou a roupeta em 1589 com 16 anos de idade;
foi religioso por espaço de 60 anos, vindo a falecer com 76 anos
no colégio do Rio de Janeiro em 1649. Dotado de altas virtudes,
gastou quase todos os 60 anos que esteve na companhia de Jesus em converter
os índios, tendo estado cerca de 20 anos nas aldeias do Espirito
Santo. Sua vida santa vem escrita na obra do padre Simão de Vasconcellos,
e era lida todos os anos em 22 de Outubro no refeitório do colégio
do Rio de Janeiro.